• Nenhum resultado encontrado

Rendimentos e gastos Notas 30.06.2018 30.06.2017

Vendas e serviços prestados 25 30 192 225 30 400 610

Subsídios à exploração - 132 784 167 314

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias 8 13 725 002 28 627 867

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 26 (4 700 876) (4 855 021)

Fornecimentos e serviços externos 27 (15 479 728) (14 402 234)

Gastos com o pessoal 28 (10 691 969) (8 986 198)

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 9 2 769 10 896

Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) 29 7 522 (132 160)

Provisões (aumentos/reduções) 18 (141 128) (54 823)

Outros rendimentos 30 6 618 400 6 330 300

Outros gastos 31 (1 521 034) (1 371 921)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 18 143 967 35 734 630

Gastos/reversões de depreciações e de amortizações 32 (546 096) (448 848)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 17 597 871 35 285 782

Juros e rendimentos similares obtidos 33 869 086 -

Juros e gastos similares suportados 33 (200 822) (251 803)

Resultado antes de impostos 18 266 135 35 033 979

Imposto sobre o rendimento do período 34 (3 256) -

Resultado líquido do período 18 262 879 35 033 979

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

Valores em euros Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS PARA OS PERÍODOS FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E EM 30 DE JUNHO DE 2017

Valores em euros Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

Descrição Notas reservasOutras Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações dos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Total dos fundos patrimoniais Saldo a 30 de junho de 2017 5 700 633 (27 474 196) (51 933 923) 1 744 807 35 033 979 (36 928 700) Alterações no periodo Reconhecimento do subsídio ao

investimento (líquido de imposto diferido) 17 - - - (13 111) - (13 111)

Desvios atuarias 17 - - - 704 379 - (867 202)

Outras variações nos capitais próprios das

participadas 16 - - (1 571 581) - - (867 202)

Outras alterações reconhecidas nos

fundos patrimoniais 17 - - - (79 907) - (79 907)

- - (1 571 581) 611 361 - (960 220)

Resultado líquido do período 18 262 879 18 262 879

Resultado integral 17 302 659

Aplicação do resultado liquído do

período anterior - 35 033 979 - - (35 033 979) -

- 35 033 979 - - (35 033 979) -

Saldo a 30 de junho de 2018 5 700 633 7 559 783 (53 505 504) 2 356 168 18 262 879 (19 626 041)

Valores em euros

Descrição Notas reservasOutras Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Outras variações dos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Total dos fundos patrimoniais Saldo a 30 de junho de 2016 5 700 633 (43 105 053) (53 134 254) 1 411 838 15 656 312 (73 470 524) Alterações no periodo Reconhecimento do subsídio ao

investimento (líquido de imposto diferido) - - - (13 111) - (13 111)

Desvios atuarias - - - 314 398 - 314 398

Ajustamentos de transição - (25 455) 25 455 - - -

Outras variações nos capitais próprios das

participadas - - 1 174 876 - - 1 174 876

Outras alterações reconhecidas nos

fundos patrimoniais - - - 31 682 - 31 682

- (25 455) 1 200 331 332 969 - 1 507 845

Resultado líquido do período 35 033 979 35 033 979

Resultado integral 36 541 824

Aplicação do resultado liquído do

período anterior - 15 656 312 - - (15 656 312) -

- 15 656 312 - - (15 656 312) -

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

1 I

dentIFIcAçÃodAentIdAde

O Sport Lisboa e Benfica, doravante também designado por “SLB” ou “Clube”, é uma Instituição de Utilidade Pública, com sede em Avenida Eusébio da Silva Ferreira, Estádio do Sport Lisboa e Benfica, 1500-313 – Lisboa, constituído em 28 de fevereiro de 1904, Titular do Número de Identificação de Pessoa Coletiva 500 276 722 e encontra-se matriculada no Conservatório do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 25.

2 R

eFeRencIAlcontAbIlístIcodePRePARAçÃodAsdemonstRAçõesFInAnceIRAs

As demonstrações financeiras do Sport Lisboa e Benfica foram preparadas de acordo a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para entidades do setor não lucrativo (NCRF-ESNL) emitida e em vigor à data de 1 de janeiro de 2011, que integra o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei nº. 158/2009 de 13 de julho.

O SNC-ESNL é regulado pelos seguintes diplomas:

• Aviso nº 8259/2015 de 29/07 – Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL);

• Portaria nº 218/2015 de 23/07 – Código de Contas específico para as Entidades do Sector Não Lucrativo (CC-ESNL);

• Portaria nº 220/2015 de 24/07 – Modelos de Demonstrações Financeiras aplicáveis às Entidades do Sector Não Lucrativo.

Sem prejuízo da aplicação do SNC-ESNL, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sempre que este não responda a aspetos particulares que se coloquem ao Clube, este recorre, tendo em vista tão somente a supressão dessa lacuna, supletivamente, pela ordem indicada: (i) normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF), normas interpretativas (NI) e estrutura conceptual do SNC, (ii) às normas internacionais de contabilidade (NIC) adotadas pelo parlamento europeu e (iii) às normas internacionais de contabilidade (IAS) e normas internacionais e de relato financeiro (IFRS) emitidas pelo IASB.

As demonstrações financeiras, que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, aprovadas pela Direção do Clube, no dia 6 de setembro de 2018, são expressas em euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da continuidade e do regime de acréscimo. De acordo com este princípio os itens são reconhecidos como ativos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e os critérios de reconhecimento contidos na estrutura conceptual para esses elementos, em conformidade com as características qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade, representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

As presentes demonstrações financeiras estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Sócios, nos termos da legislação em vigor.

Não se verificaram, no decorrer do período a que respeitam as demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista na NCRF-ESNL.

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

Rubricas Notas 30.06.2018 30.06.2017

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes 32 696 255 30 971 285

Pagamentos a fornecedores (16 248 985) (15 331 284)

Pagamentos ao pessoal (10 537 179) (9 055 592)

Caixa gerada pelas operações 5 910 091 6 584 409

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 755 824 700 971

Outros recebimentos/pagamentos (5 538 707) (5 590 100)

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 1 127 208 1 695 280

Fluxos de caixa das atividades de investimento Recebimentos provenientes de:

Ativos intangíveis 50 000 -

50 000 -

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis (955 320) (930 119)

Ativos intangíveis (73 269) (16 677)

Investimentos financeiros - (167 500)

(1 028 589) (1 114 296)

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (978 589) (1 114 296)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos concedidos a partes relacionadas (329 245) (484 003)

(329 245) (484 003)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (329 245) (484 003)

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) (180 626) 96 981

Caixa e seus equivalentes no início do período 1 210 993 1 114 012

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 1 030 367 1 210 993

Valores em euros Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

3 P

RIncIPAIsPolítIcAscontAbIlístIcAs

As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstrações financeiras apresentam-se como se segue:

3.1 bAsesdemensuRAçÃousAdAsnAPRePARAçÃodAsdemonstRAçõesFInAnceIRAs

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com a NCRF-ESNL requer que a Direção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados nas notas 3.3 a 3.5.

3.2 PolítIcAscontAbIlístIcAsReleVAntes 3.2.1 AtIVosFIxostAnGíVeIs

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.

Os custos subsequentes são reconhecidos como ativos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o Clube.

Os custos de reparação e manutenção são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo.

O SLB procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos ativos fixos tangíveis são calculadas segundo o método da linha reta, após a dedução do seu valor residual, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens:

As vidas úteis e valor residual dos bens são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do ativo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados.

3.2.2 AtIVosIntAnGíVeIs

O SLB reconhece um ativo intangível sempre que o mesmo for identificável, exercer o controlo sobre o mesmo, seja provável que fluam benefícios económicos futuros para o Clube e o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das respetivas amortizações acumuladas e das perdas por imparidade.

O Clube procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

Direitos de atletas

Esta rubrica compreende os custos incorridos com a aquisição de direitos de atletas. O custo de aquisição inclui as importâncias despendidas a favor da entidade transmitente, encargos com prémios de assinatura pagos aos jogadores e encargos com serviços de intermediários.

Os custos de aquisição dos direitos dos atletas são amortizados seguindo o método da linha reta durante o período de vigência dos seus contratos de prestação de serviços desportivos.

O Sport Lisboa e Benfica efetua análises de imparidade quando existam indícios de que o respetivo ativo possua um valor líquido contabilístico superior à estimativa de valor realizável, sendo reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido do ativo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados do período.

3.2.3 locAções

O Clube classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais em função da substância da transação e não da forma do contrato. Uma locação é classificada como locação financeira se ela transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade. Uma locação é classificada como locação operacional se ela não transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade. Locações operacionais

Nas locações consideradas operacionais, as rendas a pagar/receber são reconhecidas como gasto/rendimento na demonstração dos resultados numa base linear, durante o período da locação.

Descrição Número de anos

Edifícios e outras construções 10 a 50 Equipamento básico 4 a 8 Equipamento de transporte 4 Equipamento administrativo 3 a 10 Outros ativos fixos tangíveis 3 a 10

Locações financeiras

As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, cada um determinado à data de início do contrato.

A dívida resultante de um contrato de locação financeira é registada, líquida de encargos financeiros, na rubrica de Financiamentos obtidos. Os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos na demonstração dos resultados, no período a que dizem respeito.

3.2.4 PARtIcIPAçõesFInAnceIRAs

Investimentos em subsidiárias

As participações financeiras em subsidiárias em que o Clube exerce o controlo direto e indiretos são registadas pelo método de equivalência patrimonial desde a data em que o Clube assume o controlo sobre as suas atividades financeiras e operacionais até ao momento em que esse controlo cessa. Presume-se a existência de controlo quando o Clube detém mais de metade dos direitos de voto ou quando detém o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma Entidade, ou de uma atividade económica, a fim de obter benefícios da mesma, mesmo que a percentagem que detém seja inferior a 50%.

A mensuração dos investimentos em subsidiárias nas demonstrações financeiras é efetuada de acordo com o método de equivalência patrimonial, exceto se existirem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a empresa detentora, caso em que é usado o método de custo.

Método de equivalência patrimonial

A contabilização pelo método de equivalência patrimonial é efetuada a partir da data em que a entidade se torna uma Subsidiária. O investimento numa entidade é inicialmente reconhecido pelo custo e a quantia escriturada é aumentada ou diminuída para reconhecer a parte do investidor nos resultados da investida depois da data de aquisição.

De referir ainda que o Clube procede à harmonização das políticas contabilísticas das suas subsidiárias para efeitos de aplicação do método de equivalência patrimonial.

A diferença apurada aquando da aquisição do investimento, entre o custo do investimento e a parte do Clube no justo valor líquido dos ativos e passivos identificáveis da associada/subsidiária é considerada como goodwill. Isto é, o goodwill representa o excesso do custo de aquisição/concentração de atividades acima do interesse da adquirente no justo valor líquido dos ativos e passivos da adquirida.

O goodwill resultante de participações financeiras é incluído na quantia escriturada do investimento. O goodwill não é objeto de amortização, sendo sujeito a testes de imparidade numa base anual, ou com mais frequência se os acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicarem que pode estar com imparidade.

Após a data de aquisição, a quantia escriturada é aumentada ou diminuída para reconhecer a parte do Clube nos resultados e capitais próprios da subsidiária.

Se a parte do Clube nas perdas da subsidiária igualar ou exceder o seu interesse na subsidiária, as perdas adicionais são tidas em conta mediante o reconhecimento de um passivo, somente na medida em que o investidor tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas, o qual se encontra registado na rubrica de provisões.

3.2.5 PRoPRIedAdesdeInVestImento

São classificados como propriedades de investimento os imóveis (terrenos ou edifícios) detidos para obtenção de rendimento ou para valorização de capital, ou para ambas, e que não sejam para: i) utilização na produção ou fornecimento de produtos e serviços, ou para fins administrativos, ou ii) venda na atividade normal do Grupo. Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção, incluindo os gastos de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas ao custo menos as depreciações e perdas por imparidade acumuladas, caso tal se verifique.

Os gastos subsequentes com as propriedades de investimento só são adicionados ao ativo se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no reconhecimento inicial.

As depreciações das propriedades de investimento são reconhecidas em resultados do período por duodécimos segundo o método das quotas constantes, de acordo com o período de vida útil esperada dos bens que a compõem, os quais têm um período de vida útil de 50 anos, com exceção do terreno, o qual não é depreciado.

3.2.6 ImPostossobReoRendImento

O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base no resultado tributável do SLB e considera, igualmente a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) do SLB, de acordo com as regras fiscais aprovadas à data de balanço.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos relevados contabilisticamente e os respetivos montantes para efeitos de tributação.

Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando a taxa de tributação aprovada à data de balanço, não se procedendo ao respetivo desconto.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando for provável que lucros tributáveis estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Na data de cada balanço é efetuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos por impostos diferidos no sentido de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa atual da sua recuperação futura.

O imposto sobre o rendimento é reconhecido na demonstração dos resultados, exceto quando relacionado com itens que sejam movimentados em fundos patrimoniais, facto que implica o seu reconhecimento em fundos patrimoniais. Os impostos diferidos reconhecidos nos fundos patrimoniais, são reconhecidos em resultados, no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

O Clube procede à compensação dos ativos e passivos por impostos diferidos sempre que:

• O Clube tiver um direito legalmente executável de compensar ativos por impostos correntes contra passivos por impostos correntes; e,

3.2.7 InVentáRIos

Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado no decurso normal da atividade deduzido dos respetivos custos de venda.

A fórmula de custeio das saídas de armazém (consumos) é o custo médio ponderado.

O SLB reduz o custo dos inventários para o seu valor realizável líquido sempre que esses ativos estão escriturados por quantias superiores às quais se estima que venham a resultar da sua venda ou uso.

3.2.8 clIenteseoutRoscRédItosARecebeR

Os clientes e outros créditos a receber são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor, que corresponde ao seu valor nominal, sendo posteriormente mensurados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas, quando: i) em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado. O custo amortizado corresponde ao valor pelo qual um ativo financeiro ou um passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a depreciação cumulativa, usando o método da taxa de juro efetiva. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados no valor contabilístico do ativo ou passivo financeiro.

As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objetiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

3.2.9 cAIxAeequIVAlentesdecAIxA

A caixa e seus equivalentes englobam o dinheiro em caixa, em depósitos à ordem e investimentos financeiros a curto prazo, altamente líquidos, e com maturidades iniciais até 3 meses, que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.

Os descobertos bancários, caso existam, são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica Financiamentos obtidos, e são considerados, na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa.

Os financiamentos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação e montagem incorridos. Os financiamentos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado sendo a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa de juro efetiva.

Os financiamentos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se existir um direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classificados

Documentos relacionados