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O negro no contexto educacional, estéticas e políticas de cotas raciais Como pode ser observado na Figura 02, O negro no contexto educacional,

estéticas e políticas de cotas raciais, foi composta por palavras e radicais no intervalo entre χχ2 = 81 (tipo) e χ2 =16 (índice). Essa classe foi estruturada com o

número mínimo de U.C.E igual a 78 correspondente a 20,0% do total, sendo composta por 130 palavras analisáveis.

As variáveis que mais contribuíram com essa classe foram: perspectiva_1 (Psicologia Social), o discurso desta classe tem Psicologia Social como base predominante; ano_3 (2014) e ano_06 (2015), que seria exatamente período em que essas temáticas estão em evidência; nivelppg_. A partir do dendograma apresentado na Figura 02, pode-se perceber que o radical ‘nordeste’ exprime a ideia de estética que é associada à estética negra: negro e nordestino. Sendo apresentada com maior valore dessa classe χ2 = 61 depois do radical ‘tipo’ com χ2 = 81. Porém, o último radical citado foi considerado vazio, pois não representa nenhuma ideia acerca do negro.

Em seguida vem os radicais ‘cotas’ e ‘contato’, que por sua vez explicitam a ideia de um contato mais efetivo com a educação e, sobretudo, com as políticas públicas, com χ2 = 52 e χ2 = 51. O que demonstra o grau de relevância das mesmas para esta classe. Apesar do radical ‘resultado’ também aparecer com uma frequência grande χ2 = 51, ela também é considerada um radical vazio, visto que ela amarra a parte das conclusões das pesquisas nos resumos das dissertações e teses do corpus.

Em relação ao significado emergido nesta classe pelas UCE e pelo dendograma, observa-se que os radicais: ‘cotas’, ‘cotas raciais’, ‘escola’, ‘ensino’, ‘índice’ e ‘contato’ revelam de forma mais expressiva que nos últimos anos a produção das temáticas negras nos ‘estudos’ científicos em especial nos anos de 2013 e 2015 tem focado a população negra no âmbito educacional. Assim, estes resultados ‘indicam’ e são evidenciados por duas perspectivas: da atitude frente ao ‘preconceito’ e da nova reconfiguração dos sujeitos negros neste contexto social por meio da política de cotas raciais. Sendo o preconceito e cotas/raciais duas temáticas recorrentes nessa produção do conhecimento em Psicologia que estrutura essa primeira classe. O radical ‘indicam’ χχ2 = 16 apresenta-se como

vazio, visto que ele também amarra a parte das conclusões das pesquisas nos resumos das dissertações e teses do corpus.

Há uma conexão importante que marca esse contexto educacional ambivalente que podem ser visualizados nessa produção a partir da UCE a seguir:

UCE n° 302 χ2 = 9

[...] esse trabalho [...] teve por objetivo estudar o fenômeno da discriminação racial presente no ambiente escolar, para que assim, pudéssemos compreender como as práticas educativas reforçam ou não, esse processo. [...] os resultados obtidos apontaram [...] a partir da representação dos próprios jovens participantes, como as práticas racistas presentes no cotidiano escolar impactaram as relações interpessoais entre estes e os demais estudantes. a ausência de ações pedagógicas planejadas pela escola como forma de mediar os conflitos raciais [...].

Quanto aos radicais ‘aluno’, ‘estereótipos’, ‘preconceito’, ‘grupo’, ‘posicionamento’, ‘nordeste’ e ‘negros’ na produção do conhecimento científico em Psicologia descreve esse novo sujeito e grupo negro inserido no contexto universitário. Representado tanto por sua estética que se distancia do padrão da estética inserida nas universidades públicas. Estética que ora se apresenta com estigmas e outras vezes se apresenta como atributos. É agregada a essa estética negra o traço regional, ou seja, da região nordeste. Os estudos do preconceito frente ao negro nordestino podem ser evidenciados na UCE n° 465 χ χ2 = 36:

os estereótipos e o efeito do contato virtual no preconceito contra negros e nordestinos. [...] o papel do contato mantido na internet

com os negros e nordestinos na relação entre o preconceito e à discriminação contra esses grupos.

Quanto ao radical “discursivos” ele vem associado, sobretudo, na associação do traço negritude e regionalismo do sujeito, que são figuradas como deduções nefastas acerca do negro.

UCE n° 474 χ2 = 24

o resultado demonstrou uma similaridade nos repertórios discursivos tanto para a condição do personagem negro, quanto para a condição do personagem nordestino[...].

Estes mesmos estudos em Psicologia que focam o traço regional associada à figura do negro e as deduções nefastas, também foca o ‘contato’ dos sujeitos negros e não negros com representações da cultura, estética e subjetividade negra. Em psicologia é comum utilização de ‘testes’ em seus estudos/pesquisas, por isso esse radical aparece de forma considerável χ2 = 8, visto que ele amarra a parte dos instrumentos usados em alguns estudos em Psicologia.

A busca da verificação da relação entre os traços/estigmas negritude, regionalismo é estendido ao ciberespaço, pois ele é uma simulação do mundo real, onde o preconceito perpassa a estética negra, como demostra a UCE n° 478 χ2 = 23 e ainda as UCE n° 465 χ2 = 36, UCE n° 479 χ2 = 26 e UCE n° 477 χ2 = 23 que vem em seguida:

foram estabelecidas as similaridades e diferenças entre o preconceito racial e regional. [...] os resultados do estudo um apontaram para uma forte similaridade na atribuição de adjetivos para o grupo dos nordestinos e negros. Esse processo de estereotipia foi similar ao encontrado em pesquisas realizadas dez

anos antes com grupos de negros, o que demonstra uma constância do conteúdo destes estereótipos. [...].

investigar o papel dos tipos de contato, mantido na internet, presencial e estendido, na percepção do preconceito contra os grupos dos negros e dos nordestinos, além de suas funções mediadoras na relação entre o preconceito e a discriminação.

os resultados do estudo quatro apresentaram o contato mantido na internet com os negros e nordestinos como melhor preditor da percepção da discriminação cometida contra esses grupos. o resultado do estudo cinco indicou que o contato mantido na internet com negros e nordestinos mediava a relação entre preconceito e discriminação, de forma que quanto maior o contato mantido com negros e nordestinos na internet, menores eram os índices de discriminação contra esses grupos.

os resultados do estudo quatro apresentaram o contato mantido na internet com os negros e nordestinos como melhor preditor da percepção da discriminação cometida contra esses grupos.

O radical “índice” refere-se à resistência da sociedade em relação a essa política de cotas que foi pensada em 2000, e posto em prática pela Universidade de Brasília (UnB) que foi a primeira no Brasil a adotar o sistema de cotas raciais no ano de 2004. Esse “índice” de resistência que a priori diz acerca política de cotas na verdade se figura a resistência ao sujeito negro seja ele inserido nos contextos digitais e contextos sociais, em especial, inseridos no contexto universitário.

Há algumas conexões importantes que marca o radical “índice”, que se referem à esta questão que podem ser visualizados a partir das UCE a seguir:

UCE n° 368 χ2 = 28

Em relação às cotas para alunos de escola pública, apresenta os elementos justo e qualidade ensino ruim, como possíveis constituintes do núcleo central. A representação foi mais consensual nesse tipo de cota, apontando para a importância da melhoria da qualidade do ensino público. na avaliação dos diversos tipos de cotas, ocorreram diferenças nos posicionamentos diante dos aplicadores. Frente ao aplicador branco, três tipos de cotas não foram rejeitadas, as cotas para indígenas, escola pública e portadores de necessidades especiais PNE. Entretanto, frente ao aplicador negro, observa-se que as cotas para indígenas e PNE se transformaram radicalmente. No caso das cotas para indígenas, esta atitude se justificaria pela impossibilidade de se recusar as cotas para negros e aceitar as outras modalidades de cotas com critérios raciais.

UCE n° 414 χ2 = 26

ademais, é possível afirmar que o posicionamento da amostra pesquisada se organizou baseado no critério de pertença social, sendo que aqueles que possuem melhores condições financeiras se encontram vinculados a instituições particulares e mostram elevados índices de rejeição às cotas raciais.

UCE n° 364 χ2 = 18

Aplicou-se a técnica das evocações livres, tendo como termos indutores cotas para negros na universidade e cotas para alunos de escola pública. [...] os resultados mostram que os estudantes têm uma atitude estruturada em torno da dimensão normativa da representação, abrangendo os aspectos desfavoráveis ao sistema

de cotas para negros, com os elementos racismo e preconceito como possível núcleo central.

UCE n° 402 χ2= 18

[...] analisar as relações entre o conhecimento histórico sobre o lugar do negro na sociedade brasileira e o posicionamento dos participantes no tocante às políticas de ações afirmativas. Não foi suficientemente forte para provocar uma maior adesão e aceitação das cotas raciais. Em contrapartida, a grande maioria dos estudantes do GE se mostrou favorável ao pedido de desculpas formais pelo sofrimento causado à população negra. [...].

Já o radical “branco” marca um sentimento de contraponto vivido pelo negro no contexto universitário e escolar. Isso é perceptível na UCE n° 406 χ2= 39, que:

[...] os resultados indicam que, embora os participantes que se auto identificaram como brancos estejam distribuídos igualmente nos dois tipos de escola, os participantes que se auto identificaram como negros ou morenos se concentram nas escolas públicas. De modo geral, observou-se a manutenção do sistema que nega possibilidade de acesso e ascensão profissional aos negros brasileiros. Ademais, é possível afirmar que o posicionamento da amostra pesquisada se organizou baseado no critério de pertença social, sendo que aqueles que possuem melhores condições financeiras se encontram vinculados a instituições particulares e mostram elevados índices de rejeição às cotas raciais. [...] a amostra

do estudo foi composta por duzentos estudantes do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas e privadas [...].

Neste sentido, se considera a Classe 1: O negro no contexto educacional, estética e a políticas de cotas raciais como eixo, o fenômeno em si da produção de IER no âmbito do PPGP. Essa classe sugere que os processos como a democratização, recuperação, acesso, uso, interpretação, propriedades e forças da informação são mais ou menos concretizados (BORKO, 1968). Tendo os conteúdos educacionais e as políticas publicas como IER resultante dos conjuntos de processo citados que direcionam e situa o negro no contexto da SI como cidadão.

No que se refere à democratização, recuperação, acesso o uso da informação com contexto educacional que se destaca como fonte ou unidade da informação, que atualmente está permeado pelas políticas publica que se refere à pulação negra e que a reconfigura na sociedade com sujeito e sua estética e direito a cidadania e educação, que por sua vez são findados pela interpretação e forças da IER. No caso das propriedades da informação. O fenômeno se estabelece a partir da informação que embasa estas políticas publicas que configura o negro como o foco a ser beneficiado (BORKO, 1968).

E as essências que estão em torno deste fenômeno são representadas pelas temáticas-âncora que constitui esse eixo: contas/raciais, preconceito, estereótipos que aparecem de forma significativa. Em segundo plano vêm ‘Representações sociais’ χ2= 5 e ‘educação’ χ2= 3 que estão incluídos como radicais na Classe 1, mas que na Figura 2 (Dendograma) não estão evidenciadas devido a sua baixa frequência.

Classe 2 – Negro, cultura, identidade e memória

Como pode ser observado na Figura 01, a Classe 2 – negro, cultura, identidade e memória foi composta por palavras e radicais no intervalo entre χ2 =

85 (política) e χ2 =19 (sujeito). Essa classe foi estruturada com o número mínimo de U.C.E igual a 307 correspondente a 80,0% do total, sendo composta por 92 palavras analisáveis.

As variáveis que mais contribuíram com essa classe foi o perspectiva_2 (Psicologia), com fortes influências da perspectiva Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano; ano_2 (2012) e ano_05 (2011). A partir do Dendograma apresentado na Figura 02, pode-se perceber que o radical ‘políticas’, juntamente com ‘experiências’ dão ideia de novas vivências do sujeito negro ocupando assim novos espaços, apresentaram maiores valores dessa classe, com χ2 = 85 e 127 respectivamente. O que faz delas as palavras mais representativas, seguidas dos radicais ‘memória’ e ‘racismo’, que por sua vez figura a trajetória do sujeito negro, assim, com χ χ2 = 58 e χ2 = 43. O que demonstra o grau de relevância das mesmas para esta classe.

Em relação ao significado emergido nesta classe pelas UCE e o dendograma, observa-se que os radicais: ‘Experiência’, ‘memória’, ‘história’, ‘passado’ e ‘cultura’ revelam de forma mais expressiva que a Classe 2 diz acerca da Memória Negra. Há algumas conexões importantes que marcam esse grupo de radicais que podem ser visualizados a partir das UCE a seguir:

UCE n° 343 χχ2 = 19

A análise das experiências vividas pelas participantes na prática da capoeira angola demonstra que esta cultura tem o potencial de promover uma autorreflexão crítica da pessoa na sociedade a partir da oportunidade de vivenciar e encarnar novas formas se ver, pensar, sentir e viver no mundo. Esta experiência crítica criou condições para que as participantes empreendessem processos de autodeterminação pessoal e coletiva na sociedade. Elas não só descolonizaram suas vidas como aprenderam a desenvolver uma práxis comunitária e libertária nas suas relações pessoais e em seus

trabalhos profissionais. psicologia crítica africana, descolonização da vida, capoeira angola e educação das relações étnico raciais.

UCE n° 165 χ2 = 9

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu: memórias e histórias de familiares de atingidos pela violência no espírito santo. A problemática sobre a qual trata este trabalho refere-se às práticas de extermínio e violação de direitos humanos no estado do Espírito Santo, a partir da narrativa de mães e familiares de atingidos pela violência.

UCE n° 302 χ2 = 9

A partir da representação dos próprios jovens participantes, como as práticas racistas presentes no cotidiano escolar impactaram as relações interpessoais entre estes e os demais estudantes. A ausência de ações pedagógicas planejadas pela escola como forma de mediar os conflitos raciais também foi alvo de problematização de nossa pesquisa, discriminação racial, história de vida, jovens negros, práticas educativas e trajetória escolar.

UCE n° 133 χ2 = 6

a evidência a ser afirmada, no entanto é a de que, entre as práticas operadas nesse sistema, novas possibilidades podem ser forjadas pelo investimento em encontros que aumentem a potência inventivo criativa de ser e estar no mundo de profissionais, jovens, contadores de histórias, militantes, professores, pesquisadores, leitores. Todos nós.

UCE n° 250 χ2 = 6

Ao nos aproximar dessas experiências percebemos que os entrevistados têm suas relações marcadas pela inferiorização e negação da legitimidade das origens, trajetórias e histórias e que persiste a estética branca como a beleza universalmente aceita e desejada. o caráter de sutileza que prevalece nos relatos surge em meio a violências marcantes do racismo e as formas de identificação do preconceito se estabelece pela racialização das relações seja por meio de uma experiência coletiva de partilha de experiências seja pela atribuição de legitimidade às experiências de subordinação propiciadas pelo discurso científico.

Porém, essa memória do negro é marcado por fenômenos socais, aspectos estéticos/indentitários e por aspectos culturais como “religião”, “capoeira”.

No caso fenômenos socais como o “racismo”, “violência”, “preconceito racial” e “enfrentamento” as conexões importantes que marcam esse grupo de radicais que podem ser visualizados a partir das UCE a seguir:

UCE n° 245 χ2 = 9

um estudos a partir da trajetória de jovens negros. o racismo no brasil se constitui de forma ambígua e seu reconhecimento assim como suas nuances sempre foram um tema polêmico no país.

UCE n° 495 χ2 = 15

Nesse trabalho entendemos que as dificuldades em nomear o racismo se relacionam a mecanismos que incidem no campo das relações sociais, invisibilizando a hierarquia racial e seu caráter contingente e histórico. Discutimos a invisibilização do racismo a partir das dinâmicas do preconceito racial, partindo de uma

concepção psicossocial desse fenômeno. Esse estudo buscou localizar as dinâmicas do preconceito racial questionando a sofisticações de suas dinâmicas como fruto da visibilidade pública e práticas de enfrentamento ao racismo. [...] ao nos aproximar dessas experiências percebemos que os entrevistados têm suas relações marcadas pela inferiorização e negação da legitimidade das origens, trajetórias e histórias e que persiste a estética branca como a beleza universalmente aceita e desejada.

UCE n° 316 χ2= 6

da entrada de serviço ao elevador social: racismo e sofrimento. o presente trabalho investiga os efeitos do racismo na experiência emocional de negros brasileiros, que conheceram relativa ascensão social. [...] a partir da percepção de que características físicas, notadamente a cor da pele, causam impacto instantâneo nas pessoas, gerando reações imediatas de julgamento e avaliação que apreendem, classificam, discriminam, inferiorizam e humilham. O segundo campo se define pela crença de que o desenvolvimento de aptidões pessoais pode ser um caminho para obtenção de reconhecimento e respeito. O quadro geral indica que o racismo é uma realidade presente na experiência emocional da pessoalidade coletiva estudada, gerando impactos importantes em sua subjetividade e modo de ser.

UCE n° 387 χ2 = 6

o movimento negro coloca em cena a discussão sobre o preconceito racial no brasil, tema fundamental para mudar a situação socioeconômica desfavorável da população negra, por outro lado, o radicalismo de suas ações afasta aqueles que não

sejam totalmente favoráveis à sua visão de luta contra o racismo e a exclusão social. os debates atuais opõem as lideranças e os simpatizantes do movimento negro favoráveis a políticas de inserção social pautadas por parâmetros raciais e aqueles que alertam para o perigo de leis raciais em um país miscigenado, defendendo que as políticas de inclusão devem ser edificadas por parâmetros socioeconômicos.

UCE n° 248 χ2 = 15

esse estudo buscou localizar as dinâmicas do preconceito racial questionando a sofisticações de suas dinâmicas como fruto da visibilidade pública e práticas de enfrentamento ao racismo. Exploramos por meio de entrevistas abertas essa articulação a partir da trajetória de seis jovens negros que participaram no programa conexões de saberes e por isso estiveram envolvidos com discussões acadêmicas e políticas da temática racial.

Quanto aos aspectos culturais como ‘religião’ e ‘capoeira’ as conexões importantes que marcam esse grupo de radicais que podem ser visualizados a partir das UCE a seguir:

UCE n° 312 χ2 = 10

etnopsicologicamente, os pretos velhos mostraram-se espíritos fundamentalmente mediadores e integradores, subsidiando articulações e processos diacrônicos de significância entre passado e presente; vida e morte; adolescência e vida adulta; emoção e razão; corpo e espírito; ação e consequência. Em suma, os pretos velhos são, no nível das vivências religiosas dos adeptos

umbandistas, a mais contundente manifestação daquilo que em psicanálise implica o processo de assunção do desejo do outro como desejo próprio, característico da conciliação do homem com seu próprio inconsciente, consubstanciado em marcas de filiação e pertencimento contidas na tradição e na cultura de seu povo.

UCE n° 75 χ2 = 6

Buscamos investigar se é possível elaborar o passado. compreendemos as levas de refugiados ao redor do mundo como resultado da crise do capitalismo global, como nos mostrou Robert Kurz. Não se trata de povos obrigados a sair de sua pátria desde a antiga história religiosa da humanidade, tão pouco de vítimas de perseguição ou vítimas de violação dos direitos humanos, como concebe a cáritas arquidiocesana de São Paulo no atendimento aos refugiados.

UCE n° 356 χ2 = 6

O corpo, a mente e o espírito do negro brasileiro: raça, loucura e religião na obra de Nina Rodrigues. No final do Século xix, a preocupação em torno da ‘raça’ e com os possíveis impactos que a composição racial do povo brasileiro traria ao futuro da nação, notadamente a mestiçagem enquanto causa da degenerescência da população, marcou profundamente o pensamento da intelectualidade brasileira.

UCE n° 343 χ2 = 19

[...] a análise das experiências vividas pelas participantes na prática da capoeira angola demonstra que esta cultura tem o potencial de promover uma autorreflexão crítica da pessoa na sociedade a partir

da oportunidade de vivenciar e encarnar novas formas se ver, pensar, sentir e viver no mundo. Esta experiência crítica criou condições para que as participantes empreendessem processos de autodeterminação pessoal e coletiva na sociedade. Elas não só descolonizaram suas vidas como aprenderam a desenvolver uma práxis comunitária e libertária nas suas relações pessoais e em seus trabalhos profissionais.

UCE n° 159 χ2 = 16

A arte luta da capoeira angola e práticas libertárias. O propósito desta tese de doutoramento é apresentar a arte luta da capoeira angola a partir de uma análise libertária de sua trajetória histórica, seu estilo e sua prática no presente.

UCE n° 334 χ2 = 15

Psicologia crítica africana e descolonização da vida na prática da capoeira angola. Esta investigação [...] buscou produzir uma análise dessa prática social a partir das suas expressões culturais africanas com vistas a identificar o seu potencial enquanto uma práxis comunitária que pode promover descolonização mental e libertação pessoal e coletiva. [...] A partir da perspectiva africana,