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6. Outros Créditos

6.4 Créditos de Operações com Seguros são Compostos

MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez/ 2006

De segurados 67.347 64.886

De segurados no país (cosseguro aceito) 378 546

Seguradoras – País 363 410

Resseguradoras 2.528 2.149

Outros Créditos Operacionais 4.151 4.575

Totais 74.767 72.566

Circulante 74.767 72.566

MB Múltiplo MB Consolidado Total

Mar / 2007 Dez/ 2006 Mar / 2007 Dez/ 2006 Adicional imposto de renda estadual – AIRE 46.423 45.207 53.584 52.179

PIS 6.717 7.645 7.771 8.989

COFINS - - 37.988 42.012

Finsocial - - 5.744 5.689

CPMF - - 5.029 5.013

CSL – Diferencial de alíquota 4.529 4.529 7.794 7.784 Superávit atuarial – previdência privada 12.311 12.311 12.311 12.311 Créditos de previdência social 19 19 5.104 6.182

Outros 567 466 580 478

Total 70.566 70.177 135.905 140.637

Circulante 586 474 586 474

Realizável a Longo Prazo 69.980 69.703 135.319 140.163

O Adicional de Imposto de Renda Estadual refere-se a precatórios a receber do Governo do Estado de Minas Gerais, decorrentes de ação judicial transitada em julgado. Embora esse ativo seja legítimo e realizável, o prazo de recebimento e liquidação dos precatórios depende de previsão o r ç a m e n t á r i a e s p e c í f i c a e d e disponibilidade financeira por parte do Estado de Minas Gerais, tendo sido efetuada provisão para perdas na realização deste ativo na conta “Provisão para Passivos Contin- gentes”, por orientação do Banco Central do Brasil (vide nota 9.d).

O valor referente ao PIS decorre de ação transitada em julgado em dezembro de 2005, onde o grupo

Mercantil do Brasil obteve êxito para deixar de pagar referido tributo sobre a base de cálculo estendida pela Lei 9.718/98. Dessa forma, o ativo registrado corresponde a diferença entre o PIS pago entre fevereiro de 2000 e novembro de 2005 sobre a base de cálculo estendida, e o PIS apurado sobre a receita de prestação de serviços, nova base de cálculo. Em 2006, o Banco impetrou ação judicial solicitando a utilização deste ativo para compensação com tributos federais, uma vez que a Receita Federal negou referida solicitação na esfera administrativa. Em julho de 2006, o banco obteve o mandado de segurança nº 2006.38.00.020817-2 e através deste instrumento conseguiu a aprovação da Receita Federal em seu

No caso da COFINS, a natureza do ativo é a mesma do PIS, porém, o grupo Mercantil do Brasil não impetrou ação conjunta, tendo cada instituição do grupo impetrado ação individual. Assim, o valor da COFINS no consolidado é representado por R$ 538 referente à ação da Mercantil do Brasil Corretora S.A., transitada em julgado em 05 de dezembro de 2005, e R$ 37.450 referente a ação da Companhia de Seguros Minas Brasil, transitada em julgado em 15 de setembro de 2006. As demais empresas do grupo possuem ação judicial em curso e na avaliação de seus consultores jurídicos indepen- dentes o êxito destas ações é provável: logo, caso o desfecho seja favorável, o montante de crédito a recuperar a ser registrado seria de R$ 138.581 no consolidado.

Os créditos relativos ao Finsocial decorrem de decisão judicial transi- tada em julgado, que considerou improcedente o recolhimento desta contribuição, condenando a União a devolver ao grupo Mercantil do Brasil os valores recolhidos, com juros de mora e correção monetária.

Os créditos referentes a CPMF são oriundos de recolhimentos realizados sobre as operações que compõem o objeto social da controlada, Mercantil do Brasil Leasing S.A., bem como sobre as operações financeiras. Nos termos dos artigos 2º, inciso IV e 8º, inciso III, da Lei nº 9.311/96, as operações que compõem o objeto social não estão sujeitas à incidência desse tributo. Portanto, referido tributo foi recolhido indevidamente e nesse sentido já decidiram os tribunais superiores. Referidos créditos tributários são considerados efetivos pelos consultores jurídicos indepen- dentes, os quais afirmam que o êxito é provável para a Sociedade. Referindo- se àqueles recolhidos sobre operações financeiras, constituiu-se provisão

para passivos contingentes (vide nota 9.d).

A CSL Diferencial de Alíquota refere-se a recolhimento a maior decorrente da diferença entre a CSL instituída pela MP nº 1.807, de 28 de janeiro de 1999, atual MP nº 2.158- 35/01, e à sua normatização pela Instrução Normativa SRF nº 081/99, que interpretando aquela MP majorou ilegalmente a alíquota desse tributo. Em função da ação ainda não ter transitado em julgado foi constituída a provisão para perdas na realização deste ativo durante o primeiro semestre de 2005 (vide nota 9.b).

O Superávit Atuarial Previdên- cia Privada refere-se ao reconheci- mento do superávit atuarial registra- do ao longo dos últimos anos na Patrocinada CAVA Caixa “Vicente de A r a ú j o ” d e A s s i s t ê n c i a a o s Funcionário do Grupo Financeiro Mercantil do Brasil, de conformidade com a Deliberação CVM nº 371/00 (vide nota nº 13). Sobre a receita decorrente do registro deste ativo, foram calculados os impostos diferidos e registrados na rubrica “Outras obrigações fiscais e previdenciárias” (vide nota nº 9.b).

Os créditos de previdência social são decorrentes de ação judicial com decisão favorável transitada em julgado, relativos a recolhimentos de INSS sobre pró-labore e sobre comissões pagas a autônomos em sociedades controladas.

7. ATIVO PERMANENTE 7.1 Investimentos

E M P R E S A S

Descrição MBI (1) CSMB (2) MBF (3) MBL (4) BMI (5) MBC (6) MBD (7) ELET (8) MBSVP (9) TOTAIS

Março 2007

C

Caappiittaallssoocciiaall 16.197 60.000 49.392 20.861 20.077 8.098 1.800 6.695 8.448 191.568 Patrimônio líquido ajustado 49.269 120.353 105.181 24.198 42.819 16.511 3.112 7.263 11.447 380.153 Total de ações 64.521 56 89.850 321.172 143.759 49.541 25 7.034 284 - Ações ON 64.521 53 61.432 321.172 105.264 23.980 25 5.574 284 -

Ações PN - 3 28.418 - 38.495 25.561 - 1.460 - -

Participação % 100 55,73 76,4 100 78,76 99,97 100 100 99 -

Lucro Líquido do Período 530 3.994 1.919 423 926 38 165 (123) 300 8.172 Lucro Societário do Período 530 3.994 1.919 423 926 38 165 (123) 300 8.172 Resultado da Equivalência

Patrimonial 530 2.226 1.476 423 733 497 165 (123) 297 6.224

Equivalência Patrimonial 530 2.226 1.466 423 729 38 165 (123) 297 5.751 Atualização sobre títulos

patrimoniais - - - 459 - - - 459

Amortização de ágio /

(deságio) - - 10 - 4 - - - - 14

Ágio / deságio a amortizar - - (10) - (4) - - - - (14)

Valor dos investimentos 49.269 67.073 80.348 24.198 33.720 16.506 3.112 7.263 11.332 292.821

Dezembro de 2006

Capital social 16.197 50.000 49.392 20.861 20.077 8.098 1.800 6.695 8.448 181.568

Patrimônio líquido ajustado 48.739 108.115 103.263 23.774 41.893 16.015 2.947 7.386 11.147 363.279 Total de ações 64.521 56 89.850 321.172 143.754 49.541 25 7.034 284 - Ações ON 64.521 53 61.432 321.172 105.264 23.980 25 5.574 284 -

Ações PN - 3 28.418 - 38.490 25.561 - 1.460 - -

Participação % 100,00 55,73 76,40 100,00 78,76 99,97 100,00 100,00 99,00 - Lucro Líquido do Período 1.926 22.642 7.510 1.776 2.212 380 773 314 637 38.170 Remuneração sobre o

Capital Próprio - 6.500 3.517 771 1.322 431 380 150 282 13.353 Lucro Societário do Período 1.926 29.142 11.027 2.547 3.534 811 1.153 464 919 51.523 Resultado da Equivalência

Patrimonial 1.926 19.432 8.541 2.547 2.767 2.903 1.189 335 834 40.474 Equivalência Patrimonial 1.926 11.542 5.728 1.776 1.741 379 773 314 556 24.735 Atualização sobre títulos

patrimoniais - - - - 28 2.093 36 - - 2.157

Amortização de ágio /

(deságio) - 4.270 158 - 12 - - (129) - 4.311

Remuneração sobre o capital

próprio pago ao Banco - 3.620 2.655 771 986 431 380 150 278 9.271 Ágio / (deságio) a amortizar - - (21) - (7) - - - - (28) Valor dos investimentos 48.739 60.252 78.872 23.774 32.988 16.010 2.947 7.386 11.035 282.003 (1) Mercantil do Brasil Imobiliária S.A.

(2) Companhia de Seguros Minas Brasil (3) Mercantil do Brasil Financeira S.A. (4) Mercantil do Brasil Leasing S.A. (5) Banco Mercantil de Investimentos S.A.

(6) Mercantil do Brasil Corretora S.A. (7) Mercantil do Brasil Distribuidora S.A.

(8) Eletrodados Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. (9) Minas Brasil Seguradora Vida e Previdência S.A.

7.2 Imobilizado

O Imobilizado abrange os seguintes itens:

a) Imobilizado de Uso

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

Imobilizado de Uso 8.212 8.144 84.760 72.481

Imóveis de uso - - 72.771 65.295

Outras imobilizações de uso 46.339 45.695 65.338 63.976

Sistema de processamento de dados 26.485 26.015 40.681 39.630 Móveis e equipamentos 15.738 15.610 19.806 19.530

Sistemas de comunicações 2.354 2.344 2.395 2.386

Sistema de transporte 515 515 679 690

Outros 1.247 1.211 1.777 1.740

Depreciação acumulada (38.127) (37.551) (53.349) (56.790)

Os imóveis de uso do Banco Mercantil do Brasil S.A. foram transferidos para a sua subsidiária in- tegral, Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., constituída em 29 de maio de 2002. Em 14 de junho de 2002, foi deliberada, em Assembléia Geral Extraordinária dessa empresa, a avaliação a preços de mercado destes imóveis, com data-base em 31 de maio de 2002. O saldo destes imóveis, classi- ficado no consolidado como ativo imobilizado, passou de R$ 59.710 para R$ 129.273, tendo sido a reavaliação d e R $ 6 9 . 5 6 3 , r e g i s t r a d a n o patrimônio líquido como Reserva de Reavaliação Controladas. Posterior- mente foram realizadas reduções do capital social dessa Companhia, com pagamento ao acionista com imóveis. Os imóveis objetos das referidas reduções de capital foram vendidos, com simultânea locação pelo prazo de dez anos, renováveis por igual perío- do, com garantia de locação por cinco anos, atendendo, assim, as exigências da Resolução do CMN nº 2.669/99. Os imóveis remanescentes na Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. continuam em uso pelo Banco e suas controladas, através de contratos de locação entre as partes.

Nos termos da Circular Bacen nº 2.824/98, em 30 de dezembro de 2005 a Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. procedeu a reavaliação de imóveis próprios de uso do Banco Mercantil do

Brasil S.A. e suas controladas, para R$ 29.770, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de 30 de dezembro de 2005 e realizada com base em laudo de avaliação emitido por avaliador independente, gerando um saldo de Reserva de Reavaliação no montante de R$ 19.266. Em 28 de março de 2006, a mesma Companhia procedeu à reavaliação do restante de seu imobilizado para R$ 7.398, gerando um acréscimo na Reserva de Reavaliação de R$ 3.400.

Através de AGE realizada em 26 de junho de 2006, a subsidiária integral Eletrodados Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. transferiu seu imobilizado de uso, no montante de R$ 1.444, para o Banco Mercantil do Brasil S.A., a título de redução de capital social. Ainda em 26 de junho de 2006, o Banco Mercantil do Brasil S.A. promoveu um aumento de capital na Mercantil do Brasil Imobiliária S.A., no montante de R$ 1.444, integralizado através de imobilizado de uso. Tal imóvel foi reavaliado para R$ 9.308 e aprovada pela AGE, com base em laudo de avaliação emitido por avaliador independente, gerando um acréscimo na Reserva de Reavaliação de R$ 7.864. A transferência do imóvel, foi uma estratégia adotada pela admini- stração para redução dos custos tributários, considerando que a Mer- cantil do Brasil Imobiliária S.A. é tribu-

tada pelo regime lucro presumido. Em conformidade com a Circular SUSEP nº 58/98 e com base em laudo emitido por avaliador indepen- dente, a controlada Companhia de Seguros Minas Brasil procedeu à reavaliação de seus imóveis, em 30 de setembro de 1998, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de 06 de outubro de 1998. Em 30 de janeiro de 2007, a controlada efetuou nova reavaliação de seus imóveis, também com base em laudo emitido por avaliador independente, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de 27 de fevereiro de 2007. O saldo dos imóveis reavaliados, registrado no Ativo Imobilizado consolidado monta em R$ 22.916, R$ 10.338 em 31 de dezembro de 2006.

7.3 Imobilizado de arrendamento

7.4 Diferido

Corresponde a operações de arrendamento mercantil, no mon- tante de R$ 34.872, R$ 28.061 em dezembro de 2006.

Os bens estão compromissados para venda aos arrendatários por valores residuais de R$ 15.748, R$ 12.660 em dezembro de 2006, à opção destes, ao término dos corres- pondentes contratos. Os seguros desses bens, quando contratados pelos arrendatários, são com cláusula de benefício em favor da Sociedade.

O diferido abrange os seguintes itens, conforme segue:

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Gastos de organização e expansão 69.968 72.851 75.236 77.864

Gastos em imóveis de terceiros 10.417 11.583 10.894 11.923 Constituição e reestruturação da sociedade - - 1.471 1.471 Gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais 59.417 61.134 62.735 64.329

Outros 134 134 136 141

Amortização acumulada (30.240) (30.694) (32.807) (33.087)

Totais 39.728 42.157 42.429 44.777

8. CAPTAÇÕES NO EXTERIOR

a) Obrigações por títulos e valores no exterior:

Saldo em Reais Programa “Tranche” Valores

Captados Mar / 2007 Dez / 2006

Taxa Anual Data de Emissão Data de Vencimento (1) US$ 50.000 106.005 107.754 8,500% 03/11/2005 03/11/2008 (2) US$ 125.000 257.156 275.098 10,625% 22/09/2006 22/09/2016 Total 363.161 382.852 Circulante 4.893 8.842

Exigível em Longo Prazo 358.268 374.010 (1)US$ 150.000 Euro Medium Term Note Program

(2)US$ 300.000 Global Medium Term Note Program

Os recursos de aceites e emissão de títulos, individual e consolidado, apresentam a seguinte composição:

Em 27 de julho de 2006, o Mercantil do Brasil registrou na bolsa de valores da Irlanda um programa de emissão de títulos, “Global édium Term Note Program”, no montante de US$ 300.000. Em 22 de setembro de 2006, o Banco emitiu a primeira tranche no montante de US$ 125.000 de “Callable Subordinated 10,625% Fixed Rate Step-Up Notes due 2016”, cujas características estão apresen- tadas no quadro acima. Conforme aprovação do Banco Central do Brasil, através do documento nº. 2007/03406 0601358803, a referida emissão foi r e c o n h e c i d a c o m o c a p i t a l suplementar, na qualidade de dívida s u b o r d i n a d a , c o m p o n d o o patrimônio de referência (capital de nível II) para efeito do cálculo dos índices de imobilização e da Basiléia, de conformidade com a Resolução CMN nº. 2.837/01.

Em 14 de setembro de 2006, o National City Bank Clevand Ohio, junto com a Overseas Private Investment Corporation OPIC (agência do governo dos EUA, de corporação de investimento privado

b) Repasses no exterior

no exterior) concedeu um recurso de empréstimos a médio prazo no valor de US$ 20.000 ao Banco Mercantil do Brasil, destinados à ampliação da carteira de financiamento de veículos. A operação tem prazo de 1.825 dias, data-início em 23/10/2006 e término em 22/10/2011, taxa de juros de 7,90063%a.a., e será paga em 10 parcelas semestrais a partir de 23/04/2007, sendo que a primeira amortização do principal da dívida terá carência de 900 dias (30 meses) e vencerá em 23/04/2009. Em março de 2007, tal operação, registrada contabilmente como repasses no exterior, totalizou R$ 42.800, R$ 43.644 em dezembro de 2006. O contrato desta operação apresenta cláusulas de “covenants” que determinam o atendimento aos limites operacionais e o cumprimento da regulamentação do Banco Central do Brasil.

9. OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados está composta como segue:

a) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados está composta como segue:

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

Tributos Federais 16.645 1.473 16.788 1.544

Tributos Estaduais e Municipais 5.575 523 5.575 523

Total 22.220 1.996 22.363 2.067

Circulante 22.220 1.996 22.363 2.067

b) Fiscais e Previdenciárias estão compostas como segue:

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Provisão para Riscos Fiscais 78.241 71.585 153.259 145.420 Provisão para Imposto de Renda Diferido 5.329 5.329 11.869 7.010 Outros Impostos e Contribuições a Recolher 7.680 8.524 14.369 15.308 Provisão para Impostos e Contribuições sobre os Lucros a Pagar 461 - 2.939 3.644

Total 91.711 85.438 182.436 171.382

Circulante 8.141 8.524 17.308 18.952

Exigível a Longo Prazo 83.570 76.914 165.128 152.430

Provisão para riscos fiscais - a A d m i n i s t r a ç ã o a c o m p a n h a o desenvolvimento desses processos e, com base na opinião de assessores legais externos, foi constituída

provisão para eventuais perdas para todos aqueles processos cujo desfecho desfavorável foi avaliado como provável, sendo composta como segue:

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 COFINS – (vide nota 6.2.) 45.103 39.136 53.037 46.625

CSL - - 35.532 35.270

INSS – lei 9876/99 28.992 28.304 45.112 44.348 PIS – diferencial de alíquota 4.110 4.110 17.358 16.995

CPMF 22 22 1.243 1.217

Outros 14 13 977 965

Total 78.241 71.585 153.259 145.420

Exigível a Longo a Prazo 78.241 71.585 153.259 145.420

A provisão para riscos fiscais Cofins refere-se ao questionamento da majoração da alíquota de 3% para 4%, e da majoração da base de cálculo, cujos valores estão sendo depositados judicialmente.

A Companhia de Seguros Minas Brasil está discutindo judicialmente o mérito nos Embargos de execução fiscal nº. 2005.38.00.009884-7, acerca da inconstitucionalidade da Lei nº. 7.689/88 que instituiu a CSL Contribuição Social sobre o Lucro. Em setembro de 2006, os seus consultores legais externos reavaliaram as probabilidades de perda com relação ao assunto, em função da jurispru- dência contemporânea ter sido desfa- vorável ao contribuinte. Desta forma, a administração da Companhia decidiu constituir uma provisão para riscos fiscais. Em março de 2007, o saldo da provisão é 27.143 (R$ 26.893 em dezembro de 2006).

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Atualização de Depósitos Judiciais 1.143 1.143 1.193 1.193

Reserva de Reavaliação - - 5.550 865

Superávit Atuarial – Previdência Privada 4.186 4.186 4.186 4.186

Superveniência da Depreciação - - 940 766

Total 5.329 5.329 11.869 7.010

c) Provisões técnicas de seguros e previdência estão compostas como segue:

MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Provisão de prêmios não ganhos 116.782 112.834

Sinistros a liquidar 101.048 86.770

Provisão para sinistros ocorridos e não avisados 22.459 26.995 Vida com cobertura de sobrevivência 119.570 117.412 Provisão matemática de benefícios a conceder /concedidos 45.938 46.327

Outras 624 354

Total 406.421 390.692

Circulante 403.670 388.122

Exigível a longo prazo 2.751 2.570

d) Provisões para Passivos Contingentes

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Provisões para Processos Trabalhistas 50.143 46.457 50.358 46.658 Provisões para Processos Cíveis 3.433 3.415 6.246 6.197 Provisão para Adicional do Imposto de Renda Estadual – AIRE 2.321 2.260 2.679 2.609 Provisão para CSL diferença de alíquota 4.529 4.529 6.689 6.689

Provisão para CPMF – Portaria 06/1997 - - 3.925 3.925

Outras 672 673 1.745 1.718

Total 61.098 57.334 71.642 67.796

Exigível a Longo Prazo 61.098 57.334 71.642 67.796

A provisão para o Adicional do Imposto de Renda Estadual foi constituída para cobertura de eventual deságio referente a precatórios a receber do Governo do Estado de Minas Gerais (vide nota 6.5).

A provisão para CSL diferencial de alíquota refere-se a provisão constituída para o crédito a receber deste imposto, registrado em pagamentos a ressarcir (vide nota 6.5.).

A provisão para CPMF refere-se ao questionamento judicial sobre a incidência deste tributo nas operações financeiras da controlada, Mercantil do Brasil Leasing S.A., baseado na Lei

9.311/96 (vide nota 6.5).

As provisões decorrentes de processos trabalhistas e cíveis são consideradas suficientes para cobrir eventuais perdas.

As contingências passivas são compostas pelos riscos fiscais (vide nota 9.b) e pelas provisões para processos trabalhistas e cíveis (vide nota 9.d).

A movimentação das contin- gências passivas é como segue:

e) Contingências Passivas MB Múltiplo MB Consolidado Descrição Provisões Fiscais Provisões Trabalhistas Provisões Cíveis Provisões Fiscais Provisões Trabalhistas Provisões Cíveis Saldo em 31/12/2006 71.585 46.457 3.415 145.920 46.658 6.197 Constituições 6.656 5.070 18 7.839 5.085 50 Reversões - (1.384) - - (1.385) - Liquidações - - - (1) Saldo em 31/03/2007 78.241 50.143 3.433 153.259 50.358 6.246

Depósitos judiciais (vide nota 6.2) 85.853 86.544 3.433 139.039 87.922 4.723

As provisões trabalhistas foram calculadas com base em estudo técnico realizado pelos assessores legais. O referido estudo apura o percentual de perda dos processos encerrados nos últimos dois anos que é aplicado nas causas trabalhistas vigentes. Cabe destacar que os processos trabalhistas movidos pelo

S i n d i c a t o d o s B a n c á r i o s s ã o analisados individualmente, não considerando, portanto, o percentual de perda histórica.

As provisões cíveis são regis- tradas com base nos depósitos judiciais já realizados.

f) Débitos com operações de seguros e previdência estão compostos como segue:

MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Comissões sobre Prêmios Emitidos 2.216 1.829 Débitos com o Instituto de Resseguros do Brasil – IRB 4.109 3.623

Depósitos de Terceiros 3.041 3.983

Seguradoras 1.015 1.037

Outros Débitos de Operações com Seguros 2.481 2.004 Débitos de Operações com Previdência 142 13

Total 13.004 12.489

Circulante 13.004 12.489

g) Outras obrigações – credores diversos – referem-se a valores de liquidações antecipadas de operações de créditos cedidas pelo banco.

10. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Capital Social está repre- sentado por 595.485.000 ações nominativas escriturais com valor nominal, em reais, de R$ 0,36; sendo divididas em 412.726.624 ações ordinárias e 182.758.376 ações

preferenciais, totalmente subscritas e integralizadas.

As reservas de reavaliação oriundas de reavaliações ocorridas nas controladas são como segue:

MB Múltiplo Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006

Cia. De Seguros Minas Brasil 6.004 947

Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. 29.558 29.796

Total 35.562 30.743

11. LIMITES OPERACIONAIS

O Banco optou, na forma da regula- mentação em vigor, pela apuração dos índices de imobilizações e de risco consolidados, abrangendo todas as instituições financeiras do conglome- rado, estando todos de acordo com os limites permitidos pelo Banco Central do Brasil. O índice de imobilização é de 25,56%, 37,22% em dezembro de 2006, perante um máximo permitido de 50%, e o índice de adequação do

patrimônio aos ativos de risco (Acordo de Basiléia) é de 16,76%, 11,70% em dezembro de 2006, perante um mínimo requerido de 11%.

A elevação do índice da Basiléia em março de 2007, bem como a redução do índice de imobilização, deve-se ao programa de emissão de títulos agora classificados como dívida subordinada (vide nota 8.a.)

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