Nesta seção são apresentados os resultados da contabilidade do crescimento da
economia brasileira ao longo do período 1983-2007. Os resultados foram obtidos com a
utilização dos dois métodos para a construção da série de trabalho retratados nas seções
anteriores – a partir da PEA e, complementarmente, com o uso da população ocupada.
Adicionalmente, são apresentados os resultados encontrados para os dois
procedimentos de contabilização do crescimento descritos: a decomposição logarítmica
do crescimento e a decomposição logarítmica alternativa do crescimento.
Primeiramente, apresentamos os resultados obtidos a partir do uso da série de trabalho
calculada com a PEA.
A Tabela 2 apresenta os resultados da decomposição logarítmica do crescimento
capital humano consistiu no principal determinante do crescimento econômico do País
no período 1983-2007, com uma contribuição de 108%. A PTF, por seu turno, ofereceu
contribuição negativa ao crescimento dos últimos 25 anos, na magnitude de 71%.
Tabela 2 – Decomposição Logarítmica do Crescimento Método 1: População Economicamente Ativa (PEA)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual k h A 1983-1992 -0,3% 0,8% 0,8% -1,9% (-232,0%) (-246,0%) (578,0%) 1992-2001 0,9% 0,3% 0,9% -0,2% (30,0%) (93,0%) (-23,0%) 2001-2007 2,0% 0,3% 0,7% 1,1% (14,0%) (33,0%) (53,0%) 2003-2007 2,9% 0,4% 0,5% 2,0% (13,0%) (18,0%) (70,0%) 1983-2007 0,7% 0,5% 0,8% -0,5% (62,0%) (108,0%) (-71,0%)
Obs: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Como discutido anteriormente, uma forma possivelmente mais apropriada de
fazer a decomposição do crescimento é dada pela decomposição alternativa do
crescimento. Isto implica que, como em crescimento balanceado a razão capital-produto
é constante, a acumulação de capital induzida pelo progresso tecnológico será atribuída
corretamente ao aumento da PTF e à elevação da escolaridade, o que não ocorre na
contabilidade tradicional do crescimento. A Tabela 3 traz os resultados da
Tabela 3 – Decomposição Logarítmica Alternativa do Crescimento Método 1: População Economicamente Ativa (PEA)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual
κ
h A 1983-1992 -0,3% 1,5% 1,3% -3,2% (-453,0%) (-411,0%) (964,0%) 1992-2001 0,9% -0,2% 1,5% -0,4% (-17,0%) (155,0%) (-38,0%) 2001-2007 2,0% -0,9% 1,1% 1,8% (-43,0%) (55,0%) (88,0%) 2003-2007 2,9% -1,3% 0,9% 3,4% (-45,0%) (29,0%) (116,0%) 1983-2007 0,7% 0,3% 1,3% -0,9% (37,0%) (180,0%) (-117,0%)Obs: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Como mostra a Tabela 3, a contribuição do capital para o crescimento do produto
por trabalhador no período 1983-2007 se reduziu de 62% para 37% em relação à
contabilidade tradicional do crescimento. Isso sugere que uma parcela expressiva da
acumulação de capital no período foi induzida pelo crescimento do capital humano e
pela variação da PTF.
De fato, levando-se em conta este efeito sobre a acumulação de capital, a Tabela 3
confirma que a acumulação de capital humano foi o principal componente responsável
pelo crescimento do produto por trabalhador na economia brasileira durante o período
As Tabelas A2 e A3 localizadas no Apêndice desta dissertação trazem os
resultados da decomposição do crescimento para os sub-períodos relacionados aos
mandatos presidenciais, utilizando-se a PEA como método de mensuração do fator de
produção trabalho.
Evidencia-se que o acúmulo de capital humano consistiu no principal
determinante do crescimento do produto por trabalhador durante período do Governo
Fernando Henrique Cardoso. Já durante os anos do Governo Lula, a evolução da PTF
caracterizou-se como o principal determinante do crescimento econômico no período.
Para ambos os períodos, observou-se a redução da contribuição do capital físico para o
crescimento econômico quando utilizada a decomposição logarítmica alternativa em
substituição à contabilidade tradicional.
Na seqüência, apresentamos os resultados obtidos a partir do uso da série de
trabalho calculada com a população ocupada. As conclusões obtidas a partir da análise
dos resultados encontrados para a população ocupada são similares àquelas derivadas da
PEA.
A Tabela 4 apresenta os resultados da decomposição logarítmica do crescimento,
destacando que a acumulação de capital humano consistiu no principal determinante do
crescimento econômico do País no período 1983-2007, com uma contribuição de 142%.
Tabela 4 – Decomposição Logarítmica do Crescimento Método 2: População Ocupada (PO)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual k h A 1983-1992 -0,8% 0,6% 0,8% -2,2% (-66,0%) (-96,0%) (262,0%) 1992-2001 1,5% 0,5% 0,9% 0,1% (33,0%) (58,0%) (8,0%) 2001-2007 1,3% 0,0% 0,7% 0,6% (-2,0%) (53,0%) (48,0%) 2003-2007 3,1% 0,4% 0,5% 2,1% (14,0%) (17,0%) (69,0%) 1983-2007 0,5% 0,4% 0,8% -0,6% (69,0%) (142,0%) (-112,0%)
Obs: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Os resultados obtidos a partir da série de trabalho construída com a população
ocupada também sugerem que parcela expressiva da acumulação de capital no período
foi induzida pelo crescimento do capital humano e da PTF. Como mostra a Tabela 5, a
contribuição do capital para o crescimento do produto por trabalhador no período 1983-
2007 se reduziu de 69% para 49% em relação à contabilidade tradicional do
Tabela 5 – Decomposição Logarítmica Alternativa do Crescimento Método 2: População Ocupada (PO)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual
κ
h A 1983-1992 -0,8% 1,5% 1,3% -3,7% (-177,0%) (-160,0%) (437,0%) 1992-2001 1,5% -0,2% 1,5% 0,2% (-11,0%) (97,0%) (13,0%) 2001-2007 1,3% -0,9% 1,1% 1,0% (-70,0%) (89,0%) (80,0%) 2003-2007 3,1% -1,3% 0,9% 3,6% (-43,0%) (28,0%) (115,0%) 1983-2007 0,5% 0,3% 1,3% -1,0% (49,0%) (237,0%) (-186,0%)Obs: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
As Tabelas A4 e A5 trazem os resultados para os sub-períodos relacionados aos
mandatos presidenciais, utilizando-se, desta vez, a população ocupada para mensurar o
fator de produção trabalho. As principais evidências encontradas são as mesmas
observadas para a PEA: durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, o capital
humano consistiu no principal determinante do crescimento econômico, função esta que
foi desempenhada pela evolução da produtividade nos anos do Governo Lula. Mais uma
vez, para ambos os mandatos presidenciais, registrou-se a contração da contribuição do
capital físico para o crescimento do produto por trabalhador quando utilizada a
As diferenças entre os resultados obtidos a partir das duas metodologias de
cálculo do fator de produção trabalho apresentadas anteriormente se devem ao fato de
que, entre 1983 e 2007, a PEA e a população ocupada registraram dinâmicas distintas.
Nos últimos 25 anos, a PEA cresceu, em média, 2% a.a., ritmo um pouco inferior ao
registrado pela população ocupada – 2,3% a.a.. Com isso, as séries de produto por
trabalhador, capital por trabalhador e PTF construídas a partir da população ocupada são
subestimadas quando comparadas àquelas obtidas com a PEA.
Contudo, apesar da existência de algumas distinções, é possível evidenciar
similaridades entre os diversos resultados encontrados. A principal delas é a de que, em
resumo, os resultados mostram que o acúmulo de capital humano – determinado pela
ampliação da escolaridade da força de trabalho brasileira – foi o principal determinante
do crescimento do produto por trabalhador da economia brasileira no período 1983-
2007. Em particular, uma parcela expressiva da acumulação de capital físico ao longo
do período pode ter sido induzida pelo crescimento do capital humano e pelo aumento
da PTF.
Adicionalmente, os resultados encontrados evidenciam os seguintes aspectos para
os sub-períodos definidos:
• Entre 1983 e 1992, a PTF registrou forte queda e foi a principal
responsável pela redução do crescimento econômico no período.
• A perda de eficiência alocativa dos fatores de produção da economia
brasileira desencadeada pela hiperinflação e pela crise do endividamento
na década de 1980. Nos anos de hiperinflação, 1983-1993, a PTF consistiu
no fator de produção que apresentou queda mais acentuada.
• Entre 1992 e 2001, a escolaridade média da população adulta aumentou de
4,9 para 6 anos de estudo. Este aspecto permitiu que a acumulação de
capital humano se consolidasse como o principal determinante do
crescimento do produto por trabalhador brasileiro ao longo da década de
1990.
• Os resultados encontrados para os primeiros anos da década de 2000
permitem diferentes interpretações. Utilizando-se as variáveis construídas
a partir da PEA, evidencia-se que, entre 2001 e 2007, a PTF foi o principal
determinante do crescimento econômico no período. Por outro lado, com
os dados da população ocupada, a acumulação de capital humano revela-se
como o principal determinante deste crescimento. Conforme mencionado
anteriormente, isso se deve ao fato de que a utilização da população
ocupada no cálculo da PTF subestima esta variável quando comparada ao
emprego da PEA.
• Entre 2003 e 2007, período para o qual se observou a aceleração do
crescimento econômico, registra-se que a PTF consistiu no principal
determinante deste crescimento.
• Por fim, no que se refere aos sub-períodos relacionados aos mandatos
crescimento econômico no período. Já durante o Governo Lula, a evolução
da PTF foi aquela que ofereceu maior contribuição ao crescimento do
produto por trabalhador da economia brasileira.
5 CONCLUSÕES
Essa dissertação teve como objetivos mensurar o comportamento da PTF da
economia brasileira e apresentar a decomposição do crescimento do seu produto por
trabalhador ao longo do período 1983-2007. Os resultados encontrados indicam que
alterações na forma de mensuração do fator de produção trabalho não implicam
alterações na conclusão principal acerca do comportamento da PTF nos últimos 25 anos.
Para ambas as formas de mensuração do trabalho – PEA ou população ocupada –,
a evidência mostra que a economia brasileira registrou queda da PTF ao longo do
período. Entre 1983 e 1992, essa queda foi mais acentuada, sobretudo nos anos
marcados por hiperinflação. De 1992 a 2001, a PTF manteve-se relativamente estável. A
produtividade da economia brasileira registra trajetória de crescimento entre 2001 e
2007, e essa trajetória de recuperação mostra-se mais intensa a partir de 2003, quando se
observou a aceleração do crescimento econômico.
Nesse aspecto, um ponto importante encontra-se no fato de que a economia
brasileira não conseguiu recuperar os níveis de produtividade observados no início dos
anos 80, inclusive permanecendo com a PTF em nível abaixo ao observado no auge da
média, negativa no período 1983-1992 e apresenta reversão no período 1992-2001,
oscilando em torno de zero e atingindo, eventualmente, valores positivos. A tendência
de crescimento positivo da PTF se consolida a partir de 2001.
Os resultados da decomposição logarítmica do crescimento do produto por
trabalhador para a economia brasileira destacam que a acumulação de capital humano
consistiu no principal determinante do crescimento econômico do País no período 1983-
2007. A PTF, por seu turno, ofereceu contribuição negativa ao crescimento dos últimos
25 anos.
Entre 1983 e 1992, a PTF registrou forte queda e foi a principal responsável pela
redução do crescimento econômico no período. A perda de eficiência alocativa dos
fatores de produção da economia brasileira desencadeada pela hiperinflação e pela crise
do endividamento pode ter contribuído para o pífio desempenho do produto por
trabalhador na década de 1980. Entre 1992 e 2001, a acumulação de capital humano se
consolidou como o principal determinante do crescimento do produto por trabalhador
brasileiro, decorrente da ampliação da escolaridade média da população adulta, que
aumentou de 4,9 para 6 anos de estudo.
Os resultados encontrados para os primeiros anos da década de 2000 permitem
diferentes interpretações. Utilizando-se as variáveis construídas a partir da PEA,
evidencia-se que, entre 2001 e 2007, a PTF foi o principal determinante do crescimento
econômico no período. Por outro lado, com os dados da população ocupada, a
acumulação de capital humano revela-se como o principal determinante deste
crescimento econômico, observa-se que a PTF consistiu no principal determinante deste
crescimento.
No que se refere aos anos relacionados aos mandatos presidenciais, os resultados
sugerem que durante o Governo Fernando Henrique Cardoso o capital humano consistiu
no principal determinante do crescimento econômico brasileiro. Durante o Governo
Lula, a evolução da PTF foi aquela que ofereceu maior contribuição ao crescimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHA, E. E BONELLI, R. “Uma Interpretação das Causas da Desaceleração Econômica do Brasil”. Revista de Economia Política, vol.25, nº 3 (99), pp. 163-189, 2005.
BARRO, R. J. E LEE, J. “International Data on Educational Attainment: Updates and Implications”. NBER Working Paper, n. 7.911, 2000.
BARRO, R. J. “Notes on Growth Accounting”. NBER Working Paper, n. 6.654, 1998.
BARRO, R. J. E SALA-I-MARTIN, X. “Economic Growth”. McGraw-Hill, Inc., New York, 1995.
BILS, M. E KLENOW, P. J. “Does Schooling Cause Growth?”. American Economic Review, v.90, n.5, p. 1.160-1.183, 2000.
BONELLI, R. E FONSECA, R. “Ganhos de Produtividade e de Eficiência: Novos Resultados para a Economia Brasileira”. Pesquisa e Planejamento Econômico, v.28, n.2, p. 273-314, 1998.
FERREIRA, P.; ELLERY JUNIOR, R. E GOMES, V. “Produtividade Agregada Brasileira (1970-2000): Declínio Robusto e Fraca Recuperação”. Estudos Econômicos, v.38, p. 31-53, 2008.
GOMES, V; PESSÔA, S. E VELOSO, F. “Evolução da Produtividade Total dos Fatores na Economia Brasileira: Uma Análise Comparativa”. Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE), v.33, n.3, 2003.
PINHEIRO, A. C. et alii. “Brazilian Economic Growth, 1900-2000: Lessons and Policy Implications”. 2001, mimeo.
PRITCHETT, L. “The Tyranny of Concepts: CUDIE (Cumulated, Depreciated, Investment Effort) is not Capital”. Journal of Economic Growth, v.5, p. 361-84, 2000.
PSACHAROPOULOS, G. “Returns to Investment in Education: a Global Update”. World Development, v.22, n.9, p. 1.325-1.343, 1994.
ROMER, D. “Advanced Macroeconomics”. 2nd ed. McGraw-Hill, New York, 2001.
SILVA FILHO, T. N. T. “Estimando o Produto Potencial Brasileiro: Uma Abordagem de Função de Produção”. Banco Central do Brasil, Trabalhos para Discussão 17, 2001.
SOLOW, R. M. “A Contribution to the Theory of Economic Growth”. Quarterly Journal of Economics, v.70, p.65-94, 1956.
BUGARIN, M.; ELLERY JUNIOR, R.; GOMES, V. E TEIXEIRA, A. “From a Miracle to a Disaster: The Brazilian Economy in The Last 30 Years”. In: I Seminário de Economia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, 2004.
APÊNDICE
Tabela A1 – Taxa de Crescimento da Produtividade e Outras Estatísticas para Períodos Adicionais
Período
Taxa anual de crescimento
y k h A Hiperinflação 1983-1993 0,0% 1,8% 1,5% -1,6% (-0,5%) (1,4%) (1,5%) (-1,9%) Governo FHC 1994-2002 0,5% 0,5% 1,4% -0,6% (0,5%) (0,5%) (1,4%) (-0,6%) Governo Lula 2002-2007 2,2% 0,8% 1,1% 1,3% (2,4%) (1,0%) (1,1%) (1,4%) 1983-2007 0,7% 1,2% 1,3% -0,5% (0,6%) (1,0%) (1,3%) (-0,6%)
Obs1: Os resultados entre parênteses são aqueles obtidos a partir da série de trabalho construída com a população ocupada. Em negrito são os resultados obtidos com a série de PEA da PWT. Obs2: Embora o primeiro ano do Governo FHC tenha sido 1995 e o do Governo Lula tenha sido 2003, na decomposição logarítmica o crescimento econômico referente aos anos de 1995 e 2003 faz parte dos períodos 1994-2002 e 2002-2007, respectivamente.
Tabela A2 – Decomposição Logarítmica do Crescimento para Períodos Adicionais
Método 1: População Economicamente Ativa (PEA)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual k h A Hiperinflação 1983-1993 0,0% 0,7% 0,9% -1,6% (-1.808,0%) (-2.191,0%) (4.099,0%) Governo FHC 1994-2002 0,5% 0,2% 0,8% -0,6% (43,0%) (178,0%) (-122,0%) Governo Lula 2002-2007 2,2% 0,3% 0,7% 1,3% (14,0%) (30,0%) (56,0%) 1983-2007 0,7% 0,5% 0,8% -0,5% (62,0%) (108,0%) (-71,0%)
Obs1: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Obs2: Embora o primeiro ano do Governo FHC tenha sido 1995 e o do Governo Lula tenha sido 2003, na decomposição logarítmica o crescimento econômico referente aos anos de 1995 e 2003 faz parte dos períodos 1994-2002 e 2002-2007, respectivamente.
Tabela A3 – Decomposição Logarítmica Alternativa do Crescimento para Períodos Adicionais
Método 1: População Economicamente Ativa (PEA)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual
κ
h A Hiperinflação 1983-1993 0,0% 1,2% 1,5% -2,7% (-3.079,9%) (-3.651,7%) (6.831,6%) Governo FHC 1994-2002 0,5% 0,0% 1,4% -1,0% (5,4%) (297,5%) (-202,9%) Governo Lula 2002-2007 2,2% -1,0% 1,1% 2,1% (-44,0%) (50,4%) (93,6%) 1983-2007 0,7% 0,3% 1,3% -0,9% (37,0%) (180,0%) (-117,0%)Obs1: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Obs2: Embora o primeiro ano do Governo FHC tenha sido 1995 e o do Governo Lula tenha sido 2003, na decomposição logarítmica o crescimento econômico referente aos anos de 1995 e 2003 faz parte dos períodos 1994-2002 e 2002-2007, respectivamente.
Tabela A4 – Decomposição Logarítmica do Crescimento para Períodos Adicionais
Método 2: População Ocupada (PO)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual k h A Hiperinflação 1983-1993 -0,5% 0,5% 0,9% -1,9% (-109,0%) (-177,0%) (386,0%) Governo FHC 1994-2002 0,5% 0,2% 0,8% -0,6% (43,0%) (185,0%) (-128,0%) Governo Lula 2002-2007 2,4% 0,4% 0,7% 1,4% (16,0%) (28,0%) (56,0%) 1983-2007 0,5% 0,4% 0,8% -0,6% (69,0%) (142,0%) (-112,0%)
Obs1: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Obs2: Embora o primeiro ano do Governo FHC tenha sido 1995 e o do Governo Lula tenha sido 2003, na decomposição logarítmica o crescimento econômico referente aos anos de 1995 e 2003 faz parte dos períodos 1994-2002 e 2002-2007, respectivamente.
Tabela A5 – Decomposição Logarítmica Alternativa do Crescimento para Períodos Adicionais
Método 2: População Ocupada (PO)
Taxa de crescimento Contribuição do Fator
Período y Anual
κ
h A Hiperinflação 1983-1993 -0,5% 1,2% 1,5% -3,2% (-248,0%) (-294,0%) (643,0%) Governo FHC 1994-2002 0,5% 0,0% 1,4% -1,0% (6,0%) (308,0%) (-214,0%) Governo Lula 2002-2007 2,4% -1,0% 1,1% 2,3% (-40,0%) (46,0%) (94,0%) 1983-2007 0,5% 0,3% 1,3% -1,0% (49,0%) (237,0%) (-186,0%)Obs1: Os resultados entre parênteses são percentuais e correspondem à fração aproximada do crescimento do produto por trabalhador atribuído ao fator em questão.
Obs2: Embora o primeiro ano do Governo FHC tenha sido 1995 e o do Governo Lula tenha sido 2003, na decomposição logarítmica o crescimento econômico referente aos anos de 1995 e 2003 faz parte dos períodos 1994-2002 e 2002-2007, respectivamente.