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Prefiro as linhas tortas, como Deus. Desde menino eu sonhava com ter uma perna mais curta (Só para poder andar torto).

(Manoel de Barros, Livro sobre Nada)

Temos querido comunicar ao leitor deste texto alguns achados, avanços, relações e conexões que estão acontecendo, ainda nas periferias, nas discussões acadêmicas e na esfera da ação social solidária – saúde comunitária; novos movimentos sociais; movimentos ecológicos; etc. Pensamos que estas inter-relações entre saberes e propostas reflexivas, são de grande importância, não só pelo fato de propiciarem misturas novas, mas porque respondem a movimentações e inquietações que afetam a vida das pessoas.

A questão comunitária vem sendo colocada como importante metáfora na Saúde Pública das últimas décadas, em especial, em relação, antes à Atenção Primária e, hoje, à Promoção da Saúde. Apesar de todos sabermos que existem longas distâncias entre o falado e o sentido pelos nossos governantes, o fato é que muitas das ações dos Ministérios da Saúde da América Latina, utilizam o apelo à comunidade e à participação nas intervenções orientadas aos coletivos.

As estratégias de saúde de tipo comunitário converteram-se, no contexto da globalização excludente, em formas de evadir responsabilidades políticas, diminuir o gasto em saúde e, ainda, ganhar popularidade e votos nas corridas pelo poder. Existe preocupação crescente pelo divórcio entre discurso e prática que acontece com temas como promoção, atenção primária, participação e organização comunitárias. Acontece que as lógicas hierarquizantes e biomedicalizantes têm primado nos programas nacionais e nos grandes projetos, desvirtuando o potencial de mudança e os caminhos culturais de apropriação e legitimação dos objetivos e abordagens das intervenções. Se acrescentamos o predomínio absoluto do economicismo e da lógica do lucro máximo – com sua visão empresarial de qualidade das ações – teremos bons elementos para situar, e valorizar, a “questão” ou “problema” de comunidade.

Percebemos, por outro lado, que a globalização excludente vem acompanhada de uma globalização subalterna, que avança pelas beiradas: é aquela mundialização includente, solidária, das criações locais, das micro- revoluções, da geração de suportes sociais duradouros e de modernidades alternativas. Essa outra globalização – que os Foros Sociais Mundiais exemplificam bem, e que autores como Boaventura de Sousa Santos e Leonardo Boff simbolizam, é uma grande revolução da esperança, como afirma Boff. É o surgimento de uma consciência de ser mundo, do interesse pela dimensão do cuidado, da renovação da espiritualidade como sede humana de transcendência – de ir além de nós mesmos, de ser com os outros, de deixar que os outros nos transformem.

Da mesma forma, os atores sociais sanitários subalternos – igrejas, voluntários, organizações não governamentais, movimentos sociais – têm criado práticas e concepções de saúde distintas àquelas oficiais. Aliás, no caso do olhar sobre comunidade, poderia se dizer que quase toda a formalização e reflexão que a Organização Mundial da Saúde – e outros organismos internacionais, têm produzido foi retirada das culturas de saúde produzidas pelo chamado Terceiro Setor.

Desde outros espaços de produção de saberes tem surgido outras abordagens para compreender e dimensionar as comunidades. Estas visões, que antes eram uma alternativa mais, têm se mostrado particularmente valiosas em tempos recentes onde, da mesma forma que as identidades culturais que as constituem, as formas comunitárias ficaram “vaporosas”, “fluidas”, “frágeis” e “breves”, gerando uma brecha entre nossas formas tradicionais de conceituar e intervir, e o que de fato estaria acontecendo “no outro lado da equação sanitária”.

Temos trazido temas e reflexões que se desenvolvem em campos diversos, como os estudos culturais, a antropologia, a organização e construção comunitárias, os estudos sobre religiões orientais e a estética, com a finalidade de tentar mostrar possíveis pontos de proximidade e potenciais espaços de diálogo. Contudo, nosso “centro” tem sido, quase sempre, a preocupação por melhorar as relações entre profissionais/ pesquisadores e populações, e um interesse profundo em mostrar a importância de iniciar

processos de autotransformação pessoal e coletiva, com a finalidade de ampliar nossa capacidade de enxergar, sentir, adquirir, refletir e pensar nossa prática de saúde.

Sugerir o caminho poético de transformação; pensá-lo como ferramenta de conhecimento, não deveria ser tomado como signo de idealismo nem de falta de praticidade. Não temos sequer pensado em abrir mão da razão crítica. Sabemos que as emoções sem razões e sem éticas viram pesadelos. A poesia do mundo, pensar-se como um ser que é criado, ao mesmo tempo, pelo mundo e pelo íntimo pessoal, é uma interlocutora, companheira de viagem; nunca uma verdade única nem absoluta.

O Budismo Engajado, movimento multiforme – de experiências e reflexões, nos mostra – apesar do possível exotismo com que possa ser visto desde o Ocidente, que é possível aliar o trabalho interior (espiritual) com a ação solidária; esta forma crescente e importante de espiritualidade abraça razão e emoção, cura e cuidado, poema e equação dentro de uma ética amorosa de responsabilidade universal. Esse é o seu valor: um referencial para o diálogo.

Afinal, a pesquisa é uma forma da solidariedade, um respaldo à idéia que há, e sempre houve, caminhos alternativos onde poderemos diminuir o sofrimento, onde cresce nosso lado humano, e onde realiza-se esse sentimento de proteger e ser protegidos, de cuidar e ser cuidados, de aprender ensinando, de experimentar as belezas por todos construídas em uma dança clara, ao luar.

E aí a poesia é necessária, é o caminho do espanto e da maravilha. Ela sintetiza o desafio gostoso que vai da solidão à comunhão, e retorna. O poeta peruano Washington Delgado, escreveu, em “Días del Corazón”:

Toco una mano y toco Todas las manos de la tierra. Nada es distinto de este rostro, De esta voz instantánea

Y la fuerza del corazón es también Un resplandor en el cielo.

El amor es idéntico A sí mismo, yo soy

Una multitud sobre la tierra. Todo el amor es nuestro: Toco una mano y toco Toda la hermosura.

Não temos demonstrado nada. Nenhuma hipótese foi provada. Não há receitas nem produtos acabados. Ninguém poderá extrair o “básico do básico” deste trabalho. Mas, talvez, hoje os saberes devam ser, como os mundos sociais, mais vaporosos, flexíveis como os bambus, ser espelhos d’água, suaves como a brisa que neste instante entra pela janela, refrescando o sono calmo de Beatriz, minha segunda filha.

Quem sabe se construir saberes sobre o mundo seja, hoje, um caminho meta-racional de transformação e devamos exercer o formoso e humilde ofício do carteiro, levando amores, dores, saudades, abraços, comunalidades? Juan Gonzalo Rose, peruano, escreveu:

Si no fuera poeta, expresidiario, Extranjero hasta el colmo de la gracia, Descubridor de calles en la noche, Coleccionista de apellidos pálidos: Quisiera ser cartero de los tristes Para que ellos bendigan mis zapatos. (Juan Gonzalo Rose, De Cantos desde lejos)

Acreditamos que aquela parte da saúde coletiva interessada nas comunidades deve aprofundar sua empatia com os Outros. Converter-se em parceira, imaginar formas de diálogo democrático e atento, aprender a ver e ouvir, construir formas de compreensão das dimensões subjetivas, e aprender o duro e essencial ofício de questionar-se. Nesse longo caminho as visões que aqui revisamos, poderiam ser de ajuda.

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