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Correlação entre cobertura vegetal, possíveis variações de vazão e influência

O desenvolvimento urbano está freqüentemente associado com a substituição de ambientes naturais ou semi-naturais (solo, vegetação, recursos hídricos) por ambientes construídos e com o direcionamento das águas pluviais e dos esgotos para os corpos d’águas adjacentes aos canais de drenagem (HAUGHTON & HUNTER, 1994). Como conseqüência, o movimento de águas superficiais aumenta, além de diminuir a recarga dos aqüíferos.

A tabela 19 também mostra como a urbanização em seus estágios iniciais, afeta, em termos hidrológicos, a área onde são implementadas.

Tabela 19: Efeitos hidrológicos durante uma seqüência selecionada de mudanças no uso da terra e da água associadas com a urbanização.

Mudanças no uso da terra e da

água Possíveis efeitos hidrológicos Estágio de urbanização inicial

Remoção de vegetação, construção de algumas casas de alvenaria com infra-estrutura de saneamento básico deficiente.

Decréscimo da transpiração e acréscimo do escoamento de água e sedimentos para os corpos d'água. Perfuração de poços. Rebaixamento do nível do lençol

freático. Construção de fossas sépticas e

drenos sanitários. Algum acréscimo na umidade do solo e talvez uma subida do nível do lençol. Provável encharcamento e contaminação de poços vizinhos ou corpos hídricos.

Estágio de urbanização mediano Terraplanagem para construção de

casas e remoção dos horizontes superiores de solo.

Erosão do terreno e sedimentação dos corpos d'água aceleradas, com aumento das cheias.

Construção massificada de casas,

pavimentação de ruas. Infiltração decrescente resultando no aumento dos fluxos de cheia e rebaixamento do nível da água subterrânea.

Despejo de esgotos sem tratamento adequado em corpos hídricos receptores

Poluição das águas, poços, rios, etc. Mortandade de peixes e da vida aquática. Comprometimento da qualidade da água disponível para abastecimento e recreação.

Fonte: Baptista, 1999.

O desenvolvimento urbano altera a cobertura vegetal e provoca alteração no ciclo hidrológico natural, pois a vegetação original é substituída por áreas impermeáveis e são introduzidos condutos para escoamento pluvial (TUCCI, 2002), as principais alterações do ciclo hidrológico são:

a) redução da infiltração no solo;

b) aumento do escoamento superficial, pelo acúmulo de água que deixa de infiltrar;

c) diminuição do nível do lençol freático por falta de alimentação; d) redução da evapotranspiração.

Assim, procurou-se por meio da variação da vazão, da influência da precipitação e da variação da cobertura vegetal estabelecer parâmetros para

conhecer a situação de cada uma das microbacias estudadas e saber qual delas necessita de uma melhor gestão de sua área.

A tabela 20 mostra um comparativo entre cada um dos parâmetros analisados neste trabalho para cada uma das microbacias separadamente.

Tabela 20: Comparativo entre os dados obtidos para vazão tendendo a zero, a variação da vegetação no período de 1989 a 2007 e o coeficiente de determinação.

Microbacia Variação Vegetação r² (chuva e vazão) Q=0 (m³/s) (anos) Ribeirão das Pedras -11,67% 0,499 189,19 Ribeirão Rodeador -19,19% 0,489 76,27 Rio Descoberto -37,46% 0,44 70,55 Córrego Olaria -28,46% 0,338 65,6 Lago Descoberto -60,98% 0,319 38,06

Ao analisar a tabela 20, identificou-se um padrão, onde as microbacias que apresentam menor redução na cobertura vegetal em área são aquelas que possuem maior tempo para a redução da vazão a zero, se as condições da área se mantiverem nesse intervalo calculado, e paralelamente são aquelas que possuem maior porcentagem da variação da vazão explicada pela variação da chuva.

A tabela também mostra que quanto maior o coeficiente de determinação da vazão em relação à chuva, ou seja, quanto maior a porcentagem de chuva que explica a vazão e quanto menor a redução na cobertura vegetal para a microbacia, maior será o tempo necessário para a vazão naquela área chegar ao valor de zero, caso sejam mantidas as condições atuais de ocupação e uso e de precipitação. Depreende-se te tal constatação que aquela microbacia que possui maior cobertura vegetal e tem seu regime hídrico mais apoiado no regime de chuvas possui uma maior capacidade de manutenção dos valores de vazão ao longo do tempo.

As cinco microbacias estudadas apresentaram o padrão detectado mediante os resultados, onde a correlação entre chuva e vazão e a variação da cobertura vegetal são fatores que tem comportamento semelhante quando comparados com a previsão de esgotamento da vazão. Porém duas microbacias apresentaram resultados de variação cobertura vegetal que vão de encontro ao padrão detectado. As áreas correspondentes a microbacia do Rio Descoberto e Córrego Olaria apresentaram uma redução de cobertura vegetal na ordem de 37% e 28%, porém seus dados de coeficiente de determinação e previsão de esgotamento da vazão

indicam uma situação não tão grave quanto a do Lago Descoberto, que possui uma redução da vegetação na ordem de 60% e paralelamente apresenta um coeficiente de determinação de 0,319, com previsão de esgotamento de vazão na ordem de 38 anos.

6. Conclusões e Recomendações

Levando em consideração os resultados obtidos para a Bacia Hidrográfica do Alto Descoberto e conseqüentemente para suas microbacias, e apoiado nas análises dos dados obtidos para a área, pôde-se entender melhor a dinâmica da ocupação da bacia e suas influências no regime hídrico da região;

O comportamento variação da cobertura vegetal ao longo das quatro décadas estudadas se mostrou semelhante para as cinco microbacias analisadas. A análise revelou sempre uma diminuição da cobertura vegetal ao longo dos anos para todas as áreas, fato que influencia na recarga dos aqüíferos e lençóis freáticos;

A ocupação e o uso do solo na BHAD vêm exercendo influência na recarga do Lago Descoberto, seja esta ocupação sob a forma de agricultura, ou sob a forma de parcelamentos regulares e irregulares e zonas urbanas. E a recarga deste corpo hídrico é fator que interfere diretamente na disponibilidade hídrica para a população que é abastecida por este reservatório;

A Bacia Hidrográfica do Alto Descoberto está em uma zona de conflito de ocupação e uso: de um lado agricultores e o crescimento de parcelamentos irregulares e regulares, além do crescimento urbano desenfreado, e de outro o poder público sob a forma de gestor do abastecimento público de água. Estando a bacia em questão em uma área de relevante interesse de preservação devido as suas condições hidrológicas, as propostas que objetivam melhorar as condições ambientais da área devem ser priorizadas dentre as demais;

A relação entre o regime de chuvas e o regime de vazão, analisados a partir do teste t entre as duas variáveis, para os dados disponíveis entre os anos de 1978 e 2005, revelou que a chuva influencia na vazão mas não explica toda a variação para o período, de acordo com a dispersão XY para as duas variáveis;

Sendo o teste t e a dispersão XY ferramentas que não explicaram a total variação da vazão para o período estudado, o NDVI foi um método que supriu essa deficiência por meio do cálculo variação da cobertura vegetal para o período estudado, auxiliando na explicação do percentual da variação que ainda não tinha sido considerado pelo referido teste;

Sendo a Bacia Hidrográfica do Alto Descoberto a bacia de drenagem que alimenta o reservatório de abastecimento público do Lago Descoberto, a previsão da duração da vazão que supre a demanda do corpo hídrico foi de extrema importância,

pois a noção de tempo da manutenção da vazão permite uma análise mais imediata da evolução das condições que influem nesse regime hídrico;

As conseqüências para o abastecimento futuro são graves, quando levado em consideração a previsão da manutenção da vazão e a evolução da cobertura vegetal ao longo do período estudado. Sendo o Sistema de Abastecimento Público Rio Descoberto o manancial que supre a necessidade de água de cerca de 70% da população do Distrito Federal, qualquer interferência nesse sistema que comprometa a reposição de água no sistema influenciaria diretamente no abastecimento, gerando deficiência e conseqüentemente falta d’água para a população;

A importância da Bacia do Alto Descoberto no contexto hidrológico do Distrito Federal, de acordo com o presente estudo, evidencia uma crescente necessidade da criação de um comitê de bacia, que servirá como base da gestão participativa e integrada da água.

O presente estudo pode servir como subsídio para o poder público, tanto do Goiás quanto do Distrito Federal. A criação de políticas públicas voltadas para a Bacia do Alto Descoberto depende de parâmetros como os obtidos neste documento. O direcionamento da fiscalização e policiamento da bacia também pode ser baseado nos resultados mostrados, onde áreas mais críticas devem ter uma importância maior no que diz respeito a fiscalização.

A criação de projetos de recuperação da vegetação se faz necessário. Como em todas as microbacias houve uma redução da cobertura vegetal, e a recarga de aqüíferos e lençóis freáticos dependem também desse fator, a revegetação dessas áreas é de extrema importância. Projetos devem ser incentivados, tanto na por parte do poder público, quanto por parte da iniciativa privada.

Com base no quadro delineado pela presente dissertação, novas pesquisas devem ser incentivadas no sentido de conhecer o comportamento da Bacia Hidrográfica do Alto Descoberto, haja vista a importância que o sistema de abastecimento público inserido nesse sistema possui para o contexto hídrico do Distrito Federal.

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