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CAPÍTULO 3 O CENÁRIO DA CONVERGÊNCIA EM IJUÍ

3.3 A Convergência em Categorias de Análise

Este estudo de caso múltiplo, além de investigar a história e os processos de mudanças nas emissoras de rádio locais, caudados por diversas revoluções tecnológicas, apresenta também uma análise de dados a partir de categorias de análise. Estas categorias seguem uma pauta definida já no questionário aplicado às emissoras, e busca responder aos objetivos propostos neste estudo. A seguir, descreve-se a interpretação dos dados coletados de forma qualitativa.

Quanto à Produção para Web

A produção convergente e a migração para uma nova plataforma no segmento AM das emissoras de rádio no município de Ijuí iniciou há quase 20 anos atrás com a precursora Rádio Progresso, considerando que o rádio na internet é uma realidade dos anos 90, conforme

Kischinhevski (2007). Esta foi a primeira emissora a pensar a comunicação através da rede, em um primeiro momento como uma ideia de portal de notícias que transferisse para a web o áudio da emissora. Isto é o que podemos tratar e identificar como o início da inserção do Rádio Ijuiense no contexto da comunicação multiplataforma, como aponta Herreros (2011).

No Segmento FM a migração e transmissão da programação das emissoras de modo online teve início em 2002, com a implantação do site da Rádio Educativa Unijuí FM, recém inaugurada no ano de 2001. O cenário e este marco nas emissoras locais permite compreender que a partir dos anos recém-determinados o rádio ijuiense que até então transmitia sua programação através do meio convencional para as áreas de abrangência de cada emissora, ampliou os campos comunicativos. As emissoras começaram a explorar um novo complexo de plataformas comunicativas, conforme Lopez (2010). A partir do momento que as emissoras passaram a transmitir programação online e explorar novos cenários estas sofreram mesmo que de modo subjetivo algumas transformações internas que se referem a novas readequações para manter sua implantação na sociedade. As transformações estão ligadas a destinar tempo e pessoal para trabalhar especificamente com conteúdos para os sites e também pessoa para atuar nesse novo sistema, indiferente das emissoras possuírem ou não pessoal com atuação específica no site ou como complemento de função.

De um modo ou de outro, essa migração para outra plataforma agregou novas tarefas e desafios para além daquelas que fazem parte do dia-a-dia de qualquer emissora. Dando sentido prático ao que Herreros (2011) classifica como um ecossistema comunicativo em constante mutação, complexo e com adaptações. Exemplificando o que muitos autores demarcam, o surgimento da internet e a migração para a rede dos meios de comunicação, em Ijuí a migração para a rede teve início pós década de 1990, em um momento que este fenômeno começava a se acentuar. No momento em que duas novas plataformas entraram em funcionamento, a internet também em conjunto com a telefonia móvel, grande aliada nas emissoras de Ijuí.

A Proximidade Através do Glocal

É unanimidade entre as emissoras ijuienses a utilização da web para disponibilizar o áudio das emissoras a fim de agregar um novo público, mas principalmente para unificar públicos, quebrando as barreiras da territorialidade, e aproximando mundos através do glocal, ou seja, a contração de global e local, demonstrando as relações que, ao mesmo tempo possuem características globais e locais, regionalizadas.

Um site com várias possibilidades e com uso de mídias diferentes permite ampliação de público e, ao mesmo tempo, aproxima através da rede mundial de computadores públicos interessados nas mesmas temáticas, programações, conteúdos. A internet marca uma nova era, um novo cenário no radiojornalismo ijuiense. Houve uma ampliação, uma necessidade, uma mudança de modo comunicativo. De um modo geral isso também gera uma alteração na maneira com que a partir de então os comunicadores locais, regionais e mundiais, acompanham a mudança no campo de trabalho, como destaca Lopez (2010). Um processo alavancado também pela globalização, novas tecnologias que dão ao ouvinte–internauta mais autonomia e uma consequente necessidade de consumir mais informação.

Os Produtos Multimídias Apresentados pelas Emissoras

As emissoras fazem uso de produtos multimídias em seus sites, o que define um pluralismo, uma melhor qualidade dos produtos, prevalece entre as emissoras a pluralidade de serviços e funções para oferecer ao seu novo público, o ouvinte- internauta. Enquanto a Rádio Progresso e Rádio Repórter despontam na produção de conteúdo multimídia, a Rádio Jornal da Manhã ainda utiliza o site para dar visibilidade ao seu grupo de comunicação. Não produzem conteúdos específicos para a web.

As produções levam a crer que isso gera uma situação de enriquecimento informativo de modo geral. Exemplificando a convergência digital de Jenkins (2009), que provoca na sociedade um processo de reinvenção, onde tudo e todos giram em torno de uma rede, da internet. Surgem novos caminhos, narrativas e diálogos com qualquer tipo de público. A convergência com relação à forma analógica, muda os meios utilizados, as formas e os conteúdos, conforme Di Felice (2008).

A Atualização dos Sites

Quanto ao quesito informação e atualização dos sites as emissoras AMs ijuienses na grande maioria preocupam-se com este tema. Reunindo as três emissoras que se destinam a produção e geração de conteúdo para alimentar a web, a Rádio JM transfere para a rede as produções na íntegra, do Jornal da Manhã para alimentar o site. Já a Rádio Progresso preocupa-se muito mais com a produção. Hoje atuam quatro profissionais para a geração de conteúdo específico para a web que é produzida via meio tradicional mas também com conteúdos exclusivos para a web. As programações são disponibilizadas via web 24 horas por dia, exceto a Rádio Repórter que tem sua programação das cinco da manhã até à meia noite. A produção multimídia, em um ambiente digital, permite o que meio faça uso de recursos que

vão muito além do texto, que apresenta uma nova configuração, seja de mídia individual (uso só da mídia), mídia múltipla (dois ou mais formatos) e por fim as narrativas multimídias (pensado estrategicamente para que esta esteja interligada) como descreve Herreros (2011).

O Entretenimento das FMs

O segmento FM de um modo geral é muito mais voltado ao entretenimento, transferindo para a rede as características do modo de produção e atuação no meio tradicional. Entretenimento é uma personalização para consumo individualizado. É uma das funções que apresenta a ciber-rádio. É uma escuta nômade individual. Cultura de diálogo e participação clássica da audiência à interatividade em suas diversas manifestações e modelos. O rádio atual impulsiona uma cultura democrática do diálogo

Mesmo com todas as novas tecnologias e as possibilidades múltiplas da rede as emissoras preferem utilizar a internet como um canal de extensão da programação, reforçando a aplicabilidade do glocal. As produções das emissoras referem-se também à atualização das informações com o incremento no site, de fotos, e vídeos. A interação se dá muito mais com o público através das redes sociais que na grande maioria das vezes é também um canal de mediação entre as emissoras e seu ouvinte. É uma forma comunicativa feita de troca de informação que se dá de todos para todos, conforme Di Felice (2008). Para além da transmissão da programação online das emissoras as trocas de mensagens e interação via internet se dão também em tempo real, configurando a instantaneidade, característica de um cenário convergente e de produção multimídia.

O Uso das Redes Sociais

RECUERO (2007) define rede social como um conjunto de atores e suas relações. Com a internet permeando a sociedade, criou-se a possibilidade de expressão e sociabilização através das ferramentas de comunicação intercedida pelo computador. As interações mediadas pela web são capazes de gerar fluxos de informações e trocas sociais que impactam na vida em sociedade. Pode-se perceber que cada indivíduo que está em rede busca construir e expressar sua identidade por parte dos outros indivíduos do ciberespaço. Temos então a presença do “eu” no ciberespaço, em um local que é ao mesmo tempo privado e público. A sociedade atual se expressa na necessidade de exposição pessoal através da rede mundial de computadores. Todos querem fazer parte desta sociedade em rede.

Um ator no ciberespaço é um indivíduo que age, que marca presença. É como se todos vivessem em um nó da rede social. Assim espaços na web, são classificados por

Recuero (2007) como características de um “eu” que poderá ser percebido pelos demais. São construções plurais de um sujeito representando as múltiplas facetas de sua identidade. O principal resultado da vida em rede é a interação e esse é sem dúvida o principal objetivo de qualquer indivíduo, empresa, entidade, projeto. Por isso é importante manter rastros, presenças sociais. A interação social compreende a comunicação entre ambos, rede social e público, formam relações sociais. Através da interação acontecem trocas sociais. Recuero (2007) diz que a relação é considerada a unidade básica de análise de uma rede social.

Os conteúdos constituem-se naquilo que é trocado através das trocas de mensagens, e auxilia a definir melhor a relação. Uma rede social pode ser considerada como a base do desenvolvimento da confiança e da reciprocidade, entre empresa, entidade e público. É uma forma de capital social baseada nas relações com as pessoas a partir dos conteúdos compartilhados em rede. No caso das emissoras de Rádio de Ijuí, as redes sociais cumprem justamente esse papel, essa relação maior de proximidade com o ouvinte.

Com a comunicação mediada pelo computador, as redes sociais contribuem para a chamada popularidade, que se assemelha com a audiência. Isso é mais claro, mais visível na web, a popularidade é muito mais fácil de ser percebida. Um exemplo disso são os comentários, e compartilhamentos. É uma medida quantitativa da localização do nó na rede. Depois vem a autoridade, que está relacionada com o nível de influência que busca ser atingido por qualquer empresa, projeto, entidade em rede social. Com a internet é possível difundir informações através das conexões existentes entre atores, indivíduos em rede. Há uma pluralidade de novas informações circulando nos grupos sociais. É necessário considerar e ponderar que as informações na web só são divulgadas por um indício de que há indivíduos preocupados em difundir informações via internet.

É estratégico que cada locutor/apresentador crie perfis em redes sociais para que interaja com o público de emissora. Fazendo uso de características multimídias e das redes sociais se potencializar, a socializar conteúdos com esses públicos que são sinônimos de internautas cada vez mais ativo, exigentes quanto ao conteúdo que é oferecido pelo site. Através das interações colaborativas surge um processo de definição contínua. A rede abre um leque de livre participação da sociedade, um momento experimental e caracterizado de mudança constante.

Os Investimentos Futuros e Atuais

De um modo geral as emissoras FMs não prevêem investimentos em curto prazo para potencializar as ações via internet da emissora. As mudanças em ambas referem-se à

audiência, estão preocupadas em atender a novas demandas, buscando a interatividade seja através do rádio ou de redes sociais. Esta é uma diferenciação entre as emissoras locais AMs e FMs. Enquanto as AMs preocupam-se e fazem uso de produções multimídias, ampliam e reaproximam públicos, as FMs utilizam da rede para ampliar as áreas de abrangência, tendo como primeiro plano o entretenimento. Como classifica Herreros (2011) o rádio busca a desterritorialização, mas não de modo massivo, como os meios tradicionais, mas agora busca uma comunicação que mesmo em rede é individualizada, destinada a cada ouvinte. A maior necessidade das emissoras é aproximar pessoas que moram fora de seus países para que se mantenha a relação de vínculo.

O segmento FM de Ijuí também faz uso de novas tecnologias, conceitos relativamente novos dentro do campo do rádio sem onda de Kischinhevski (2007). Utilizam- se, por exemplo, da função on demand em que disponibilizam em seus sites a recuperação de programas, entrevistas fora ao ar pelos meios convencionais. As emissoras Rádio Jornal da Manhã e Rádio Progresso utilizam-se de câmeras em seus estúdios. Nenhuma emissora faz uso do podcasting, que é a disponibilização de arquivos para serem baixados. De modo geral ocorrem processos desiguais de produção, os diferentes perfis de emissoras dão espaço à chamada fragmentação social.

Por esse motivo percebe-se que o rádio analógico envelheceu com a revolução digital, surgiram mudanças na linguagem, e de conteúdo. O Rádio na internet segue a tendência da convergência tendo outros suportes. As evoluções tecnológicas que podemos observar em Ijuí permitem que o Rádio torne-se cada vez mais moderno, multimidiático embora considerando a regionalização. “Só com a garantia de representatividade social nos meios de comunicação poderemos garantir a diversidade e a vitalidades das culturas regionais” (KISCHINHEVESKI, 2007, p.129).

O meio rádio precisa mostrar-se prestativo, ou do caso contrário às forças sociais, buscam outros meios, todos buscam interatividade e ação participativas em sites, redes sociais e outros. A sobrevivência passa pela reinvenção, novos meios de programação como a internet. A utilização de recursos digitais contempla a ideia de ampliação do acesso à informação e flexibilização da mesma. A aparição de uma nova plataforma não supõe de imediato o desaparecimento das anteriores. O que ocorre é a acumulação de modelos e ofertas e são os usuários os que se entregam a umas ou outras. Há uma coexistência de todas as plataformas, ainda que se as submeta a reajustes contínuos. Concepção ciber-radiofônica para iniciar outras modalidades comunicacionais sonoras.

A participação da audiência no rádio foi a senha da sua identidade. Existem modelos tradicionais que ainda se mantêm em uso, como a participação direta com sua presença em estudos e outros cenários onde se elabora e transmite um programa, como teatro, estádio de futebol, praças, auditórios e lugares aos quais a rádio vai para conviver e incitar os presentes a participar em uma reunião, festa ou comemoração. A telefonia móvel gerou uma dimensão nova de inter-relações: a recomendação e compartilhamento. Conseguiu que cada usuário compartilhe suas experiências e suas informações com os demais. Isso gera uma rede em cadeia multiplicadora da difusão.

São criados espaços-tempo sonoros de diálogo, participação, interatividade, troca, debate, compartilhamento e distribuição em uma cadeia multiplicadora até configurar um universo expressivo de informações, opiniões, propostas, entretenimento e criatividade da realidade virtual. O rádio está presente nestas redes sociais e as assumiu como algo próprio para sua vinculação direta com a sociedade. Entretanto, ainda se encontra em uma fase de transição para mudar da comunicação escrita à plenamente oral e sonora. É o grande alcance do que todos os usuários fazem com o que podem receber ou detectar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em noventa anos de rádio no Brasil, muitas foram as transformações que este veículo sofreu. Por fim desde a década de 1980, o rádio foi inserido em um novo ambiente, o ambiente da convergência. Com o tempo surgem novas reformulações sobre o próprio conceito de rádio, depois sobre todas as suas práticas. Surgiu assim um novo rádio: um rádio convergente ou hipermidiático. A exploração dos potenciais da web propiciou outros campos de atuação e outras atividades ciberradiofônicas. Os novos formatos mudam as estratégias de produção do rádio convergente, ficam mais claras as necessidades de novas funções, de profissionais com um novo perfil.

A sociedade em rede ou a própria cibercultura fizeram com que o rádio tradicional mudasse. O telefone e a internet são canais que podem ter seu próprio funcionamento, mas mesmo com autonomia, esses meios frente ao cenário da convergência podem interagir uns com os outros. As transformações vividas pelo rádio e a migração para a web se dá quase com um processo natural, uma auto necessidade das próprias emissoras que percebem sozinhas a importância de migrar para a rede, estar em rede. Conforme vários autores que discutem o futuro do rádio, seja nos grandes centros ou mesmo nas pequenas cidades interioranas, o processo da convergência teve início nas décadas de 1980 e 1990.

Mas afinal, qual o cenário convergente das emissoras de rádio de Ijuí? Assim como podemos conhecer um pouco mais as rotinas das emissoras, de modo geral conclui-se que no município de Ijuí, a convergência está mais presentes nas emissoras do segmento AM, e em emissoras mais antigas, com mais tempo de atuação local e regional. Enquanto as emissoras FMs, não fazem uso em sua grande maioria da produção de conteúdo específico para o site das emissoras. Por outro lado utilizam-se das redes sociais para suprir os níveis de interação com seus ouvintes, ou ouvintes internautas. Em emissoras onde há produção multimídia a idéia inicial era de apenas atrair e reunir seu público através do glocal, dar ao rádio maior

possibilidade de alcance, agora já não são suficientes as transmissões convencionais, as ondas hertzianas. Agora, em uma esfera global, através da plataforma internet. Como vimos a Rádio Progresso foi a emissora precursora de produção multimídia, é a que se apresenta entre as principais características do rádio convergente. Seguida das emissoras, Rádio Repórter e Jornal da Manhã. Estas duas últimas embora não se dediquem exclusivamente a produção e a atualização constante do site, possuem uma outra peculiaridade da convergência, a chamada convergência das redações, já que são parte integrante de grupos de comunicação. Os sites das emissoras e a simples disponibilização dos áudios das emissoras estão inseridos e misturam-se com as informações dos outros veículos, como jornal, revista, gráfica e até outra emissora.

Não é possível apontar que os profissionais que atuam nas emissoras apresentam características de um profissional multimídia, mas em todas as emissoras há profissionais do rádio que trabalham com a atualização do site da emissora. A Rádio Progresso destaca-se por apresentar e disponibilizar para a produção da web. São quatro profissionais enquanto as demais são um ou dois profissionais não exclusivos.

Nas emissoras do segmento FM, onde o entretenimento ainda é a principal finalidade das emissoras, as atualizações dos sites ocorrem em media semanalmente. Em compensação para interagir com seus ouvintes utilizam-se diariamente de redes sociais como o Facebook e o Twitter. Esta se dá através dos perfis das emissoras ou pelos próprios locutores que são “incumbidos” de interagir e ao mesmo tempo informar seus ouvintes.

Embora as atualizações não sejam constantes o interesse dos gestores de todas as emissoras de rádio é comum quando afirmam e consideram importante os investimentos em novas tecnologias, isto fica claro, afinal nenhuma delas descarta a possibilidade de investimentos futuros, seja em equipamentos, reformulações do site, e em contratação de profissionais.

Definindo um perfil das emissoras de rádio de Ijuí podemos concluir que, de um modo ou de outro a convergência está mais do que presente em suas produções. Embora algumas despontem na produção multimídia e outras estejam redefinindo suas posições com o novo cenário. O processo da convergência também está presente nas emissoras do interior do Estado. A prática da convergência se dá como um processo involuntário, como já foi afirmado, sem volta. Isto comprova e torna claro o entendimento que os avanços tecnológicos, bem como os meios de produção em cenário convergente são regulados e avançam de acordo com o próprio meio, o contexto em que as emissoras estão inseridas.

De um modo ou de outro, as emissoras ainda consideram e valorizam a opinião de seus públicos, acompanhando as tendências de um publico exigente. Mesmo levando em

consideração questões de regionalismo, por exemplo, a abertura de espaço para a cibercultura, a cultura da convergência, e a interatividade através das redes sociais.

Portanto, ainda que cada vez mais a audiência das emissoras AMs venha caindo se comparadas às FMs, é notável o esforço para que o rádio acompanhe os avanços tecnológicos. É possível arriscar que a perda de audiência no meio tradicional possa ser suprida pela virtualidade das emissoras. Destaca-se que esta é uma mostra regional, que não se aplica para uma abordagem geral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

DI FELICE, M. Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de participação social. São Paulo: Difusão Editora, 2008.

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