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3. A autoridade reguladora nacional integrará na sua proposta um projecto da medida proposta, queO projecto de medida incluirá os seguintes elementos:

a) natureza exacta e nível de separação;

b) identificação dos activos da entidade empresarial separada e dos produtos ou serviços que serão por ela fornecidos;

c) as disposições de governação para garantir a independência do pessoal empregue pela entidade empresarial separada, e a correspondente estrutura de incentivos;

d) regras para garantir o cumprimento das obrigações;

e) regras para garantir a transparência dos procedimentos operacionais, nomeadamente em relação às outras partes interessadas;

f) um programa de monitorização para garantir a observância da medida a impor, incluindo a publicação de um relatório anual."

- Alteração 105

A Comissão pode aceitar todas as modificações do anexo II da Directiva Acesso feitas por esta alteração, dado melhorarem a neutralidade tecnológica das suas disposições, com excepção da eliminação da nota de rodapé no n.º 2 da parte A e no n.º 1 da parte B. Esta nota contém uma precisão importante relativa às preocupações quanto à segurança pública.

Artigo 2.º – ponto 10-A (novo) o acto modificativo; Anexo II da Directiva 2002/19/CE:

"Lista mínima de elementos a incluir numa oferta de referência para o

fornecimento grossista de acesso à infra-estrutura de rede, incluindo o acesso partilhado ou totalmente desagregado num local fixo, a publicar pelos operadores com poder de mercado significativo (PMS)

Para efeitos do presente anexo, entende-se por:

a) «Sub-lacete local», um lacete local parcial que liga o ponto terminal da rede a um ponto de concentração ou a um acesso intermédio especificado na rede pública fixa de comunicações electrónicas;

b) «Acesso desagregado ao lacete local», o acesso totalmente desagregado ao lacete local e o acesso partilhado ao lacete local; este acesso não implica a mudança de propriedade do lacete local;

c) «Acesso totalmente desagregado ao lacete local», a oferta a um beneficiário de acesso ao lacete local ou ao sub-lacete local do operador notificado, que permite

a utilização de toda a capacidade da infra-estrutura de rede;

d) «Acesso partilhado ao lacete local», a oferta a um beneficiário de acesso ao lacete local ou ao sub-lacete local do operador com poder de mercado significativo que permite a utilização de uma parte específica da capacidade total

da infra-estrutura da rede, como, por exemplo, parte de uma frequência ou equivalente;

A. Condições para o acesso desagregado

1. Elementos da rede que são objecto da oferta de acesso abrangendo, em especial, os componentes seguintes e os correspondentes equipamentos associados:

a) Acesso desagregado aos lacetes locais e aos sub-lacetes locais;

b) Acesso partilhado em pontos adequados da rede que permite uma funcionalidade equivalente ao acesso desagregado, nos casos em que esse acesso não seja técnica ou economicamente exequível;

b-A) Acesso à conduta da cablagem, que permita a instalação de redes de acesso e retorno;

2. Informações relativas à localização dos pontos de acesso físico, incluindo os armários de rua e os repartidores das centrais*, a disponibilidade dos lacetes e sub-lacetes locais, bem como as instalações das condutas da cablagem e das redes de acesso e retorno em partes específicas da rede de acesso e a disponibilidade no interior das condutas;

3. Condições técnicas relacionadas com o acesso e a utilização dos lacetes e sub- lacetes locais e das condutas de cablagem, incluindo as características técnicas do par entrançado e/ou da fibra óptica e/ou equivalente, dos distribuidores de cabos, das condutas de cablagem e dos equipamentos associados;

4. Procedimentos de encomenda e oferta, restrições de utilização. B. Partilha de locais

1. Informações sobre os locais existentes pertinentes do operador com poder de mercado significativo ou localizações dos equipamentos e actualização prevista dos mesmos∗."

__________

A disponibilidade destas informações pode limitar-se exclusivamente às partes

(Todo o restante anexo se mantém inalterado)

No que respeita à Directiva Autorização: Alterações 106, 107, 108/rev, 121 e 125.

- Alteração proposta pela Comissão em consequência da alteração 108/rev

A Comissão considera adequado incluir uma definição de «redes ou serviços pan- europeus de comunicações electrónicas sem fios» no artigo 2.º da Directiva Autorização, em consequência das modificações introduzidas na sua proposta como resultado da alteração 108/rev do Parlamento.

Artigo 3.º - ponto 1 do acto modificativo; Artigo 2.º, n.º 2, da Directiva 2002/20/CE: "No artigo 2.º, o n.º 2 passa a ter a seguinte redacção:

'2. São igualmente aplicáveis as seguintes definições:

a) «Autorização geral»: o quadro regulamentar estabelecido pelos Estados-Membros que garante os direitos relacionados com a oferta de serviços ou redes de comunicações electrónicas, e que fixa obrigações sectoriais específicas que podem ser aplicadas a todos os géneros ou a géneros específicos de serviços e redes de comunicações electrónicas, em conformidade com a presente directiva;

a-A) «Rede ou serviço pan-europeu de comunicações electrónicas sem fios": uma rede ou serviço de comunicações electrónicas sem fios com uma dimensão de mercado interno que envolva pelo menos três Estados-Membros.'"

- Alteração 106

A alteração visa facilitar a oferta e a implantação de serviços fornecidos a nível transfronteiras sem necessidade de qualquer infra-estrutura específica (como a telefonia vocal sobre Protocolo Internet, ou VoIP). No entanto, a exigência de que todas as empresas que fornecem serviços transfronteiras a empresas localizadas em diversos Estados-Membros sejam tratadas «do mesmo modo em todos os Estados-Membros» é demasiado imprecisa e geral para ser posta em prática. Trata-se mais de uma aspiração do que de uma obrigação substantiva. Além disso, a referência a «um único processo de notificação simplificado» não é clara, assim como não é claro se esta notificação «simplificada» difere da notificação que pode ser exigida pela autoridade reguladora nacional para o fornecimento de redes e serviços de comunicações electrónicas.

Artigo 3.º - ponto 2-A (novo) do acto modificativo; Artigo 3.º - n.º 2, parágrafo 1-A (novo), da Directiva 2002/20/CE:

"2-A. Ao n.º 2 do artigo 3.º é aditado o seguinte parágrafo:

'As empresas que prestem serviços de comunicações electrónicas transfronteiras a empresas localizadas em diferentes Estados-Membros serão tratadas do mesmo modo em todos os Estados-Membros e serão sujeitas a um único processo de notificação simplificado por cada Estado-Membro em causa.'"

- Alteração 107

As alterações introduzidas nos n.ºs 2, 3 e 4 do artigo 5.º contribuem de um modo geral para clarificar o texto.

No quinto parágrafo alterado do n.º 2 do artigo 5.º, que começa por «Caso os direitos individuais […]», a obrigação de revisão de cinco em cinco anos deve manter-se, porque dar os meios para verificar não significa garantir que tal seja feito.

As alterações ao n.º 1 do artigo 5.º não são aceitáveis, já que iriam enfraquecer a legislação existente ou representariam mesmo uma regressão em relação à mesma, que estabelece condições mais estritas para o pedido de direitos individuais de utilização do espectro. No n.º 6 do artigo 5.º, a lista de medidas no domínio da concorrência que os Estados-Membros podem tomar deve manter-se, para confirmar o poder de acção dos Estados-Membros nestas matérias.

Artigo 3.º - ponto 3 do acto modificativo; Artigo 5.º da Directiva 2002/20/CE:

"1. Se possível, nomeadamente quando seja mínimo o risco de interferências prejudiciais, os Estados-Membros facilitarão não farão depender a utilização das radiofrequências abrangidas por autorizações gerais da concessão de direitos de utilização individuais., Os Estados-Membros poderão conceder direitos individuais para: mas incluirão na autorização geral as condições de utilização dessas radiofrequências

a) evitar eventuais interferências prejudiciais;

a-A) garantir a qualidade técnica do serviço; a-B) assegurar a utilização eficaz do espectro;

b) satisfazer outros objectivos de interesse geral definidos na legislação nacional em

conformidade com o direito comunitário; ou

b-A) cumprir uma medida de acordo com o artigo 6.º-A.

2. Os Estados-Membros concederão direitos individuais de utilização, mediante pedido, a qualquer empresa, sob reserva do disposto nos artigos 6.º, 6.º-A, 7.º e no n.º 1, alínea c), do artigo 11.º da presente directiva e de quaisquer outras regras que garantam a utilização eficiente desses recursos, em conformidade com a Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro).

Sem prejuízo dos critérios e procedimentos específicos adoptados pelos Estados- Membros para conceder direitos de utilização de radiofrequências aos fornecedores de serviços de conteúdos de radiodifusão sonora ou televisiva tendo em vista a realização de objectivos de interesse geral em conformidade com o direito comunitário, esses direitos de utilização serão concedidos através de procedimentos

abertos, objectivos, transparentes, não discriminatórios e proporcionados e, no caso

das radiofrequências, de acordo com o disposto no artigo 9.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro). Excepcionalmente, os procedimentos poderão não

ser abertos nos casos em que se demonstre que a concessão de direitos individuais de

radiodifusão sonora ou televisiva é essencial para o cumprimento de uma dada obrigação definida e justificada previamente pelo Estado-Membro, necessária para satisfazer um objectivo de interesse geral em conformidade com o direito comunitário.

Ao concederem direitos de utilização, os Estados-Membros especificarão se tais direitos podem ser transferidos pelo seu titular e em que condições. No caso das radiofrequências, tais disposições serão conformes com os artigos 9.º e 9.º-B da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro).

Caso os Estados-Membros concedam direitos de utilização por um período de tempo limitado, a duração será adequada ao serviço em causa tendo em vista o objectivo almejado e será definida previamente, tendo em devida conta a necessidade de

permitir um período adequado para a amortização do investimento.

Qualquer Caso um os direitos individuaisl de utilização de radiofrequências que

sejam concedidos por dez ou mais anos e que não possam ser transferidos ou

alugados entre empresas em conformidade com o como permitido pelo artigo 9.º-B da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro), de cinco em cinco anos e pela primeira vez cinco anos após a sua concessão, a autoridade nacional competente

deve certificar-se de que os critérios para a concessão desse direitos individuais de utilização continuam a ser aplicáveis e a ser respeitados ao longo de toda a duração da licença. Se esses critérios tiverem deixado de ser aplicáveis, o direito

individual de utilização transformar-se-á numa autorização geral para utilização das radiofrequências, mediante um pré-aviso e após expiração de um prazo razoável, ou passará a poder ser objecto de livre transferência ou de aluguer entre empresas

3. As decisões sobre a concessão de direitos de utilização serão tomadas, comunicadas e tornadas públicas logo que possível após a recepção do pedido completo pela autoridade reguladora nacional, no prazo de três semanas, no caso dos números atribuídos para fins específicos no âmbito do plano nacional de numeração, e de seis semanas, no caso de radiofrequências que tenham sido atribuídas para

serviços de comunicações electrónicas no âmbito do plano nacional de frequências.

Este último prazo não poderá prejudicar os acordos internacionais eventualmente aplicáveis à utilização de radiofrequências ou de posições orbitais.

4. Caso se decida, consultadas as partes interessadas nos termos do artigo 6.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro), que os direitos de utilização de números de valor económico excepcional devem ser concedidos através de procedimentos de selecção por concurso ou comparação, os Estados-Membros poderão prorrogar o período máximo de três semanas até ao limite de mais três semanas.

No que respeita aos procedimentos de selecção por concurso ou comparação para as radiofrequências, aplicar-se-á o artigo 7.º.

5. Os Estados-Membros não limitarão o número de direitos de utilização a conceder, excepto quando tal seja necessário para garantir a utilização eficiente das radiofrequências nos termos do disposto no artigo 7.º.

6. As autoridades reguladoras nacionais competentes garantirão que as radiofrequências sejam efectiva e eficientemente utilizadas, em conformidade com o

n.º 2 do artigo 8.º e com o n.º 2 do artigo 9.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-

Quadro). Garantirão igualmente que a concorrência não seja falseada em consequência de transferências ou da acumulação de direitos de utilização das radiofrequências. Para tal, os Estados-Membros poderão tomar medidas adequadas, como reduzir, retirar ou obrigar a vender um direito de utilização de radiofrequências."

- Alteração 108/rev

A referência, no n.º 1, alíneas c) e d), do artigo 6.º-A, a «redes ou serviços pan- europeus de comunicações electrónicas» no contexto dos direitos espectrais pode ser aceitável desde que o conceito abranja qualquer rede ou serviço que tenha uma dimensão de mercado interno ou uma dimensão transfronteiras significativa, de modo a reduzir a fragmentação dos procedimentos de consignação. É, pois, adequado definir o termo «redes ou serviços pan-europeus de comunicações electrónicas sem fios» no artigo 2.º da Directiva Autorização, pelo que essa definição é incluída na presente proposta alterada.

Pode ser aceite a supressão da referência ao procedimento de comité de urgência. Artigo 3.º - ponto 5 do acto modificativo; Artigo 6.º-A da Directiva 2002/20/CE:

"Artigo 6.º-A Medidas de harmonização

1. Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 5.º da presente directiva e nos

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