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Norma Culta e Língua-Padrão

A norma gramatical é aquela relacionada à gramática normativa: só o que está de acordo com ela é correto. Porém ela incorpora muitas regras que não são usadas cotidianamente. A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade.

Como a língua está em constante mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são consideradas pela norma-padrão, com o tempo, podem vir a se legitimar. Por fim, a norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos.

No Brasil, ela foi estudada por meio de pesquisa de campo realizada há quase 50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais. Como desde então não foram realizados novos estudos, a norma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia de acordo com as situações e condições de vida de cada um. Em muitos casos, é na escola que ocorre o único contato das crianças com a gramática normativa e com a norma-padrão.

Muitas pessoas empregam indiferentemente os termos “norma culta” e “norma padrão” como se fossem sinônimos, de acordo com Aldo Bizzocchi. A situação se complica quando se fala em “padrão culto” da língua no sentido de norma, registro ou nível de linguagem. O fato é que existe um distinção entre a norma padrão e a norma culta. A primeira é a coleção de regras impostas pela gramática normativa que, salvo por alguma divergência pontual entre os gramáticos, tende a ser homogênea e consensual, até porque está codificada nas gramáticas. Já a norma culta representa o conjunto das práticas linguísticas e dos modelos de uso encontrados em textos formais, especialmente na modalidade escrita, e que, justamente por pertencerem à esfera do uso, variam de um autor para outro.

É claro que pessoas cujo ofício é escrever textos formais tendem a obedecer à norma padrão. O que nem sempre acontece. Se compararmos o que preconizam as gramáticas e o que os textos formais efetivamente apresentam, encontraremos as seguintes situações:

a) textos que seguem estritamente a gramática normativa, chegando por vezes a ser pedantes, com construções como “fá- lo”, “pô-lo-ia”, etc. São bastante comuns na área jurídica;

b) textos que flexibilizam as regras da norma padrão por razões estilísticas (no caso da literatura, por exemplo) ou por exigências de mercado (isto é, para atender às expectativas do público-alvo). Neste caso, muito comum na publicidade e no jornalismo, procura-se escrever de modo elegante e culto, mas evitando o pedantismo de uma observância estrita ao padrão;

c) textos que flexibilizam as regras da norma padrão por ignorância do redator: neste caso, muito frequente hoje em dia, erra-se tentando acertar, como quando se emprega a ênclise, tida como mais correta, em contextos em que o próprio padrão exige a próclise. Ou quando se usa o infinitivo pessoal quando o recomendável seria o impessoal (as pessoas preferem pecar por excesso de concordância do que por falta!).

Na prática, há uma tensão entre as duas normas. De um lado, quem escreve textos formais deveria seguir o padrão, mas nem sempre o faz. De outro, a gramática normativa deveria balizar suas regras pela produção escrita culta contemporânea, mas isso só ocorre muito lentamente, às vezes quando o “corpus” a servir

de parâmetro já deixou de ser contemporâneo. O que significa que a gramática é mais reativa do que pró-ativa, e sua reação é tão lenta que pode ser medida em décadas ou séculos. Some-se a isso o conservadorismo de parte dos gramáticos, refratária a qualquer inovação do padrão.

Mas, excluída a discrepância entre a norma culta e o padrão devida à má escolarização, por que os redatores de textos formais em geral não seguem rigorosamente o padrão? E por que o padrão não acompanha o uso culto atual? Tudo se resume a uma questão: nosso padrão está de há muito desatualizado, e, para parcela significativa de seus cultores (principalmente gramáticos e professores de português, mas também cidadãos comuns que se arvoram em defensores do vernáculo), o padrão linguístico é sagrado, feito para ser venerado e não profanado por críticas ou modificações, como se nos tivesse sido dado por um ato de revelação divina. Esse apreço quase religioso por algo que deveria ter para nós valor essencialmente funcional, esse apego excessivo à tradição e à herança de nossos antepassados, tudo isso revela o predomínio indevido de uma ideologia conservadora sobre a racionalidade que deveria pautar a comunicação humana. Mesmo em contextos formais.

Norma culta é um conjunto de padrões linguísticos rigorosos que definem o uso correto de uma língua. Geralmente esse padrão é usado por pessoas com elevado nível de escolaridade.

Para dominar perfeitamente uma língua, para falar e escrever de forma correta, respeitando a norma culta, é essencial o estudo da gramática.

A palavra norma é referente às variedades linguísticas, que podem ser utilizadas por indivíduos de acordo com o contexto em questão. Esse contexto depende da classe social, da cultura e história dos intervenientes na comunicação.

A norma culta é vista como uma linguagem erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, que utilizam a língua portuguesa de forma culta. Pode ser dividida em duas modalidades, a formal e a coloquial. A modalidade formal é usada na escrita, e é fundamentada nas regras da gramática, com um elevado grau de rigor. A vertente coloquial é relativa à parte oral de uma língua, onde a rigidez é menor, há uma maior liberdade em relação às regras da gramática, no entanto, essas normas não podem ser transgredidas. Algumas alterações são permitidas somente no contexto falado de uma língua.

Na norma culta, existem parâmetros essenciais, como a adequada escolha lexical, correta utilização da pontuação e capacidade de organização das ideias.

Saber falar e escrever de acordo com a norma culta de uma língua é uma competência bastante valorizada no mercado de trabalho, sendo que o domínio da norma culta, possibilita o indivíduo a comunicar de uma maneira culta e respeitosa, com precisão e eficiência.

Fonte: http://www.normaculta.com.br/norma-culta/ (Adaptado) Quando se trata de linguagem não existe certo e errado, existe sim ADEQUADO e INADEQUADO exemplo :

A : Nós vai pra feira hoji B : Nós iremos à feira hoje .

Ambas formas estão corretas , linguisticamente falando , no entando a forma A seria inadequada com o texto formal ou uma situação formal de linguagem

Com base nessa verdade , todo o preconceito existente contra as pessoas mais humildes , que não frequentam a escola formal , é inaceitável .

Português

No entanto convém deixar claro o seguinte , quando se trate de situações onde a escrita forma é necessária , devemos entender que é a norma Ortográfica é quem deve ser respeitada.

Sendo assim , é a gramática normativa que vai nortear o modo correto de escrever ou falar , quando assim a situação exigir

Em provas , concurso ou exames vestibulares só é aceita Ortografia Oficial -- é por isso que estou criando esse blog pra que você possa aprender mais e tirar suas duvidas .

DEFINIÇÕES

Norma Popular : Forma de se escrever ou falar que não leva em conta a Ortografia Oficial , existe varias ´´normas populares `` cada grupo social define por interação , os termos é a forma aceitável naquela sociedade

Exemplo : no centro da cidade , no interior , na região rural , entre as pessoas mais jovens , entre as crianças , entre as pessoas mais velhas ,

Norma Culta : Forma de se escrever ou falar que respeita a gramática normativa

É a mesma para todo o território nacional Exemplos :

(Norma Popular ) ´´ O Arnesto nos convidô Prum samba (ele mora no Brás) Nós fomo e num encontremo ninguém Nós vortemo cuma baita de uma reiva Da outra vêz

Nós num vai mais !

(Samba do Arnesto - Adorinan Barbosa ) (Norma culta )´´ Alguma coisa acontece no meu coração Que só cruza a ipiranga e a avenida São João

É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas

(Sampa - Caetano Veloso ) Fonte: http://linportugues2013.blogspot.com.br/2013/06/ norma-culta-x-popular.html

Intelecção de texto.

Interpretação de texto

Comumente encontrarmos pessoas que se queixam de que não sabem compreender e interpretar textos. Muitas pessoas se acham incapazes de resolver questões sobre compreensão e interpretação de textos.

É preciso ler com muita atenção, reler, e na hora de examinar cada alternativa, voltar aos trechos citados para responder com muita confiança.

Entender as técnicas de compreensão e interpretação de textos, além de ser importante para responder as questões específicas, é fundamental para que você compreenda o enunciado das questões de atualidades, de matemática, de direito e de raciocínio lógico, por exemplo. Muitos candidatos, embora tenham bastante conhecimentos das matérias que caem nas provas, erram nas questões, simplesmente porque não entendem o que a banca examinadora está pedindo.

As questões de compreensão e interpretação de textos vêm ganhando espaço nos concursos públicos. Também é a partir de textos que as questões normalmente cobram a aplicação das regras gramaticais nos grandes concursos de hoje em dia. Por isso é cada vez mais importante observar os comandos das questões. Normalmente o candidato é convidado a:

identificar: Reconhecer elementos fundamentais apresentados no texto.

comparar: Descobrir as relações de semelhanças ou de diferenças entre situações apresentadas no texto.

comentar: Relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

resumir: Concentrar as ideias centrais em um só parágrafo. parafrasear: Reescrever o texto com outras palavras. continuar: Dar continuidade ao texto apresentado, mantendo a mesma linha temática.

Por isso, são condições básicas para o candidato fazer uma correta interpretação de textos: o conhecimento histórico (aí incluída a prática da leitura), o conhecimento gramatical e semântico (significado das palavras, aí incluídos homônimos, parônimos, sinônimos, denotação, conotação), e a capacidade de observação, de síntese e de raciocínio.

Fonte: http://www.gramaticaparaconcursos.com/2014/03/ compreensao-e-interpretacao-de-textos.html Dicas para melhorar a interpretação de textos

A dificuldade na compreensão e interpretação de textos deve-se a falta do habito da leitura. Desenvolva o habito da leitura. Estabeleça uma meta de ler, pelo menos, um livro por mês. Leia o que você mais gosta. Veja as dicas:

1: Não se assuste com o tamanho do texto.

2: Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto principal. Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença.

3: Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente.

4: Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. A primeira leitura deve ser do tipo informativa, isto é, você deverá buscar as palavras mais importantes de cada parágrafo que constituem as palavras-chave do texto em torno das quais as outras se organizam para dar significação e produzirem sentido. Já na segunda leitura, do tipo interpretativa, você deverá compreender, analisar e sintetizar as informações do texto.

5: Ler o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza, malícia nas entrelinhas. Atenção ao que se pede. Às vezes, a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto.

6: Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as palavras desconhecidas do texto.

7: Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras que você sublinhou no texto.

8: Voltar ao texto quantas vezes precisar.

9: Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.

10: Partir o texto em pedaços (parágrafos ou partes) para melhor compreensão.

11: Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente.

Português

12: Cuidado com os vocábulos: destoa, não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.

13: Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa.

14: Quando o autor apenas sugerir uma ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva.

15: Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto.

16: Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta.

17: Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem.

18: O autor defende ideias e você deve percebê-las.

19: Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.

20: Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura de textos, um bom exercício para ampliar seu conhecimento léxico, é fazer palavras cruzadas.

21: Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas. Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/21-dicas-para-estudar-

interpretacao-de-textos

Questões

( Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) O uso da bicicleta no Brasil

A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens.

A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores.

Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.

No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos.

A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados.

Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A

verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.

(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção nas metrópoles brasileiras

(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta de regulamentação.

(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades.

(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores.

(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte.

(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar.

02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é

(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista.

(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro.

(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil.

(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoção se consolidou no Brasil.

(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre.

03. (Agente Estadual de Trânsito – DETRAN - SP – Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves.

Afogado no Trânsito

(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)

Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é

(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. (C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. (D) o número excessivo de automóveis nas ruas. (E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 04. Considere o cartum de Douglas Vieira.

Português

Televisão

(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado)

É correto concluir que, de acordo com o cartum,

(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou pela TV são equivalentes.

(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação mais ativa.

(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe se distrair.

(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um programa de televisão.

(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, embora ler seja mais prazeroso.

(Oficial Estadual de Trânsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia o texto para responder às questões:

Propensão à ira de trânsito

Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas.

E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num comportamento de risco – algumas até agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa.

Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um motorista a tomar decisões irracionais.

Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento.

Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de dirigir.

Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.

Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de