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Manual de Usuário da Ferramenta BVCCoN-Tool

A.1 Criação de Modelos

Nesta seção, apresentamos a forma de utilização do editor da ferramenta para a criação de modelos.

A ferramenta apresenta um espaço onde os elementos serão inseridos e do lado direito apresenta um menu de seleção onde são exibidos os elementos necessários (nós, links e compartments) para construção dos modelos. A Figura A.1apresenta o espaço de modelagem, representado pelo número 1 e o menu de seleção pelo número 2.

O menu de seleção apresenta 7 tipos de elementos: Variability Nodes (onde estão representados os elementos referentes a descrição de variabilidade), Variability Links (representam os diferentes tipos de links que são utilizados para fazer as ligações dos nós de variabilidade), Models (onde estão representados os compartimentos NFRModel e Context Model, onde são armazenados os elementos de requisitos não-funcionais e contexto respectivamente).

Context Nodes(apresenta os elementos referentes a descrição das informações contex- tuais), Context Links (exibem os diferentes links utilizados para montar as informações de contexto), NFRNode (apresenta o elemento que representa um requisito não-funcional) e por último NFRLinks (representa os links de contribuições entre requisitos não-funcionais e também entre uma variante e um RNF).

Para realizar uma modelagem de um caso, seja ele qual for, é necessário modelar as três visões que a ferramenta oferece. A de requisitos não-funcionais, variabilidade e informação contextual. Ao longo deste tutorial, será criado exemplos para ilustrar as etapas necessárias para a construção destas visões.

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Figura A.1 Editor gráfico da ferramenta

1. Criar VariationPoint: Para iniciar a modelagem, é necessário incluir algum ele- mento no diagrama, poderia ser qualquer um, porém, por questões de melhor compreensão e visualização, optamos por começar inserindo um ponto de variação. Exitem duas maneiras de criação: a primeira é ir ao menu de seleção chamado Vari- ability Nodese escolher o elemento VariationPoint (retângulo vermelho); a segunda maneira é na janela de edição, quando aparecem quais os elementos disponíveis (retângulo verde), escolher o elemento Variation Point.

Após inserir o ponto de variação, definimos os atributos id, name e operator. O próximo passo é carregar um modelo .bpmn e setar no ponto de variação os atributos begins, ends e flow elements. Até então, pode ser conferido a execução destes passos na FiguraA.2.

2. Carregar Modelo BPMN: Para carregar um modelo BPMN, é necessário clicar com o botão direito dentro da área de modelagem, em seguida clicar em Load Resource. Clicando em Load Resource, irá aparecer uma janela onde é necessário navegar até o caminho em que o arquivo .bpmn está. Pode-ser navager através de Browse Workspace, que irá procurar dentro dos projetos do eclipse ou Browse File System, procurando em todas as pastas do computador. Após encontrar o arquivo BPMN, o selecione e clique em OK e em seguida em OK novamente para finalizar. As FigurasA.3,A.4,A.5eA.6apresentam as atividades desta etapa.

Figura A.2 Inclusão de um ponto de variação

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Figura A.4 Procurando modelo BPMN

o processo de negócio, precisamos setar os atributos restantes do ponto de variação. Ou seja, precisamos definir onde o ponto de variação começa e onde termina no modelo de processo de negócio. Para fazer isso, vamos na aba Properties e clicamos dentro do campo Begins. Irá aparecer um ComboBox com todos os elementos do processo de negócio que foi importado. Neste momento, basta selecionar onde o ponto de variação começa. A mesma coisa deve ser feita para o campo Ends, indicando onde o ponto de variação termina (ver FiguraA.7).

Em seguida, precisamos adicionar todos os elementos que fazem parte do intervalo do ponto de variação. Portanto, clicamos no campo FlowElements e adicionamos os elementos de fluxo pertencentes a determinado ponto de variação (ver Figuras

A.8eA.9). A FiguraA.10apresenta um ponto de variação com os atributos setados. Os elementos de fluxo são os elementos BPMN que fazem parte do processo de negócio, incluindo os links.

4. Criar Variant: Exitem duas maneiras de criação: a primeira é ir ao menu de seleção chamado Variability Nodes e escolher o elemento Variant; a segunda maneira é na janela de edição, quando aparecem quais os elementos disponíveis, escolher o elemento Variant. Após inserir a variante, definimos os atributos id e name. O

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Figura A.7 Setando os atributos Begins e Ends de um ponto de variação

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Figura A.11 WorkflowPattern

próximo passo é carregar um modelo .bpmn e setar na variante os atributos begins, endse flow elements. Estes passos são iguais aos descritos no ponto de variação. Uma variante precisa possuir um WorkflowPattern, que indicará como os elementos do processo pertencentes a variante irão ser alocadas no processo principal. A próxima etapa indica como fazer isto.

5. Criando um WorkFlowPattern: Exitem duas maneiras de criação: a primeira é ir ao menu de seleção chamado Variability Nodes e escolher o elemento WorkflowPat- tern; a segunda maneira é na janela de edição, quando aparecem quais os elementos disponíveis, escolher o elemento WorkflowPattern. Após inserir o elemento, é necessário definir seu id e o tipo de Pattern. FiguraA.11exibe esta etapa.

6. Ligando WorkflowPattern a uma variante: Para realizar este tipo de ligação, é necessário ir até a seção Variability Links, selecionar o link VariantSource e realizar a ligação entre o WorkflowPattern e a variante (ver FiguraA.12).

7. Ligando uma variante a um ponto de variação: Esta ligaçao é feita indo na seção Variability Links, selecionando o link VarPoints e realizando a ligação entre a variante e o ponto de variação (ver FiguraA.12).

Figura A.12 Ligações

Figura A.13 Links Requires e Excludes

8. Links Requires e Excludes: Uma variante pode requerer ou excluir a presença de outra variante. Os links responsáveis por este tipo de ligação são o Requires e Excludes respectivamente. Ambos são encontrados na seção Variability Links. Este tipo de ligação é feita selecionando uma variante como source e ligando a uma outra variante que será o target. A FiguraA.13apresenta estes dois tipos de links. O número 1 é referente ao link Require e o número 2 ao link Excludes.

9. Criar NFRModel e Softgoals: Antes de incluir os Softgoals, é necessário incluir um compartimento chamado NFRModel, encontrado na seção Models. Após concluir esta etapa, é permitido incluir os elementos Softgoals. Para isto, basta ir na seção NFR Node, selecionar o elemento NFRSoftgoal e incluí-lo dentro do

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Figura A.14 Criando NFRmodel e Softgoals

compartimento que foi criado. Após incluir o Softgoal, precisamos definir o id, name e o nfr softgoal priority. A Figura A.14 apresenta o NFRModel e dois Softgoals.

10. Ligações entre Softgoals: São dois, os tipos de ligações que podem ser feitas de Softgoalpara Softgoal. São elas: AndContribution e OrContribution, ambas são encontradas na seção NFRLinks. Para realizar este tipo de ligação basta escolher uma das contribuições, selecionar um Softgoal como source e um outro Softgoal como target (ver FiguraA.15).

11. Ligações entre Variants e Softgoals: Cinco tipos de ligações são permitidas entre Variantse Softgoals. Exemplo: BreakContribution, MakeContribution, EqualCon- tribution, HurtContribution e HelpContribution. Para realizar estas ligações de contribuições, basta ir na seção NFRLinks, escolher um tipo de ligação e efetuar a ligaçao propriamente dita entre uma Variant desejada e um Softgoal desejado. A

Figura A.15 Ligações entre Softgoals

FiguraA.16ilustra este caso.

12. Criar Context Model e as Informações de Contexto: Antes de montar as infor- mações de contexto, é necessário incluir um compartimento chamado Context Model, encontrado na seção Models. Este compartimento é onde as informações de contextos irão ser montadas. Feito isso, é permitido incluir todos os elementos da seção Context Nodes e os links da seção Context Links, que são utilizados para montar as informações contextuais.

13. Inserindo ContextExpression e Statement: Primeiro passo para iniciar a monta- gem de uma informação contextual é incluir um elemento chamado ContextExpres- sion. Após incluir este elemento, precisamos definir seu id. Em seguida, inserimos um elemento chamado Statement, que é uma descrição do contexto. Também precisamos definir seu id e uma descrição sobre o que aquela expressão de contexto está representando. O próximo passo é realizar uma ligação entre o Statement e o ContextExpression. O link que faz esta ligação é o CELink. As etapas até aqui descritas podem ser encontradas na FiguraA.17.

14. Decomposição e Fatos: Statement pode ser decomposto em um ou mais fatos. Quando existem mais de um fato, é necessário utilizar os elementos OrDecomposi- tionou AndDecomposition para realizar a decomposição. No exemplo que estamos utilizando, optamos por usar o AndDecomposition, então incluimos o elemento que o representa e em seguida adicionamos 2 fatos. Após adicionar os dois fatos, setamos o nome do fato e uma breve descrição (atributos name e description) (ver

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Figura A.16 Ligações entre Variants e Softgoals

Figura A.18 AndDecomposition e Fatos

FiguraA.18).

15. Ligações entre fatos, decomposições e statement: Todos estes elementos são conectados através do link PredicateLink. Selecionamos o AndDecomposition como source e o Statement como target. Em seguida selecionamos os fatos como sourcee o AndDecomposition como target (ver FiguraA.19).

16. Fatos e Variáveis: Todo fato precisa estar conectado com uma variável. Uma variável representa os dados que serão monitorados para o ativamento ou não de um

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Figura A.20 Variáveis

contexto. Após incluir as variáveis, é necessário inserir seu nome, o tipo de dado que será monitorado e o valor do dado a ser monitorado. A FiguraA.20apresenta estas informações.

17. Ligações entre variáveis e fatos: O link responsável por fazer esta ligação é o Variables. Este link possui como source o fato, e como target uma variável. A FiguraA.21apresenta a informação de contexto montada e pronta para utilização. A próxima e última etapa é associar uma variante a uma expressão de contexto. 18. Associar uma variante com uma expressão de contexto: Para realizar esta tarefa,

basta selecionar o link Contexts na seção Variability Links, escolher uma Variant como source e uma ContextExpression como target. A FiguraA.22apresenta esta ligação e também um pequeno exemplo completo de todas as visões, variabilidade, requisitos não-funcionais e informação contextual.

Figura A.21 Expressão de contexto

Figura A.22 Exemplo das três visões: variabilidade, requisitos não-funcionais e informação contextual

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Avaliação da Usabilidade da Ferramenta

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