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Contabilização do pagamento de IRS a entregar ao Estado

3 Actividades desenvolvidas no decorrer do estágio

uadro 17 Contabilização do pagamento de IRS a entregar ao Estado

Fonte: Elaboração própria

odos os meses é também preenchida a guia de pagamento de IRS retido. Esta guia é preenchida

IRS retido é pago até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que a retenção diz respeito. O M

Social que serve de base ao preenchimento das guias de pagamento que devem ser entregues na Segurança Social e liquidadas no mesmo local, na instituição bancária ou por transferência até ao dia 15 do mês seguinte àquele a que as remunerações dizem respeito.

A

das contribuições divididas. As contribuições a suportar pela empresa são objecto de processamento contabilístico específico, designado normalmente por “processamento de

encargos sociais”. As guias de pagamento serão arquivadas na pasta da contabilidade para

depois serem classificadas, debitando a conta 245 – Contribuições para a Segurança Social, em contrapartida de uma conta da classe um Disponibilidades.

Q

T

para rendimentos de trabalho Dependente – Categoria A e, caso exista para rendimentos de trabalho Independente – Categoria B, rendimentos Prediais – Categoria F e Imposto de Selo. O

pagamento é efectuado nos Correios, servindo a guia validada por estes serviços para arquivar na pasta da contabilidade para mais tarde ser classificada, debitando-se uma subconta da 242 –

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Após o processamento do subsídio de Natal passamos para o processamento de ordenados do mês de Dezembro;

Quadro 18 - Processamento de salário do mês de Dezembro

Fonte: Elaboração própria

O subsídio de alimentação foi fixado em 115€ para todos os trabalhadores, pela gerência.

O processamento das remunerações a pagar (conta 262) resulta da seguinte expressão matemática:

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Reemmuunneerraaççããooaappaaggaarr==OOrrddeennaaddoo++SSuubbssííddiiooddeeAAlliimmeennttaaççããooSSeegguurraannççaaSSoocciiaall

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Quadro 19 - Contabilização do processamento de Salário do mês de Dezembro

Fonte: Elaboração própria

Quadro 20 - Contabilização do pagamento dos salários do mês de Dezembro

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Quadro 21 - Processamento de encargos relativos aos ordenados

Fonte: Elaboração própria

Quadro 22 - Contabilização do processamento dos encargos

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Quadro 23 - Contabilização do pagamento dos encargos relativos aos salários e ordenados do

mês de Dezembro

Fonte: Elaboração própria

Relativamente ao processamento dos encargos sociais por conta da entidade patronal, as contribuições para a Segurança Social são de 23,75% para o pessoal e 21,25% para os órgãos estatutários. Estas taxas vêm mencionadas e explicadas no Decreto – Lei nº 199/99, de 8 de Julho, nos respectivos artigos 3º13 e 13º14.

O processamento de salários mensalmente engloba:

i. Introdução de dados mensais variáveis, tais como, horas extraordinárias, faltas, ajudas de custo, férias, entre outros;

ii. Execução do processamento; iii. Emissão de recibo;

iv. Execução da folha mensal de salários e da respectiva guia de pagamento à Segurança Social;

13 1 - A taxa contributiva global do regime geral, correspondente às eventualidades referidas no n.º 2 do artigo 2.º, é

de 34,75%.

2 - A taxa referida no número anterior subdivide-se em duas parcelas, cabendo 23,75% à entidade empregadora e 11,00% à quotização do trabalhador beneficiário.

14 A taxa contributiva relativa aos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas e entidades equiparadas é

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v. Execução das guias de pagamento às Finanças referente ao IRS retido dos salários (caso exista);

vi. Integração na contabilidade; ou seja, após o processamento é efectuado um documento interno com registos contabilísticos que serão lançados na contabilidade, nas respectivas contas;

vii. A entrega do respectivo recibo aos empregados, deverão ser assinados e entregues pelos mesmos.

3.3 – Obrigações Fiscais

A Administração Fiscal é uma das principais interessadas na informação contabilística prestada pelas empresas, com a finalidade de obter elementos que lhes permitam cobrar os diversos impostos e, por outro lado, combater a fraude e evasão fiscal por parte dos contribuintes, ou seja, numa perspectiva geral a fiscalidade está eminentemente ligada à informação contabilística. Hoje em dia uma das tarefas mais exigentes dos gabinetes de contabilidade é a de assegurar o cumprimento das obrigações fiscais dos seus clientes. Para tal, o plano de contas deverá ser organizado de forma a facilitar o seu apuramento e controlo.

A importância da fiscalidade é cada vez maior na contabilidade e gestão das empresas pois não há, praticamente, transacções ou decisão que não apresentem implicações fiscais.

Das obrigações fiscais das empresas fazem também parte o preenchimento de diversas declarações periódicas, nomeadamente a declaração de IVA, a declaração de IRC, a declaração anual contabilística e fiscal (prestação de contas).

3.3.1 – Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 3.3.1.1 – Aspectos gerais

O IVA foi introduzido no sistema fiscal português através do Decreto – Lei nº 394 – B/84, de 26 de Dezembro, que aprovou o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, para vigorar a partir de 1 de Janeiro de 1986.

É de salientar os quatro diplomas – base que regem o IVA, são eles: œ CIVA;

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œ Regime do IVA nas transacções Intracomunitárias - RITI

œ Regime do IVA nos desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis – Ofício Circulado nº 30 098/2006, de 11 de Agosto, da DSIVA;

œ Regime do IVA na construção civil – Ofício Circulado nº 30100/2007, de 28 de Março de 2007.

O IVA é um imposto geral sobre o consumo, dado que é aplicado de um modo geral e uniforme em todo o circuito económico, incidindo, de acordo com o artigo 1º do CIVA, sobre os as transacções de bens, as prestações de serviços, as importações e as aquisições intracomunitárias. Este imposto é considerado plurifásico já que é liquidado em todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao retalhista, e não é cumulativo dado que o pagamento do imposto é fraccionado pelos vários intervenientes do circuito económico, através do método do crédito do imposto. O método do crédito do imposto consiste no facto de todos os operadores do circuito económico serem obrigados a liquidar imposto nas suas operações, isto é, a fazer incidir a taxa do imposto sobre os respectivos preços, sobre o valor acrescentado.

3.3.1.2 – Incidência e valor Tributável

Como constante no nº1, do artigo 1º, do CIVA estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado:

a) Todas as transmissões de bens15 e as prestações de serviços16 efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importações de bens17;

c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e reguladas no Regime de IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI).

No que diz respeito aos sujeitos passivos do imposto, está previsto no artigo 2º do CIVA, que são considerados como tais pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade exerçam as actividades aí referidas. Sendo de referir que só as operações realizadas em território nacional estão sujeitas a imposto (artigo 6º do CIVA).

15 Definidas no artigo 3º do CIVA. 16 Definidas no artigo 4º do CIVA. 17 Definidas no artigo 5º do CIVA.

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No CIVA constam, no entanto, algumas isenções em IVA, isenções que podem ser completas (o sujeito passivo não liquida o imposto nas suas operações, mas deduz o imposto suportado nas aquisições, é o que sucede, por exemplo, nas vendas de bens para países terceiros) ou incompletas (o sujeito passivo não liquida IVA mas também não pode deduzir o IVA suportado, isto acontece, por exemplo, num jardim de infância cuja a actividade se encontra isenta de IVA).

O CIVA divide as isenções em quatro grupos: œ Isenções nas operações Internas18; œ Isenções nas importações19;

œ Isenções nas exportações, operações assimilares a exportações e transportes internacionais20;

œ Outras Isenções21.

Quanto ao valor tributável, este consiste no valor dos bens e serviços sobre qual incidirá a taxa do IVA. Está definido nos artigos 16º e 17º do CIVA, que o valor tributável é a contraprestação obtida do adquirente do bem ou do serviço, incluindo:

œ Os impostos, direitos, taxas e outras imposições; œ As despesas acessórias debitadas ao cliente;

œ Os subsídios directamente relacionadas com o valor de cada operação.

No entanto, o valor tributável não incluirá os juros pelo pagamento diferido da contraprestação, as quantias recebidas a título de indemnização, as quantias pagas em nome e por conta do cliente e as embalagens desde que não sejam, efectivamente transaccionadas.

3.3.1.3 - Obrigações administrativas e contabilísticas

A todos os sujeitos passivos de IVA estão inerentes a diversas obrigações, obrigações declarativas, de facturação, contabilísticas e de pagamento. Estas obrigações estão regulamentadas nos artigos 26º a 52º do CIVA e nos artigos 22º a 33º do RITI.

18 Definidas nos artigos 9º a 12º do CIVA. 19 Definidas no artigo 13º do CIVA. 20 Definidas no artigo 14º do CIVA. 21 Definidas no artigo 15º do CIVA.

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