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Compromisso com você. Análise Gerencial das Demonstrações Financeiras. 1º Trimestre 2007

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Compromisso com você

Análise Gerencial das

Demonstrações Financeiras

1º Trimestre 2007

(2)

Sumário

História ...5 Indicadores (R$ Milhões) ...6 Estrutura Acionária ...7 Organizacional ...8 Rede de Atendimento ...10 Atuação ...11 Pessoas Físicas ...11 Pessoas Jurídicas ...11 Gerenciamento de Risco ...12 Risco de Mercado ...12 Risco de Crédito ...12 Risco de Liquidez ...14

Operações de Crédito - Segmentação ...15

a) Tipo e Setor de Atividade Econômica ...15

b) Produto ...15

c) Ticket Médio ...16

d) Região Geográfica ...16

e) Prazo Médio e Duration ...16

f) Concentração de Risco da Carteira de Crédito ...16

Funding ...17

Abertura dos Depósitos a Prazo ...18

a) Tipo de moeda ... 18

b) Prazo Médio ... 18

c) Tipo de Investidor ... 18

Base de Clientes ...18

Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro Nacional ...19

Desempenho Econômico-financeiro ...17

Operações de Crédito ...20

Captações de Recursos ...20

Captações Externas e Capital Nível II ...20

Patrimônio Líquido e Resultado ...20

Recursos Humanos ...21

Investimentos em Controladas ...21

Instrução CVM nº 381/2003 ...21

Balanço Patrimonial Completo 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil) ...22

Demonstração Dos Resultados 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil) ...25

(3)

1. Contexto Operacional ...27

2. Elaboração e Apresentação Das Demonstrações Financeiras ...27

2.1 Apresentação das Demonstrações Financeiras 2.2 Informações Consolidadas ... 27

2.3 Agências no Exterior ... 28

2.4 Principais Práticas Contábeis ... 28

3. Aplicações no Mercado Aberto ... 31

4. Instrumentos Financeiros ... 31

4.1 Instrumentos Financeiros ...31

4.2 Títulos e Valores Mobiliários ...32

4.3 Instrumentos financeiros derivativos ...35

5. Operações de Crédito ... 37

5.1 As Operações de Crédito e Outros Créditos ... 37

5.2 A Movimentação da Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Outros Créditos e Prêmios a Receber não Pagos ...37

5.3. ...38

5.4. A Classificação de Risco para as Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Devedores por Compra de Valores e Bens ... 38

6. Outros Créditos ...42

6.1 Créditos Tributários ... 42

6.2 Devedores por Depósitos em Garantias ... 42

6.3 Impostos a Compensar ... 45

6.4 Créditos de Operações com Seguros são Compostos ... 45

6.5 Pagamentos a Ressarcir ... 46 7. Ativo Permanente ... 48 7.1 Investimentos ... 48 7.2 Imobilizado ... 49 7.3 Imobilizado de arrendamento ... 50 7.4 Diferido ... 50 8. Captações no Exterior ... 50 9. Outras Obrigações ... 51 10. Patrimônio Líquido ... 54 11. Limites Operacionais ... 54

12. Transações com Partes Relacionadas ... 55

13. Plano de seguridade ... 56

14. Outras Receitas / Despesas Operacionais ... 56

15. Outras Informações ... 58

Anexo I ... 59

Anexo II ...60

(4)

Análise Gerencial das

Demonstrações Financeiras

1º Trimestre 2007

(5)

História

As origens do Banco remontam à década de 1940, na cidade de Curvelo, centro-norte do estado de Minas Gerais, onde foi fundado por empresários locais. Em 1955, ainda com o nome de Banco Mercantil de Minas Gerais, o banco foi adquirido pelos Srs. Oswaldo de Araújo e Vicente de Araújo, transferindo a sede para Belo Horizonte e começando a conquistar a sua tradição de segurança e solidez, baseado em uma filosofia de crescimento sustentado.

Posteriormente, novos acionis-tas passaram a integrar o grupo con-trolador, entre eles o atual Presidente do Conselho de Administração e do Comitê Diretivo, Sr. Milton de Araújo.

Na década de 1960, com a incorporação do Banco Industrial de Minas e, logo depois, com a aquisição dos Bancos Santa Cruz e Metrópole, ambos do Rio de Janeiro, o número de agências saiu de 4 para 52.

Acompanhando o acelerado desenvolvimento do País, do início dos

anos 70 mais dois bancos foram incorporados: o Industrial de Campina Grande e o Mercantil do Brasil, cujo nome passou a ser utilizado pela Instituição. As mudanças proporcio-naram ao Banco iniciar a década de 80 com aproximadamente 100 agências.

Em 1999, o banco revitalizou a marca e as agências, consolidando uma imagem moderna perante os clientes e o mercado. A valorização e o forta-lecimento da marca Mercantil do Brasil, em conjunto com a prestação de serviços adequada ao perfil dos clientes, são os objetivos que direcionam o foco do banco.

Atualmente, o Mercantil do Brasil possui 171 agências, 4 platafor-mas de negócios para o atendimento diferenciado aos clientes do Segmento Empresa, 29 pontos de atendimento e 2.628 funcionários distribuídos pelos principais centros geoeconômicos do Brasil, com maior concentração na Região Sudeste, especialmente em Minas Gerais, foco geográfico de atuação do banco.

(6)

Indicadores _

(R$Milhões)

Ativos Totais Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 4.100 4.363 4.551 4.724 5.726 5.576

Operações de Crédito e Operações Cedidas

Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 1.913 1.938 2.355 2.550 3.508 3.330 Depósitos a Prazo Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 1.589 1.909 1.892 1.812 2.196 2.093 Patrimônio Líquido Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 441 461 482 555 583 567 Basiléia Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 12,0% 13,4% 12,9% 13,9% 16,8% 11,7% 11,0% Lucro Líquido Dez 2002 Dez 2003 Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Mar 2007 6 7 8 5 6 5

(7)

Estrutura Acionária

Grupo Controlador ON: 62,5 PN: 6,5% ON: 37,5 PN: 93,5% ON: 55,7% ON: 76,4% ON: 100,0% ON: 78,8%

ON: 100% ON: 100% ON: 100% ON: 99,9% ON: 99,0%

FINANCEIRA S.A

LEASING S.A

BANCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOS S.A

DISTRIBUIDORA S.A ELETRODADOS CORRETORA DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A

IMOBILIÁRIA S.A CORRETORA S.A

CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS VIDA E PREVIDÊNCIA Free Float

Participação %

Ramo Financeiro Atividade

Mar 2007 Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. – Títulos e Valores Mobiliários Adm. Ativos 100,00%

Mercantil do Brasil Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,00%

Banco Mercantil de Investimentos S.A. Banco de Investimento 78,76% Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e

Investimentos Financeira 76,40%

Mercantil do Brasil Corretora S.A. – Corretora de Câmbio, Títulos e

Valores Mobiliários Corretora de Câmbio,TVM 99,97%

Participação %

Ramo Segurador Atividade

Mar 2007 Minas Brasil Seguradora Vida e Previdência S.A. Previdência / Seguradora 99,00%

Companhia de Seguros Minas Brasil Seguradora 55,73%

Participação %

Outras Atividades Atividade

Mar 2007 Eletrodados Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Adm., Corretagem de Seguros e

Previdência Privada 100,00% Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. Imobiliária 100,00%

(8)

Organizacional

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA Presidente Vice-Presidente Conselheiros Presidente Vice-Presidentes Vice-Presidente Executivo Milton de Araújo

Maurício de Faria Araújo

Daniela de Araújo Coelho

Flávio Batista de Noronha Guarani José Carneiro de Araújo

José Longo

José Ribeiro Vianna Neto

Marco Antônio Marques Cardoso Rita de Cássia Pimenta de Araújo

Milton de Araújo

Hélio de Araújo

Maurício de Faria Araújo Renato Augusto de Araújo Luiz Henrique Andrade de Araújo

Diretores Executivos

André Luiz Figueiredo Brasil Athaíde Vieira dos Santos Márcio Lopes Costa

Marco Antônio Andrade de Araújo Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado Milton Loureiro Júnior

Jader Silva Benedito Jorge Ferreira Cunha José Régis da Silva Pontes Maria Teresa Netto Borges Roberto de Oliveira Lima

Luiz Carlos de Araújo CONSELHO FISCAL

CONTROLADORIA

Superintendência Executiva de Controladoria Contador

(9)

Presidente Milton de Araújo

Auditoria Interna e Compliance Carlos Roberto Pereira

Vice-Presidente Executivo Luiz Henrique Andrade de Araújo

Jurídico - Societário José Ribeiro Vianna Neto

Diretoria Executiva

André L. F. Brasil Athaíde V. dos Santos Marco Antônio A. De Araújo Marco Aurélio V. Cançado Milton Loureiro Júnior Produtos de Aplicação, Captação e Serviços Marketing Canais Eletrônicos Seguros e Previdência Cartões de Crédito Planejamento e Gestão Comercial Operacional de Agências Retaguarda Centralizada Cobrança e Recuperação de Crédito Controladoria Engenharia e Obras Gestão de Rede Regionais Comerciais Captação Recursos Humanos Crédito Crédito Consignado Fiança Veículos Finanças Negócios Internacionais Crédito Rural Gestão de Desempenho e Riscos Sistemas de Informação Tecnologia e Processamento Vice-Presidente Maurício de Faria Araújo Vice-Presidente

Hélio de Araújo

Vice-Presidente Renato Augusto de Araújo

Márcio Lopes Costa

Organizacional

(10)

Rede de Atendimento

O Mercantil do Brasil possui atualmente 171 agências, 4 platafor-mas de negócio e 29 pontos de atendimento distribuídos pelo país, com 31% de sua rede nas capitais e 69% no interior dos estados. O foco de

atuação compreende os estados federativos de Minas Gerais, o interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e a capital federal Brasília, com 143 agências (83%). A Região Su-deste responde por 78% das agências.

MT - 01 MS - 01 PR - 06 PS - 04 SC - 04 Rio de Janeiro - 10 Espírito Santo - 05 BA - 05 RN - 01 PB - 01 PE - 03 AL - 01 SE - 01 Distrito Federal - 03 São Paulo - 40 Goiás - 07 Minas Gerais - 81

(11)

Atuação

Além do Varejo, o Mercantil do Brasil complementa sua atuação em nichos específicos, através de estrutu-ras especializadas nas áreas de Finan-ciamento de Veículos, Leasing, Fiança, Seguros, Previdência, Crédito Consignado, Cartão de Crédito e Crédito Imobiliário.

No Varejo, tem sua atenção voltada em Pessoas Físicas situadas nas classes de renda B e C e profissionais liberais. Já nas Pessoas Jurídicas, atua voltado a empresas com faturamento anual de até R$ 12 milhões.

O segmento de empresas com faturamento anual acima de R$ 12 milhões, nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, possuem um atendimento diferenciado através de plataformas de negócios.

As agências do MB estão aptas a oferecer todos os produtos e serviços financeiros aos clientes. Os produtos o f e r e c i d o s p e l o b a n c o s ã o distribuídos, conforme segue:

PESSOAS FÍSICAS • • • • PESSOAS JURÍDICAS • • • •

Contas Correntes, Poupança, Depósitos a Prazo e Fundos;

Crédito Pessoal, Cheque Especial, CDC Veículos e Cartão de Crédito;

Previdência Privada, Seguros e Capitalização;

Serviços (cobrança, custódia, pagamentos de tributos e taxas, etc).

Contas Correntes, Poupança, Depósitos a Prazo e Fundos;

Capital de Giro, Desconto de Recebíveis, Conta Garantida, CDC Veículos, Finame, Leasing;

Fianças e garantias locais e internacionais (Bid and Performance Bonds), Trade Finance, Crédito Imobiliário e Seguros;

Serviços (cobrança, custódia, pagamentos de tributos e taxas, etc).

(12)

Gerenciamento de Risco

RISCO DE MERCADO

O Mercantil do Brasil possui uma gestão de risco independente que se reporta diretamente ao Vice-Presidente Executivo, cuja responsa-bilidade é de planejar, controlar e administrar os riscos de mercado, de crédito e o de liquidez. Os riscos são minimizados através de um gerencia-mento de descasagerencia-mento das posições do banco por prazo e moeda. O gerenciamento de riscos segue as diretrizes do Comitê de Ativos e Passivos (CAP), o qual é composto pelo Vice-Presidente Executivo, os 6 Direto-res Executivos e 2 Superintendentes Executivos.

Desde 2000, o MB vem utilizan-do utilizan-dois modelos de avaliação de risco de mercado: o modelo Proprietário e o Modelo Padrão do Banco Central, conforme a Resolução do CMN Nº 2.692 e a Circular 2.972/2000.

O Modelo Proprietário, através da metodologia avaliação de risco (V@R), avalia o risco de mercado dos negócios e das operações de Tesouraria, cujos parâmetros para mensuração são baseados em uma série histórica de 100 dias, com um intervalo de confiança de 95% e um prazo de reversão (holding period) de 1 dia, sendo que a correlação existente entre eles também é levada em consideração. Os fatores de risco contemplados por esta análise são: Pré, TR, TBF, ANBID, %CDI, US$ e EURO, os quais foram definidos em função das respectivas participações nas posições Ativas e Passivas.

A estruturação destes procedi-mentos permite além do acompanha-mento diário, através de cálculos do V@R, a simulação da carteira total da

Instituição frente a cenários de flutuação das principais variáveis macroeconômicas, com cenários de julgamento de pior hipótese (stress) e a determinação do “hedge” mais adequado.

O Comitê de Ativos e Passivos (CAP) se reúne bimestralmente ou quando há uma convocação de um dos seus membros.

O MB possui uma política e processos de crédito que visam aumentar a competitividade do MB e alavancar a carteira de operações ativas, de acordo com as melhores práticas de mercado, observando os critérios de riscos aceitáveis pelo banco.

A política de crédito do banco é voltada principalmente para:

• o monitoramento contínuo das operações de crédito;

• a verificação do controle de risco adequado existente para cada operação;

• garantir os níveis de segurança, qualidade e liquidez dos ativos do MB; • A manutenção da flexibilidade e rentabilidade das operações de crédito do banco;

• minimizar os riscos inerentes das operações de crédito;

A decisão de crédito no banco é basicmente centralizada através Mesas de Negócios, cuja função é analisar as propostas dentro de sua alçada e preparar aquelas que serão RISCO DE CRÉDITO

(13)

analisadas pelos Comitês de Crédito e Superior de Crédito. Contando com uma moderna estrutura e profissio-nais especialistas em crédito, as mesas agilizam e dão maior segurança aos negócios, absorvendo grande parte dos valores operados diariamente, inclusive exercendo também o papel de orientador dos gerentes comerciais para a estruturação de operações que melhor atendam às necessidades dos clientes.

O crédito massificado conta com o modelo de Credit Scoring para a análise das concessões de crédito, no qual foi implantado no 2º trimestre de 2005, um novo modelo de análise para o produto Cheque Especial e o 1º modelo para o produto Cartão de Crédito. Também foi implementado o Behaviour Scoring, que atende a análise das renovações das operações. Em relação aos clientes Pessoas Físicas, o MB esta adotando o processo de concessão de Limite de Crédito Pré Aprovado, concedendo limites de crédito mediante análise de risco antecipado, permitindo agilidade e maior segurança em suas operações, através da utilização de conceito do modelo acima.

Para as Pessoas Jurídicas com faturamento até R$ 300 mil / mês, existe um modelo eletrônico estatístico, especialista em classifi-cação automática de clientes PJ e atribuição de limites de crédito. Para os demais clientes Pessoas Jurídicas, em observância a Resolução CMN 2.682/1999, os analistas de crédito reúnem-se em sistema de Comitê, utilizando o modelo de Rating, para julgar e classificar o risco dos clientes.

Adicionalmente, o banco utiliza o sistema de GRI (Gestão de Risco de

Inadimplência), cujo objetivo é de monitorar semanalmente os indica-dores de performance dos clientes que possuem risco de crédito, sinalizando possível deterioração da sua capacidade creditícia, para ações preventivas.

(14)

RISCO DE LIQUIDEZ

Em relação ao risco de liquidez, a instituição mantém seus controles em conformidade com a Resolução 2804 do CMN, que estabelece a necessidade da manutenção de sistemas de acompanhamento, c o n d i z e n t e s c o m a s p o s i ç õ e s assumidas em todas as operações praticadas no mercado financeiro e de capitais, de modo a evidenciar o risco de descasamento decorrente dessas exposições.

Visando o atendimento dessa legislação, a instituição possui dois modelos “mapa de descasamento dos fluxos” e “movimentação diária de produtos”. O primeiro modelo permite o acompanhamento por produto, indexador e vencimento e o segundo fornece estatísticas de

e

passivos.

Além disso, são realizadas projeções para o fluxo de caixa, baseada em base histórica de movimentação de produtos de ativo e passivo. A simulação de cenários de stress permite a identificação de possíveis problemas que possam vir a comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da instituição.

Todas as captações externas realizadas pela instituição são protegidas através de swap's ou operações de dólar futuro na BM&F, sendo, portanto, o descasamento em moeda estrangeira restrito apenas às operações rotineiras de câmbio.

ntrada e saída dos produtos ativos e

R$

DESCASAMENTO – Prazo

Prazos * Aplicação Captação Saldo

até 30 dias a vencer ** 1.387.425.378,58 1.072.861.582,61 314.563.795,97 de 31 a 90 dias 889.284.846,05 433.696.001,74 455.588.844,31 de 91 a 180 dias 495.515.852,39 284.314.953,58 211.200.898,81 de 181 a 360 dias 466.211.442,64 406.999.688,27 59.211.754,37 maior que 360 dias 1.431.129.454,69 2.210.647.710,93 (779.518.256,24)

TOTAL 4.669.566.974,35 4.408.519.937,13 261.047.037,22 * Dias Corridos ** Até 30 dias estão inclusos os Depósitos de Poupança de R$ 166.095 Mil

R$

DESCASAMENTO – Moeda

Moeda Aplicação Captação Saldo

PRÉ 2.388.232.716,85 840.554.158,06 1.547.678.558,79 IGPM 144.779.577,03 144.779.577,03 TR 74.039.700,65 181.143.085,69 (107.103.385,04) TJLP 134.018.363,32 135.646.933,37 (1.628.570,05) CDI 1.114.835.717,99 2.668.502.807,78 (1.553.667.089,79) SELIC 289.005.345,85 60.082.812,68 228.922.533,17 IGPDI 2.426.701,87 - 2.426.701,87 US$ * 520.290.620,04 521.314.516,23 (1.023.896,19) EURO * 1.938.230,75 1.275.623,31 662.607,44 TOTAL 4.669.566.974,35 4.408.519.937,13 261.047.037,22

* O Banco protege o descasamento de US$ e Euro da Captação Externa através de operações de Swap.

(E m m il h a re s d e r e a is , e x c e to q u a n d o i n d ic a d o d e o u tr a f o rm a )

(15)

SEGMENTAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO

Operações de Crédito

15 a) Tipo e Setor de Atividade Econômica

MB Consolidado

Tipo / Setor de Atividade Mar / 2007 % Dez / 2006 %

Pessoa Física 686.931 23,6% 617.115 22,2% Pessoa Jurídica 2.217.635 76,4% 2.162.794 77,8% Prestação de Serviços 350.719 12,1% 331.022 11,9% Construtoras 266.805 9,2% 257.046 9,2% Comércio Varejista 230.172 7,9% 229.388 8,3% Transportes 203.489 7,0% 217.875 7,8% Comércio Atacadista 186.090 6,5% 266.924 9,6% Indústria Petroquímica 75.326 2,6% 69.897 2,5% Empresas Integradas (Geração, Transp., Distrib.) 67.601 2,3% 65.269 2,3% Indústria de Auto-Peças 65.774 2,3% 50.184 1,8% Empresas de Distribuição de Combustíveis 43.812 1,5% 44.016 1,6%

Mineração 38.784 1,3% 41.503 1,5%

Indústria de Rações 38.439 1,3% 38.053 1,4%

Demais 650.624 22,4% 551.618 19,8%

TOTAL DA CARTEIRA 2.904.566 100,0% 2.779.908 100,0%

RISCO TOTAL

*

3.507.671 3.329.813

*

O MB possui Operações de Pessoas Físicas cedidas no mercado, cujo montante em Março 2007 era de

R$ 603.105 mil (R$ 549.905 mil em Dezembro 2006).

b) Produto MB Consolidado Mar / 2007 Dez / 2006 Produto Saldo % Saldo % Capital de Giro 1.697.477 58,4% 1.638.937 59,0% Crédito Pessoal 544.138 18,7% 474.964 17,1% Títulos Descontados 185.018 6,4% 176.748 6,4% Crédito Rural 161.309 5,6% 163.367 5,9% Finame 135.715 4,7% 156.164 5,6% Cheque Especial 93.451 3,2% 92.122 3,3% Crédito Imobiliário 54.222 1,9% 51.146 1,8% Leasing 27.845 1,0% 21.037 0,8% Demais 5.391 0,2% 5.422 0,2% TOTAL DA CARTEIRA 2.904.566 100,0% 2.779.908 100,0% RISCO TOTAL

*

3.507.671 3.329.813

*

O MB possui Operações de Pessoas Físicas cedidas no mercado, cujo montante

(16)

c) Ticket Médio

MB Consolidado (Valores em R$)

Mar / 2007 Dez / 2006 Produto

Ticket Médio Ticket Médio Crédito Rural 853.485 796.914 Crédito Imobiliário 200.822 172.792 Finame 158.176 167.738 Leasing 125.428 94.338 Capital de Giro 34.819 34.521 Títulos Descontados 12.351 11.940 Crédito Pessoal 3.017 2.757 Cheque Especial 1.439 1.417 Demais 168.471 159.477 d) Região Geográfica MB Consolidado Mar / 2007 Dez / 2006 Região Saldo % Saldo % Minas Gerais 1.462.810 50% 1.398.566 50% São Paulo 522.322 18% 502.756 18% Rio de Janeiro 184.460 6% 160.603 6% Goiás 108.973 4% 102.424 4% Espírito Santo 71.189 2% 76.489 3% Distrito Federal 40.487 1% 38.973 1% Demais 514.325 18% 500.098 18% Total 2.904.566 100% 2.779.908 100% RISCO TOTAL

*

3.507.671 3.329.813

*

O MB possui Operações de Pessoas Físicas cedidas no mercado, cujo montante

em Março 2007 era de R$ 603.105 mil (R$ 549.905 mil em Dezembro 2006).

e) Prazo Médio e Duration

A Carteira de Crédito do Banco apresentou um prazo médio de 7,9 meses no 1º Trimestre de 2007 (7,2 meses em Dezembro de 2006)

MB Consolidado

Carteira de Crédito Mar / 2007 Dez / 2006

Até 1 ano 76,8% 79,8%

Acima de 1 ano 23,2% 20,2%

f) Concentração de Risco da Carteira de Crédito

MB Consolidado Mar / 2007 Dez / 2006 Concentração Saldo % Saldo % Maior Devedor 38.801 1,3% 21.146 0,9% 10 Maiores Devedores 184.083 6,3% 152.630 5,5% 20 Maiores Devedores 267.329 9,2% 241.218 8,7% 50 Maiores Devedores 435.637 15,0% 424.126 15,3% 100 Maiores Devedores 618.106 21,3% 607.947 21,9%

(17)

Funding

Depósitos de Poupança 5% Depósitos a Prazo 70% Captações Externas 12% Depósitos à Vista 12% Outros Depósitos 1% MB Consolidado Discriminação Valor Depósitos à Vista 386.883 Depósitos de Poupança 166.095 Depósitos a Prazo 2.196.100 Depósitos Interfinanceiros 13.875 Outros Depósitos 842 Captação Externa 363.161 Total 3.126.956 17

(18)

Correntistas Mar / 2007 % Pessoa Física 278.342 87% Pessoa Jurídica 42.911 13% TOTAL 321.253 100% Poupadores 59.406 a)Tipo de moeda MB Consolidado Produto Valor % CDI 2.014.745 91,8% PRÉ 105.357 4,8% SELIC 60.083 2,7% OUTROS 15.915 0,7% TOTAL 2.196.100 b) Prazo Médio

Prazo Médio Dez / 2004 Dez / 2005 Dez / 2006 Mar / 2007

Meses 13,7 16,2 17,6 17,8 Até 1 ano 54,5% 41,2% 36,4% 38,8% Acima de 1 ano 45,5% 58,8% 63,6% 61,2% c) Tipo de Investidor Cliente Mar / 2007 % Pessoa Física 987.545 45,0% Pessoa Jurídica 1.084.502 49,4% Investidores Institucionais 53.005 2,4% Fundos de Investimentos 71.048 3,2% TOTAL 2.196.100 100,0%

Abertura dos Depósitos a Prazo

(19)

Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro Nacional

A conjuntura econômica no

primeiro trimestre de 2007 foi caracterizada pela continuidade dos bons fundamentos da economia nacional e o foco dos debates deslocou-se para a busca pela sustentabilidade de um desempenho favorável a longo prazo.

O comportamento dos preços internos vem possibilitando a c o n s o l i d a ç ã o d a e s t a b i l i d a d e inflacionária dentro da meta anual de 4 , 5 % f i x a d a p e l a a u t o r i d a d e monetária, permitindo, por conse-guinte, dar curso à redução da taxa básica de juros, que situou-se em 12,75% ao ano ao final do primeiro trimestre de 2007 e deverá prosseguir em sua trajetória declinante.

No lado real da economia, a performance do primeiro trimestre foi favorável para os principais setores e prevalecem as expectativas de uma expansão do PIB - Produto Interno Bruto de 4,5% em 2007, de conformi-dade com o Programa de Aceleração do Crescimento PAC, passando a fazer

parte do debate a necessidade do incremento dos investimentos e a desoneração tributária da economia nacional para a sustentabilidade do crescimento a longo prazo.

Apoiada pela demanda e preços internacionais favoráveis, a balança comercial brasileira registrou um superávit comercial de US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre de 2007, quando as exportações alcançaram US$ 33,9 bilhões e as importações totalizaram US$ 25,2 bilhões, gerando uma corrente de comércio de US$ 59,1 bilhões, superior em 19,5% àquela registrada em idêntico período do exercício anterior.

Nesse contexto econômico, verifica-se no Sistema Financeiro Privado Nacional a continuidade da expansão do crédito em 2007, quando essas operações atingiram R$ 307,8 bilhões até fevereiro, com crescimento de 1,8% no primeiro bimestre de 2007 e de 21,0% no período de doze meses, prevalecendo as perspectivas de cresci-mento anual da ordem de 22,0%.

(20)

Desempenho Econômico Financeiro

O ativo total do Mercantil do

Brasil atingiu a cifra de R$ 5,1 bilhões em 31 de março de 2007, revelando uma evolução de 2,5% no trimestre e 17,1% no período de doze meses, com destaque para as operações de crédito que passaram a representar 50,5% desses ativos, demonstrando um incremento em comparação a 49,8% de dezembro de 2006.

Ao final do primeiro trimestre de 2007, as operações de crédito atingiram o montante de R$ 2.590,9 milhões, com uma evolução de 3,8% em relação a dezembro de 2006 e 23,3% nos últimos doze meses. Desse montante, 89,2% estão alocados nas faixas de menor risco, de “”AA” a “C”, refletindo uma melhora de qualidade das operações de crédito em relação aos 88,2% de dezembro de 2006. Traduzindo essa melhora, a provisão para risco de operações de crédito involuiu de 7,3% em dezembro de 2006 para 7,0% ao final do último trimestre.

Os saldos ao final do período são como segue:

R$ 2.187,4 milhões em empréstimos e títulos descontados.

R$ 362,0 milhões referentes a finan-ciamentos em geral.

R$ 41,5 milhões referentes a outros créditos, que contempla devedores por compra de valores e bens e adianta-mentos sobre contratos de câmbio.

Em março de 2007, as principais fontes de recursos do Mercantil do Brasil somaram R$ 4,1 bilhões, permanecendo estáveis em relação a dezembro de 2006, e estão assim representadas:

R$ 3.501,2 milhões em depósitos a prazo, depósitos à vista, depósitos

OPERAÇÕES DE CRÉDITO • • • CAPTAÇÕES DE RECURSOS •

interfinanceiros, outros depósitos e mercado aberto.

R$363,2 milhões em captações externas.

R$271,2 milhões registrados em obri gações por empréstimos e repasses

As captações externas estão representadas por Recursos de Aceites e Emissão de Títulos no Exterior e do total dos recursos de longo prazo o montante de R$ 257,2 milhões, com vencimento final em 2016, passou a compor o cálculo do Patrimônio Líquido de Referência, na condição de capital nível II, do Mercantil do Brasil, com impacto positivo no índice de Basiléia, que saltou de 11,70% em dezembro de 2006, para 16,76% ao final do primeiro trimestre de 2007, possibilitando com isso novos patama-res de alavancagem operacional da Instituição.

Como evento subseqüente ao encerramento do primeiro trimestre de 2007, vale destacar, ainda, que no âmbito do programa de emissão de títulos, “Global Médium Term Note Program”, no montante de US$ 300 milhões, registrado na bolsa de valores da Irlanda em julho de 2006, o Mercantil do Brasil obteve pleno êxito na emissão da 2ª “Tranche”, no valor de US$ 100 milhões, ocorrida no início de maio deste exercício, com venci-mento final em 08 de maio de 2012.

O Patrimônio Líquido atingiu em março de 2007 o montante de R$ 493,7 milhões (Administrado de R$ 527,6 milhões), com crescimento de 2,1% em relação a dezembro de 2006, correspondendo ao valor patrimonial de R$ 829,00 por lote de mil ações. O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 753,6 milhões, que inclui o Patrimônio Líquido Consolidado do

.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RESULTADO CAPTAÇÕES EXTERNAS E CAPITAL NÍVEL II

(21)

Banco e o Capital Nível II, este compos-to principalmente por dívida subor-dinada até o montante de R$ 239,4 milhões, nos termos da Resolução do CMN nº 3444/2007.

As Receitas da Intermediação Financeira cresceram 6,7% no trimes-tre, quando comparadas com igual período de 2006, perfazendo o saldo de R$ 244,5 milhões. As receitas de operações de crédito evoluíram 14,0% em relação ao montante apurado em igual período de 2006 e representam 81,8% na composição da Receita da Intermediação Financeira, ante 76,5% apurados em março de 2006.

As Despesas da Intermediação Financeira atingiram R$ 158,1 milhões no trimestre, 1,1% menor que aquelas acumuladas nos três primeiros meses do exercício anterior. Compondo esse saldo, verifica-se que as despesas com provisões para risco de crédito de R$ 46,3 milhões evoluíram 15,7%, quando comparadas com idênticas despesas registradas no mesmo período de 2006. Por outro lado, observa-se que as despesas de captação registraram R$106,7 milhões, com uma involução de 7,4% em relação ao montante a p u r a d o e m m a r ç o d e 2 0 0 6 , demonstrando uma importante redução no custo de captação.

O Resultado Bruto da Interme-diação Financeira foi de R$ 86,4 milhões no acumulado do ano, o que representa uma margem bruta de 35,3%, em 31 de março de 2007, maior que os 30,3% de março de 2006, refletindo a favorável conjugação da evolução das receitas da interme-diação financeira e a redução das despesas da intermediação financeira.

As Receitas de Prestação de Serviços involuíram 4,0% no período findo em março de 2007, em compara-ção com igual período de 2006, posicionando-se em R$ 28,0 milhões e passando a representar 56,1% das despesas de pessoal, contra 65,4% evidenciados no primeiro trimestre de 2006.

O lucro líquido acumulado ao

final do primeiro trimestre de 2007 foi de R$ 4,9 milhões, correspondentes a R$ 8,23 por lote de mil ações. Esse resultado corresponde a uma rentabilidade anualizada de 4,0% sobre o Patrimônio Líquido de 31 de março de 2007.

No Mercantil do Brasil, a busca é incessante por novos patamares de qualidade de seus produtos e serviços, eficiência operacional e de diferen-ciado padrão de atendimento aos clientes, com foco no negócio. Para esse fim, possui um bem estruturado programa de treinamento para a capacitação dos funcionários, sendo que no primeiro trimestre foram 659 participações em treinamentos, distribuídas em 189 participações em cursos internos e externos e 470 em treinamentos a distância, com um investimento de R$ 107 mil.

As participações em empresas controladas encontram-se detalhadas em quadro específico das demonstra-ções financeiras.

Em atendimento ao que dispõe a Instrução CVM nº 381/2003, o Mercantil do Brasil e suas empresas controladas vêm informar que, no período findo em março de 2007, a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes prestou, exclusivamen-te, serviços de auditoria externa.

Finalizando, vale ressaltar que, inserido no contexto da trajetória expansionista da economia nacional, o Mercantil do Brasil reafirma o seu compromisso com um crescimento sustentável, com qualidade e eficiência operacional, tendo como princípio imutável a solidez e segurança da Instituição.

Belo Horizonte, maio de 2007.

A Administração

RECURSOS HUMANOS

INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

INSTRUÇÃO CVM Nº 381/2003

(22)

ATIVO Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

CIRCULANTE 3.731.518 3.643.994 4.22.108 4.130.844

Disponibilidades 48.289 57.633 49.467 60.361

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.064.013 1.260.769 923.923 1.148.552 Aplicações em Mercado Aberto 819.126 1.055.406 819.126 1.055.406 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 244.887 205.363 104.797 93.146 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 283.291 167.016 632.957 505.691

Carteira Própria 235.053 122.055 584.719 460.730

Vinculados ao Banco Central 23.971 12.450 23.971 12.450

Vinculados a Prestação de Garantias 24.267 32.511 24.267 32.511

Relações Interfinanceiras 352.169 294.017 352.169 294.017

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 53.476 420 53.476 420

Créditos Vinculados: Depósitos no Banco Central 296.652 293.531 296.652 295.531 Créditos Vinculados: SFH - Sistema Financeiro da Habitação 36 60 36 60

Correspondentes 2.005 6 2.005 6

Relações Interdependências 9.527 10.344 9.527 10.344

Transferências Internas de Recursos 9.527 10.344 9.527 10.344

Operações de Crédito 1.779.803 1.655.496 1.944.194 1.811.916

Setor Público 21.489 20.293 21.489 20.293

Setor Privado 1.905.275 1.780.309 2.072.371 1.939.122

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (146.961) (145.106) (149.666) (147.499)

Operações de Arrendamento Mercantil - - (118) (47)

Setor Privado - - 13.657 11.060

(Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) - - (13.557) (10.957) (Provisão para Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) - - (218) (150)

Outros Créditos 173.225 185.981 256.394 257.463

Créditos por Avais e Fianças Honrados - - - -

Carteira de Câmbio:

Câmbio Comprado a Liquidar 46.220 40.404 46.219 40.404

Direitos sobre Vendas de Câmbio 12.707 86 12.707 86

(Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos) (193) (86) (193) (86) Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos 693 828 693 828

Rendas a Receber 8.860 14.054 9.357 8.041

Adiantamentos e Antecipações Salariais - - 2 -

Diversos: - - - -

Créditos de Operações com Seguro - - 74.767 72.566

Créditos Tributários 58.422 64.771 62.513 68.813

Devedores por Compras de Valores e Bens 3.397 2.997 3.808 3.424

Impostos a Compensar 4.432 4.414 10.006 8.100

Pagamentos a Ressarcir 586 474 586 474

Títulos e Créditos a Receber 12.036 29.395 16.583 33.502

Valores a Receber de Sociedades Ligadas 4.534 5.188 38 -

Devedores Diversos 20.955 22.696 20.966 22.696

Negociação e Intermediação de Valores - - - -

Outros 966 1.605 2.265 2.938

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (390) (845) (3.923) (4.323)

Outros Valores e Bens 21.201 12.738 53.595 42.547

Outros Valores e Bens 11.633 4.817 18.357 10.426

(Provisão para Desvalorizações) (591) (593) (599) (603)

Despesas Antecipadas 10.159 8.514 35.837 32.724

BALANÇO PATRIMONIAL COMPLETO - 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil)

(23)

MB Múltiplo MB Consolidado

ATIVO Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.056.226 1.029.284 1.327.092 1.285.783

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 82.097 57.226 36.912 13.590 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 82.097 57.226 36.912 13.590 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - - 43.490 39.775

Carteira Própria - - 43.490 39.775

Vinculados ao Banco Central - - - -

Vinculados a Prestação de Garantias - - - -

Operações de Crédito 589.718 614.150 705.179 715.043

Setor Público 1.000 1.167 1.000 1.167

Setor Privado 621.644 648.759 739.710 751.765

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (32.926) (35.776) (35.531) (37.889)

Operações de Arrendamento Mercantil - - (59) (9)

Setor Privado - - 11.391 9.234

(Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) - - (11.391) (9.234) (Provisão para Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) - - (59) (9)

Outros Créditos 377.433 354.025 533.221 512.504

Créditos Tributários 102.341 94.488 122.598 114.644

Devedores por Compras de Valores e Bens 1.384 1.703 1.583 2.000 Devedores por Depósitos em Garantias 201.545 186.015 267.774 249.764

Impostos a Compensar - - 13 49

Pagamentos a Ressarcir 69.980 69.703 135.319 140.163

Títulos e Créditos a Receber 2.275 2.218 5.648 5.608

Outros - - 508 513

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (92) (102) (222) (237)

Outros Valores e Bens 6.978 3.883 8.349 4.880

Despesas Antecipadas 6.978 3.883 8.349 4.880 PERMANENTE 344.809 335.816 177.261 159.505 Investimentos 296.869 285.515 15.200 14.186 No País - - - - Controladas 292.821 282.003 - - Outros Investimentos 6.832 6.307 19.981 18.998-

(Provisões para Perdas) (2.784) (2.795) (4.781) (4.812)

Imobilizado de Uso 8.212 8.144 84.760 72.481

Imóveis de Uso - - 72.771 65.295

Outras Imobilizações de Uso 46.339 45.695 65.338 63.976

(Depreciações Acumuladas) (38.127) (37.551) (53.349) (56.790)

Imobilizado de Arrendamento - - 34.872 28.061

Bens Arrendados - - 43.539 36.790

(Depreciações Acumuladas) - - (8.667) (8.729)

Diferido 39.728 42.157 42.429 44.777

Gastos de Organização e Expansão 69.968 72.851 75.236 77.864 (Depreciações Acumuladas) (30.240) (30.694) (32.807) (33.087)

TOTAL DO ATIVO 5.132.553 5.009.094 5.726.461 5.576.132

BALANÇO PATRIMONIAL COMPLETO - 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil)

(24)

BALANÇO PATRIMONIAL COMPLETO - 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil)

MB Múltiplo MB Consolidado

PASSIVO Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

CIRCULANTE 2.640.149 2.529.290 3.046.242 2.920.569 Depósitos 1.447.238 1.342.051 1.431.269 1.317.412 Depósitos à Vista 394.432 373.187 386.883 360.184 Depósitos de Poupança 166.095 173.792 166.095 173.792 Depósitos Interfinanceiros 13.875 16.685 13.875 16.064 Depósitos a Prazo 871.777 776.490 863.574 766.027 Outros Depósitos 1.059 1.897 842 1.345

Captações no Mercado Aberto 721.439 863.006 705.769 849.347

Carteira Própria - - - -

Carteira de Terceiros 721.439 863.006 705.769 849.347

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 4.893 8.842 4.893 8.842

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 4.893 8.842 4.893 8.842

Relações Interfinanceiras 49.681 51 49.681 51

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 49.681 51 49.681 51

Relações Interdependências 8.867 24.551 9.178 25.195

Recursos em Trânsito de Terceiros 8.751 24.551 8.751 24.551

Transferências Internas de Recursos 116 - 427 644

Obrigações por Empréstimos 75.567 56.906 75.567 56.906

Empréstimos no Exterior 75.567 56.906 75.567 56.906

Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 66.595 69.162 66.565 69.162

Tesouro Nacional 186 208 186 208

BNDES 1.131 1.131 1.131 1.131

FINAME 65.278 67.823 65.278 67.823

Obrigações Por Repasses do Exterior 1.683 900 1.683 900

Outras Obrigações 264.186 163.821 701.607 592.754

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 22.220 1.996 22.363 2.067

Carteira de Câmbio:

Câmbio Vendido a Liquidar 12.695 86 12.695 86

Obrigações por Compra de Câmbio 47.461 40.762 47.461 40.762 (Importação Financiada – Câmbio Contratado) (47) - (47) - (Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio) (36.020) (40.274) (36.020) (40.274)

Outras - - - -

Sociais e Estatutárias 1.423 9.848 2.185 15.366

Fiscais e Previdenciárias 8.141 8.524 17.308 18.952

Provisões Técnicas de Seguros e Previdência - - 403.670 388.122

Negociação e Intermediação de Valores 7.553 - 7.555 -

Diversas:

Contratos de Assunção de Obrigações - - - -

Credores Diversos – País 174.461 116.418 174.919 116.812 Credores por Antecipação de Valor Residual - - 3.803 3.532 Débitos de Operações com Seguros e Previdência - - 13.004 12.489 Obrigações por Convênios Oficiais 3.131 2.720 3.131 2.720 Provisão para Pagamentos a Efetuar 17.936 21.179 25.824 30.150 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.569 1.127 2.569 1.127

Valores a Pagar a Sociedade Ligadas 1.493 373 - -

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 634 - 634 -

(25)

MB Múltiplo MB Consolidado

PASSIVO Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.997.003 1.994.383 2.095.180 2.086.525

Depósitos 1.332.526 1.327.357 1.332.526 1.327.357

Depósitos a Prazo 1.332.526 1.327.357 1.332.526 1.327.357 Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 358.268 374.010 358.268 374.010 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 358.268 374.010 358.268 374.010

Obrigações por Empréstimos 14.986 15.408 14.986 15.408

Empréstimos no Exterior 14.986 15.408 14.986 15.408

Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 71.189 87.210 71.189 87.210

Tesouro Nacional 1.320 1.437 1.320 1.437

BNDES 4.625 4.897 4.625 4.897

FINAME 65.244 80.876 65.244 80.876

Obrigações por Repasse no Exterior 41.117 42.744 41.117 42.744

Outras Obrigações 178.917 147.654 277.094 239.796

Fiscais e Previdenciárias 83.570 76.914 165.128 152.430

Provisões e Técnicas de Seguros e Previdência - - 2.751 2.570 Credores por Antecipação de Valor Residual - - 3.323 3.594 Provisão para Passivos Contingentes 61.098 57.334 71.642 67.796 Instrumentos Financeiros Derivativos 34.249 13.356 34.249 13.356

Outras - 50 1 50

Resultados de Exercícios Futuros 1.718 1.726 1.888 1.930

Resultados de Exercícios Futuros 1.718 1.726 1.888 1.930

Patrimônio Líquido Administrado pela Controladoria - - 583.151 567.108

Participação Minoritária nas Controladas - - 89.468 83.413

Patrimônio Líquido 493.683 483.695 493.683 483.695

Capital Social 214.375 214.375 214.375 214.375

De Domiciliados no País 214.375 214.375 214.375 214.375

Reservas de Capital 56.500 56.500 56.500 56.500

Reservas de Ágios por Subscrição de Ações 14.068 14.068 14.068 14.068 Subvenções para Investimentos 39.588 39.588 39.588 39.588 Correção Monetária do Ativo Imobilizado 2.580 2.580 2.580 2.580

Outras 264 264 264 264 Reservas de Reavaliação 35.562 30.743 35.562 30.743 Coligadas e Controladas 35.562 30.743 35.562 30.743 Reservas de Lucro 182.077 182.077 182.077 182.077 Reserva Legal 36.540 36.540 36.540 36.540 Reservas Estatutárias 145.537 145.537 145.537 145.537

Para Pagamentos de Dividendos 32.157 32.157 32.157 32.157 Para Aumento de Capital 113.380 113.380 113.380 113.380

Reserva Especiais de Lucro - - - -

Juros sobre o Capital Próprio - - - -

Ajuste a Valor de Mercado – TVM e Derivativos - - - -

LUCROS / PREJUÍZOS ACUMULADOS 5.169 - 5.169 -

TOTAL DO PASSIVO 5.132.553 5.009.094 5.726.461 5.576.132

BALANÇO PATRIMONIAL COMPLETO - 1º Trimestre de 2007 (em R$ Mil)

(26)

MB Múltiplo MB Consolidado

Mar / 2007 Mar / 2006 Mar / 2007 Mar / 2006 Receitas da Intermediação Financeira 244.492 229.145 270.382 254.462

Operações de Crédito 199.873 175.318 216.444 186.645

Operações de Arrendamento Mercantil - - 3.977 3.749

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 60.297 68.263 65.587 78.504 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (23.495) (21.410) (23.443) (21.410)

Resultado de Operações de Câmbio 1.390 435 1.390 435

Resultado de Aplicações Compulsórias 6.427 6539 6.427 6.539 Despesas da Intermediação Financeira (158.093) (159.797) (161.756) (160.858) Operações de Captação de Mercado (106.690) (115.176) (105.967) (113.059)

Operações de Arrendamento Mercantil - - (2.667) (2.565)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (5.146) (4.624) (5.146) (4.624) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (46.257) (39.997) (47.976) (40.610) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 86.399 69.348 108.626 93.604 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (81.309) (64.283) (99.061) (78.667) Receitas de Prestação de Serviços 27.971 29.130 25.703 27.247

Despesas de Pessoal (49.884) (44.550) (60.770) (54.753)

Outras Despesas Administrativas (60.044) (52.191) (69.022) (59.465)

Despesas Tributárias (9.218) (8.663) (11.954) (12.573)

Receitas de Prêmios de Seguros, Plano de Previdência e Capitalização - - 84.588 88.640 Variações c/ Provisões Técnicas de Capitalização, Seguros e

Previdência - - (3.365) (10.551)

Despesas com Benefícios de Planos de Previdência - - (962) (1.427)

Despesas de Comercialização - - (12.851) (12.529)

Despesas com Sinistros - - (53.544) (48.315)

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 6.224 8.731 - 33 Outras Receitas Operacionais (Anexo 1 – Pg. 54) 10.317 7.135 18.385 16.414 Outras Despesas Operacionais (Anexo 1 – Pg. 54) (6.675) (3.875) (15.269) (11.388)

Resultado Operacional 5.090 5.065 9.565 14.937

Resultado Não – Operacional (425) 319 394 548

Receitas 783 558 1.612 1.005

Despesas (1.208) (239) (1.218) (457)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 4.665 5.384 9.959 15.485

Imposto de Renda e Contribuição Social 234 1.082 (2.655) (4.199)

Provisão para Imposto de Renda (1.263) (4.088) (3.472) (8.105) Provisão para Contribuição Social (9) (1.480) (980) (2.338)

Ativo Fiscal Diferido 1.506 6.650 1.797 6.244

Participações Estatutárias no Lucro - - - (2)

Administradores - - - -

Empregados - - - (2)

Participação Minoritária nas Controladas - - (2.405) (4.818)

Lucro Líquido 4.899 6.466 4.899 6.466

Número de Ações em Circulação 595.485.000 595.485.000

Lucro Líquido por Lote de Mil Ações (R$) 8,23 10,86

(27)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

em 31 de Março de 2007 e 31 de Dezembro 2006

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O Banco Mercantil do Brasil S.A. realiza as suas atividades operacionais p o r i n t e r m é d i o d a s c a r t e i r a s comercial, de crédito imobiliário e câmbio, através de sua rede de 171 agências e 29 postos bancários no país, uma agência no exterior em Grand Cayman, e um quadro de 2.628 funcionários. Atua nos demais segmentos financeiros, nas áreas de investimento, crédito ao consumidor, arrendamento mercantil, distribuição de valores, intermediação de títulos e valores mobiliários e ainda em seguros e previdência complementar, através de suas controladas. O Banco Mercantil do Brasil S.A., por intermédio de sua controlada Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. Títulos e Valores Mobiliários, atua também na administração de fundos de investimentos.

2.1 Apresentação das demonstrações financeiras

2.2 Informações consolidadas

As informações trimestrais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e estão apresentadas em conformi-dade com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, normas, instru-ções e procedimentos determinados pelo Conselho Monetário Nacional CMN, Banco Central do Brasil BACEN, Comissão de Valores Mobiliários CVM e pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP.

As demonstrações financeiras consolidadas contemplam o Banco Mercantil do Brasil S.A. e empresas controladas, direta e indiretamente, a seguir relacionadas, e seguem os princípios da consolidação integral previstos na Instrução CVM nº 247/96, como segue:

Participação %

Empresa Atividade

Mar / 2007 Dez / 2006 Banco Mercantil de Investimentos S.A. Banco de Investimento 78,76 78,76

Companhia de Seguros Minas Brasil Seguradora 55,73 55,73

Eletrodados Corretora de Seguros e Previdência Privada S.A. Administração, Corretagem de Seguros e Previdência Privada 100,00 100,00 Mercantil do Brasil Corretora S.A. – Corretora de Câmbio, Títulos e

Valores Mobiliários

Corretora de Câmbio,Títulos e

Valores Mobiliários 99,97 99,97 Mercantil do Brasil Distribuidora S.A. – Títulos e Valores Mobiliários Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários 100,00 100,00

Mercantil do Brasil Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e

Investimentos Financeira 76,40 76,40

Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. Imobiliária 100,00 100,00 Mercantil do Brasil Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento Mercantil 100,00 100,00 Minas Brasil Seguradora Vida e Previdência S.A. Previdência / Seguradora 99,00 99,00

Na elaboração das informações trimestrais consolidadas foram eliminados os saldos de quaisquer ativos e passivos entre as sociedades, as receitas e despesas, bem como os lucros ou prejuízos não realizados.

(28)

2.3 Agências no exterior

O Mercantil do Brasil iniciou as operações de sua agência (full branch) em Grand Cayman, em dezembro de 2006, com o objetivo de desenvolver e expandir novas atividades relaciona-das ao mercado de capitais nacional e internacional, viabilizando novos

fluxos e estoques financeiros, admi-nistração de ativos e operações estru-turadas nesse segmento.

Os saldos contábeis da agência seguem:

Durante o primeiro trimestre de 2007 o Banco Mercantil subscreveu capital na agência de Grand Cayman no montante U$ 5.000, dos quais U$ 4.000 estão a integralizar.

As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

O ativo e o passivo, circulante e a longo prazo, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério “pro-rata die” e calculadas pelo método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear.

As operações com taxas pós-2.4 Principais práticas contábeis

fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data dos balanços.

As demonstrações financeiras da agência no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais, pela taxa de câmbio de fechamento do balanço, sendo os seus efeitos reconhecidos no resultado do período.

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data dos balanços.

Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, dividindo-se em três categorias, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01 e regulamentação complementar:

Títulos para negociação - são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado;

Títulos mantidos até o vencimento - são os títulos, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja

a)

b)

Mar / 2007 Dez / 2006 Descrição

R$ mil US$ mil R$ mil US$ mil Ativo circulante e realizável a longo prazo 46.882 22.865 22.583 10,562 Passivo circulante e exigível a longo prazo 45.480 22.181 23.159 10,832

Patrimônio líquido 1.498 731 (576) (270)

(29)

intenção, ou obrigatoriedade, e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, a c r e s c i d o s d o s r e n d i m e n t o s incorridos, em contrapartida do resultado e;

Títulos disponíveis para venda - são aqueles não enquadráveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada, líquidos dos efeitos tributários, no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas, quando realizados, são reconhecidos, na data da negociação, no resultado em contrapartida à conta específica do patrimônio líquido.

Os instrumentos financeiros derivativos são classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção “hedge” ou não, conforme Circular Bacen nº 3.082/02. As operações que utilizam instrumentos financeiros e que não atendam aos critérios de “hedge” contábil estabelecido pelo BACEN, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalori-zações reconhecidas diretamente no resultado.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil, e é fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes, na análise das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes.

As operações de crédito rural securitizadas, especificamente quan-to ao critério de avaliação do risco

c)

sobre o valor principal atualizado da dívida, conforme orientação do Banco Central do Brasil, têm a sua classificação correspondente à dos juros respectivos, estando a provisão limitada ao valor de face do principal deduzido do valor presente do título do tesouro nacional garantidor da dívida, calculado à taxa de desconto de 12% ao ano. O critério de avaliação do risco de crédito dos juros das operações de crédito rural securi-tizadas está em consonância com as regras da Resolução CMN n° 2.682/99.

As comissões sobre interme-diação de operações de crédito são registradas em despesas antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operações.

As operações de arrendamento mercantil consolidadas estão demons-tradas ao seu valor presente, calculado com base nas respectivas taxas de retorno. As rendas dessas operações são apropriadas mensal-mente em decorrência da fluência de seus prazos, mediante a utilização do método exponencial.

O controle das contingências ativas e passivas e obrigações legais é efetuado de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM nº 489/05:

Ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras.

Passivos contingentes são consti-tuídos sempre que classificados como perdas prováveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade

a)

b)

(30)

c o m p r o c e s s o s a n t e r i o r e s , a complexidade e o posicionamento dos Tribunais.

Obrigações legais originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso.

As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

O imobilizado de uso, exceto imóveis que estão reavaliados, está apresentado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: móveis e utensílios, equipamentos 10% e sistema de comunicação, de p r o c e s s a m e n t o d e d a d o s , d e segurança e veículos 20%.

O imobilizado de arrendamen-to é depreciado pelo méarrendamen-todo linear à taxas aceleradas, de acordo com as disposições das Portarias MF nº.s 140/84 e 113/88.

O ativo diferido é representado e amortizado como segue: (a) gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros pelo método linear de acordo com o prazo estabelecido nos contratos de locação, (b) gastos com aquisição e desenvolvimento de “softwares” pelo método linear, em 5 anos, e (c) gastos com instalação e adaptação de dependências pelo método linear e por tempo não superior a 10 anos.

A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o

c)

lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 9%. Impostos diferidos provenientes de diferenças intertemporais, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução CMN nº 3 . 0 5 9 / 0 2 e r e g u l a m e n t a ç ã o complementar.

Os juros sobre o capital próprio, pagos e a pagar aos acionistas, recebidos e a receber das controladas, são calculados em conformidade com a Lei nº 9.249/95 e são registrados no resultado, nas rubricas de despesas e de receitas financeiras, respectiva-mente, conforme determina a legisla-ção fiscal. Para fins de apresentalegisla-ção das demonstrações financeiras, procede-se da seguinte forma:

os juros sobre o capital próprio pagos e a pagar são eliminados das despesas financeiras e são apresen-tados a débito de lucros acumulados

os juros sobre o capital próprio recebidos e a receber das controladas são reclassificados para a rubrica de “ R e s u l t a d o d e E q u i v a l ê n c i a Patrimonial”. O saldo de juros sobre o capital próprio a receber é registrado na rubrica de “Rendas a Receber”.

A elaboração das demons-trações financeiras requer que a Administração efetue estimativas e adote premissas, no seu melhor j u l g a m e n t o , q u e a f e t a m o s montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores das receitas, custos e despesas. Os valores reais podem diferir daqueles estimados.

a)

(31)

MB Múltiplo

Valor Contábil Valor de Mercado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Posição Ativa

Aplicações em depósitos interfinanceiros 326.984 262.589 326.984 262.589 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 283.291 167.016 283.291 167.016 Operações de crédito, outros créditos e arrendamento mercantil * 2.410.580 2.314.501 2.403.646 2.279.172 Posição Passiva

Depósitos interfinanceiros 13.875 16.685 13.875 16.685 Depósitos a prazo 2.204.303 2.103.847 2.204.309 2.103.803 Obrigações por empréstimos e repasses 271.137 272.330 271.137 272.330 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 363.161 382.852 363.161 382.852 Instrumentos Financeiros Derivativos 36.818 14.483 36.818 14.483

(

*

) Líquido da Provisão para créditos de liquidação duvidosa

MB Consolidado

Valor Contábil Valor de Mercado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006 Posição Ativa

Aplicações em depósitos interfinanceiros 141.709 106.736 141.709 106.736 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 676.447 545.466 676.447 545.466 Operações de crédito, outros créditos e arrendamento mercantil * 2.718.609 2.593.395 2.715.783 2.555.521 Posição Passiva

Depósitos interfinanceiros 13.875 16.064 13.875 16.064 Depósitos a prazo 2.196.100 2.093.384 2.196.106 2.093.341 Obrigações por empréstimos e repasses 271.137 272.330 271.137 272.330 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 363.161 382.852 363.161 382.852 Instrumentos Financeiros Derivativos 36.818 14.483 36.818 14.483

(

*

) Líquido da Provisão para créditos de liquidação duvidosa

3. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO

MB Múltiplo MB Consolidado Descrição

Mar / 2007 Dez / 2006 Mar / 2007 Dez / 2006

Posição Bancada 97.687 192.411 113.357 206.071

Letras Financeiras do Tesouro 47.706 78.187 47.706 78.187 Letras do Tesouro Nacional 49.981 114.224 65.651 127.884

Posição Financiada 721.439 862.995 705.769 849.335

Letras Financeiras do Tesouro 109.862 300.221 109.862 300.221 Letras do Tesouro Nacional 541.566 562.774 525.896 549.114

Notas do Tesouro Nacional 70.011 - 70.011 -

Total 819.126 1.055.406 819.126 1.055.406

819.126 1.055.406 819.126 1.055.406

4. INTRUMENTOS FINANCEIROS 4.1 Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros são como se segue:

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