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converteram aos irmãos; depois, a Jesus A comunhão foi a isca com a qual foram fisgados.

A principal característica da Igreja deve ser o vínculo entre os irmãos. A Igreja é uma grande rede, os vínculos são os nós. Quando esses nós são firmes e bem ligados, os peixes são apanhados naturalmente.

A célula, porém, não pode ter aquele tipo de comunhão tão intimista, que a torna

exclusivista. Nem ser tão fechada que um novo convertido não seja bem-vindo para não atrapalhar a comunhão. Devemos ter cuidado para não transformar o corpo em corporação e a koinonia em “koinonite”.

A célula deve ser um ambiente no qual as pessoas gostem de estar. Qualquer ocasião é um pretexto a mais para a célula se reunir, seja um almoço juntos, um churrasco, um aniversário ou um jogo da seleção brasileira. As necessidades devem ser compartilhadas na reunião e todos devem se empenhar em oração e em ação para resolver os problemas dos irmãos.

1. A comunhão na célula

Em cada reunião, deve sempre haver um tempo de comunhão descontraída entre os irmãos. Este momento pode ser antes ou depois da reunião. O ideal é que sempre haja algum tipo de lanche. Os membros devem se revezar no preparo desse lanche. É um momento de alegria e descontração e também a hora de todos os membros envolverem o visitante e o novo convertido.

O líder deve evitar uma atmosfera de clube particular. Isto vai realmente constranger o novo convertido e o visitante. Ele deve ser inclusivo e abraçar todos os membros, não se detendo nesta ou naquela “rodinha”. Como apascentador da célula, ele deve dar atenção a todos, indistintamente.

2. A Ceia na célula

A Ceia deve ser ministrada em cada célula, pelo menos uma vez a cada mês. Normalmente, a celebramos na segunda reunião do mês. Deve ser uma reunião especial, distinta da reunião normal da célula. Cremos que esta celebração é algo exclusivo da célula, reservada aos membros batizados.

No livro de Atos, vemos o quanto a Ceia do Senhor está relacionada aos grupos pequenos. A Ceia era servida de casa em casa. Outras passagens no Novo Testamento indicam que esse ato também incluía práticas como o auto-exame (por cada membro), confissão de pecados, perdão, discernimento do Corpo de Cristo, oração, gratidão e louvor. Tudo isso estava ligado à reflexão em memória da morte, sepultamento e ressurreição do Senhor, até à sua volta (1Co 10.16-21; 1Co 11.18-34; Jo 6.26-59; Lc 22.17-20; Mt 26.26-30).

No dia da Ceia, é importante repassar as dez alianças da célula. Nos tempos bíblicos, partir o pão freqüentemente significava que as duas partes estavam fazendo uma aliança. A história do povo de Deus é a de um povo de alianças e compromissos. O estilo de vida do Novo Testamento, obviamente, envolve muito compromisso, tanto para com o Senhor como uns para com os outros.

3. Sugestões para o momento da Ceia na célula¹

Faça com que cada ocasião seja especial e única, prevenindo que ela se torne um formalismo morto.

a. Peça a cada membro que diga, em uma sentença, o que significa para ele o Corpo de Cristo. Em

seguida, peça a cada um para que diga, em uma sentença, o que significa para ele o Sangue de Cristo. Peça a cada um que faça uma oração de agradecimento, ou cante uma música de adoração, ou ainda leia um versículo bíblico, durante um momento de reconhecimento da presença do Senhor.

b. Leia uma das passagens da Bíblia indicadas e permita que as pessoas participem a respeito da

aplicação pessoal da passagem lida, antes de distribuir a Ceia.

c. Compartilhe lembranças a respeito de tomar a Ceia do Senhor no passado, que foram

significativas. Pergunte sobre o que é especial e diferente no fato de ser tomada em um grupo pequeno. Entrem em um tempo de louvor e tomem a Ceia juntos.

d. Discuta o significado de Jesus ter lavado os pés dos discípulos antes de repartir a Ceia da Páscoa,

em João 13. O líder da célula pode começar lavando os pés de um dos membros, enquanto compartilha o que ele próprio aprecia nesta pessoa. Permita que cada pessoa faça o mesmo. Compartilhem juntos da Ceia.

e. Recrie uma refeição koinonia do primeiro século. Repartam um banquete de amor juntos, ao

tomarem a Ceia do Senhor. Este banquete pode ser uma refeição simples.

f. Recrie a Última Ceia, e a Santa Ceia original, com uma refeição de Páscoa tradicional, se você

tem um judeu convertido em sua célula. Descubra novas intensidades de significados na Ceia do Senhor, ao voltar para as raízes do Velho Testamento.

g. Declarem uns aos outros as alianças feitas na célula, antes da celebração da Ceia do Senhor. A

pactos são renovados na célula. Não podemos participar de uma célula, se não estivermos dispostos a entrar em aliança uns com os outros.

4. Visitante na célula! - Como agir?²

Não mude a reunião por causa dele.

Não seja apelativo - principalmente se houver apenas um visitante.

Não se apresse em evangelizá-lo. Deixe que ele estabeleça amizades na célula.

Não faça perguntas que o deixem embaraçado.

Não pregue exclusivamente para ele.

Todos devem ser apresentados ao visitante.

Forneça a ele as letras das músicas, quando houver.

Anote seu nome e telefone, para uma visita durante a semana.

Faça uma pequena explanação do que é uma célula ao visitante e pergunte a ele se quer receber oração dos membros.

Convide-o para voltar na próxima semana.

5. Visitante na célula!

Como agir durante a semana?

O líder deve informar-se mais sobre o visitante com quem o trouxe.

Dê ao visitante um cartão em nome da célula.

A pessoa que trouxe o visitante deve continuar mantendo contato com ele, convidando-o para a próxima reunião.

O líder ou alguém designado deve fazer uma ligação a ele, agradecendo a sua visita e convidando-o novamente para a próxima reunião.

Ore todos os dias pelo visitante!

Estratégias Básicas