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TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS (SERTA) NO AGRESTE E SERTÃO PERNAMBUCANOS

CONTRIBUIÇÃO DO CURSO

RESULTADOS*

TOTAL

0 1 2 3 4

Quantidade de Questionários respondidos

Ensinou a utilizar melhor a unidade produtiva, aproveitando recursos que antes eram desperdiçados.

--- ---

3 8 109 120

Forneceu a tecnologia de que

necessitava --- --- 6 6 108 120

Facilitou a obtenção de financiamento 119 1 --- --- --- 120 Conseguiu conquistar novos mercados

para os produtos 60 36 --- 24 --- 120

Ofereceu apoio técnico --- --- 1 9 110 120

Participação Percentual no Total de Questionários Respondidos

Ensinou a utilizar melhor a unidade produtiva, aproveitando recursos que antes eram desperdiçados.

--- ---

2 7 91 100

Forneceu a tecnologia de que

necessitava --- --- 5 5 90 100

Facilitou a obtenção de financiamento 99 1 --- --- --- 100 Conseguiu conquistar novos mercados

para os produtos 50 30 --- 20 --- 100

Ofereceu apoio técnico --- --- 1 7 92 100

Fonte: Trabalho de Campo realizado nos dias 21 e 22 de julho de 2011.

* (0) não ajudou; (1) ajudou pouco; (2) ajudou razoavelmente; (3) ajudou muito; (4) mudou meu modo de produzir.

Gráfico 9: Contribuições do Curso de Formação do SERTA-Ibimirim na Unidade Produtiva e Resultados Obtidos, 2011

Fonte: Trabalho de Campo realizado nos dias 21 e 22 de julho de 2011.

* (0) não ajudou; (1) ajudou pouco; (2) ajudou razoavelmente; (3) ajudou muito; (4) mudou meu modo de produzir.

Não se constatou impacto dos conhecimentos aprendidos com o SERTA-Ibimirim na concessão de financiamentos, o que se atribui, majoritariamente, às dificuldades de se aprovar crédito para a agricultura familiar em clima semi-árido, resultado da concepção errônea de improdutividade e impossibilidade retorno do investimento. Essa realidade prevalece apesar das políticas governamentais de incentivo a produção familiar proporcionado pelo PRONAF durante os oito anos do governo Lula (2002 a 2010).

As tecnologias que mais foram citadas dizem respeito à gestão adequada da água, que é considerada como um recurso escasso no Sertão, logo, necessitando de preventiva aplicação racional de técnicas apropriadas de armazenamento e conservação. Outro grupo importante de tecnologias citadas diz respeito à adubação e conservação dos solos. Em menor escala aparecem as tecnologias voltadas à agregação de valor ao produto agropecuário, indicando a não utilização do potencial para a consolidação da agroindústria familiar no Sertão.

Quando questionados sobre a maior dificuldade para a aplicação das tecnologias alternativas aprendidas com o SERTA, dois fatores chamam a atenção: primeiro, o custo das tecnologias. Mesmo tendo uma forte base na reutilização de materiais e na construção de soluções de baixo custo, nem todas as tecnologias foram completamente acessíveis aos agricultores, que se limitaram ao uso de soluções mais baratas, para o que seria fundamental a obtenção de financiamento; segundo, a tradição produtiva da família que opõe resistência a

inserção de novas tecnologias e a uma nova visão a respeito da unidade produtiva, impedindo, por vezes, que se apliquem os conhecimentos adquiridos.

Quando se questiona “o que o SERTA mais mudou na vida dos pesquisados?” A resposta não girou em torno da produção, do suprimento de alimentos ou da renda. O que se destaca é a possibilidade de permanecer na terra. O SERTA, segundo os ADL‟s informantes garantiu os meios para gerar trabalho e renda em seu local de origem, produzindo transformação na dinâmica familiar e na comunidade. Sobre isso, respondeu um dos pesquisados:

Antes meu destino era São Paulo. Eu teria que ir pra lá trabalhar de pedreiro. O que mais eu sabia fazer? Agora eu sei fazer a terra render, sem que ela se estrague. Olha só pra minhas mãos. Isso são calos fruto do meu trabalho. Agora eu posso dizer que sou agricultor e sertanejo e não troco minha terra por coisa nenhuma nessa vida (Informante D, Masculino 27 anos, Filho de Agricultor, ADL formado na Turma de 2006).

CONCLUSÃO

Ao fim desse trabalho, torna-se nítida a importância da temática aqui tratada, vital se pretendemos alterar os rumos do crescimento econômico a qualquer preço e reorientar a dinâmica social e produtiva do país para caminhos que privilegiem, primeiro e principalmente, as necessidades sociais e imediatamente as urgências ambientais.

A observação do semi-árido pernambucano, onde o modelo da racionalidade instrumental, representada pela grande produção irrigada com vistas ao mercado externo, evidencia a capacidade da tecnologia e do progresso científico alterarem o ambiente. A partir dessa premissa, as características dos biomas são moldadas às necessidades da produção e promovem a ampliação da produtividade agrícola, com vistas a maximização dos lucros, em curto período.

Todavia, esse modelo não é socialmente acessível, tendo em vista os elevados investimentos que exige e a concentração do capital e dos meios de produção na estrutura fundiária brasileira. De igual modo, não pode ser universalmente aplicado já que necessita de condições ecológicas específicas, abundância de água e solos com propriedades físicas e químicas favoráveis. Tão pouco se mostra ambientalmente coerente, dadas as perdas que a exaustão, compactação e salinização dos solos provocam. Isso demonstra que a aplicação das tecnologias mais modernas construídas pela racionalidade instrumental não eximem a produção de gerar impactos ambientais, sejam estes ecológicos ou sociais.

Acompanhada dessa realidade encontramos, no semi-árido pernambucano, uma extensa camada de agricultores para os quais a terra e a água são recursos escassos, o capital investido é reduzido, os financiamentos são difíceis de conseguir e o apoio técnico mostra-se inexistente. Como estratégia de sobrevivência essa margem populacional adotou a agricultura de sequeiro destinada à subsistência, afastando-os do mercado e reduzindo suas oportunidades de transformação das condições de vida e renda. Para esses agricultores, a falta de opção por vezes os empurra para o uso de técnicas inadequadas, como a queimada agrícola, prejudicial para a produção, ainda mais se considerando as reduzidas áreas médias das unidades produtivas de que dispõem.

Diante disso, os dados observados confirmam as tecnologias alternativas como modelo a ser aplicado em favor da construção de soluções para os problemas sociais e ambientais, materializando no espaço uma visão diversa daquela que a modernidade nos trouxe, isto é, da tecnologia como fator para a redução do uso da força de trabalho e para remediação das externalidades do processo produtivo. Aparece também como uma construção que articula as

duas esferas (Técnica Tradicional e Tecnologia Moderna) associando conhecimento científico ao saber do agricultor sertanejo, a fim de desenvolver saídas para a adaptação produtivas às características ambientais verificadas na Caatinga.

As tecnologias alternativas permitiram, conforme destacaram os informantes da pesquisa, a fixação da mão-de-obra no campo de maneira produtiva e com uma visão da Racionalidade Ambiental. Da mesma forma, a observação da aplicação das tecnologias alternativas, em um território sob o clima semi-árido, as coloca como elemento importante na remediação de um contexto de exclusão tecnologia, econômica e social que marca a agricultura familiar no Brasil e, especialmente, no Nordeste, onde as iniciativas governamentais, embora importantes e necessárias, são escassas e insuficientes.

A observação do campo nos confirma o papel integrador e a viabilidade econômica da agricultura familiar, bem como desmistifica o conceito de improdutividade do ambiente semi- árido, já que se alterando a gestão da propriedade, ao se considerar as complexas relações que envolvem os processos naturais, e utilizando-se as soluções tecnológicas que se inserem nessa lógica, todos os informantes da pesquisa, embora não tenham conseguido oferecer dados quantitativos que nos permitissem mensurar as porcentagens de crescimento, identificaram o aumento da quantidade e qualidade de seus produtos.

Chega-se a conclusão de que a hipótese levantada para esse trabalho se confirma. Os resultados da inserção de tecnologias alternativas na ampliação da produção e renda e na re- estruturação produtiva em bases ambientalmente racionais nos parecem evidentes, indicando a construção de importantes elos entre produção de C,T&I e produção agrícola familiar, meio ambiente e produção, saberes tradicionais e saber científico, capazes de transformar social e economicamente os agricultores beneficiados

Contudo, embora seja destacada a importância das tecnologias alternativas, principalmente em um contexto carente de iniciativas pautadas em um conceito de real desenvolvimento, isto é, o desenvolvimento do homem, como disse Furtado (2001), os resultados são minimizados pelas condições socioeconômicas da população, tornando inacessíveis mesmo certas tecnologias alternativas que, por definição, são caracterizadas pelo baixo custo.

Além desse fator, verificou-se ainda a resistência por parte dos agricultores, pais e mães, quanto a escolha profissional dos filhos e às transformações que a formação no curso técnico em Agroecologia os incita a promover em suas propriedades, sendo marcante a existência de conflitos entre as gerações.

A atuação do SERTA-Ibimirim amortiza algumas necessidades urgentes e fundamentais: apoio técnico e acesso à tecnologia, auxiliando na remediação da dívida pública para com a agricultura familiar e o trabalhador rural. Mas existem outras necessidades elementares e importantes. Não se pode ampliar a produção, visando o mercado, sem terra para cultivar. Torna-se muito difícil melhorar a produção com vistas ao mercado sem crédito. Conforme mostra o panorama encontrado através dos questionários aplicados, a atuação do SERTA não proporcionou ampliação significativa na obtenção de financiamentos e o mercado para os produtos dos ADL‟s mostrou-se pouco dinâmico, remanescente de uma cultura produtiva difícil de modificar e fator de replicação das condições marginais dos AF‟s.

Apesar das dificuldades de ação, compreende-se que o trabalho do Serviço de Tecnologias Alternativas nos dá algumas lições: primeiro, o Sertão não está fadado ao subdesenvolvimento e retirar-se do semi-árido não é a única alternativa. Trata-se de um argumento falho que justifica o não investimento de capital e competências para conseguir soluções adequadas (e não adequadoras) à realidade e às necessidades sociais, econômicas e ecológicas;

Segundo, há potencialidades inexploradas e riquezas negligenciadas no semi-árido, tanto no que se refere aos bens e recursos naturais, quanto do ponto de vista dos potenciais humanos enquanto mentes para pensar o Nordeste de forma ambientalmente racional e produtiva; terceiro, ser ambientalmente racional é economicamente produtivo e socialmente integrador. Permite que se conviva com condições ambientais ditas desfavoráveis de forma menos desarmônica que as observadas por aqueles que tentam impor a natureza sua matemática.

E, Finalmente, embora a cultura produtiva, transmitida por gerações marcadas pela convivência com o semi-árido, seja elemento de resistência às transformações que o SERTA tenta implantar, a cultura é fluida e pode ser modificada. O trabalho com a juventude inicia um processo multiplicador que, se consolidado, irá transformar, pra melhor, a vida e a economia familiar de base agrícola

Tais lições são apreendidas de modo a destacar a relevância do SERTA que, social e politicamente, se destaca no contexto nordestino, influenciando até mesmo a política pedagógica de Pernambuco e outros Estados de Nordeste, através de sua Proposta Educacional para o Desenvolvimento Sustentável (Peads).

Certamente que não é suficiente, mas se um única organização, trabalhando em uma perspectiva de rede de cooperação, integrando escola, produtores, jovens, atores governamentais das esferas federal, estadual e municipal, pode atingir o Sertão e o Agreste

Pernambucano, aceitar que não há o que fazer não parece mais uma desculpa que se possa defender.

Por fim, uma vez que se compreende a complexidade do objeto de estudo por sua própria característica transdisciplinar, cabe incitar que novas contribuições sejam realizadas no futuro, considerando-se o amplo universo representado pelos agricultores familiares e as dificuldades, histórica, política, social e economicamente construídas, que ainda os vitima. Bem como, destacar a fundamental importância de se discutir os objetivos da tecnologia enquanto instrumento de construção e transformação de valores que podem ser utilizados para incluir ou excluir, preservar ou destruir, moldar o ambiente ou adaptar-se a ele.

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