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CRESCENDO EM INTIMI DADE PARA AJUSTAR-SE

No documento Familia Meu Maior Patrimonio 5 (páginas 61-71)

60 FAMÍLIA: MEU MAIOR PATRIMÔNIO!

“As vezes temos mais necessidade de modelos  do que de críticas” 

  VI) CRESCENDO EM INTIMIDADE PARA AJUSTAR-SE SEXUALMENTE

(Gn. 2: 24)

É possível duas pessoas almoçarem,   jantarem e dormirem juntas e não serem

íntimas? Por que muitos casais não crescem em intimidade? Muitos casais ainda não sabem o significado de “os dois serão uma  só carne”. A vida a dois, é uma caminhada  num processo gradual, contínuo e cres- cente. Intimidade é um processo gradual. É necessário falar de intimidade antes de fa- lar de sexo. Muitos casais estão praticando o ato conjugal-sexo, sem intimidade. Bar- bara Russel Chesser no livro (O mito do casamento perfeito) escreveu: “Quando os cônjuges são capazes de buscar o outro e ex- pressar-se com eficácia nas áreas não sexuais do casamento, que são menos carregadas de emoção, essas aptidões fluem para dentro da área mais sútil, mais emocionalmente explosiva da comunicação sexual”.

1. Um bom casamento produz rela- cionamento sexual com qualidade e não ao contrário. Antes de o marido aprender a  abrir a porta do quarto para a esposa, precisa 

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abrir a porta do restaurante, puxar a cadeira  e servi-la na mesa. Um bom casamento não começa e nem termina no quarto.

2. Por que muitos casais não cres- cem em intimidade, e nem se ajustam sexualmente?

(1) A influência negativa da mídia. As pessoas são bombardeadas com men- sagens que as levam a pensar que são doutoras no assunto e não precisam aprender, crescer e melhorar. Quando o casal não admite que têm falhas, os dois acabam sempre fingindo que são bons amantes.

(2) O conceito errado sobre sexo. Primeiro conceito errado – associar sexo com pecado. (Hb. 13:4) Segundo concei- to errado – é ver a prática do ato sexual como um mal necessário (Gn. 1:27,31).

3. Removendo os obstáculos da fe- licidade sexual.

(1) Muita crítica e ausência de aprecia- ção, elogio. Crítica excessiva bloqueia o

processo de crescimento da intimidade. O elogio faz florescer a intimidade entre o casal (Pv. 31).

(2) Acúmulo de ressentimentos. O té- dio conjugal é quase sempre a máscara  que esconde um mundo de ira e de res- sentimentos que jamais foram expres- sos abertamente, porque as pessoas não andam na luz. Só os que andam na luz são capazes de dizer as coisas como elas são. “Muitas vezes uma discusão é melhor do que o silêncio e a indiferença”. O caminho para a cura dos ressentimentos é o perdão.

(3) Falta de comunicação. Não há in- timidade sem comunicação, e sexo sem intimidade é um relacionamento mera- mente superficial. “A intimidade acon- tece quando as diferenças são trabalha- das”.

(4) Desconfiança mútua. Ciúmes é si- nal de complexo de inferioridade e auto- imagem deficiente. Quando a pessoa  não é capaz de confiar em ninguém, principalmente no cônjuge, é porque

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não possui autoconfiança e isso bloqueia  a intimidade sexual.

(5) Insegurança quanto à aparência  física . Quando se tem um conceito ne– gativo do corpo, por causa dos padrões que se estabelecem na sociedade onde os  valores estão invertidos. A autorejeição

é um dos males mais comuns de nos- sos dias. Os homens se preocupam com o tamanho do seu pênis e as mulheres com o tamanho dos seios. Algumas pes- soas se concentram durante o ato sexual nas próprias imperfeições físicas, e por isso perdem o prazer. A cura para a inse- gurança quanto à aparência física, pode estar no casal aprender a apreciar mais um ao outro fisicamente (Ct. 7:1-10).

(6) Ser expectador durante o ato sexu- al. Quando a pessoa tenta observar o seu próprio comportamento de uma forma  ansiosa, por um bom desempenho. A  preocupação com o desempenho pode roubar da pessoa a oportunidade de atingir a plenitude do orgasmo.

Desvalorizar o sexo é não ter consciência  do plano de Deus nesta área na vida do homem (Pv. 5:18; Ec. 9:9).

(8) O sexo mecânico. Um problema  chamado rotina, é a pessoa que pratica  o sexo da mesma forma como escova o dente e vai ao correio. Sexo rotineiro, sem criatividade, sem ternura, sem sen- sualidade. Quando o sexo acontece sem nenhuma intimidade, leva o casal a sen- tir-se roubado e lesado, porque é tudo muito mecânico.

(9) Falta de sensibilidade. A intimi- dade cresce, quando mostramos sen- sibilidade para com as necessidades do outro. Ser sensível no amor, ser sen- sível às formas de amar, ser sensível aos toques físicos. Todo homem deve se lembrar que a mulher cresce no prazer sexual pelo toque, muito mais do que o homem que é pelo visual. Lembre-se que o marido aumenta a sensualidade da  esposa quando presta atenção à geografia e às técnicas do ato sexual. Homem e mu– lher precisam se descobrir sexualmente. O contato físico não deve ser um serviço,

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mas uma troca de emoções íntimas entre duas pessoas que amam e valorizam uma  à outra. Só o contato físico pode eliminar a distância entre duas pessoas, neutralizar a solidão da vida dentro de nossa própria  pele e estabelecer um vínculo entre duas mentes, dois corações e dois corpos.

(10) Quando há falta de toque. O contato físico não sexual é fundamen- tal para a intimidade. O toque tem que ser um sinal de intimidade e não apenas um gatilho sexual. Às vezes penso que algumas pessoas são tão insensíveis, que nada além de uma penetração é capaz de estimular. É de admirar que um núme- ro esmagador de mulheres afirme que prefeririam que o homem as abraçasse com força e as tratasse com ternura, es- quecendo o ato em si.

(11) O excesso de TV. A TV t em hipno- tizado muita gente que até perde a noção do tempo dedicado a ela. Existem casa- mentos que acabaram literalmente por causa da TV. Há cônjuges que assistem TV para fugir das carícias e do sexo (Jo. 10:10). Não deixe que o ladrão da 

alegria use este instrumento para roubar, matar e destruir seu Jardim do Édem (casamento).

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 Mil palavras, dizem. Um só olhar, grita ”

No documento Familia Meu Maior Patrimonio 5 (páginas 61-71)

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