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D OENÇAS DE D ECLARAÇÃO O BRIGATÓRIA /SARA

No documento Plano de Acção Coimbra, Maio de 2011 (páginas 59-64)

Estratégias e actividades a desenvolver

4.3 D OENÇAS DE D ECLARAÇÃO O BRIGATÓRIA /SARA

O propósito da declaração obrigatória consiste em reunir a informação necessária em tempo oportuno de modo a permitir a execução das medidas de prevenção e de controlo adequadas que são da responsabilidade das autoridades de saúde.

A análise dos dados do sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) de 2009 e 2010 efectuada na Região Centro mostra que a tuberculose se mantém como a doença de declaração obrigatória mais declarada, representando mais de 50% do total de DDO declaradas. Contudo, a taxa de incidência da tuberculose por 100 mil habitantes, na região centro (9,47) é muito inferior à taxa nacional (22,3).

A Lei n.º 81/2009 Institui um Sistema de Vigilância em Saúde Pública. Aguarda-se a respectiva regulamentação. A implementação do SINAVE é um novo marco na história da saúde pública.

Objectivos

 Conhecer a incidência e distribuição tempo-espacial das DDO;  Adoptar as medidas de controlo e de prevenção adequadas;  Detectar casos agrupados de DDO e emitir alertas de surtos;

 Contribuir para uma avaliação nacional do sistema de vigilância das DDO.

Estratégias

 Enquadramento do sistema de vigilância das DDO no quadro administrativo dos ACeS;  Investigação sistemática das DDO e de surtos nos ACeS;

 Desenvolvimento de capacidades em epidemiologia de intervenção na região;  Colaboração na implementação do SINAVE.

Actividades

 Análise epidemiológica anual global e divulgação para a tutela e actores do sistema;  Análise epidemiológica semanal dos dados das DDO da região, e sua divulgação;  Envio de informação de retorno para os médicos notificadores;

 Emissão de alertas por suspeita de casos agrupados de DDO;

53

5. P

ROCESSOS E

I

NSTRUMENTOS DE

S

UPORTE

5.1 FORMAÇÃO

O Gabinete de Formação integra o Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral. As acções de formação que organiza são dirigidas aos profissionais da ARSC de todas as áreas incluindo formandos externos, oriundos de instituições de saúde, fomentando assim uma colaboração de proximidade entre esta ARS e a comunidade.

O financiamento destas acções é feito a partir do orçamento da ARSC e do Fundo Social Europeu (FSE) - candidaturas apresentadas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). O Plano de Formação para 2011, submetido a homologação superior pelo Conselho Directivo da ARSC, foi elaborado após consulta aos directores de departamento e coordenadora do Gabinete Jurídico e do Cidadão da ARSC e aos directores executivos dos ACeS, para identificação das necessidades de formação dos profissionais da ARSC. As formações aprovadas, reflectem as necessidades sentidas expressas por estes profissionais.

Actividades

O Plano de Formação da ARSC para 2011 divide-se em dois eixos estratégicos que se desenvolvem em duas tipologias:

- tipologia 3.6 : formações destinadas a profissionais

- tipologia 3.3 : formações destinadas aos profissionais da Administração Pública Central.

Para a tipologia 3.6 existem 58 cursos aprovados que irão desenvolver-se em 119 acções, perfazendo um total de 2353 horas de formação. Para a tipologia 3.3 irão realizar-se 10 cursos, divididos em 13 acções, perfazendo 216 horas de formação administradas.

O Plano de Formação para 2011 foi candidatado a co-financiamento pelo Fundo Social Europeu, através do Programa Operacional Potencial Humano, tendo sido aprovado o financiamento para a realização dos cursos acima referidos.

54 5.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O Decreto-Lei nº 222/2007 de 29 de Maio deu início a um processo de reestruturação das administrações regionais de saúde, centrada na simplificação da estrutura orgânica existente e na readaptação exigida pela extinção das sub-regiões de saúde e a criação dos ACeS.

Esta reestruturação, implicou a adequação das Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) a uma nova realidade organizacional de forma a disponibilizar aos colaboradores da ARSC, meios tecnológicos que permitam uma melhor operação e adaptação aos novos fluxos de informação.

Neste contexto, a Assessoria Especializada de Informação e Comunicação propôs um conjunto de actividades, das quais destacamos as seguintes:

 Implementar uma infra-estrutura tecnológica adaptada à nova realidade organizacional da ARSC – nomeadamente, a criação do domínio único da ARSC, com a disponibilização de serviços de correio electrónico, virtualização de servidores e postos de trabalho, acesso a Internet, gestão centralizada do parque de informática e helpdesk;

 Normalização de procedimentos e circuitos internos de funcionamento nos ACeS;  Integração dos programas de rastreios a decorrer na ARSC com os sistemas

aplicacionais em exploração nos CSP;

Utilização de ferramentas de Business Intelligence, nomeadamente SIARS e SAMESTAT, tendo em vista a criação de indicadores que suportem o sistema de apoio à decisão;  Definição da estratégia dos serviços partilhados da AEIC para apoio aos utilizadores;  Implementar o sistema biométrico de controlo da assiduidade;

 Apoiar a implementação do Sistema de Gestão de Transporte de Doentes;

Como consequência da inadequação da RIS à nova realidade organizacional existente nos CSP, e da reestruturação prevista para 2011, a AEIC, em estreita colaboração com a ACSS colaborará intensamente na migração da RIS, de modo a ultrapassar as dificuldades e constrangimentos de acesso aos sistemas de informação em exploração na ARSC.

55 5.3 POLÍTICA DO MEDICAMENTO

Uma correcta e adequada politica de prescrição do medicamento e de MCDT é hoje absolutamente critica para a consolidação e sustentabilidade do SNS.

Neste pressuposto devemos realçar o papel que em 2011 deverão ter os presidentes dos conselhos clínicos dos ACeS. Incumbe-lhes, em particular, a organização de reuniões e debates clínicos em cada unidade funcional (designadamente, USF e UCSP), com vista à divulgação e cumprimento das normas da DGS e à discussão das guidelines.

A finalidade destas iniciativas consiste na adopção de procedimentos uniformes baseados na evidência científica e promotores da racionalidade nas prescrições (“dupla evidência”: clínica/efectividade e eficiência/sustentabilidade).

Os serviços desconcentrados e as unidades prestadoras de cuidados de saúde deverão garantir a informação periódica e individualizada aos médicos prescritores (informação de retorno), através da recolha e tratamento dos dados do SIARS.

O aumento da quota de genéricos assume-se como um objectivo essencial tendo em vista o controlo de custos do sector da saúde e a sustentabilidade do SNS e a adesão (financeira) dos doentes à terapêutica instituída (efectividade clínica).

57

A.

QUAR 2011

50,0 Peso:20,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind1 Nº de A CES com todas as unidades funcionais criadas e regulamentadas 0 11 13 1 14 25% Ind2 Nº de USF e UCSP em f uncionamento na região 27 81 95 2 82 60% Ind3 ACES/ULS com USF em funcionamento na região 7 11 14 2 14 15%

Peso:10,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind4 Nº de utentes sem médico de família na região 69910 136200 176000 6000 182000 100%

Peso:20,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind5 Nº de camas disponíveis em RCCI a 31-12-2011 (convalescença, média e longa duração) 1120 1290 1420 40 1290 75% Ind6 Nº de camas disponíveis em RCCI a 31-12-2011 (cuidados paliativos) 24 60 60 7 60 20% Ind7 Nº de equipas em cuidados domiciliarios em RCCI a 31-12-2011 45 54 54 6 54 5%

Peso: 10,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind8 Nº de primeiras consultas médicas hospitalares no ano de 2011 546000 562000 562000 26000 562000 60% Ind9 Percentagem de primeiras consultas médicas hospitalares em 2011 relativamente ao total de

consultas hospitalares 30 31 31 1 31 40%

Peso: 10,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind10 Nº de cirurgias realizadas no ano de 2011 109000 112000 112000 2240 112000 70% Ind11 Percentagem de cirurgias em ambulatório no ano de 2011, relativamente ao total de cirurgias

programadas 47 33 40 7 50 15%

Ind12 Nº de utentes em lista de espera cirurgica 39600 38600 38600 2000 37900 15%

Peso:10,0

2009 2010(E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO Ind13 Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respectiva área profissional

durante 2011 33% 3% 34% 100%

Eficácia

INDICADORES INDICADORES

INDICADORES

OE 2: Alargar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

No documento Plano de Acção Coimbra, Maio de 2011 (páginas 59-64)

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