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4 - DEFINIÇÕES 4.1 – Resíduo Oleoso

No documento NÃO FUME! (páginas 186-190)

Mistura de água e qualquer tipo de óleo, em qualquer proporção. 4.2 – Descarga

Qualquer despejo, derrame, esvaziamento, vazamento, lançamento para fora ou bombeamento do resíduo oleoso em qualquer quantidade.

4.3 – Nível Crítico da Dala (região baixa, apropriada para recolhimento de resíduos) Nível de resíduo oleoso na dala da praça de máquinas, no qual passa a existir risco de contaminação e danos para os motores e demais equipamentos.

4.4 – Livro de Registro de Óleo

Documento no qual são feitas as anotações relativas às movimentações de óleos e misturas oleosas efetuadas a bordo, incluindo, recebimentos, transferências entre embarcações, esgotamentos e descargas.

5 - INSTRUÇÃO

5.1 - Responsabilidades:

5.1.1 - É de responsabilidade do Gerente de Filial, Gerente de Rebocadores ou Encarregado de

Rebocadores, conforme apropriado, tomar as providências para remoção de resíduos oleosos constantes desta instrução.

5.1.2 - É de responsabilidade do Encarregado de Manutenção informar-se do correto funcionamento dos separadores de esgoto a bordo das embarcações alocadas sob responsabilidade de sua Filial e cumprir a presente instrução.

5.1.3 - É de responsabilidade do Mestre do Rebocador coordenar as fainas de remoção de resíduos oleosos conforme a presente instrução e as ações de combate à poluição, no caso de derramamento.

5.1.4 - É de responsabilidade do Chefe de Máquinas cumprir a presente instrução. 5.2 - Instrução:

5.2.1 – O Gerente de Filial, Gerente de Rebocadores ou Encarregado de Rebocadores, conforme apropriado, deve providenciar a contratação de empresa autorizada pelo Órgão Ambiental local e/ou pela Autoridade Marítima, conforme apropriado, para a retirada dos resíduos oleosos de bordo.

5.2.2 – Rebocadores com separador de esgoto: 5.2.2.1 – Esgotamento da Dala

• O Encarregado de Manutenção, juntamente com o Chefe de Máquinas, deverá verificar o

funcionamento do separador de esgoto, solicitando o reparo do mesmo, caso necessário.

• O Chefe de Máquinas deverá verificar periodicamente o nível dos resíduos oleosos presentes na dala, informando o Mestre do Rebocador, para que juntos programem o esgotamento da dala da praça de máquinas, através do separador de esgoto, toda vez que o nível de resíduo oleoso atingir 50% do nível crítico.

• Antes do início do esgotamento da dala, o Chefe de Máquinas deverá sondar o tanque de

borra, a fim de assegurar-se da existência de espaço sufuciente para recebimento do material oleoso a ser esgotado da dala.

• Antes do início do esgotamento o Mestre do Rebocador deverá designar um tripulante para, enquanto durar a operação, acompanhar, visualmente, a qualidade da água da descarga no costado, avisando imediatamente ao Chefe de Máquinas qualquer suspeita de contaminação.

• Caso seja detectada contaminação na água descarregada para o mar, o Chefe de Máquinas

deverá interromper a operação e não reiniciá-la sem que antes seja determinada a causa de tal contaminação.

• Caso a contaminação da água descarregada para o mar ocorra por mau funcionamento do separador, o Chefe de Máquinas ou o Mestre do Rebocador deverá informar, com a possível rapidez, o Encarregado de Manutenção, para que sejam tomadas as medidas necessárias.

• Após a conclusão do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá efetuar o lançamento no

Livro de Registro de Óleo.

5.2.2.2 – Esgotamento do tanque de borra:

• O Chefe de Máquinas deverá verificar periodicamente o nível do tanque de borra pois quando estiver cheio, deverá comunicar o fato ao Mestre do Rebocador, a fim de que este solicite ao Encarregado de Manutenção o esgotamento.

• Mestre do Rebocador deverá solicitar ao Encarregado de Manutenção o esgotamento do

tanque de borra.

• Antes do início do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá determinar que os tripulantes por ele indicados coloquem em local de fácil acesso o mesmo “kit”

anti-poluição utilizado nas fainas de abastecimento, descrito na IT – GO.009 –

Abastecimento de Óleo Combustível.

• Antes do início do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá orientar e inspecionar a

amarração do rebocador.

• Antes do início do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá checar a execução das atividades acima, somente autorizando o seu início quando estiver certo de que todos os itens foram cumpridos e de que todos os envolvidos encontram-se em seus postos.

• Durante o esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá verificar periodicamente se a tripulação está corretamente posicionada a bordo.

• Durante o esgotamento, os tripulantes designados no convés deverão verificar

periodicamente as amarrações e a aparência da água ao redor do rebocador, comunicando prontamente ao Mestre do Rebocador e ao Chefe de Máquinas o surgimento de óleo na água.

• Caso seja verificado óleo na água, o Mestre do Rebocador deverá ordenar a imediata suspensão do esgotamento, até que fique seguro de que o óleo não tem origem na faina em curso.

• Em caso de derramamento, caberá ao Mestre do Rebocador coordenar as ações de combate e logo que possível comunicar o acontecido ao Gerente de Filial, Gerente de Rebocadores ou Encarregado de Rebocadores, conforme apropriado, com detalhes de data, hora, tipo de material derramado, quantidade aproximada e providências tomadas ou em curso.

• Após a conclusão do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá efetuar o lançamento no

Livro de Registro de Óleo.

5.2.3 – Nos rebocadores sem separador de esgoto:

• Toda vez que o nível de resíduo oleoso atingir 50% do nível crítico, o Chefe de Máquinas deverá informar tal fato ao Mestre do Rebocador para que seja solicitado o esgotamento com recursos de terra.

• O Mestre do Rebocador deverá contatar o Encarregado de Manutenção, para que seja feita

a programação do esgotamento do resíduo oleoso da dala da praça de máquinas.

• Antes do início do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá determinar que os tripulantes por ele indicados coloquem em local de fácil acesso o mesmo “kit”

anti-poluição utilizado nas fainas de abastecimento, descrito na IT – GO.009 –

Abastecimento de Óleo Combustível.

• O Mestre do Rebocador deverá orientar e inspecionar a amarração do rebocador.

• Os tripulantes designados no convés posicionarão os mesmos cartazes de alerta utilizados nas fainas de abastecimento, descrito na IT – GO.009 – Abastecimento de Óleo Combustível.

• O Mestre do Rebocador deverá checar a execução das atividades acima, somente autorizando o início do esgotamento quando estiver certo de que todos os itens foram cumpridos e de que todas os envolvidos encontram-se em seus postos.

• Durante o esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá verificar periodicamente se a tripulação está corretamente posicionada a bordo.

• Os tripulantes designados no convés deverão verificar periodicamente as amarrações e a

aparência da água ao redor do rebocador, comunicando prontamente ao Mestre do Rebocador e ao Chefe de Máquinas o surgimento de óleo na água.

• Caso seja verificado óleo na água, o Mestre do Rebocador deverá ordenar a imediata suspensão do esgotamento, até que fique seguro de que o óleo não tem origem na faina em curso.

• Em caso de derramamento, caberá ao Mestre do Rebocador coordenar as ações de combate e logo que possível comunicar o acontecido ao Gerente de Filial, Gerente de

Rebocadores ou Encarregado de Rebocadores, conforme apropriado, com detalhes de data, hora, tipo de material derramado, quantidade aproximada e providências tomadas ou em curso.

• Após a conclusão do esgotamento, o Mestre do Rebocador deverá efetuar o lançamento no

Livro de Registro de Óleo. 6 - ANEXOS Não aplicável. LIDER ANEXO 3 Instrução de Trabalho Titulo: ABASTECIMENTO DE

No documento NÃO FUME! (páginas 186-190)

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