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A decisão referida no n.º 1, que tem por objecto alterar elementos não essenciais da presente directiva complementando-a, será adoptada em conformidade com o

artigo 9.º-C e da Decisão Espectro Radioeléctrico ou de outras medidas

3. A decisão referida no n.º 1, que tem por objecto alterar elementos não essenciais da presente directiva complementando-a, será adoptada em conformidade com o

procedimento de regulamentação com controlo a que se refere o n.º 3 do artigo 22.º. 4. As medidas adoptadas nos termos do n.º 1 poderão incluir a identificação de uma abordagem harmonizada ou coordenada para tratar das seguintes questões:

a) aplicação coerente das abordagens regulatórias, incluindo o tratamento regulamentar dos novos serviços, dos mercados subnacionais e dos serviços

comerciais de comunicações electrónicas transfronteiriços transfronteiras

fornecidos às empresas;

b) números, nomes e endereços, incluindo séries de números, portabilidade dos números e dos identificadores, sistemas de conversão de números e endereços e acesso aos serviços de emergência através do 112;

c) questões relativas aos consumidores não abrangidas pela Directiva 2002/22/CE

(Directiva Serviço Universal), incluindo nomeadamente o acesso aos serviços e equipamentos de comunicações electrónicas para os utilizadores finais deficientes; d) contabilidade regulamentar, incluindo o cálculo dos riscos do investimento. 5. [O Organismo] poderá, por sua própria iniciativa, aconselhar a Comissão sobre a conveniência ou não conveniência de adoptar uma medida nos termos do n.º 1."

– Alteração 86

A referência a uma «decisão comum» nesta alteração tem que ser rejeitada. As ARN apenas podem adoptar decisões vinculativas que se apliquem ao seu território. A possibilidade de adoptar decisões comuns interfere com os direitos dos Estados-Membros; além disso, haveria dúvidas quanto ao tribunal competente para a contestação de tais decisões. Todavia, as ARN poderão coordenar-se e estabelecer um acordo quanto às decisões aplicáveis às empresas em causa que operem no respectivo território nacional e sob a sua jurisdição.

Artigo 1.º - ponto 22 do acto modificativo; Artigo 21.º - n.º 2 - primeiro parágrafo da Directiva 2002/21/CE:

"2. Qualquer das partes pode remeter o litígio para as autoridades reguladoras

nacionais em causa. As autoridades reguladoras nacionais competentes coordenarão os seus esforços e, quando adequado, consultarão no âmbito do ORET [o Organismo] para resolverem o litígio de um modo coerente,na medida do possível através da aprovação de uma decisão comum, de acordo com as respectivas

competências nos termos do direito nacional e os objectivos enunciados no artigo 8.º. Todas as obrigações impostas a uma empresa pelas autoridades

reguladoras nacionais como parte da resolução de um litígio deverão respeitar o disposto na presente directiva e nas directivas específicas."

No que respeita à Directiva Acesso:

Alterações 91, 95, 98, 100, 101, 103 e 105. - Alteração 91

O aditamento de uma referência específica a um serviço como o sugerido no domínio dos serviços informativos não é adequado no quadro regulamentar comunitário. O quadro regulamentar não deve fazer qualquer distinção entre serviços pertencentes à mesma categoria, neste caso concreto destacando a oferta de serviços informativos

sobre listas de assinantes dentro da categoria mais geral de serviços da sociedade da informação à qual pertence. O acesso a informações sobre assinantes coloca eventualmente problemas do foro da protecção dos dados pessoais; além disso, não é claro que o reembolso de montantes facturados entre fornecedores de acesso e fornecedores de serviços de listas seja uma questão de acesso.

Artigo 2.º - n.º 1 do acto modificativo; Artigo 2.º, alínea a), da Directiva 2002/19/CE: "a) «Acesso», a disponibilização de recursos e/ou serviços a outra empresa, segundo condições definidas, em regime de exclusividade ou não exclusividade, para efeitos de fornecimento de serviços de comunicações electrónicas, incluindo a prestação de serviços da sociedade da informação ou de serviços de conteúdos de radiodifusão. Abrange, nomeadamente: o acesso a elementos da rede e recursos conexos, podendo incluir a ligação de equipamento, através de meios fixos ou não fixos (incluindo, em particular, o acesso ao lacete local e a recursos e serviços necessários para fornecer serviços através do lacete local); o acesso a infra-estruturas físicas, incluindo edifícios, condutas e postes; o acesso a sistemas de software pertinentes, incluindo sistemas de apoio operacional; o acesso à conversão de números ou a sistemas que ofereçam uma funcionalidade equivalente; o acesso às informações necessárias

sobre os assinantes e a mecanismos para a restituição de montantes facturados aos utilizadores finais por parte dos prestadores dos serviços de informações de listas;

o acesso a redes fixas e móveis, em particular para fins de itinerância (roaming); o acesso a sistemas de acesso condicional para serviços de televisão digital; e o acesso a serviços de redes virtuais."

- Alteração 95

O aditamento de uma referência específica a um serviço como o sugerido no n.º 1, alínea a), do artigo 5.º, no que respeita aos serviços de informações de listas de assinantes não é adequado no quadro regulamentar comunitário. O quadro regulamentar não deve fazer qualquer distinção entre serviços pertencentes à mesma categoria, neste caso concreto destacando a oferta de serviços informativos sobre a lista de assinantes dentro da categoria mais geral de serviços da sociedade da informação à qual pertence.

No que diz respeito à proposta de análise das diferentes condições de concorrência nos Estados-Membros ao avaliar-se a proporcionalidade das obrigações, a Comissão tem dúvidas quanto à sua exequibilidade, já que esta tarefa exige uma análise geográfica dos mercados que apenas pode ser efectuada no âmbito da definição dos mercados, uma etapa que não é obrigatória nos termos do n.º 1 do artigo 5.º, dado que as obrigações e condições associadas são sem prejuízo das medidas que possam ser tomadas no caso da existência de poder de mercado significativo. Existe, portanto, um risco significativo de que a disposição proposta crie alguma confusão e insegurança jurídica.

Artigo 2.º - n.º 2 do acto modificativo; Artigo 5.º da Directiva 2002/19/CE: "Os n.ºs 1 e 2 passam a ter a seguinte redacção:

'1. As autoridades reguladoras nacionais devem, agindo em conformidade com os objectivos estabelecidos no artigo 8.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-

Quadro), incentivar e, sempre que oportuno, garantir, em conformidade com as disposições da presente directiva, o acesso e a interligação adequados, bem como a interoperabilidade de serviços, exercendo a sua responsabilidade de modo a promover a eficiência e a concorrência sustentável, o investimento e a inovação, e a proporcionar o máximo benefício aos utilizadores finais.

Em especial, e sem prejuízo das medidas que possam ser tomadas em relação às empresas que detenham poder de mercado significativo nos termos do artigo 8.º, as autoridades reguladoras nacionais devem ter a possibilidade de poder:

a) na medida do necessário para garantir a ligação de extremo-a-extremo ou o

acesso equitativo e razoável aos serviços de terceiros, como os serviços de informações de listas , impor obrigações às empresas que controlam o acesso aos

utilizadores finais, incluindo, em casos justificados, a obrigação de interligarem as suas redes, quando ainda não estiverem interligadas, ou de tornarem

interoperáveis os seus serviços, incluindo através de mecanismos para a restituição aos prestadores de serviços dos montantes facturados aos utilizadores finais, em condições justas, transparentes e razoáveis.;

b) na medida do necessário para garantir a acessibilidade dos utilizadores finais aos serviços de radiodifusão digital de rádio e televisão especificados pelo Estado-Membro, impor aos operadores a obrigação de oferecerem acesso aos outros recursos mencionados no Anexo I, Parte II, em condições justas, razoáveis e não discriminatórias.

2. As obrigações e condições impostas nos termos do n.º 1 serão objectivas, transparentes, proporcionadas e não discriminatórias e serão aplicadas em conformidade com os procedimentos previstos nos artigos 6.º, 7.º e 7.º-A da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro).

Ao avaliar a proporcionalidade das obrigações e condições a impor, as autoridades reguladoras nacionais terão em conta as diferentes condições de concorrência existentes nas diferentes regiões dos respectivos Estados-Membros .'"

- Alteração 98

O aditamento de «restrições ao acesso a serviços e aplicações» traz uma clarificação útil no contexto dos serviços da próxima geração; já a referência específica à gestão do tráfego é desproporcionada.

Artigo 2.º - ponto 6-A (novo) do acto modificativo; Artigo 9.º - n.º 1 da Directiva 2002/19/CE:

"6-A. O n.º 1 do artigo 9.º passa a ter a seguinte redacção:

'1. As autoridades reguladoras nacionais, de acordo com o disposto no artigo 8.º, podem impor obrigações de transparência em relação à interligação e/ou acesso, exigindo dos operadores que tornem públicas determinadas informações, como, por exemplo, informações contabilísticas, especificações técnicas, características da rede, incluindo eventuais restrições ao acesso a serviços e aplicações, políticas

- Alteração 100

No n.º 1, segundo parágrafo, o verbo deve continuar a ser «pode», como na proposta da Comissão, dado que as obrigações enumeradas nas alíneas a) a j) não são todas aplicadas de forma sistemática, sendo antes seleccionadas, todas ou apenas parte delas, depois da análise da ARN.

A Comissão vê com bons olhos a disposição proposta no n.º 1, alínea f-A), que encorajará o investimento em infra-estrutura num ambiente de redes de acesso da próxima geração; no entanto, esta obrigação duplica a alteração 99 (aceite pela Comissão), que modifica o n.º 4 do artigo 9.º da Directiva 2002/19/CE do seguinte modo: "Não obstante o disposto no n.º 3, quando se constatar que um operador tem

poder de mercado significativo, nos termos do artigo 14.º da Directiva 2002/21/CE (Directiva-Quadro), num mercado pertinente relativamente ao acesso local num local fixo, as autoridades reguladoras nacionais deverão garantir a publicação de uma oferta de referência que contenha pelo menos os elementos constantes do Anexo II".

No n.º 2, alínea c), as modificações introduzidas pela Comissão na alteração 100 traduzem a necessidade de garantir, para evitar uma fragmentação desnecessária do quadro regulamentar dentro de um Estado-Membro e em toda a UE, que a metodologia para a partilha dos riscos envolvidos seja coerente com a que já é aplicada pelas autoridades reguladoras nacionais num contexto de regulação assimétrica (ou seja, existência de operadores com poder de mercado significativo) com base no artigo 13.º da Directiva Acesso, que prevê um ajustamento do custo do capital investido mediante a aplicação de um prémio de risco adequado.

Artigo 2.º - n.º 8 do acto modificativo; Artigo 12.º da Directiva 2002/19/CE:

"1. A autoridade reguladora nacional pode, nos termos do artigo 8.º, impor aos operadores a obrigação de dar resposta aos pedidos razoáveis de acesso e utilização de elementos de rede específicos e recursos conexos, nomeadamente em situações em que considere que a recusa de acesso ou a fixação de condições não razoáveis prejudicariam a emergência de um mercado concorrencial sustentável a nível retalhista, ou não seriam do interesse do utilizador final.

DevePode, nomeadamente, ser exigido aos operadores que:

a) Concedam a terceiros o acesso a elementos e/ou recursos de rede específicos, incluindo o acesso desagregado ao lacete local;

b) Negoceiem de boa fé com as empresas que requerem acesso; c) Não retirem o acesso já concedido a determinados recursos;

d) Ofereçam serviços especificados com base na venda por atacado para revenda por terceiros;

e) Concedam acesso aberto às interfaces técnicas, protocolos ou outras tecnologias-chave que sejam indispensáveis para a interoperabilidade dos serviços ou serviços de rede virtuais;

f) Proporcionem a partilha de locais ou outras formas de partilha de recursos, incluindo a partilha de condutas, edifícios ou entradas de edifícios, torres para antenas e outras estruturas de apoio, postes, câmaras de visita, e armários de rua e

outros elementos da rede não activos;

f-A) Proporcionem a terceiros uma oferta de referência para permitir o acesso a condutas;

g) Ofereçam serviços especificados, a fim de garantir aos utilizadores a interoperabilidade de serviços de extremo-a-extremo, incluindo recursos para serviços de rede inteligentes ou itinerância ("roaming") em redes móveis;

h) Ofereçam acesso a sistemas de apoio operacional ou a sistemas de software similares, necessários para garantir uma concorrência leal no fornecimento de serviços;

i) Interliguem redes ou recursos de rede;

j) Ofereçam acesso a serviços associados, tais como identidade, localização e capacidade de presença.

As autoridades reguladoras nacionais podem fazer acompanhar essas obrigações de condições de justiça, razoabilidade e oportunidade.

2. Ao estudarem a possibilidade de imporem ou não as obrigações referidas no

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