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2. O SEGURADO E O TRATAMENTO NAS RELAÇÕES TRABALHISTAS E

2.4 Decisões jurisprudenciais

Foram construídos alguns julgados sobre a relação empregatícia de cônjuges, as quais seguem:

[...]sobre o tema, originário do TRT10:

VÍNCULO EMPREGATÍCIO. CÔNJUGES. Não obstante a dificuldade de se identificar o verdadeiro contrato de trabalho formalizado entre cônjuges, naquelas situações em que o empregador, pessoa física ou pessoa jurídica de sociedade limitada - mais formal do que real-, em que um dos sócios é quem age como exclusivo dono, a doutrina entende ser possível o reconhecimento de contrato de trabalho entre cônjuges. Nesta vereda, não se pode admitir o matrimônio como forma de inclusão no quadro societário de uma empresa, muito menos como forma de rescisão do contrato de trabalho, quando este já estava em curso. Desta forma, deve-se perquirir acerca da existência das características básicas do contrato de trabalho: onerosidade, trato sucessivo, comutatividade e subordinação. No que tange à subordinação, é de salientar o caráter jurídico desta, como ressalta o Ministro Maurício Godinho Delgado, o qual afirma que: a subordinação classifica-se, inquestionavelmente, como um fenômeno jurídico, derivado do contrato estabelecido entre trabalhador e tomador de serviços, pelo qual o primeiro acolhe o direcionamento objetivo do segundo sobre a forma de efetuação da prestação do trabalho (in Curso de Direito do Trabalho - 4ª edição, São Paulo, Editora LTr, 2005, página 303, texto em destaque). Por fim, a relação more uxorio (marido e mulher) não se confunde com a relação empregatícia, sendo possível a persistência da subordinação jurídica empregatícia. (BRASIL, 2014)

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. INTERESSE DE AGIR. CONTESTAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE URBANA. SEGURADO EMPREGADO DO CÔNJUGE. FIRMA INDIVIDUAL. POSSIBILIDADE. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM. USO DE EPI. RUÍDO. MAJORAÇÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. MARÇO INICIAL. CLPS . CORREÇÃO MONETÁRIA - ÍNDICES. 1. Descabe se cogitar de falta de interesse de agir pela ausência de prévia postulação administrativa quando contestado o pedido. 2. É possível o cômputo do tempo de serviço do seguradoempregado de seu cônjuge, titular de firma individual. 3. Uma vez exercida atividade enquadrável como especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em comum [...] (BRASIL, 2007).

O Conselho de Recursos da Previdência Social tentou impor no processo abaixo o não reconhecimento do empregado cônjuge na empresa de sua esposa, pelos moldes do art. 8, § 2° da IN 77 como segue:

Ementa: Recurso Especial do segurado. Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Tempo de Contribuição apurado insuficiente para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição. Segurado pede reconhecimento de período trabalhado em firma individual da mulher. Ausentes os quesitos para a concessão da prestação pretendida. Artigo 56 do Decreto 3.048/99. Voto: Presentes as condições de admissibilidade, conheço do recurso. Recurso tempestivo nos termos do Artigo 305 do Decreto 3.048/99. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS busca impugnar a decisão da Junta de Recursos que reconheceu a autenticidade do vínculo mantido com a empresa individual VANILDA DE LUCCA BONGIOLO, cuja titular é a mulher do segurado. Na decisão de Primeira Instância a Junta sustentou sua decisão na comprovação da regularidade do vínculo, anotação em CTPS, registro no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS etc. A Autarquia sustenta que o vínculo entre cônjuges não é admitido nos termos do §2 do Artigo 8º da IN 77/2015: ―§ 2º Somente será admitida a filiação do cônjuge ou companheiro como empregado quando contratado por sociedade em nome coletivo em que participe o outro cônjuge ou companheiro como sócio, desde que comprovado o efetivo exercício de atividade remunerada.‖ ―§ 3º Entende-se por serviço prestado em caráter não eventual aquele realizado por pessoa física, sob subordinação e dependência do empregador, bem como, mediante remuneração, relacionado direta ou indiretamente com as atividades normais da empresa.‖ Inobstante a dificuldade de se identificar a verdadeira relação de relação de trabalho formalizado entre cônjuges, não é impossível o reconhecimento do vínculo empregatício desde que fiquem formalizadas as características básicas como o contrato de trabalho, remuneração, frequência, trato constante, comutatividade e subordinação (BRASIL, 2016,).

No entanto, após estes argumentos, o vínculo empregatício foi considerado, em relação ao tempo trabalhado pelo autor. Neste caso houve dificuldade em observar o reconhecimento, porém na maioria dos casos os requisitos cumpridos pelo empregado e empregador são visíveis.

PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. TEMPO DE SERVIÇO. NÃO PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO CÔNJUGE QUE TRABALHA NA FIRMA DO OUTRO CONSORTE.

I. Não perde a qualidade de segurado, o fato de um cônjuge trabalhar na qualidade de empregado para firma individual de titularidade de outro.

II. In casu, se o INSS não nega a prestação de serviços, lhe é obviamente vedado recusar-se a computar o tempo dela decorrente para fins de aposentadoria previdenciária.

III. Preliminar rejeitada e negado provimento à Apelação e à Remessa, tida como interposta. (AMS 9201254229/MG, TRF1a. Região, Segunda Turma, Rel. Juiz Carlos Fernando Mathias, DJU 08-04-1999).

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. COMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO COMO EMPREGADO DO CONJUGE. PEDIDO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. INDEFERIMENTO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. EXCLUSÃO DE TEMPO EM QUE O SEGURADO PRESTOU SERVIÇO A FIRMA INDIVIDUAL PERTENCENTE A SUA ESPOSA. INCABIMENTO. INEXISTENCIA DE VEDAÇÃO LEGAL A QUE SEJA COMPUTADO O TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO COMO EMPREGADO DO CONJUGE, MESMO EM SE TRATANDODE PATRIMONIO REALIZADO SOB O REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS. PROVA DOCUMENTAL PLENA DO TEMPO DE SERVIÇO DISCUTIDO. IMPROVIMENTO DO RECURSO. (AC – 9305032368/AL, TRF 5a. Região, Primeira Turma. Rel. Desembargador Federal Ridalvo Costa. DJU 11-06-1993). Assim, não encontro obstáculo para reconhecer a regularidade do vínculo e autorizar a sua inclusão na contagem de tempo de contribuição do segurado uma vez que ele consta no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS sem marca de extemporaneidade e foi base para pagamento do Seguro-desemprego depois de demitido, além de terem sido apresentados livro de registro de empregado, registro de empregado, aviso prévio de férias, atestado de saúde ocupacional, aviso prévio de dispensa e contracheques, fls.252/293. Voto no sentido de [...] (TESSER, 2016, MINAS GERIAS, 1999).

É possível observar pela análise das jurisprudências que a Instrução Normativa não prospera quando se fala em uma relação limpa e perfeita juridicamente entre empregador e empregado cônjuge. Não obstando para que essa

relação seja praticada em todos os sentidos e com todas as garantias de um funcionário como outro.

Apesar de ser uma instrução do INSS para aquisição manutenção e configuração de filiados, estabelece requisitos que prejudicam os trabalhadores, portanto afrontando princípios constitucionais, e limitando direitos que são devidos pelos contribuintes.

Nota-se, mesmo que tenha entrado em vigor em 2015, as suas repercussões e efeitos serão percebidas apenas em caso de necessidade, quando o filiado ir buscar algum benefício perante o INSS, podendo ser auxílio doença, maternidade ou aposentadoria, neste caso algo que deveria ser recebido com facilidade devido a necessidade torna-se dificultoso e moroso por causa de uma instrução/regimento incorreto promulgado pela previdência social. Resultando na comprovação desnecessária de ser o filiado portador de direitos mesmo sendo empregado de seu cônjuge.

Constata-se que por ser um tema novo as decisões sobre o tema são poucas, ainda não apresentaram grandes repercussões devido à falta de informação ou preocupação de alguns empregados e empresas, entretanto por ter valor social significativo possa ser discutido mesmo que em alguns anos, em grau de jurisdição máxima, ou seja, no Supremo Tribunal Federal, afirmando, de que é válido, a filiação de empregado casado com seu chefe, conforme foi concluído simploriamente por este trabalho.

CONCLUSÃO

Concluindo, ao passar pela análise de todas as categorias de relações matrimonias, diagnosticando e esclarecendo os conceitos de cada uma, e a relação desses casais, companheiros, supérstites, sobretudo no trabalho, compreende-se que as relações conjugais evoluíram em grande proporção e que todos devem contribuir com a subsistência da família, nos seus respectivos salários com o seu máximo de colaboração, mesmo que exerça atividades empregatícias pagas pelo seu companheiro(a).

Um dos requisitos da relação empregatícia entre cônjuges, e qualquer outro, é a subordinação no local de trabalho, que não deve ser confundida com o relacionamento do casal do âmbito familiar. A vida a dois, distinto da vida de empregado e empregador, estas seguindo requisitos definidos por um contrato e leis trabalhistas, aquelas de companheirismo, amor, reciprocamente, sendo ínfimo entre o casal na relação trabalhista.

Entendeu-se sobre algumas pontualidades de ser segurado e a sua contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social, e suas exigências para ser um filiado e ter direito a certos benefícios. Sendo que, para que tal se torne filiado basta a sua contribuição, da mesma forma para ser um beneficiário. O simples pagamento da taxa contributiva gera automaticamente a sua filiação, não havendo que se falar na existência de vínculo e outras espécies. Diante disso, uma instrução normativa a qual diz respeito este trabalho, que rege as normas do INSS e as vincula a Previdência Social, não tem supremacia perante a Consolidação de Leis Trabalhistas protegidas pela Constituição Federal, e que vão contra princípios

regidos por esta. Estes princípios são o do livre direito ao trabalho e igualdade entre os cidadãos e no exercício de suas atividades.

Analisando as definições fornecidas, entende-se ser incongruente a respeitável norma que rege a Previdência Social ao negar benefícios aos filiados por estes serem patronados por seu cônjuge.

Neste sentido, apesar de a Instrução Normativa 77 dispor sobre a impossibilidade dos filiados que tenham como chefe o seu marido ou vice-versa receberem os benefícios, o reconhecimento nos tribunais é ao contrário. Frisa-se que as jurisprudências são favoráveis, tanto para recebimentos das verbas devidas pelo INSS quanto pelo reconhecimento do vínculo empregatício.

O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar como se dá a relação entre os cônjuges que tem vida e trabalho em comum e se isto pode afetar a sua vida profissional e pessoal e seu tratamento pelo INSS. Compreendeu-se que a vida entre o casal é distinta do que ocorre em seu trabalho, o regime celetista e os requisitos trabalhistas estão expressamente na Lei e devem ser seguidos por todos os empregados e empregadores inerentes para que seu vínculo seja reconhecido. Porém, este vínculo independe para o recebimento de benefícios previdenciários, pois o INSS é uma autarquia da Administração Pública indireta desvinculada e independente do regime celetista, ou seja, um instituto próprio, onde seu vínculo é reconhecido a partir da comprovação da contribuição, ―in pecúnia‖, e o exercício de atividade remunerada para aqueles segurados obrigatórios.

Portanto, a inscrição é o ato material que consequentemente torna o cidadão filiado ao Regime Geral da Previdência Social, concretizando-o como detentor dos benefícios oferecidos pela previdência social, sem considerar como elemento imprescindível a análise da relação conjugal e observando sim a existência da efetiva relação de vínculo empregatício e dos preceitos previdenciários que o conduziram a condição de segurado.

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