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D – I NDICADORES DE MORBIDADE E FATORES DE RISCO

Fichas de qualificação de indicadores

Incidência de sarampo --- 138 Incidência de difteria --- 140 Incidência de coqueluche --- 142 Incidência de tétano neonatal --- 144 Incidência de tétano (exceto o neonatal) --- 146 Incidência de febre amarela --- 148 Incidência de raiva humana --- 150 Incidência de hepatite B --- 152 Incidência de cólera --- 154 Incidência de febre hemorrágica do dengue --- 156 Incidência de sífilis congênita --- 158 Taxa de incidência de aids --- 160 Taxa de incidência de tuberculose --- 162 Taxa de incidência de dengue --- 164 Taxa de detecção de hanseníase --- 166 Índice parasitário anual (IPA) de malária --- 168 Taxa de incidência de neoplasias malignas --- 170 Taxa de incidência de doenças relacionada ao trabalho --- 172 Taxa de incidência de acidentes de trabalho (típicos) --- 174 Taxa de incidência de acidentes de trabalho (de trajeto) --- 176 Taxa de prevalência de hanseníase --- 178 Taxa de prevalência de diabete melito --- 180 Índice CPO-D aos 12 anos de idade --- 182 Proporção de internações hospitalares (SUS) por grupos de causas --- 184 Proporção de internações hospitalares (SUS) por causas externas --- 186 Proporção de nascidos vivos por idade materna --- 188 Proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer --- 190 Prevalência de déficit ponderal para a idade em crianças menores de cinco anos de idade --- 192 Prevalência de aleitamento materno --- 194 Prevalência de aleitamento materno exclusivo --- 196

138

Indicadores de morbidade e fatores de risco

1 BRASIL. Ministério da Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Vigilância epidemiológica de doenças e agravos

específicos: sarampo. In: Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 1998.

I

NCIDÊNCIA DE SARAMPO

1. Conceituação

x

Número absoluto de casos novos confirmados de sarampo, na população resi- dente em determinado espaço geográfico, no ano considerado (código B05 da CID-10).

x

A definição de caso confirmado de sarampo baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o País1.

2. Interpretação

x

Indica a freqüência anual de casos autóctones de sarampo, assim considerados os que adquiriram a doença de uma fonte de infecção localizada no território considerado.

x

A ocorrência de casos autóctones indica a persistência de fatores favoráveis à transmissão do vírus do sarampo (gênero Morbillivirus), em especial a existên- cia de segmentos populacionais com cobertura vacinal insuficiente. Medidas imediatas de investigação epidemiológica e de controle são requeridas para erradicar a doença da região das Américas.

3. Usos

x

Analisar variações geográficas e temporais na distribuição dos casos confirma- dos de sarampo, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica para prevenção e controle da doença.

x

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para erradicar o sarampo e controlar as doenças evitá- veis por imunização.

4. Limitações

x

A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de sarampo.

x

A probabilidade de suspeita diagnóstica de sarampo tende a reduzir-se quando a incidência da doença é muito baixa, podendo resultar em subnotificação de casos.

Incidência de sarampo 5. Fonte

Ministério da Saúde/Cenepi: base de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica: boletins de notificação semanal e Sistema de Informações de Agra- vos de Notificação – Sinan (a partir de 1998).

6. Método de cálculo

Somatório anual do número de casos novos de sarampo confirmados em residentes. 7. Categorias sugeridas para análise

x

Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais.

x

Faixa etária: <1 ano, 1-4, 5-9, 10-19, 20-39, 40-59 e 60 anos e mais de idade. 8. Dados estatísticos e comentários

Número de casos confirmados de sarampo. Brasil e grandes regiões – 1991 a 2000.

Fonte: Ministério da Saúde/Cenepi: base de dados do Sistema Nacional da Vigilância Epidemiológica.

Os dados para a década indicam dois anos epidêmicos: 1991 e 1997. Em 1992, foi instituído o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, a partir de vacinação extensiva que produziu, até 1996, progressiva redução do número de casos. Em 1997, eclodiu, na região Sudeste, epidemia de características incomuns, acometendo principalmente adultos jovens2. A partir de 1998, novas estratégias foram adotadas no continente americano objetivando a erradicação do sarampo. Como resultante, foram confirmados apenas 36 casos no ano de 2000, concentrados nas regiões Nordeste e Sudeste.

Região 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Brasil 42.532 7.934 2.396 1.263 967 791 53.664 2.777 908 36 Norte 4.665 480 239 266 141 95 231 241 91 17 Nordeste 11.364 2.758 268 317 191 170 4.547 607 369 - Sudeste 10.893 2.635 997 352 346 318 45.503 618 359 15 Sul 11.140 1.295 559 215 252 169 1.770 1.046 39 3 Centro-Oeste 4.470 766 233 113 37 39 1.613 265 50 1

140

Indicadores de morbidade e fatores de risco

1 BRASIL. Ministério da Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Vigilância epidemiológica de doenças e agravos

específicos: difteria. In: Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 1998.

I

NCIDÊNCIA DE DIFTERIA

1. Conceituação

x

Número absoluto de casos novos confirmados de difteria, na população resi- dente em determinado espaço geográfico, no ano considerado (código A36 da CID-10).

x

A definição de caso confirmado de difteria baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o País1.

2. Interpretação

x

Indica a freqüência anual de casos novos confirmados de difteria.

x

A ocorrência de casos indica a persistência de fatores favoráveis à transmissão do bacilo Corynebacterium diphtheriae, em especial a existência de segmen- tos populacionais com cobertura vacinal insuficiente. O controle da difteria pressupõe que a incidência mantenha-se abaixo de um caso para cada milhão de habitantes1.

3. Usos

x

Analisar variações geográficas e temporais na distribuição dos casos confirma- dos de difteria, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica para prevenção e controle da doença.

x

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para o controle das doenças evitáveis por imunização. 4. Limitações

x

A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de difteria.

x

A probabilidade de suspeita diagnóstica de difteria tende a reduzir-se quando a incidência da doença é muito baixa, podendo resultar em subnotificação de casos.

Incidência de difteria 5. Fonte

Ministério da Saúde/Cenepi: base de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica: boletins de notificação semanal e Sistema de Informações de Agra- vos de Notificação – Sinan (a partir de 1998).

6. Método de cálculo

Somatório anual do número de casos novos de difteria confirmados em residentes. 7. Categorias sugeridas para análise

x

Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais.

x

Faixa etária: <1 ano, 1-4, 5-9, 10-19, 20-39, 40-59 e 60 anos e mais de idade. 8. Dados estatísticos e comentários

Número de casos confirmados de difteria. Brasil e grandes regiões – 1991 a 1999.

Fonte: Ministério da Saúde/Cenepi: base de dados do Sistema Nacional da Vigilância Epidemiológica.

A incidência de difteria vem declinando sistematicamente em todas as regiões brasi- leiras e, desde 1997, mantém-se abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (um caso por milhão de habitantes). Esse resultado está associado ao aumento da cobertura vacinal com o toxóide diftérico, por meio da vacina bacteriana combina- da na forma tríplice (DTP) ou dupla tipo adulto (dT). No final da década, a cobertura nacional de crianças menores de um ano de idade, com a vacina DTP, situava-se próxima a 100%. Região 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Brasil 495 276 252 245 171 181 134 81 56 Norte 9 4 10 27 11 8 20 4 13 Nordeste 234 89 93 85 84 63 48 29 18 Sudeste 120 71 54 73 35 54 25 16 11 Sul 101 83 72 51 38 41 36 25 11 Centro-Oeste 31 29 23 9 3 15 5 7 3

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Indicadores de morbidade e fatores de risco

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