• Nenhum resultado encontrado

CONTROLE E PREVENÇÃO

No documento Gênero Campylobacter spp (páginas 32-46)

Inúmeras medidas que podem ser aplicadas no controle da CGB. Estas medidas podem incluir:

1) O tratamento dos touros infectados;

2) O tratamento do sêmen contaminado;

3) Tratamento das vacas com antimicrobianos;

4) A separação de rebanhos infectados e não infectados;

5) O uso da IA;

6) O uso de touros livres da infecção e 7) Imunização com bacterina.

A maioria dessas medidas, exceto a vacinação, não são práticas, são caras e não podem ser aplicadas às populações de bovinos de quase todo mundo e, especialmente na nossa região ou mesmo no nosso país.

A vacinação de bovinos é o método mais prático e rápido, no controle da CGB. O controle da CGB, no passado, foi direcionado para a produção de imunidade através da inoculação de C. fetus vivos ou bacterinas, as quais não obtiveram sucesso, ou ele foi pequeno.

A vacinação de fêmeas com bacterina teve início na década de 50, com o trabalho pioneiro, de Amell & Stockton, em 1956, e, citado, por Leite (1977). Hoerlein & Kramer,

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

em 1963, estudaram a proteção contra a CGB, em novilhas, experimentalmente infectada.

As fêmeas foram inoculadas, com amostra viva de C. fetus, de origem bovina e ovina, antes da estação de monta, e, posteriormente, submetidas à prova de desafio com C. fetus de origem bovina. O grupo tratado obteve uma taxa de prenhez igual a 78%, necessitando de 3,5 montas por prenhez. O grupo controle obteve uma taxa de prenhez de 14% e, necessitando de 27,0 acasalamentos por prenhez. A proteção obtida, experimentalmente foi de 19 semanas. Em 1964, Hoerlein & Kramer, na Universidade do Colorado, relatou altas taxas de concepção em novilhas inoculadas com bacterinas em adjuvante oleoso ou com organismos vivos. A taxa de prenhez alcançou 80-100% nos animais vacinados e 10% nos animais controle. O trabalho cooperativo entre a Universidade do Colorado e os Laboratórios Norden foi iniciado em 1964, possibilitando o desenvolvimento de uma bacterina comercial. Beckenhauer (1966) estudou o comportamento de uma vacina comercial, a duração da imunidade e a eficácia do produto no campo. Relataram bons resultados, utilizando bacterinas com adjuvante, em experimentos de campo, no Colorado, Nebrasca e Wyoming. Considerou que a desempenho reprodutivo poderia ser, o critério preferido, na avaliação da eficácia da vacina. Firehamer & Berg (1966), em Montana, utilizaram uma bacterina com 3 diferentes amostras do C. fetus subsp. venerealis, na imunização de novilhas, antes da época de reprodução, numa propriedade infectada. A taxa de concepção das fêmeas imunizadas foi de 91,5%, dentre 353 animais. Contrariamente, a taxa de concepção foi de 45,5% entre 407 animais do grupo controle. Newhall (1966) comparou a eficácia da vacina com três amostras de C. fetus subsp venerealis. O resultado em 7 propriedades, sob condições controladas, foi prenhez de 91,5% dentre 353 bovinos vacinados com duas aplicações; dos 407 animais em que foi dado placebo, 45,5%

tornaram-se prenhes e dos 155 animais controle, 44,5% tornaram-se prenhes. As taxas de concepção nas propriedades não expostas variaram de 85,9% a 96,4%. Enquanto que, nas propriedades expostas (controles) variaram de 27,5% a 72,3%. A eficácia desta vacina variou de 80,4% a 91,2%. Quando foi comparada a eficácia entre uma única aplicação da

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

vacina com a aplicação dupla, os resultados evidenciaram que das 42 novilhas vacinadas com uma aplicação, 73,8% tornaram-se prenhes, enquanto que das 36 novilhas vacinadas com duas aplicações, 91,6% tornaram-se prenhes. A eficácia de uma aplicação foi de 54,9

% enquanto que a eficácia de duas aplicações foi de 85,6%.

O tempo transcorrido, entre as vacinações e o início da época reprodutiva, também é importante. Berg & Firehammer (1978), observaram que as fêmeas imunizadas e agredidas, após 10 semanas da revacinação, possuíam uma taxa de concepção de 54%, enquanto que os animais desafiados após 10 dias da revacinação possuíam uma taxa de concepção média de 92%. A imunização com bacterina, com um ou dois intervalos, produz um bom nível de imunidade em novilhas virgens, mesmo quando servidas, por touros infectados. A vacinação de novilhas, 10 a 14 dias antes da época de reprodução é recomendada. A imunidade vacinal ou adquirida decresce entre 1 a 4 anos pós-vacinação ou pós-exposição.

Há, portanto indicação na vacinação anual de todas as fêmeas, especialmente, durante o período de 30 a 120 dias, antes do início do período de monta, em propriedades infectadas.

No Brasil, o uso de bacterinas no combate da CGB, segundo Pitombo (1993) foi, pioneiramente realizado, por Leite (1977), em Minas Gerais; Gomes (1984), no Rio Grande do Sul, e, por Ramos et al. (1986), no Rio de Janeiro. Esses autores produziram bacterinas, utilizando culturas autóctones de Campylobacter fetus subsp venerealis e seu subtipo intermedius e o C. fetus subsp fetus, em adjuvante oleoso. Estes trabalhos são os primeiros relatos brasileiros, objetivando o controle da doença através de imunobiológicos.

Leite (1977) produziu uma bacterina oleosa composta de três amostras de C. fetus.

Das três amostras, 2 eram do tipo A biótipo 1 (C. fetus subsp venerealis) e a outra era do Tipo A biótipo 2 (C. fetus subsp intermedius). A eficiência da vacina foi testada, comparando os seus resultados com uma vacina comercial aplicada em dois rebanhos, comprovadamente positiva. A eficiência das bacterinas oleosas foi avaliada pela diminuição no número de repetições de cio. Antes da aplicação da vacina, houve 136 repetições de cio, na propriedade A e, 47 na B. Após, a primeira vacinação, houve uma

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

diminuição no número repetições de cios em 74,3%, na A (experimental) e 72,4% na B (comercial). Após a segunda vacinação, houve uma diminuição de 97,2% na propriedade A (experimental) e 92,4%(comercial) na propriedade B.

Ramos et al. (1986), obtiveram uma eficácia reprodutiva de 100% e 75%, para uma e duas aplicações, tendo como base, o desempenho reprodutivo obtido, com, no máximo, três inseminações. Demonstraram que a avaliação conferida pela vacina seria o desempenho reprodutivo dos planteis imunizados.

A cura da CGB, através da vacinação foi investigada por Schurig et al. (1975). Os resultados de seus estudos indicaram que a imunização de novilhas com a bacterina (C.

fetus) foi suficiente para curar portadoras cérvico-vaginais. Observaram ainda que, uma pequena percentagem de fêmeas, não era curada da infecção e, a eliminação da infecção seria dependente da resposta imune montada pelo hospedeiro e pelo grau de alteração antigênica do agente.

A imunização preventiva em touros tem sido relatada como eficaz na prevenção e cura da CGB. Em 1968, na Austrália, Clark et al. (1968), utilizaram uma bacterina em adjuvante oleoso na vacinação de quatro touros infectados com o C. fetus subsp venerealis.

Os animais foram revacinados cinco semanas, após a primeira inoculação. Todos os animais foram considerados livres da infecção, 15 dias, após a segunda imunização.

Bouters et al. (1973), na Bélgica, imunizaram 41 touros portadores do C. fetus subsp venerealis. A bacterina era composta do C. fetus subsp intermedius em adjuvante incompleto de Freund. Dos 40 touros vacinados, 30 (70%) livraram-se da infecção com apenas uma inoculação e, 11 (30%) animais, após a segunda imunização. Nenhum dos 288 touros livres da infecção tornou-se infectados, após a segunda temporada de monta.

Concluíram que a vacinação de touros era segura e efetiva, no tratamento e prevenção da CGB. Clark et al. (1979) concluíram também que a vacinação, com o C. fetus subespécie venerealis e o seu biotipo intermedius foram efetivos, na prevenção da infecção de touros.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Allan (1972) e Clark et al. (1974) sugeriram que os touros vacinados poderiam transferir mecanicamente a infecção para uma fêmea suscetível, após a cobertura por um touro infectado. Clark et al. (1975), confirmaram a contaminação temporária do pênis e prepúcio pelo C. fetus subsp venerealis e biótipo intermedius em machos vacinados.

Entretanto em 2 experimentos delineados para determinar a freqüência com que novilhas poderiam ser, passivamente infectadas concluíram que, sob condições de campo, a transmissão passiva da infecção, por machos vacinados, não seria um fator importante na difusão da CGB. Esses dados foram contestados por Fivaz et al. (1978), na Rodésia, que sugeriram e demonstraram que a transmissão da infecção, pelo touro imunizado, sob condições de intensa atividade sexual.

TRATAMENTO

Em 1966, Seger e colaboradores recomendaram o tratamento de touros infectados com a aplicação local e parenteral de di-hidroestreptomicina.

O tratamento, utilizando antimicrobianos em fêmeas, machos e sêmen contaminado foi relatado por Lein et al. (1968). A estreptomicina é a substância mais utilizada no controle das infecções causadas por amostras do C. fetus.

Atualmente, o tratamento de machos infectados de corte está desaconselhado, pois os resultados são insatisfatórios. Dificilmente, os locais de permanência do agente (criptas prepuciais) são modificados pelos antimicrobianos, além de ser antieconômico. O valor do tratamento nas fêmeas está limitado, especialmente pela resposta montada pelo hospedeiro.

Autores canadenses recomendaram tratamentos combinados; vacinação e di-hidroestreptomicina, tendo como objetivo de suprimir ou eliminar portadores do C. fetus em centrais de (I.A.). Essa aplicação é amplamente rejeitada por grande parte dos veterinários especialistas nesse assunto.

Outro tratamento sugere a administração diária de 5 gramas de estreptomicina, associada à massagem vigorosa, com o orifício prepucial fechado, durante 5 minutos, por 5

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

dias. Alem disso, recomendou-se a aplicação parenteral de 22 mg / kg de sulfato de di-hidroestreptomicina no 1º e no 3º dia.

O tratamento com antimicrobianos (penicilina, estreptomicina, tetraciclinas e cloranfenicol) para a CGB está desaconselhado ou contraindicado. A relação custo-benefício do tratamento deve ser bem avaliada pelo veterinário.

PESPECTIVAS

Embora já se tenha produzido conhecimento sobre a imunologia da CGB, ainda há, pouca informação sobre o mecanismo que envolve a relação entre o agente e o hospedeiro, especialmente no tropismo tecidual, quimiotaxia, ambiente venéreo ou presença de receptores à célula do hospedeiro. A possível função dos flagelos do C. fetus, na colonização do muco não tem sido explorada. Outra área pouco explorada, segundo Garcia e Brooks (1993) é a função dos hormônios, na persistência do C. fetus e, de outras infecções venéreas, no trato reprodutor.

O desenvolvimento de vacinas e novos meios para diagnóstico das infecções causadas pelo C. fetus deverão ter como base, a regulação genética dos fatores de virulência, e os estudos sobre variação antigênica das infecções.

O LABACVET-UFRGS tem trabalhado com o agente da CBG, no RS, há mais de 40 anos dos quais alguns dados são mostrados na Tabela 1 abaixo.

Tabela 1. Número de amostras suspeitas ou positivas do C. fetus (C. fetus subsp. fetus e venerealis) processadas no LABACVET-UFRGS entre 1995 a 2012.

______________________________________________________________________

Ano Nº Amostras Amostras +/susp %

________________________________________________________________________________

1995 326 26 7,9

1996 550 42 7,6

1997 ? ? ?

1998 233 2+15 5,58

1999 120 10+27 22,5

2000 076 0 00

2001 101 0 00

Gênero Campylobacter spp

Referencia Bibliográficas Recomendadas para o Gênero Campylobacter spp

Abimiku, AG.; Dolby, M. Cross-protection of infant mice against intestinal colonization by Campylobacter jejuni: importance of heat-labile serotyping (Lior) antigens. J. Med.

Microbiol., v.26, p.265-268, 1988.

Akhtar, S.; Riemann, HP.; Thurmond, MC.; Farver, TB.; Franti, CE. Multivariate logistic analysis of repeated cross-sectional surveys of Campylobacter fetus in dairy cattle.

Prev. Vet. Med., v. 10, p.15-24, 1990.

Albrecht, E. Production and testing of a Campylobacter fetus vaccine. Inaugural Dissertation. Fachbereich Tiermedizin. Munchen, 1978.

Alderton, MR.; Borland, R.; Coloe, PJ. Experimental reproduction of porcine proliferative enteritis. J. Comp. Pathol., v. 106, p.159-167, 1992.

Allan, PJ. A field evaluation of vaccination of bulls against bovine vibriosis. Aust. Vet. J., v. 48, p.72-73, 1972.

Andrade, JRA.; Silveira, W.; Silva, RLDA.; Oliveira, VC.; Viana, HA. Prevalência do Campylobacter fetus (vibriose) em bovinos no Estado de Goiás. A hora Veterinária, v.

6, n. 33, p.31-37, 1986.

Beckenhauer, WH. Vaccination in control of bovine vibriosis. In: V Congreso Panamericano de Medicina Veterinaria y Zootecnia. Septiembre 18-24. Caracas, Venezuela. 14p, 1966.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Berg, RL.; Firehammer, BD. Effect of interval between booster vaccination and time of breeding on protection against campylobacteriosis (vibriosis) in cattle. JAVMA., v.

173, p. 467-471, 1978.

Bouters, R.; Keyser, J.; Vandeplassche, M. Vibrio fetus infection in bulls: Curative and preventive vaccination. Br. Vet. J., v. 129, p. 52-57, 1973.

Bryner, JH. Bovine Abortion caused by Campylobacter fetus In: KIRKBRIDE, C.A.

Laboratory Diagnosis of Livestock Abortion. Ames, Iowa State University Press.

Third Edition, 1990.

Carter, GR.; Cole Jr. Diagnostic Procedures in Veterinary Bacteriology and Mycology.

San Diego, Academic Press, 1990. 620 p.

Castro, AFP.; Rosa, CAS.; Troise, C.; Berthet, LEA. Vibriose bovina no Estado de São Paulo. Isolamento do Vibrio em um feto bovino e de um touro. Arq. Inst. Biol., v. 30, p.175 -176, 1963.

Castro, AFP.; Giorgi, W.; Rosa, CAS.; Ribeiro, WB. Vibriose bovina no Estado de São Paulo. Isolamento de novas amostras de Vibrio fetus e pesquisa de aglutininas anti-Vibrio fetus no muco vaginal. Arq. Inst. Biol., v. 34, n. 1, p.30-43, 1967.

Castro, AFP.; Giorgi, W.; Aoki, D.; Henriques, J. Pesquisas de aglutininas anti-Vibrio fetus em-mubos vaginais de rebanhos bovinos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Biol., v. 37, p.115-118, 1971.

Clark, BL.; Dufty, JH.; Monsbourgh, MJ. Immunization against bovine vibriosis. Studies on immunization of yearlings and calves. Aust. Vet. J., v. 48, p.382-384, 1972.

Clark, BL.; Dufty, JH.; Monsbourgh, MJ.; Parsonson, IM. A dual vaccine for the immunization of cattle against vibriosis. Aust. Vet. J., v. 53, p.465-466, 1977.

Clark, BL.; Dufty, JH. Isolation of Campylobacter fetus from bulls. Aust. Vet. J., v. 54, p.

262-263, 1978.

Clark, BL.; Dufty, JH.; Monsbourgh, MJ. A dual vaccine for immunization of bulls against vibriosis. Aust. Vet. J., v. 55, p. 43, 1979.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Cohn, EC. Alguns aspectos culturais do Campylobacter fetus. Rio de Janeiro, UFRRJ, 1976. 44p.

Corbeil, LB.; Winter, AJ. Animal model for the study of genital secretory immune mechanisms: veneral vibriosis in cattle In: Immunobiology of Neisseria gonorrhoeae, Ed. G.F. BROOKS, E.C. GOTSCHLICH, K.K. HOLMES, W.D. SAWYER, & F.E.

YOUNG, p.293-302, 1978.

Costa, EA. Vibriose bovina no Estado da Bahia. I. Pesquisa de aglutininas anti-Campylobacter fetus no muco vaginal. Bol. Inst. Biol. Bahia, v. 15, n. 1, p. 14-18, 1976.

D'Apice, M. Ocorrência do aborto no Estado de São Paulo devido ao Vibrio fetus. Biol., v.

22, n. 1, p. 15-18, 1956.

Melo, MA.; Pechère, JC. Identification of Campylobacter jejuni surface proteins that bind to eucaryotic cells in vitro. Infect. Immun., v. 58, p. 1749-1756, 1990.

Dennis, SM.; Jones, RF. A method for bulk growth of Vibrio fetus. Aust. Vet. J., v. , p.457-460, 1959.

Eaglesome, MD.; Garcia, MM.; Hawkins, CF.; Alexander, FCM. Vaccination Studies for the control of campylobacteriosis in Jamaican cattle. Vet Rec., v. 119, p. 299-301, 1986.

Eaglesome, MD.; Garcia, MM. Microbial Agente Associated with Bovine Genital Tract Infections and Semen. Part l. Brucella abortus, Leptospira, Campylobacter fetus and Tritrichomonas foetus. Vet. Bull., v. 62, n. 8, p. 743-775, 1992.

Elazahary, M. An assay of isolatian and differential identification of some animal vibrios and of elucidation of their pathological significance. Mededelingen der Veeartsenijschool Van di Rijksuniversiteit te Gent, v.12, p.1-80, 1968.

Fernandes, JCT.; Moojen, V.; Palácio, PT. Isolamento do Campylobacter fetus subespécie venerealis sorotipo A de touros, no Rio Grande do Sul. Arq. Fac. Vet. UFRGS., v. 3, n. 1, p. 7-12, 1975.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Fernandes, JCT.; Gomes, MJP. Campilobacteriose Genital Bovina In: CHARLES, T.P. &

FURLONG, J. Eds. Doenças dos bovinos de leite adultos. Coronel Pacheco:

EMBRAPA-CNPGL, pág. 141 -150, 1992.

Fivaz, BH.; Swanepool, R.; Mckenzie, RI. Passive transfer of Campylobacter fetus by immunizated bulls. Aust. Vet. J., v. 54, p. 531-533, 1978.

Frank, AH.; Bryner, JH.; O’Berry, PA. The effect of Vibrio fetus vaccination on the breeding efficiency of cows breed to Vibrio fetus-infected bulls. Am. J. Vet. Res., v.

28, p. 1237-1242, 1967.

Garcia, MM.; Eaglesome, MD.; Rigby, C. Campylobacter important in veterinary medicine. Vet Bull., v. 53, p. 793-818, 1983.

Gebhart, CJ.; Edmonds, P.; Ward, GE.; Kurtz, HJ.; Brenner, DJ. “Campylobacter hyointestinalis” sp. nov. : A new species of Campylobacter found in the intestines of pigs and other animals. J. Clin. Microbiol., v. 21, p. 715-720, 1985.

Genovez, ME.; Scarcelli, E.; Picone, ABB. Avaliação de dois métodos de coleta de muco prepucial no diagnóstico da campilobacteriose genital em touros. Biol., v. 52, n. 1/3, p.

7-11, 1986.

Giorgi, W.; Castro, AFP.; Oliveira Jr.; BS. Typification of Vibrio fetus isolated from bovine in the State of São Paulo. Arq. Inst. Biol., v. 38, n. 1, p. 31-36, 1971.

Gomes, MJP. Comunicação Pessoal. 1984.

Gomes, MJP.; Machado, RD. Isolamento e Identificação de Chlamydia psittaci de reprodutores bovinos com adenite vesicular, no Estado do Rio Grande do Sul. Tese de Mestrado em Microbiologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 96 págs., 1991.

Gomes, MJP. Campilobacteriose Genital Bovina In: Lemos, R.A. (Ed.). Principais Enfermidades de Bovinos de corte do Mato Grosso do Sul. Campo Grande –MS:

Dep. Med. Vet. Núcleo de Ciências Veterinárias UFMS. p. 468-484, 1998.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Gomes, MJP. responsável pelos textos no site da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, (http://www.ufrgs.br/favet) na área da Microbiologia Clínica, no Setor de Bacteriologia Veterinária e mantida desde março de 1998.

Gomes, MJP. Comunicação Pessoal. 2005.

Guerry, P.; Alm, RA.; Power, ME.; Logan, SM.; Trust, TJ. Role of two flagellar genes in Campylobacter motility. J. Bacteriol., v. 173, p. 4757-4764, 1991.

Hoerlein, AB.; Kramer, T. Artificial Stimulation of Resistance to Bovine Vibriosis. Am. J.

Vet. Res., v. 24, p. 951-955, 1963.

Hoerlein, AB.; Kramer, T. Artificial stimulation of resistence to bovine vibriosis: Use of bacterins. Am. J. Vet. Res., v. 25, p. 371-373, 1964.

Holst, E.; Schalen, C.; Mardh, PA. Isolation of Campylobacter spp from vagina. In:

Kaijser, B.; Falsen, E. Campylobacter IV. Proceedings Of The fourth International Workshop on Campylobacter Infections, Göteborg, Sweden; The University p.167-169

Johnson, WM.; Lior, H. Cytotoxic and cytotonic factors produced by Campylobacter jejuni, Campylobacter coli and Campylobacter laridis. J. Clin. Microbiol., v. 24, p.

275-281, 1986.

Lawson, GHK.; Rowland, AC. Intestinal adenomatosis in the pig : a bacteriological study.

Res. Vet. Sci., v. 17, p. 331-336, 1974.

Lee, A.; O’Rourke, JL.; Barrington, PJ.; Trust, TJ. Mucus colonization as a determinant of pathogenicity in intestinal infection by Campylobacter jejuni: a mouse cecal model.

Infect. Immun., v. 51, p. 536-546, 1986.

Leite, RC. Avaliação de alguns métodos de diagnóstico e análise/custo/benefício do controle da campilobacteriose bovina. Tese de Mestrado, Belo Horizonte, Escola de Veterinária da UFMG., 1977. 38p.

Lein, D.; Erickson, I.; Winter, AJ.; McEntee, K. Diagnosis, treatment and control of vibriosis in an artificial insemination center. JAVMA., v. 153, p. 1574-1580, 1968.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Logan, SM.; Guerry, P.; Rollins, DM.; Burr, DH.; Trust, TJ. In vivo antigenic variation of Campylobacter flagellin. Infect. Immun., v. 57, p. 2583-2585, 1989.

MacLaren, APC.; Agumbah, GJO. Infertility in cattle in south-west Scotland caused by an

"intermediate" strain of Campylobacter fetus subspecies fetus ( formely fetus intestinais). British Vet. J., v. 144, p. 29-44, 1988.

McCoy, EC.; Doyle, D.; Burda, K.; Corbeil, LB.; Winter, AJ. Superficial antigens of Campylobacter (Vibrio) fetus: characterization of the antiphagocitic component. Infect.

Immun., v. 11, p. 517-525, 1975.

McFadyean, F.; Stockman, S. Report of the departmental committee appointed by the board of agriculture and fisheries to inquire into epizootic abortion. London, 1909-1913.

McOrist, S.; Boid, R.; Lawson, GHK. Antigenic analysis of Campylobacter species and an intracellular Campylobacter-like organism associated with porcine proliferative enteropathies. Infect. Immun., v. 57, p. 957-962, 1989.

McSweegan, E.; Walker, RI. Identification and characterization of two Campylobacter jejuni adhesins for cellular and mucus substrates. Infect. Immun., v. 53, p. 141-148, 1986.

Mies Filho, A. Incidência da vibriose bovina em alguns rebanhos leiteiros no Rio Grande do Sul. Rev. Fac. Agron. Vet. UFRGS., v. 3, p. 195-199, 1960.

Mies Filho, A. Vibriose bovina. Evolução de um foco no Rio Grande do Sul. Rev. Fac.

Agron. Vet. UFRGS., v. 6, p. 73-83, 1963.

Mills, SD.; Kurjanczyk, LA.; Shames, B.; Hennessy, JN.; Penner, JL. Antigenic shifts in serotype determinants of Campylobacter coli are accompanied by changes in the chromosomal DNA restriction endonuclease digestion pattern. J. Med. Microbiol., v.

35, p. 168-173, 1991.

Mishu, B.; Patton, CM.; Tauxe, RV. Clinical and epidemiologic features of jejuni, non-coli Campylobacter species. In: Campylobacter jejuni: current status and future trends. Ed. I. Nachamkin, M.J. BLASER, & TOMPKINS p.31-41, 1992.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

2013

Newhall, JH. Results of field trials and controlled laboratory studies on bovine vibriosis bacterins. JAVMA., v. 149, p. 1643-1646, 1966.

Nuijten, PJM.; Wassenaar, TM.; Newell, DG.; Van Der Zeijst, BAM. Molecular characterization analysis of Campylobacter jejuni flagellin genes and proteins In:

Campylobacter jejuni: Current status and future trends. Ed. I. Nachamkin, M.J. Blaser and L.S. Tompkins, p.282-296. Washington, DC. Am Society for Microbiology. 1992.

Osborne, JC. Avianized Vibrio fetus vaccine and some preliminary observation on its use.

Proc. Book, AVMA., p.112-115, 1952.

Parez, M. The most important Genital Diseases of Cattle (Control, Treatment and Hygiene of Semen Collection) Revue Sciences Techniques OIE., v. 4, p. 67-69, 1985.

Pellegrini, AO.; Sereno, JRB.; Leite, RC.; Silva, EVC. Campilobacteriose genital em touros do Estado do Mato Grosso do Sul. EMBRAPA, 1998.

Perez-Perez, GI.; Blaser, MJ.; Bryner, JH. Lipopolysaccharide structures of Campylobacter fetus are related to heat-stable serogroups. Infect. Immun., v. 51, p. 209-212, 1986.

Plastridge, WN. Cultural and serological observations on Vibrio fetus infection in cattle. J.

Bacteriol., v. 42, p. 816-817, 1941.

Plastridge, WN.; Williams, LF.; Chernak, C.; Easterbrooks, HL. The effect of vibriosis on breeding efficiency in Cattle. JAVMA., v. 118, p.367-373, 1951.

Plastridge, WN.; Williams, LF.; Easterbrooks, HL.; Walker, EC.; Beccia, RN. Vibriosis in cattle. Agr. Exper. Sta. Bull., v. 281, p. 44-46, 1951.

Plastridge, WN.; Kersting, EJ.; Williams, LF. Resistance of vaccinated heifers to vibriosis.

Am. J. Vet Res., v. 27, p. 186-190, 1966.

Pitombo, L. Campilobacteriose ameaça o gado de corte. DBO RURAL, Ano 12, n.158, p.52-54, agosto, 1993.

Ramos, AA.; Guida, HG. Aglutininas anti-Campylobacter fetus em mucos vaginais de bovinos do Estado do Rio de Janeiro. Rev. Bras. Reprod. Anim., v. 2, n. 3, p. 7-15, 1978.

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

Gênero Campylobacter spp FAVET-UFRGS Prof. Marcos JP Gomes

No documento Gênero Campylobacter spp (páginas 32-46)

Documentos relacionados