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Contra eos, qui imagines sanctas et sacratas dicunt easque in viis sive in plateis, quae plerumque pollutae sunt, poni iubent.

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XXVI. Contra eos, qui imagines sanctas et sacratas dicunt easque in viis sive in plateis, quae plerumque pollutae sunt, poni iubent.

XXVII. Quod in male pictis imaginibus imaginum cultores falli possunt, sive inquirendum ab eis, qui pene omnem fidei christiane praerogativam in imaginum adoratione sive cultu existimant, quid pauperibus faciendum sit, qui artificibus, per quos imagines fiunt, omnino carent?

XXVIII. Quod frustram suam synodum universalem nominant, quam tamen constat ab universali non fuisse adgregatam ecclesia. /

INÍCIO DOS CAPÍTULOS DO LIVRO QUATRO

I. Falssíssimo e digno de riso o dito de João o presbítero que, não menos do que os outros, se nota ter ficado louco na adoração das imagens. Ele afirmou: quem adora as

imagens e diz: pois este é o Cristo filho de Deus, não peca.

II. Sobre aquilo que o mesmo João de maneira incorreta disse: Pela imagem, que se

dispõe por cores, sua força é adorada e glorificada, alcançamos sua memória no mundo presente.

III. Sobre aquilo que eles dizem que não deve escandalizar ninguém, que diante das imagens dos santos se acendam velas e queimem incenso.

IIII. Sobre aquilo que eles dizem: quem despreza as imagens comete o mesmo crime

que Nabucodonossor, que levou os ossos dos reis Judá do sepulcro e, tendo matado seus filhos, arrancou os olhos do rei de Judá elevou o querubim do templo.

V. Porque a epístola, que eles dizem de são Simão Stilite, enviada ao imperador Justiniano, está muito afastada das divinas Escrituras ou documentos dos santos pais naquilo que diz ao supracitado Imperador imperador: Pelos quais nós que

rememoramos referimos aos vossos divinos ouvidos, ou que ele teria proibido usar de

misericordia para com o imperador.

VI. Sobre aquilo que os Samaritanos são piores do que todos os heréticos e pior do que os Samaritanos, eles dizem ser aqueles que destroem as imagens, segundo a opinião deles os seus pais, que certamente desrtuíram as imagens, foram piores do que todos os heréticos.

VII. Sobre aquilo que quanto mais exemplos tiram dos heréticos e daqueles que desdenham e desprezam as imagens, tanto mais censurando e injuriando os seus antepassados, desonram os seus pais, os quais sem dúvida confessavam neste assunto serem seguidores daqueles [heréticos].

VIII. Sobre aquilo que conforme o dito do diácono Demétrio os pais deles agiram imprudentemente e desordenadamente ao queimar dois livros de prata porque neles havia algo sobre as imagens e, de um outro livro, arrancaram duas páginas.

VIIII. Sobre aquilo que, observando as imagens no mesmo livro em capas prateadas, Leoncio Asecreta se vangloriou de ter encontrado um proveito agudíssimo e engenhosíssimo para seu erro.

X. Porque nenhuma lição do Evangelho conta que Jesus enviou uma imagem a Abgar, como eles dizem.

XI. Porque aqueles livros das ações dos pais, dos quais os autores se ignora, não são inteiramente idôneos para os testemunhos que devem ser apresentados e aqueles que dizem respeito à discussão, que devem ser confirmados.

XII. Sobre aquilo que Dionísio o presbítero da igreja de Ascolitânia, no mesmo sínodo conta a respeito de um certo monge que diante da imagem da santa Maria sempre virgem acendeu uma vela e tendo voltado após o terceiro, quinto ou mesmo sexto mês encontrou-a ainda acesa.

XIII. Porque aquele sínodo nulamente pode se equiparar ao sínodo de Nicéia, ainda que tenha sido realizado no mesmo lugar, assim como se conta que João / o presbítero disse exageradamente, pois que como se sabe, não somente nas outras coisas mas também nos artigos de fé estão em desacordo.

XIIII. Sobre aquilo que Gregorio, bispo de…afirmou: devem se alegrar e exultar

aqueles que produzem com boa vontade a verdadeira imagem de Cristo e diligentes e com veneração oferecem-na a salvação da alma e do corpo, a qual Ele mesmo realizador do sacrifício e Deus que assumiu completamente a nossa forma segundo o tempo da Paixão voluntária, transmitiu-a aos seus discípulos no signo e na sua memória manifesta.

XV. Sobre aquilo que o diácono Epifânio, querendo acrescentar algo à adoração da imagem, disse: porque eirigindo esse título [estátua] ao Senhor e ele tocando sua

extremidade, assim como acontece no santo Evangelho, depois que alcançou a Salvação, entre ele e a imagem do Senhor, germinou uma erva, que, se aproximando do pé da imagem, cura todas as enfermidades.

XVII. Ridiculosíssimo o dito de Epifânio, repreensível naquilo que afirmou: Falou de

seu próprio ventre.

XVIII. Contra aqueles que dizem: aqueles assemelham as imagens aos ídolos dos

demônios, acusam Abel, Noé, Abraão, Moisés, Samuel e Davi, porque eles próprios ofereceram libação com sacrifícos estranhos e pagãos para Deus.

XVIIII. Contra eles que dizem: Se santo Epifânio foi destridor de imagem e

abominou-as, de que modo seus discípulos pintaram imagens na ilha de Chipre, no templo, o qual nomearam com o nome de seu pai, como é evidente que muitas coisa que estão pintads, as quais não são adoradas, e geralmente maus discípulos são orientados por bons professores.

XX. Porque adulatoriamente se esforçaram por igualar seu imperador e sua mãe aos apóstolos, dizendo: assim como outrora Jesus o guia e o realizador da nossa

salvação, cobrindo seus próprios apóstolos da virtude do Espírito Santo deixou-os partir, também agora Ele animou os nossos imperadores, seus pacificadores e fiéis semelhantes aos apóstolos, da virtude do mesmo Espírito Santo, e eles se tornaram prudentes e se mostram idôneos para a nossa perfeição.

XXIIII. Sobre o que, porque arrogantemente e indoutamente disseram: Da mesma

forma, aqueles que vieram do Oriente, nós reunimos na mesma metrópole de Nicéia, e, tendo todos nós o comando, fizemos de Cristo nosso chefe.

XXV. Contra aqueles que dizem que Epifânio distribuiu oitenta capítulos sobre as heresias, ele que, se soubesse que adorar imagens é heresia, isto também ele computaria entre as heresias.

XXVI. Contra aqueles que nomeiam as imagens santas e sagradas, as mesmas que eles ordenam que sejam colocadas nas ruas e nas praças que são na maior parte sujas.

XXVII. Porque os que cultuam imagens pintadas, em imagens mal pintadas podem ter se enganado, ou tendo sido investigado por eles que consideram quase toda prerrogativa da fé cristã na adoração da imagem ou no seu culto, o que deve ser feito pelos pobres, os quais carecem de qualquer artifício pelos quais as imagens são feitas.

XXVIII. Porque inutilmente eles chamam seu sínodo de universal, apesar de, como consta, não ter sido uma reunião de toda a igreja.