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COPROLÓGICO FUNCIONAL PARA LACTENTES

No documento CA 125 CÂNCER DE OVÁRIO (páginas 82-86)

DIGESTÃO ALIMENTAR INFANTIL

CBHPM 4.03.03.03-9 AMB 28.03.001-0

Sinonímia:

Prova coprológica funcional infantil ou para lactentes. Prova funcional da digestão infantil ou de lactentes. Prova de digestão alimentar infantil ou de lactentes.

Material Biológico: Fezes recém-emitidas.

Coleta:

Coletar as fezes diretamente de um plástico colocado sob o lactente. A coleta da fralda já ocasiona uma desidratação das fezes. Aplicar uma fralda

estrategicamente sobre as vias urinárias para que uma eventual micção não contamine as fezes.

Armazenamento:

Refrigerar entre +2 a +8ºC

Exames Afins:

Parasitológico de fezes. Coprocultura.

Valor Normal:

CARACTERES GERAIS

Grau de hidratação aumentada

Forma amorfa

Odor típico de bebê Cor parda-clara

pH 6,5 a 7,5

EXAME MACROSCÓPICO

Restos alimentares ausentes

EXAME MICROSCÓPICO

Fibras musculares bem digeridas ausentes Fibras musculares mal digeridas ausentes Celulose digerível ausente

Amido ausente

Gorduras neutras ausentes Ácidos graxos raríssimos Sabões ausentes Cristais ausentes Flora iodófila ausente Bacilos filiformes ausentes Leucócitos ausentes Hemácias ausentes Leveduras raras

REAÇÕES QUÍMICAS

Sangue oculto ausente Substâncias redutoras ausentes Pigmentos biliares Vermelho = estercobilina Alaranjado = mesobilirrubina Verde = bilirrubina Branco = ausência Preparo do Paciente:

O paciente deverá, durante ao menos 2 dias, alimentar-se apenas de leite. Água ad libitum. OUTROS: não administrar medicamentos por via oral, não usar laxantes, nem leveduras e nem lactobacilos.

Interferentes:

Fezes envelhecidas, mal conservadas ou cujos resíduos não correspondem ao do regime prescrito. Contaminação com urina ou com outros líquidos (soro fisiológico, sabão líquido, detergentes, anti- sépticos, óleos dermatológicos, pomadas, cremes, etc.).

Medicamentos orais. Outras bebidas que não o leite ou a água.

Regime diferente do preconizado. Ingestão de alimentos não especificados.

Método:

Inspeção macroscópica. Observação ao microscópio óptico e reações químicas.

Interpretação:

Este exame só deve ser solicitado após: - exame parasitológico de fezes Negativo e - coprocultura Negativa para microrganismos enteropatogênicos.

Conforme o quadro analítico pode-se classificar as síndromes coprológicas em:

DISTÚRBIOS MOTORES:

Fezes de constipação. Diarréia segmentar do ceco. Diarréia segmentar do delgado. INSUFICIÊNCIAS DIGESTIVAS: Insuficiência pancreática. Insuficiência biliar. Insuficiência gástrica.

SÍNDROMES DE LESÕES DA MUCOSA:

Diarréia com lesão de mucosa.

Constipação com lesão de mucosa. Fezes de falsa diarréia.

DISMICROBISMOS: Fezes de fermentação. Fezes de putrefação. Diminuição de fermentação.

Desvio misto, fermentativo e putrefativo.

Síndrome coprológico devido a antibiótico de largo espectro.

Sitiografia:

COPROPORFIRINAS

CBHPM 4.03.13.12-3 AMB 28.13.014-6

AMB 28.15.011-2

Sinonímia:

Coproporfirina I + Coproporfirina III. Chumbo inorgânico.

Fisiologia:

Oriundos, respectivamente, do Uroporfirinogênio I e III, o Coproporfirinogênio I e o Coproporfirinogênio III, por perda de 4 CO2 cada, se transformam em

Coproporfirina I e III.

O Chumbo, além da manipulação na própria indústria de sua refinação, laminação e fundição, é utilizado na metalurgia de bronze, na indústria cerâmica, de baterias e acumuladores, em tintas, esmaltes, vernizes, na indústria de pigmentos, vulcanização da borracha, indústria gráfica, olarias, como componente da gasolina, na indústria petrolífera, fabricação de fósforos, vidro, munição, fotocopiadoras e pérolas artificiais.

Material Biológico: Urina de 24 horas.

Coleta:

Alíquota de 50 ml de urina de 24 horas. Informar o volume total ao laboratório.

Armazenamento:

Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC e manter ao abrigo da luz durante a coleta até o procedimento analítico.

Exames Afins:

Porfobilinogênio. Chumbo. ALA. Zn-protoporfirina.

Valor Normal:

Normal até 150 µg/l ou até 120 µg/24 h

IBMP até 200 µg/l ou até 100 µg/g Creatinina

Interferentes: Exposição à luz.

Método:

Fluorimétrico ou HPLC.

Interpretação:

Útil na avaliação e diagnóstico das porfirinopatias. Além de mostrar uma exposição excessiva ao Chumbo, este Indicador Biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja,

pode indicar doença, estar associado a um efeito ou a uma disfunção do sistema biológico avaliado.

Sitiografia:

CORONAVIRUS

SARS - H5N1

Sinonímia:

SARS. Severe Acute Respiratory Syndrome. SRAG. Síndrome Respiratória Aguda Grave. Pneumonia asiática. D. de Guandong. IBV. Infectious Bronchitis Virus. Vírus H5N1. Vírus da febre aviária.

ICTVdB 03.019.0.01.001

Fisiologia:

TAXONOMIA: Ordem Nidovirales, Família Coronaviridae, Gênero Coronavirus, Espécie Infectious Bronchitis virus.

ssRNAvirus.

Chamam-se “corona” devido ao halo parecido a uma coroa que os envolve quando vistos à microfotografia eletrônica.

Zoonose de aves e suínos que teria principiado a contaminar humanos em Guandong (China). Transmissão aérea através de gotículas de Flügge (tosse e espirros), telefones públicos e por contato pelos vetores:

Boca A → mão A → mão B → boca B

boca A → mão A → objeto* → mão B → boca B (*maçanetas, botões de elevador, teclados, telefones, torneiras) e

fezes (ânus) A → mão de A → mão de B → boca B O vírus sobrevive 3 horas no meio-ambiente, mas já se admite um prazo possível de até 24 horas. A proteção contra a infecção, enquanto não for desenvolvida uma vacina, se dá por manter-se afastado das áreas suspeitas, evitar aglomerações e locais fechados, usar máscaras N-95, luvas de procedimento e praticar freqüentes lavagens das mãos.

O período de incubação é de 3 a 7 dias. Taxa de letalidade: 6 %.

Material Biológico:

Esfregaços ou aspirados das vias aéreas superiores. Lavado bronco-alveolar. Soro. Sangue total. Fezes.

Coleta:

Os esfregaços ou aspirados podem ser

nasofaríngeos ou orofaríngeos. Usar swabs de dacron ou rayon com palitos plásticos. Não usar swabs com alginato de cálcio ou com palitos de madeira que podem inibir o crescimento do vírus.

Colocar os swabs coletados imediatamente em recipientes contendo 2 ml de meio de transporte estéril para vírus.

A metade do lavado bronco-alveolar deve ser centrifugada. O sobrenadante deve ser decantado para outro recipiente estéril e o botão celular remanescente fixado em formalina.

Soro. Coletar o sangue em tubo com gel separador, esperar a formação do coágulo e centrifugar o mais cedo possível. Depois separar o soro para outros tubos estéreis.

Sangue total. Coletar com EDTA.

Fezes. Colocar 10 a 50 g de fezes em recipiente estéril.

Armazenamento:

Swabs: para transporte a curta distância refrigerar entre +2 a +8ºC. Para transporte distante congelar em gelo seco a –80ºC.

Lavado: idem acima. As células fixadas em formalina podem ser transportadas à temperatura ambiente. Soro: idem acima.

Sangue total: refrigerar entre +2 a +8ºC. Fezes: idem acima.

Valor Normal:

Negativo, Não reagente ou Ausente.

Método:

PCR. Reação em Cadeia da Polimerase.

Recentemente foi desenvolvido um Teste Rápido que detecta o vírus em swabs nasais ou culturas de garganta com resultado em até 4 horas.

Até a presente data, nenhum desses testes está disponível no Brasil.

Interpretação:

O quadro clínico é muito parecido com o da Gripe, com febre acima de 38ºC, calafrios, cefaléia, mialgia, dispnéia, pleurodínia, cianose, fadiga, taquipnéia e estertores. Pode evoluir rapidamente para um quadro dispnéico grave com pneumonia.

Diagnóstico diferencial: influenza A e B, VSR - vírus sincicial respiratório, legionelose, pneumococcia.

Sitiografia:

E-mail do autor: ciriades@yahoo.com http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTdb

No documento CA 125 CÂNCER DE OVÁRIO (páginas 82-86)