• Nenhum resultado encontrado

Esta atividade oferece a oportunidade de explorar as percepções visuais dos alunos e a exploração das cores.

Objetivo

Entender o papel dos olhos.

 Compreender o caminho da luz entre uma fonte e os olhos.  Entender o papel da luz na percepção das cores.

Material

 Lanterna  Papel celofane  Cartolina

 Lápis, tesoura e cola. Metodologia

Passeio no escuro

Propor a exploração de um ambiente escuro; em pequenos grupos, dispor alguns objetos da própria sala de aula (que não ofereçam risco) como blocos lógicos co loridos, bolas, etc. Questionar se conseguem identificar os objetos, principalmente a sua cor, somente tateando. A partir das questões levantadas os alunos irão formular suas conclusões e propostas.

Os objetos mudam de cor

Utilizando-se os mesmos objetos da experiência anterior e uma lanterna com diferentes cores de papel celofane na lente é possível demonstrar aos alunos que a cor não é apenas uma característica do objeto e que depende também da luz que os ilumina.

A partir da experiência realizada com papel celofane pode-se construir óculos coloridos, utilizando cartolina e papel celofane, para que os alunos possam visualizar os objetos com as cores alteradas.

Referências

Fondation La main à la pâte. Disponível em: < http://www.fondation-

3.1 Disco de Newton

Sabemos que a cor branca é a soma de várias cores. Se colocarmos um disco (CD) para girar, a certa velocidade nossa visão mistura as cores e assim reproduz o branco. Colocando o CD contra a luz (do sol ou de uma lâmpada) é possível observar que a luz branca se decompõe nas cores do arco- íris : vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Faça girar o disco de Newton movimentando as mãos. Observe que a soma das cores dá o branco. Este experimento permite mostrar de um lado do CD - a decomposição da luz branca nas cores do arco-íris. Do outro lado, fazendo o disco girar, pode-se ver o fenômeno inverso: a soma das cores (luz) forma o branco.

Sendo uma forma de energia, a luz nasce da transformação de outra energia: da eletricidade no que se refere à lâmpada, do calor no que se refere à chama, à estrela ou ao sol, da energia química no que se refere aos vagalumes.

Se misturarmos tintas das várias cores do arco íris, a cor da tinta misturada vai ficando escura e nunca vai dar o branco. A cor das tintas é cor pigmento: a soma das cores pigmento fica escura. A soma das cores luz resulta na luz branca.

Objetivos

Abordar as noções de opacidade, de translucidez e de transparência.  Comprovar que a cor branca é composta por todas as demais cores. Material

 CD usado;  Barbante;

 Lápis de cor ou canetinha;  Régua;

Papel. Metodologia

1. Usando o CD sobre uma folha de papel, faça um círculo e recorte o círculo de papel. Com lápis de cor, colorir o papel com as sete cores do arco- íris. Para isto, seria preciso dividir o círculo em sete partes. Para facilitar, pode-se dividir em seis partes e usar os lápis: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo.

2. Depois cole o papel colorido no outro lado do CD. Faça um furo no centro do círculo e insira um lápis.

Referências

CHAUVEL, D.; MICHEL, V. Brincar com as ciências no Jardim de Infância. Como Explicar Fenômenos Complexos de Forma Simples. Porto Editora, 2006. 151 p.

PASSOS, E. F. Centro de Referência do Professor (CRP) – Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=24610>. Acesso em: 05 dez. 2013.

Figura 1 – Disco de Newton.

3.2 Quantas cores têm na tinta da caneta hidrográfica?

Neste experimento é possível observar um método de separação de misturas chamada cromatografia, que tem origem nas palavras gregas: graphos – escrita e chroma – cor ou pigmento, desenvolvidas inicialmente pelo botânico russo Mikhael Semenovich Tswett, em 1906.

O que acontece com as tintas da canetas hidrográficas? É possível separar as diferentes cores? Algumas tintas são feitas de várias cores e outras de uma cor só. Deste modo podemos descobrir se a sua cor preferida é simples ou formada por várias cores. As tintas de certas canetas podem não funcionar porque não são solúveis na água. Experimente diferentes canetas e diferentes papéis.

As diferentes cores das canetas são por vezes obtidas misturando cores. Por exemplo, pintar de amarelo por cima de azul. Que cor obtém? A água dissolve a cor que pintaste no papel e as diferentes cores que a formam movem-se na água mais depressa ou mais devagar. A cor que for mais longe da pinta é a cor que se move mais depressa.

Objetivo

 Observar a decomposição da cor da tinta de uma caneta. Material

 Papel de filtro ou filtro de café  Canetas hidrográficas

 Vários frascos de iogurte ou copos de plástico Metodologia

Cortar o papel de filtro em tiras longas com a largura de um dedo. Próximo de uma das pontas das tiras, pintar uma bolinha com uma das canetas hidrográficas. Pintar bolinhas de cores diferentes em várias tiras de papel. Colocar um pouco de água no fundo dos frascos e colocar as tiras de papel dentro encostadas de modo que apenas a ponta da tira fique na água (e não a parte pintada).

Referências

PROVIDÊNCIA, C.; ALBERTO, H.; FIOLHAIS, Ciência a brincar. Editorial Bizâncio, 1999.

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Fundamentos de cromatografia. Campinas: Editora da UNICAMP, 2006. 452p.