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A contaminação dos demais bens.

No documento AULA 7 CONTRATOS EM ESPÉCIE (páginas 59-63)

Da locação de coisas

LISTA DE QUESTÕES ESTILO FCC

2) A contaminação dos demais bens.

Sobre esses conceitos temos os arts. 643 e 644 do CC:

Art. 643. O depositante é obrigado a pagar ao depositário as despesas feitas com a coisa, e os prejuízos que do depósito provierem.

Art. 644. O depositário poderá reter o depósito até que se lhe pague a retribuição devida, o líquido valor das despesas, ou dos prejuízos a que se refere o artigo anterior, provando imediatamente esses prejuízos ou essas despesas.

Ou seja, conclui-se que a retenção dos bens é uma conduta lícita nas duas situações.

Gabarito: A

2. (TCE/AL – Procurador – 2008) Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes

(A) se obriga a transferir o domínio de certa coisa e o outro a recebê-lo, mediante o pagamento em dinheiro ou em outros bens.

(B) transfere o domínio de certa coisa, e o outro, se obriga a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

(C) quando se tratar de venda sobre documento, transfere o domínio da coisa mediante a tradição, obrigando-se a entregar os documentos exigidos pelo contrato, ou pelos usos locais, em prazo fixado de comum acordo entre as partes.

(D) se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar- lhe certo preço em dinheiro.

(E) transfere a propriedade resolúvel de certa coisa, e o outro se obriga a pagar-lhe certo preço em dinheiro, como condição para adquirir o domínio pleno.

Pelo fato do contrato de compra e venda ser consensual, as partes apenas se obrigam entre si, ocorrendo a transmissão da propriedade em um momento posterior. Vide art. 481 do CC:

Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

Gabarito: D

3. (SEFAZ/PB – Auditor Fiscal – 2006) A compra e venda é considerada contrato

(A) consensual, apenas se celebrado verbalmente ou por instrumento particular, tendo por objeto coisa móvel.

(B) real, porque, se pura e simples, só se considerará perfeita e acabada com a tradição do objeto.

(C) consensual, porque, se pura e simples, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordem no objeto e no preço.

(D) consensual, se tiver por objeto coisa imóvel, e real, se a coisa for móvel.

(E) real, apenas se celebrado por instrumento público levado a registro no Serviço de Registro de Imóvel.

Conforme comentários da questão anterior, o contrato de compra e venda é consensual, pois se aperfeiçoa com um simples acordo de vontades. A questão tem como base o art. 482 do CC.

Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço.

4. (NCE – ADVOGADO – SEFAZ-MT – 2006) Em hipótese de contrato de compra e venda de coisa móvel, pode-se afirmar que a propriedade da coisa se transmite:

(A) com a celebração do contrato; (B) com a tradição;

(C) com o registro do contrato;

(D) dez dias após a entrega da coisa;

(E) dez dias após a celebração do contrato.

A propriedade de coisa móvel se transmite com a tradição, ao passo que a propriedade de coisa imóvel se transmite com o registro do título aquisitivo no Cartório de Registro de Imóveis. Gabarito: B

5. (TJ/SE – Analista Judiciário – Direito – 2009) Na compra e venda, (A) prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato.

(B) convencionada a venda, sem fixação de preço ou de critério para a sua determinação, se não houver acordo por ter havido diversidade de preço, prevalecerá o termo mínimo.

(C) a fixação do preço pode, no contrato, ser deixada ao arbítrio exclusivo de uma das partes.

(D) nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito de uma autoriza a rejeição de todas.

(E) é vedada a compra e venda entre cônjuges com relação aos bens excluídos da comunhão.

(A) CERTA. Art. 484 do CC.

(B) ERRADA. Art. 488 do CC. Não havendo a fixação do preço, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor. (C) ERRADA. Art. 489 do CC. caso o contrato Nesse será nulo. (D) ERRADA. Art. 503 do CC. Apenas a coisa com defeito pode ser rejeitada.

(E) ERRADA. Art. 499 do CC. Nesse caso o contrato de compra e venda é lícito.

Gabarito: A

6. (TRF 2ª - Analista Judiciário – Judiciária – 2007) A respeito do contrato de compra e venda, é correto afirmar:

(A) Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, prevalece sobre estes a matéria pela qual se descrever a coisa no contrato.

(B) Em decorrência da liberdade de contratar assegurada pelo Código Civil Brasileiro, a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio exclusivo de uma das partes.

(C) Convencionada a venda sem fixação de preço ou critérios para sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor.

(D) Não é lícita a compra e venda entre cônjuges com relação a bens excluídos da comunhão, por implicarem em alteração do regime estabelecido por ocasião da celebração do matrimônio.

(E) Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma autoriza a rejeição de todas.

(A) ERRADA. Art. 484 do CC. A amostra prevalece sobre o contrato.

(B) ERRADA. Art. 489 do CC. Nesse caso o contrato de compra e venda será nulo.

(C) CERTA. Art. 488 do CC.

(D) ERRADA. Art. 499 do CC. Nesse caso a compra e venda é perfeitamente possível.

(E) ERRADA. Art. 503 do CC. Apenas a coisa com defeito pode ser rejeitada.

Gabarito: C

7. (Pref. São Paulo/SP – Auditor Fiscal Tributário Municipal – 2007) Caio vendeu a Tício imóvel de sua propriedade, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Durante as negociações, Caio mencionou que o imóvel tinha área de 1.000 m2 (mil metros quadrados). Todavia, ao ingressar na posse, Tício constatou que a área, na realidade, era de 900 m2 (novecentos metros quadrados). Neste caso, Tício

(A) não terá direito à restituição proporcional do preço, em nenhuma hipótese.

(B) terá direito à restituição proporcional do preço, se a venda houver sido estipulada ad mensuram.

(C) terá direito à restituição proporcional do preço, se a venda houver sido estipulada ad corpus.

(D) teria direito à restituição proporcional do preço, se a diferença não fosse superior a 1/20 (um vigésimo) da área declarada.

(E) terá direito à restituição proporcional do preço, em qualquer hipótese.

Art. 500 do CC. Tendo em vista que a diferença de área é de 10%, não se pode presumir que a venda foi realizada do tipo ad corpus. Dessa forma, só será possível a restituição se houver uma cláusula estipulando que a venda é do tipo ad mensuram. Gabarito: B

8. (CESGRANRIO - DIREITO – ANP – 2008) Quanto às cláusulas especiais à compra e venda, analise as afirmações a seguir.

I - O prazo para o exercício de cláusula de retrovenda tem caráter prescricional e deve ser exercido no tempo máximo de dois anos.

II - A venda feita a contento do comprador não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu desagrado.

III - O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel. IV - A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de registro no domicílio do comprador para valer contra terceiros.

V - Na venda sobre documentos, a entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo contrato não substitui a tradição da coisa.

Estão corretas APENAS as afirmações (A) I e II

(B) I e V (C) III e IV (D) I, II, III e IV (E) II, III, IV e V

I. ERRADA. Art. 505 do CC. Esse prazo tem natureza decadencial.

No documento AULA 7 CONTRATOS EM ESPÉCIE (páginas 59-63)

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