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CRITÉRIO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM

Segundo o documento do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMT, de junho de 2014, avaliar é sempre uma reflexão e implica a tomada de decisões sobre aspectos da realidade. “Avalia-se para diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir, problematizando, interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem percorridos” (LOCH, 2003, p.134).

É fundamental que a avaliação não seja somente um instrumento de classificação, seleção e exclusão social e se torne uma ferramenta para a construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade.

A avaliação é inerente e imprescindível durante todo processo educativo que se realiza em um constante trabalho de ação- reflexão, porque educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente. (GADOTTI, 1984, p.90)

Ainda conforme o PDI, o IFMT propõe desenvolver a avaliação numa perspectiva processual, contínua e cumulativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, buscando a reconstrução do conhecimento e o desenvolvimento de hábitos e de atitudes coerentes com a formação integral do sujeito. Para tanto, considera o aluno como ser

criativo, crítico, autônomo e participativo.

Avaliação da aprendizagem e do ensino constitui-se, pois, num processo permanente de localizar necessidades e se comprometer com sua superação, em vista da missão e dos objetivos que nos propomos enquanto IFMT.

Atendendo à Normativa para elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores oferecidos pelo IFMT, Resolução nº 024 de 06 de julho de 2011, a avaliação deve ser um instrumento de promoção e aperfeiçoamento do ensino e aprendizagem, além de classificar deve diagnosticar e formar.

Nesta mesma perspectiva, o art. 316 da Organização Didática do IFMT, prescreve que a avaliação será norteada pela concepção dialógica, formativa, processual e contínua, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas. E complementa, no art.315, que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ter como parâmetro os princípios contidos no Projeto Pedagógico Institucional, a função social, os objetivos gerais e específicos do IFMT e a construção do perfil profissional previsto para o curso.

São considerados instrumentos de avaliação do conhecimento, conforme o art. 314: • exercícios;

• trabalhos individuais e/ou coletivos; • fichas de acompanhamento; • relatórios; • atividades complementares; • provas escritas; • atividades práticas; • provas orais; • seminários; • projetos interdisciplinares; e • outros.

Os critérios e valores da avaliação adotados pelo docente devem ser explicitados aos discentes no início do período letivo, conforme o art. 313. As avaliações devem ser programadas conforme calendário acadêmico, observando que os discentes não podem ser submetidos a mais de duas avaliações diárias, complementa o art. 320.

Definindo avaliação como o instrumento utilizado para medir o índice de aproveitamento do discente nos diferentes componentes curriculares do processo de ensino-aprendizagem, segundo o art. 311, o documento dispõe sobre critérios e valores desta nos artigos 317 a 319:

• Para efeito de aprovação nos componentes curriculares os discentes deverão obter a média final igual ou maior que 6,0 (seis).

• O resultado do desempenho acadêmico deverá ser concretizado por uma dimensão somativa através de uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), admitindo-se frações de 0,1 (um décimo).

• A cada semestre o docente deverá realizar no mínimo duas avaliações de aprendizagem por componente curricular.

• Para expressar o resultado do desempenho acadêmico dos cursos de ensino superior, a média final e média de prova final devem obedecer aos seguintes critérios de aproximação:

• Para fração menor que 0,05, aproxima-se para o valor decimal imediatamente inferior; e

• Para fração igual ou maior que 0,05, aproxima-se para valor decimal imediatamente superior.

• Em curso semestral, a nota do semestre será a média aritmética simples de todas as avaliações do período:

Sem= Onde:

MSem = Média Semestral;

∑An = Somatório das avaliações; N = Número de avaliações.

Todos os componentes curriculares devem ser avaliados numa dimensão somativa através de uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), à exceção dos estágios, trabalhos de conclusão de curso, atividades complementares e componentes curriculares com características especiais, conforme prevê o art. 317. O resultado das atividades complementares, do estágio e do trabalho de conclusão de curso será registrado no fim de cada período letivo em que for

ofertado, segundo o art. 318.

Realizadas as avaliações, o resultado deve ser apresentado aos discentes em até 10 (dez) dias úteis após sua realização, segundo o art. 321. O art. 322 prevê que o discente poderá solicitar revisão de avaliação, no prazo de até 02 (dois) dias úteis após a divulgação do resultado, conforme exposto no art. 327:

• por meio de pedido verbal, em primeira instância; e

• por meio de requerimento escrito, em segunda instância, dirigido ao Coordenador do Curso, que intermediará o caso.

Ainda segundo o art. 327:

• O pedido ou requerimento de revisão da avaliação deve ser fundamentado e justificado, de modo que as solicitações intempestivas serão desconsideradas.

• Ao receber o requerimento de revisão de avaliação escrito, conforme inciso II do caput deste artigo, o Coordenador do Curso terá o prazo de até 02 (dois) dias úteis para solicitar ao docente a revisão pleiteada ou indeferir o requerimento e informar a decisão ao discente.

• Em caso de indeferimento do docente, caberá constituição de banca para revisão da avaliação, com no mínimo três docentes de área afim, indicados pelo Coordenador de Curso.

A segunda chamada será concedida para realização de avaliação ao discente que justificar sua ausência, mediante processo devidamente fundamentado, respaldado por motivo previsto em lei, no prazo de até 03 (três) dias úteis após a realização da primeira chamada, como dita o art. 323. Decorrido o prazo da segunda chamada, será atribuída nota 0,0 (zero) ao discente que não comparecer para realizar avaliação em segunda chamada, conforme o art. 324.

Os critérios para aprovação são estabelecidos pelo art. 325:

• É considerado aprovado o discente que obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades e média igual ou superior a 6,0 (seis) em cada componente curricular; e

• Fica sujeito à prova final de avaliação o discente que obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades e média inferior a 6,0 (seis) em cada componente curricular.

• Decorridas todas as avaliações do semestre, haverá Prova Final (PF) destinada aos discentes que obtiverem média final inferior a 6,0 (seis), independentemente do número de componentes curriculares.

• Realizada a PF, o resultado será apurado por média aritmética, conforme segue:

= +P

2 Onde:

MF = Média Final; MS = Média Semestral; PF = Nota da Prova Final.

• Após a Prova Final, será aprovado o discente que obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco).

• Finalizando, conforme o art. 326 considera-se reprovado:

• discente que obtiver frequência menor que 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do componente curricular, independentemente da nota que tiver alcançado; e

• o discente que obtiver frequência maior ou igual a 75% (setenta e cinco por cento) e que tenha obtido após Prova Final, média final menor que 5,0 (cinco).

15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

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