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6. CONCLUSÃO

6.2. D ESENVOLVIMENTOS FUTUROS

Para o autor é claro que o trabalho de modelação realizado não se encontra concluído, sendo ele um processo contínuo de calibração com os resultados da monitorização estrutural, de maneira a retratar da melhor forma possível o comportamento real da estrutura. Um dos primeiros passos, no que diz respeito à continuação do trabalho realizado, consiste na modelação dos sub-viadutos poente e nascente, com o objetivo de estudar o comportamento estrutural conjunto do Viaduto do Corgo.

Com a introdução do histórico de carregamento da estrutura, bem como de todas as armaduras, serão possíveis análises mais avançadas não lineares. Tais análises saem fora do âmbito da presente dissertação, contudo devido ao facto de o modelo estar preparado para a introdução dessas componentes, são perfeitamente realizáveis em trabalhos futuros.

Com a existência de um modelo com o processo construtivo e todas as armaduras modeladas, serão possíveis simulações de cenários de dano, criando desta maneira uma base de dados com informações acerca de rotinas de comportamento do viaduto, sendo dessa maneira possíveis estudos no sentido da deteção de anomalias estruturais, melhorando o processo de monitorização contínua da obra de arte. Para perceber o comportamento dos aparelhos de apoio a existência de um modelo com o comportamento não linear destes elementos seria indicado, sendo por este motivo sugerida a sua realização, possibilitando o desenvolvimento de estudos com o intuito de compreender fenómenos relacionados com o atrito que com certeza serão motivo de esforços nos pilares, condicionando o comportamento estrutural do viaduto, como foi comprovado ao longo da dissertação.

101 Devido ao elevado grau de complexidade do comportamento estrutural existente, seria indicado o desenvolvimento de modelos numéricos localizados, com o objetivo da perceção do processo de transmissão de cargas entre os tirantes, o tabuleiro e os mastros, bem como do comportamento estrutural das diagonais metálicas interiores à secção na zona suspensa, por exemplo.

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ANEXOS

109 ANEXO A–REPRESENTAÇÃO DAS GRANDEZAS MEDIDAS NO ENSAIO DE CARGA

111 ANEXO B–POSIÇÃO DOS VEÍCULOS REFERENTES AO PERCURSO II DO ENSAIO DE CARGA

Fig. B. 1 – Representação do caso de carga CC12 do ensaio de receção (conteúdo do ecrã iDIANA).

112

Fig. B. 3 – Representação do caso de carga CC15 do ensaio de receção (conteúdo do ecrã iDIANA).

113 ANEXO C–DEFORMADAS REFERENTES AO PERCURSO II DO ENSAIO DE CARGA

Fig. C. 1 – Deformada do SVC sob a ação de CC12. Amplificação de 500 vezes (contudo do ecrã iDIANA).

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Fig. C. 3 – Deformada do SVC sob a ação de CC15. Amplificação de 500 vezes (conteúdo do ecrã iDIANA).

115 ANEXO D–AÇÕES TÉRMICAS PARA OS PILARES E MASTROS

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