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Capítulo III Desenvolvimento e avaliação da intervenção

3.4 Implementação e avaliação da ação

3.4.3 Da aula 1 até à aula 12 e aula 14 – Aulas não assistidas

Este foi o primeiro dia de aulas da minha intervenção pedagógica e coincidiu com o início do segundo período. Este dia era composto por dois blocos de 90 minutos.

Faltou apenas um aluno por estar doente.

Dei início a um novo módulo da disciplina de Programação e Sistemas de Informação (PSI), com a linguagem de programação Python.

Os objetivos que se pretendiam com estas duas aulas eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber trabalhar com os operadores lógicos e aritméticos da linguagem;

 Saber definir uma variável e atribuir-lhe valores. No primeiro bloco

Os alunos receberam-me de forma agradável e participaram quando questionados. Comecei por questionar as respostas dadas ao questionário aplicado à turma no dia 12 de dezembro de 2013, dia da última aula a que tinha assistido. Também os questionei sobre as linguagens de programação que tinham estudado anteriormente, para poder comparar com aquelas que conhecia e também perceber se tinham algum conhecimento sobre a linguagem de programação Python. Apenas o aluno T. B. referiu que esteve a pesquisar algumas noções e a experimentar alguns comandos desta linguagem. “A programação em contexto adequado oferece condições particularmente favoráveis, condições que melhoram quanto mais jovem for o programador” (Papert, 1995, p.186), sendo neste caso, alunos relativamente jovens.

De seguida passei à introdução da linguagem Python, passando pela apresentação de conceitos teóricos, assim como a sua origem, as características, as vantagens da sua utilização, exemplos de aplicação desta linguagem desde sites e jogos, etc., questionando os conhecimentos dos alunos de forma interativa.

O aluno T. B. interrompeu para perguntar sobre a construção de jogos; referi que não estava previsto para aquele módulo da disciplina.

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Procederam à instalação do programa nos seus computadores.

Como os alunos já tinham estudado a linguagem C, e uma vez que tenho conhecimento dessa linguagem, resolvi fazer uma comparação com essa linguagem. Apresentei um programa construído em linguagem C que imprime uma frase comparando com o mesmo programa

construído em Python. Este programa em Python tem apenas uma linha de código e em C o

mesmo programa é composto por cinco linhas de código, podendo-se verificar, como demonstrei aos alunos, que é mais prático trabalhar com a linguagem Python.

No segundo bloco

Mostrei os operadores aritméticos, os operadores lógicos, as expressões booleanas, qual a forma de comentar o código Python, tudo isto seguido de exemplos. Apresentei as regras para se criarem variáveis e expliquei como funcionavam as atribuições às variáveis e quais os tipos de dados desta linguagem. Referi que todos os tipos de dados no Python são objetos, apresentando o exemplo de que os números inteiros também são reconhecidos como objetos, isto para demonstrar que esta é uma linguagem por objetos.

Resultados destas duas primeiras aulas

De uma forma geral, os alunos, portaram bastante bem, para aquilo que era habitual. Participaram de modo satisfatório quando questionados.

Pela forma como participou, o aluno P. M. deixou-me expectativas de que viria a ser um aluno interessado.

Reflexão da aula 1 e da aula 2

Foi minha intenção verificar os conhecimentos prévios dos alunos. No final destas aulas fiquei com boa impressão dos alunos pela forma como se mostraram interessados pelos assuntos tratados, uma vez que parti com poucas expetativas depois do que tinha observado em aulas anteriores.

Aula 3

Neste dia de aulas a disciplina de PSI era composta por 1 bloco de 90 minutos. Não faltou nenhum aluno.

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Os objetivos que se pretendiam com esta aula eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber trabalhar com o comando print;

 Saber trabalhar com o comando input;

 Saber criar ficheiros em Python com exemplos simples;

 Saber abrir os ficheiros criados anteriormente.

No início desta aula o professor cooperante começou a discutir um assunto com o aluno J. F. que não se referia diretamente aos assuntos tratados nas aulas, enquanto eu estava a tentar começar a aula, até que o aluno T. B. ao ver-me a insistir em dar início à aula, intervém dizendo “Deixe a professora começar a aula!”

Depois de o professor cooperante concluir a discussão com o aluno J. F., iniciei a aula onde passei a apresentar a sintaxe do comando print e input e alguns exemplos de utilização destes comandos. O comando print serve para imprimir mensagens no ecrã e o comando input serve para receber valores do tipo inteiros ou decimais introduzidos pelo utilizador para serem utilizados no programa.

Em vez de fazer correr o código diretamente na linha de comandos e com o objetivo de tornar o código mais claro, facilitar a compilação e ter sempre acesso ao programa, exemplifiquei como se criava um ficheiro com a extensão .py, como se guardava e como se abria esse ficheiro.

De seguida resolveram alguns exercícios propostos onde iriam aplicar todos os conceitos aprendidos até ao momento.

Um dos resultados de compilação do seguinte problema do serviço de restaurante:

Figura 6 - Enunciado do problema "Serviço de restaurante"

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Figura 7 - Compilação do programa sobre o problema "Serviço de restaurante"

Resultados desta aula

Nesta aula, de uma forma geral, os alunos tiveram um comportamento razoável e mostraram interesse em resolver os exercícios.

Ao resolverem o exercício referido em cima, observando um a um, verifiquei que o aluno R. B. estava a resolver de forma interessada, organizando o código de forma legível, separando as contas. O aluno P. F. resolvia também de forma interessada, demonstrando ser um aluno empenhado.

O aluno J. F. e o aluno T. B. experimentavam código no programa Python que iam buscar à internet, código este que ainda não tinha sido lecionado. Assim, não estavam atentos aos assuntos que estavam a ser lecionados e que eram importantes, por exemplo pormenores de sintaxe, acabando estes alunos por questionar os erros que obtinham com esse código retirado da internet. Quem mais interrompia com questões era o aluno T. B. Acabei por informar o T. B. e o J. F. que tinha disponibilizado um manual de Python na pasta partilhada com a turma no Google Drive, para que em vez de perguntarem assuntos que não eram referentes à aula, consultassem o manual.

Os alunos P. M. e J. R. estiveram conversadores, usavam o computador, não para trabalhar, mas para outros fins. Nesta aula não foi possível captar o interesse destes alunos.

Reflexão da aula 3

Nesta aula, onde começaram por desenvolver trabalho pela primeira vez, marcaram pela positiva os alunos R. B. e P. F. pelo empenho, criando-me expetativas para aulas futuras.

Em relação aos alunos J. F. e T. B., preocupava-me a forma como trabalhavam, uma vez que tinham bastantes capacidades, talvez estavam acima da média da turma. Em termos de autonomia tinham uma atitude positiva, mas o facto de não estarem atentos quando eram

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apresentados os conceitos básicos levava a que acabassem por ter dificuldades quando desenvolviam os programas.

Para tentar que os alunos P. M. e J. R. criassem motivação para o Python, poderia ter de os acompanhar mais e dar apoio para as dificuldades que pudessem ter.

Aula 4 e aula 5

Neste dia de aulas a disciplina de PSI era composta por dois blocos de 90 minutos. O conteúdo destas duas aulas foi o ensino dos comandos if/elif/else, seguido da resolução de exercícios utilizando a combinação destes comandos.

A primeira aula começou com um atraso de cerca de 20 minutos por motivos que me foram alheios.

Os objetivos que se pretendiam com estas duas aulas eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber trabalhar com os comandos if/elif/else.

Comecei por lecionar os comandos if/elif/else e de seguida dei alguns exercícios para resolverem em que utilizavam estes comandos.

Estes são designados comandos de controlo de fluxo, onde conjuntos de instruções são executados de forma condicional permitindo validar a entrada de dados. A sintaxe geral de um bloco de código é da seguinte forma:

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Pode haver casos onde só seja necessário utilizar a instrução if ou outros onde não seja necessário utilizar a instrução elif ou a instrução else.

Neste problema resolvido durante a aula sobre cálculo da média das notas de um aluno não foi necessário utilizar a instrução else, uma vez que os intervalos de valores eram específicos.

Figura 9 - Enunciado do problema "Média das notas de um aluno"

As três possibilidades de resultado de um exemplo da compilação de um programa que resolve este problema, poderia ser da seguinte forma:

Figura 10 - compilação do programa sobre o problema "Média das notas de um aluno"

Começaram a construir os programas pedidos no final do primeiro bloco, continuando depois esse trabalho no segundo bloco. Uma vez que estes problemas eram mais simples e exigiam menos raciocínio, apenas acompanhei os alunos um a um orientando na construção dos programas.

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O aluno J. N. dificilmente trabalhava, só depois de muita insistência acabava por fazer alguma coisa, preferia usar o computador para outros fins. Os alunos J. R. e P. M. não trabalhavam e afirmavam que não iam trabalhar. P. M. referiu que não gostava de Python.

Os alunos mais aplicados foram o P. F. e R. B. O aluno J. L. também trabalhou alternando com conversa.

O J. F. e o T. B. continuavam a experimentar código no programa Python que não lhes era pedido. Para que eles resolvessem os exercícios pedidos informei-os que o facto de os resolver contava para a avaliação. Logo se puseram a resolver esses exercícios. Estes dois alunos estavam a trabalhar razoavelmente, no entanto também estavam bastante faladores.

Durante a resolução de um exercício, ao passar pelo lugar do aluno R. B., este referiu-me que o programa estava a dar um erro e não sabia porquê, então perguntei-lhe se não faltava nada numa certa linha de código, onde ele percebeu que faltava “:” no final dessa linha, sendo uma caraterística da sintaxe desta linguagem.

Pedi ao aluno P. F. que fosse ao computador do professor para construir o programa sobre a média de notas dos alunos para que os seus colegas observassem a sua construção, uma vez que tinha resolvido no computador dele de forma correta. No entanto, ele estava pouco à vontade para se expor perante a turma. O seu colega T. B. incentivou-o dizendo-lhe para não ser tímido, levando-o a realizar a tarefa sob minha orientação e esclarecimento.

Em termos de comportamento, à exceção de P. F., R. B. e J. L., os alunos portaram-se bastante mal nestas duas aulas, fazendo muito barulho.

Já muito próximo do final do segundo bloco, os alunos estavam bastante desatentos e barulhentos. Para que eles acalmassem informei-os de que ia enviar-lhes por email três problemas para T.P.C., que seguiam o modelo dos anteriores. Pedi que me enviassem o trabalho para o meu email. Para atingir esse objetivo pedi que cada um dos alunos me enviasse email para criar pastas individuais no Google Drive partilhando com cada um deles, onde colocariam os exercícios resolvidos. Essas pastas partilhadas foram criadas nesse dia depois da aula.

Reflexão sobre a aula4 e a aula 5

No final destas aulas o que mais me preocupou foi a atitude inflexível que os alunos P. M e J. R. tiveram em relação ao desinteresse pelas matérias que eram lecionadas. Questionei-me se existe alguma forma de motivar estes alunos.

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O aluno P.F. demonstrou interesse e teve bom comportamento. Se não fosse um aluno tímido, se estivesse à vontade quando era necessário ser participativo, seria um aluno exemplar.

J. F e T. B. demonstraram bastante autonomia, o que é positivo, quando pesquisavam informação, no entanto faziam-no quando deviam estar atentos a pormenores importantes da linguagem, perdendo essa informação.

Aula 6 e aula 7

Neste dia de aulas a disciplina de PSI era composta por dois blocos de 90 minutos. No primeiro bloco estiveram presentes cinco alunos e no segundo bloco estiveram na mesma cinco alunos. Três dos alunos que tiveram falta, foi por terem sido mandados para a rua, sendo referido a seguir o motivo nos resultados do primeiro bloco.

Os objetivos que se pretendiam com estas duas aulas eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber trabalhar com os comandos if/elif/else;

 Saber trabalhar com o comando while.

No início do primeiro bloco, chamei a atenção do aluno T. B. porque estava constantemente a interromper para colocar questões sobre assuntos da linguagem Python que viriam a ser lecionados mais à frente. Uma vez que isso atrapalhava o acompanhamento de quem tinha mais dificuldades, ele aceitou e compreendeu a chamada de atenção.

Interpelei a turma pelo facto de não me terem enviado os exercícios resolvidos que lhes forneci para resolverem em casa. O aluno P. F., que era um dos alunos mais aplicados na aula, respondeu que não fazia T.P.C.’s.

No primeiro bloco

Os alunos estiveram a resolver um exercício que exigia raciocínio, referente à matéria da aula anterior, utilizando os comandos if/elif/else. Consistia em calcular o valor que uma pessoa deveria pagar por um bilhete de cinema, analisando a idade do cliente e ao mesmo tempo o dia da semana, fazendo o desconto de uma dada percentagem conforme o caso, como se pode verificar na tabela seguinte:

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Tabela 4 - Problema “Promoções no cinema”

De Segunda a Quinta (2,3,4 e 5)

Sexta, Sábado e Domingo (6,7 e 1)

Acima de 65 ou abaixo de

12 anos 60% 40%

Entre 12 e 65 anos 35% 5%

Expliquei a mecânica do problema no quadro, para entenderem, e depois acompanhei pelos lugares. Como tiveram algumas dificuldades, passei a resolver no computador do professor projetando e questionando. T. B., J. F. e J. L. foram dizendo instruções de código conforme se ia construindo o programa e segundo Arends (1995) “O discurso é uma via para os alunos praticarem os seus processos de pensamento e assua competências de raciocínio.” (p. 416)

Quatro dos resultados da compilação de um programa que resolve este problema seriam os seguintes:

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Figura 11 - Compilação do programa sobre o problema "Promoções no cinema"

Resultados do primeiro bloco

No final do primeiro bloco gerou-se confusão com bastantes risadas, por mau comportamento, assim sendo o professor cooperante resolveu mandar três alunos para a rua, autores dessa confusão. A partir daí no resto desta primeira aula e na segunda aula ficaram mais tranquilas. Quatro dos cinco alunos foram resolvendo o problema enquanto eu os acompanhava ajudando a perceber algum erro de compilação, exceto J. N. que foi quem trabalhou menos. Este aluno trabalhava depois de eu lhe exercer bastante pressão e insistir com ele.

No segundo bloco

No segundo bloco comecei por introduzir matéria relativa ao ciclo While, apresentando a sintaxe e exemplos de utilização. Por ser um ciclo define-se como sendo uma instrução de

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repetição, que repete uma sequência de comandos enquanto uma expressão booleana (uma expressão que testa uma condição) é avaliada como verdadeira.

Resultados do segundo bloco

Ao apresentar um exemplo de um programa utilizando o ciclo while, questionei a turma sobre qual seria o resultado, logo o aluno T. B. responde prontamente de forma acertada. De seguida passaram a resolver exercícios. Os dois primeiros por terem um baixo grau de dificuldade, foram resolvidos com pouca ajuda. Pedi ao aluno T. B. para ir ao computador do professor resolver o exercício que soma N (valor introduzido pelo utilizador) números (estes também introduzidos pelo utilizador) e calcula a sua média. Pedi que explicasse ao mesmo tempo, então ele explicou com uma atitude de imitação de um professor.

Um resultado da compilação de um programa que resolve este problema pode ser:

Figura 12 - Compilação do programa sobre o problema "Soma e média de um conjunto de números"

Os três últimos exercícios referentes à matéria do ciclo while enviei por email para o email dos alunos (uma vez que existiam um email da turma) para que colocassem nas pastas partilhadas que criei no dia anterior. No final da aula o professor cooperante disse que não valia a pena enviar exercícios para T.P.C., uma vez que eles não faziam trabalhos de casa.

Reflexão da aula 6 e da aula 7

Não estando presentes na aula os alunos que fazem mais confusão, os restantes trabalharam melhor e criou-se um ambiente mais tranquilo, ou seja houve mais rendimento. Esses alunos acabavam por levar os outros a distrações.

Considero preocupante que estes alunos não tenham criado hábitos de levar trabalhos para casa, resolvendo-os. Nesta fase seria difícil pensar em mudar os seus hábitos, talvez com mais tempo de intervenção pedagógica isso tivesse sido possível.

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Aula 8

Neste dia de aulas a disciplina de PSI era composta por 1 bloco de 90 minutos. Apenas estiveram presentes os alunos P.F., T.B., J.N., J. L. e R.S.

Esta aula foi assistida pelo colega estagiário Ricardo Carvalho. Os objetivos que se pretendiam com esta aula eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber trabalhar com strings;

 Saber utilizar os operadores + e *;

 Saber utilizar o comando raw_input.

Nesta aula iniciei a matéria relativa às strings. Estas são sequências de carateres imutáveis, ou seja, não é possível adicionar, remover ou modificar carateres.

Depois de apresentar a definição, alguns exemplos de utilização e o comando raw_input, o aluno T. B. pediu que lhe explicasse a diferença da utilização deste comando e do comando input. Expliquei no quadro exemplificando que o comando input retorna números inteiros e números de vírgula flutuante e o comando raw_input retorna Strings. Para que este comando possa retornar números, deve-se colocar antes deste comando, o comando int ou o comando float, ou seja o comando raw_input serve para retornar os três tipos de dados e o comando input só retorna números.

A seguir apresentei o exercício que deveriam resolver, onde se pretendia que construíssem um programa para dar como resultado informações sobre a turma deles, tendo o seguinte enunciado:

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Estava pensado para ser resolvido em grupo, uma vez que era um problema mais complexo, envolvendo vários parâmetros; no entanto estavam cinco alunos na sala, assim sendo considerei que não seria adequado, passando a ser resolvido individualmente.

Resultados desta aula

O aluno P. F. foi o aluno que trabalhou mais e com algum apoio resolveu o exercício apresentado na íntegra. Acabou por me surpreender, quando ao construir o programa, ao inicializar as variáveis, o fez da forma mais otimizada (ou seja, mais comprimida). Verificou-se que é um aluno atento, uma vez que este foi um assunto lecionado na primeira aula. O aluno T. B. esteve também aplicado, mas menos que o aluno P. F., uma vez que alterna trabalho com conversa. O professor cooperante esteve a construir o programa com ele, com alguma controvérsia porque o aluno T. B. queria resolver de forma diferente e não aceitava a forma como o professor cooperante estava a fazer. Eu intervim dizendo que um programa pode ser feito de várias formas diferentes, cada um tem a sua maneira de resolver. Relativamente a esta ideia Jonassen (2007) refere que o professor “Deve tornar-se mais recetivo na aceitação de diferentes perspetivas e interpretações do mundo e, talvez, permitir aos alunos que desafiem as suas perspetivas enquanto defendem as deles.” (p. 303).

O aluno J. N. foi o que trabalhou menos. Sempre demonstrou pouco interesse em trabalhar, mesmo tendo-o eu acompanhado no lugar tentando que fizesse algo. Mesmo assim, sempre acabava por fazer pouco.

Os alunos J. L. e R. S. trabalharam alternando com distrações. Reflexão sobre a aula 8

Depois do acompanhamento aos alunos, conclui que os que demonstraram maior interesse e trabalharam mais, foram os que aprenderam mais. Verifiquei que não é fácil colocar a trabalhar alunos que não estão interessados em aprender, como é o caso de J. N., que só trabalha depois de ser pressionado.

Uma vez que o problema apresentado era mais complexo do que aqueles que foram apresentados até ao momento, considero então que deveria ter sido realizado em grupo e assim podendo haver mais produtividade em termos de trabalho e aprendizagem.

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Neste dia de aulas a disciplina de PSI era composta por dois blocos de 90 minutos. No primeiro bloco estiveram presentes 7 alunos.

No segundo bloco estiveram seis alunos.

Os objetivos que se pretendiam com estas duas aulas eram:

 Entender os conceitos da linguagem;

 Saber fazer interpolação com strings.

Retomou-se o exercício/programa da aula anterior, sobre alunos de uma turma utilizando Strings, mas de um modo mais elaborado e com varias etapas. Pretendia-se saber a percentagem de rapazes, a percentagem de raparigas, a média das notas das raparigas, a média das notas dos rapazes, quem foi a rapariga que tirou melhor nota e o rapaz que tirou melhor nota. Como a maioria dos alunos não conseguiu completar, comecei a aula a resolver este exercício no computador de forma interativa, projetando para os alunos poderem acompanhar, questionando-os sobre o código a colocar.

Um dos resultados de compilação poderia ser o seguinte, para uma turma de três alunos.

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