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2. O INVENTÁRIO E A PARTILHA NA LEI Nº 11.441/07

2.4 Da partilha

Segundo Cassettari (2008), se os herdeiros forem concordes apenas com a divisão de parte do patrimônio, não poderá ser feita a escritura de inventário quanto à parte em que

concordam e judicial quanto ao restante. A concordância deve ser total, sob pena de se dar estímulo à aceitação parcial, proibida pelo art. 1.808 do Código Civil, ou, ainda, caracterizar fraude contra credores do falecido. Observe-se que se fosse admitida a partilha parcial extrajudicial e da outra parte judicialmente ocorreria violação da regra que determina a indivisibilidade da herança até a partilha total dos bens, conforme art. 1.718, parágrafo único, do Código Civil.

Após a morte de alguém que deixa patrimônio, a Lei prevê a necessidade de realizar a partilha de bens entre herdeiros. Este procedimento agora pode ser feito por escritura pública, desde que haja consenso entre todos os herdeiros na partilha, maiores e capazes, com a assistência de advogados. A Lei prevê ainda que a partilha através de escritura pública só poderá ser feita se não houver herdeiros menores de idade, e mediante a assistência de advogado.

Quando a pessoa não deixa bens, é necessário encaminhar no tabelionato o pedido de realização de inventário negativo. Já quando houver testamento deixado pela pessoa falecida, o inventário sempre deve ser realizado pela via judicial, com homologação judicial da partilha.

É válido mencionar que há possibilidade de realização de sobrepartilha por Escritura Pública, sendo pacífico tal entendimento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Colégio Notarial do Brasil, na Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) e na maioria das Tribunas Estaduais, conforme refere Cassettari (2008, p. 148). Assim dispõe o artigo 25 da Resolução 35 do CNJ:

Art. 25. É admissível a sobrepartilha por escritura pública, ainda que referente a inventário e partilha judiciais já findos, mesmo que o herdeiro, hoje maior e capaz, fosse menor ou incapaz ao tempo do óbito ou do processo judicial.

A Lei no 11.441/07, ao promover alterações no art. 1.031 do Código de Processo Civil, acabou por gerar certa dúvida quanto à necessidade de homologação da Escritura Pública de inventário e partilha, uma vez que a alteração trazida ao referido dispositivo diz que a partilha amigável deve ser homologada de plano pelo juiz, mediante respectiva comprovação da quitação dos tributos. Cassettari (2008, p.138) leciona no sentido de que o legislador trata de

duas figuras diversas, quais sejam: o inventário feito por Escritura Pública e somente a partilha amigável realizada através deste instrumento.

Para Rosa (2008, p. 65) haverá necessidade de homologação da partilha extrajudicial quando existir testamento. Refere ainda que é equivocada a ideia de que nas hipóteses de existir testamento deixado pelo autor da herança, o inventário e a partilha não podem ser realizados por Escritura Pública. Os requisitos necessários para encaminhar a partilha no tabelionato são:

 Inexistência de herdeiros menores ou incapazes (para inventário negativo);

 Carteira de identidade e CPF, documento de estado civil e profissão do (a) viúvo (a) e herdeiros e seus conjugues;

 Informar o endereço do (a) viúvo e dos herdeiros e seus cônjuges, assim como a certidão de casamento dos herdeiros;

 A certidão de óbito e a certidão de casamento da pessoa falecida (se casada);  O valor atribuído aos bens, objeto da partilha, individualmente;

 As matriculas, os registros ou as escrituras dos imóveis;

 Os certificados de propriedade de veículos e outras provas de domínio, dependendo da natureza jurídica do bem e/ou ações;

 Contrato social ou consolidação contratual e balanço do último exercício quando o falecido deixar participação social em emprego;

 Verificação da existência ou não de passivo ou dívidas em nome do espólio 9bens deixados);

 Esboço (minuta) da partilha (forma de divisão do patrimônio);  Escolha do inventariante;

CONCLUSÃO

Pode-se concluir com o término deste trabalho da importância desta nova possibilidade de realização do inventário e partilha por uma via que não é judicial. Trazendo benefícios a toda a população, uma vez que faculta as partes capazes e concordes utilizarem- se de um meio mais célere para concretização de suas vontades. Da mesma forma, aqueles que precisam utilizar-se da via judicial, podendo dedicar-se ä resolução de questões onde há realmente conflitos, onde a jurisdição é necessária, tornando mais rápido aqueles processos que obrigatoriamente tem de passar pelo crivo da justiça.

Como Tabelião, acredito que a Lei nº 11.44/07 foi um grande avanço, pois trouxe para toda a nossa sociedade uma forma ágil, célere e eficiente e uma desburocratização, tirando do Judiciário uma grande leva de serviços, que muitas vezes os processos acabam ficando anos na lista de espera até sua efetivação. Entendo que o legislador foi sábio ao adotar esta medida, pois em questão de dias, muitas vezes, em menos de um mês, o tabelião de notas entrega o inventário e partilha pronto para o registro, com a maior segurança jurídica, com toda sua eficácia e celeridade possível, pois sabe-se que em nosso Judiciário ainda não conseguimos alcançar esta referida celeridade, as partes por sua vez de uma maneira confortável e principalmente amigável resolvem todas as questões da família, de uma maneira a evitar conflitos e por ocasião ainda acaba inchando o Judiciário.

Além desta vantagem do trabalho, ser concluído rapidamente o usuário deste serviço também evita de arcar com despesas processuais e custas judiciais, também é fato notório que as despesas com advogado que antigamente elaborava todo o processo agora diminuíram, pois o mesmo atua simplesmente como assistente, geralmente ele conversa com o cliente, faz a juntada de documentos e esboça o plano de partilha, que logo após é analisado, conferido, aprovado e ou alterado para então ser concluído e assinado por todas as partes, sem a intervenção do poder Judiciário.

As inovações trazidas pela Lei nº. 11.441/07 chegam em hora oportuna, pois a cada dia o Judiciário está mais sobrecarregado. A demanda torna-se cada vez maior e a facilidade e a celeridade apresentadas, pois Leis saciam a vontade da população em ter uma opção mais rápida e fácil para a realização da separação, divórcios, o inventário e as respectivas partilhas, que são a via extrajudicial. Este procedimento ganha importância porque oportuniza resolver em tempo muito inferior os direitos ligados ä sucessão do que se lhe fosse dispensado procedimento judicial.

Portanto, gera benefícios direta e indiretamente para toda a sociedade, pois proporciona um desaforamento do Judiciário, quanto aos demais procedimentos que tramitam naquela via, os quais poderão ser solucionados com mais rapidez, podendo dizer que é o Direito cada vez mais tentando simplificar as relações interpessoais, contribuindo de forma justa, clara e coerente com toda a sociedade.

REFERÊNCIAS

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ANEXO 1: Modelo de escritura pública de inventário e partilha amigável realizado por mim Douglas Aldo Batista, Tabelião de Notas do Município de Redentora/RS

NÚMERO: 2.815/075-2014 - ESCRITURA PÚBLICA DE INVENTÁRIO E PARTILHA AMIGÁVEL do “ESPÓLIO DE SILVESTRE KOLINSKI”, como adiante se declara. SAIBAM todos quantos esta virem que aos oito (08) dias do mês de agosto do ano de dois mil e quatorze (2014), neste Serviço Notarial desta cidade de Redentora, sito na Rua Jaime Ferreira de Moura, nº235, centro, Comarca de Coronel Bicaco, Estado do Rio Grande do Sul, compareceram as partes justas e contratadas, a saber, como OUTORGANTE e reciprocamente OUTORGADA: A VIÚVA-MEEIRA, CESSIONÁRIA e também INVENTARIANTE: LEDA RIGODANZO KOLINSKI, inscrita no CPF sob o nº698.139.140-68, carteira de identidade RG nº8057676598, expedida em 03/12/1990 pela SSP/RS, brasileira, viúva, do lar, residente e domiciliada na Avenida João Pedro de Moura, nº565, centro, nesta cidade de Redentora; e ainda como OUTORGADA CESSIONÁRIA: NEIDE TERESINHA PATIAS, inscrita no CPF sob o nº698.154.020-72, carteira de identidade RG nº6041609113, expedida em 21/11/2008 pela SSP/RS, brasileira, professora, casada pelo regime da separação de bens, na vigência da Lei 6.515/77, com FREDERICO JOÃO GIONGO, inscrito no CPF nº081.276.030-15, carteira de identidade RG nº4024706956, expedida em 04/11/1994 pela SJTC/RS, brasileiro, agricultor, residentes e domiciliados na Rua José dos Santos, nº156, centro, nesta cidade de Redentora; e, ainda, como bastante e comum ADVOGADA ASSISTENTE, Bel. FAUSTA MIRELA DE CARLI FREESE, inscrita no CPF sob o nº951.049.090-34, carteira de trabalho profissional com inscrição na OAB/RS sob o nº79.312, brasileira, casada, advogada, com escritório profissional situado à Rua Coroados, nº1.349, centro, na cidade de Tenente Portela, neste Estado, local este, onde recebe intimações e ou citações. As presentes documentalmente identificadas como as próprias por mim Tabelião de Notas, de cujas identidades, capacidades jurídicas e legitimidades para o ato também dou fé. E, perante mim pelas partes, me foi uniforme e sucessivamente dito, através da viúva meeira, Cessionária, e a outra outorgada Cessionária, devidamente assistidas pela bastante e comum advogada assistente, que: CLÁUSULA PRIMEIRA: Que, no dia dezesseis (16) de novembro do ano de dois mil e treze (2013), faleceu em Hospital Santo Antonio de Pádua, na cidade de Coronel Bicaco, sem deixar testamento conhecido, com 87 (oitenta e sete) anos de idade, “SILVESTRE KOLINSKI”, de nacionalidade: brasileira, de estado civil: casado, pelo regime da comunhão universal de bens, antes da vigência da Lei nº6.515/77 com LEDA RIGODANZO KOLINSKI, acima qualificada, profissão: comerciante aposentado, possuía inscrição no CPF sob n°056.400.590-87, era portador da carteira de identidade

RG nº6010002688, expedida em 29/07/1977 pela SSP/RS, Certidão de Óbito matrícula: 100107 01 55 2013 4 00005 145 0001608 60, do Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais do município e Comarca de Coronel Bicaco, neste Estado, expedida em data de 16 de julho de 2014. CLÁUSULA SEGUNDA: NOMEAÇÃO DE INVENTARIANTE E DE ADVOGADA ASSISTENTE: As partes, acima qualificadas, através deste instrumento, nomeiam inventariante, a viúva-meeira e também cessionária: LEDA RIGODANZO KOLINSKI, acima qualificada, bem como também é nomeada através deste instrumento ADVOGADA ASSISTENTE, Bel. FAUSTA MIRELA DE CARLI FREESE, também acima qualificada, a qual me disse que prestou toda a orientação as suas constituintes. CLÁUSULA TERCEIRA: RELAÇÃO DE HERDEIROS: HERDEIROS (AS) FILHOS (AS): MILTON KOLINSKI, inscrito no CPF n°276.038.300-87, carteira de identidade sob o nº5010043759, expedida em 06/04/1999 pela SSP/RS, brasileiro, do comércio, e seu cônjuge IVONETE MARIA FREESE KOLINSKI, inscrita no CPF n°698.136.980-04, carteira de identidade sob o nº5040011354, expedida em 13/09/1985 pela SSP/RS, brasileira, professora, casados pelo regime da comunhão universal de bens, na vigência da Lei nº6.515/77, residentes e domiciliados na Avenida João Pedro de Moura, nº565, centro, nesta cidade de Redentora; NIVIA KOLINSKI, inscrita no CPF sob o nº650.231.700-63, carteira de identidade RG nº6057676618, expedida em 06/05/2003 pela SJS/RS, brasileira, solteira, maior, do lar, residente e domiciliada na Rua José dos Santos, nº87, centro, nesta cidade de Redentora; e, ROGÉRIO KOLINSKI, falecido no dia 15 de fevereiro de 1986, conforme Certidão de Óbito sob a MATRICULA:100107 01 55 1986 00002 129 0000406 50, do Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais do município e Comarca de Coronel Bicaco, tinha na época do falecimento vinte e dois (22) anos de idade, era brasileiro, de estado civil solteiro, de profissão: do comércio, residia na Avenida João Pedro de Moura, nº655, centro nesta cidade de Redentora, não deixou filhos, e não deixou testamento conhecido. CLÁUSULA QUARTA: RELAÇÃO DOS BENS: Os bens que compõe o monte-mor são os seguintes: 1) O saldo remanescente com a área de 773,97m² (SETECENTOS E SETENTA E TRÊS METROS E NOVENTA E SETE DECÍMETROS QUADRADOS) DE UMA GLEBA DE TERRENOS URBANOS, situado no perímetro Urbano da cidade de Redentora, com área de 19.790,00m² (DEZENOVE MIL, SETECENTOS E NOVENTA METROS QUADRADOS) (SALDO), e as seguintes confrontações gerais: ao NORTE, com terras de Maximino Rossoni; ao SUL, com terrenos de João Santos Martins, João Ferrari Machado e Nelson Borges

Moura Mattos; ao LESTE, por uma sanga com terrenos do comprador; e, ao OESTE, pela Rua Aimoré com terrenos de Enelio Cossetim. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº220 (duzentos e vinte), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora; aqui simplesmente dito imóvel I; Valor Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS), este bem foi avaliado pela Receita Estadual em R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS), conforme Declaração de ITCD, DIT nº575174. 2) O saldo remanescente com a área de 503,15m² (QUINHENTOS E TRÊS METROS E QUINZE DECÍMETROS QUADRADOS) DE uma ÁREA DE TERRENOS URBANOS, situada na 3º (terceira) Zona Urbana da cidade de Redentora, com a área superficial de 10.506,00m² (DEZ MIL, QUINHENTOS E SEIS METROS QUADRADOS) (SALDO), sem benfeitorias, e as seguintes confrontações: ao NORTE, com terras da zona de expansão rural, pertencentes a Artur Cordenonsi; ao SUL, com terrenos de A. Cordenonsi & CIA LTDA e dos vendedores e ainda da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos-CNEG- setor local; ao LESTE, com terrenos de Salvador Gilherme Gemelli e da – Campanha Nacional de Educandários Gratuitos- CNEG-setor local; ao OESTE, com terras de Joraci Gonzatto, e da Campanha Nacional de Secundários Gratuitos-CNEG-setor local. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº221 (duzentos e vinte e um), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora, aqui simplesmente dito imóvel II; Valor Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 7.000,00 (SETE MIL REAIS), este bem foi avaliado pela Receita Estadual em R$ 25.000,00 (VINTE E CINCO MIL REAIS), conforme Declaração de ITCD, DIT nº575174. 3) UM TERRENO URBANO com área superficial de 202,50m² (DUZENTOS E DOIS METROS E CINQUENTA DECÍMETROS QUADRADOS), sem benfeitorias, denominado Lote nº424, da Quadra nº021, pelo cadastro Municipal, situado nesta cidade de Redentora/RS, localizado na Avenida João Pedro de Moura, lado ímpar, no quarteirão formado por esta, mais as Ruas Jaime Ferreira de Moura, Pedro Cordenonsi e Avenida Felipe Souza da Silva (antiga Av. Cotricampo), com as seguintes dimensões e confrontações: ao NORTE, confronta-se com o Lote nº478, pertencente a Silvestre Kolinski, por uma linha de 30,00 metros, incluso o passeio público; ao SUL, confronta-se com o Lote nº417 de sucessores de Felipe Souza da Silva, por uma linha de 30,00 metros; ao LESTE, confronta-se com o Lote nº032, pertencente a Albino Avila dos Santos, por uma linha de 6,75 metros; e, ao OESTE, confronta-se com a Avenida João Pedro de Moura, onde faz frente, por uma linha de 6,75 metros. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº2.744 (dois mil, setecentos e quarenta e

quatro), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora; aqui simplesmente dito imóvel III; Valor Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 8.000,00 (OITO MIL REAIS), este bem foi avaliado pela Receita Estadual em R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS), conforme Declaração de ITCD, DIT nº575174. 4) UM TERRENO URBANO com área superficial de 701,00m² (SETECENTOS E UM METROS QUADRADOS), sem benfeitorias, denominado Lote nº478, da Quadra nº021, pelo cadastro Municipal, situado nesta cidade de Redentora/RS, localizado na Avenida João Pedro de Moura, lado ímpar, no quarteirão formado por esta, mais a Avenida Felipe Souza da Silva (antiga Av. Cotricampo), Rua Jaime Ferreira de Moura e Pedro Cordenonsi, com as seguintes dimensões e confrontações: ao NORTE, confronta-se com a Rua Pedro Cordenonsi, numa frente 10,30 metros, e com a área desmembrada, denominado Lote nº468, também de Silvestre Kolinski, por uma linha de 21,70 metros, incluso o passeio público; ao SUL, confronta-se com o Lote nº424, por uma linha de 30,00 metros, incluso o passeio público; ao LESTE, confronta-se com o Lote nº032, por uma linha de 32,00 metros, incluso o passeio público; e, ao OESTE, confronta-se com a Avenida João Pedro de Moura, por uma linha de 19,60 metros, e com a área desmembrada, Lote nº468, por uma linha de 15,20 metros, incluso o passeio público. BENFEITORIAS. Um PRÉDIO DE ALVENARIA de um piso, medindo 11,5 por 15 metros, ou seja, 175,00m² (CENTO E SETENTA E CINCO METROS QUDRADOS), com aberturas mistas, ferro, madeira e vidros, coberto com telhas de barro e em parte com zinco, construído em 1966. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº2.753 (dois mil, setecentos e cinquenta e três), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora, aqui simplesmente dito imóvel IV; Valor total Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 70.000,00 (SETENTA MIL REAIS), este bem foi avaliado pela Receita Estadual em um total de R$ 100.000,00 (CEM MIL REAIS), sendo: R$ 30.000,00 (TRINTA MIL REAIS) pela benfeitoria, e R$ 70.000,00 (SETENTA MIL REAIS), conforme Declaração de ITCD, DIT nº575174. 5) PARTE IDEAL CORRESPONDENTE A 454,87m² (QUATROCENTOS E CINQUENTA E QUATRO METROS E OITENTA E SETE DECÍMETROS QUADRADOS), DE UM TERRENO URBANO com a área superficial de 1.294,87m² (UM MIL, DUZENTOS E NOVENTA E QUATRO METROS E OITENTA E SETE DECÍMETROS QUADRADOS), sem benfeitorias, denominado Lote nº504, da Quadra nº045, pelo cadastro Municipal, situado nesta cidade de Redentora/RS, localizado no lado par da Avenida Felipe Souza e Silva (antiga Cotricampo), distando 36,00 metros da esquina

mais próxima ao Norte com a Rua Walter Perachi de Barcelos, no quarteirão formado por estas, mais a Avenida João Pedro de Moura e a Estrada para Coronel Bicaco, com as seguintes dimensões e confrontações: ao NORTE, confronta-se com parte do Lote nº445, por uma linha de 40,10 metros, incluso o passeio público; ao SUL, confronta-se com o Lote nº289, por uma linha de 2,60 metros e com o Lote nº567, por uma linha de 36,00 metros, incluso o passeio público; ao LESTE, confronta-se com a Avenida Felipe Souza da Silva, por uma frente de 36,00 metros; e, ao OESTE, confronta-se com parte do Lote nº306, por uma linha de 10,62 metros, e com parte do Lote nº289, por uma linha de 23,50 metros. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº2.996 (dois mil, novecentos e noventa e seis), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora, aqui simplesmente dito imóvel V, Valor Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS), este bem foi avaliado pela Receita Estadual em R$ 27.020,00 (VINTE E SETE MIL E VINTE REAIS), conforme Declaração de ITCD, DIT nº575174. 6) UM TERRENO URBANO com área superficial de 270,66m² (DUZENTOS E SETENTA METROS E SESSENTA E SEIS DECÍMETROS QUADRADOS), sem benfeitorias, denominado Lote nº1.040, da Quadra nº020, pelo cadastro Municipal, situado nesta cidade de Redentora/RS, localizado na Travessa “C”, distante 48,00 metros da esquina com a Rua Pedro Cordenonsi, no quarteirão formado por estas, mais a Rua Leonor dos Santos Bressan e o limite urbano, com as seguintes dimensões e confrontações: ao NORTE, confronta-se com a área desmembrada nº05, denominado lote nº1039, por uma linha de 24,56 metros, incluso o passeio público; ao SUL, confronta-se com a área desmembrada nº03, denominado lote nº1041, por uma linha de 24,65 metros, incluso o passeio público; ao LESTE, confronta-se com a Travessa “C”, por uma linha de 11,00 metros; e, ao OESTE confronta-se com parte do lote nº1120, por uma linha de 11,00 metros. Imóvel esse, objeto da Matrícula nº3.264 (três mil, duzentos e sessenta e quatro), Livro nº2, Registro Geral, do Ofício do Registro de Imóveis, deste Município de Redentora, aqui simplesmente dito imóvel VI, Valor Atribuído pelas partes para este imóvel R$ 5.000,00

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