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1 REVISÃO DA LITERATURA

1.1 Educação Infantil e aprendizagem

Ingressar na Educação Infantil é um marco no desenvolvimento da criança, pois é um período de transição do núcleo familiar para a escola. Momento que a criança terá a possibilidade de entrar em contato com novas situações, será estimulada a pensar e a se posicionar em relação a determinados conhecimentos, proporcionando a evolução da linguagem e do pensamento (OLIVEIRA et al., 2012).

Quanto mais estímulos forem apresentados à criança, sejam através de cores, sons, luzes, texturas e objetos, maior será sua concentração. Essas ações tornam mais complexa à sua atenção através da exploração do ambiente . Ao adulto cabe o papel de mediador para desafiá-la constantemente, iniciando-se assim o processo de socialização da criança (ARCE; SILVA; VAROTTO, 2011).

Na Educação Infantil o desenvolvimento da atenção através da exploração do mundo dá-se por intermédio das atividades desenvolvidas. Neste processo a criança deve ser estimulada ou incentivada a perguntar, explorar, experimentar e aprender aprofundando seu conhecimento de mundo (ARCE; SILVA; VAROTTO, 2011). A criança estabelece relações e contatos com diferentes objetos, costumes e pessoas e isto faz com que sua vida seja alterada significativamente. Além disso, há modificações na sua fala e seu desenvolvimento, por isso a importância do professor apresentar e trabalhar de forma diversificada as funções e as formas da fala, para que ela venha se desenvolver cada vez mais (ARCE; SILVA; VAROTTO, 2011).

A pedagogia histórico-crítica tem grande relevância para a Educação Infantil, uma vez que é alicerçada pelo pressuposto da unidade afetivo-cognitiva (VYGOTSKI, 1996). Vygotsky não apresentou uma concepção estruturada do desenvolvimento humano, de forma que pudéssemos interpretar os processos de crescimento e estruturação do homem desde o sua mais tenra idade até a adulta. Esta não foi a sua proposta, mas o que ele oferece através dos seus estudos é uma reflexão com base em dados de pesquisas cientifico-psicológicas, sobre os vários

aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem do ser humano (NUNES e SILVEIRA, 2011).

A teoria vygostskyana compreende que o desenvolvimento do sujeito, desde o início da vida, ocorre em virtude de um processo de apropriação que ele realiza dos significados culturais que o rodeiam (NUNES e SILVEIRA, 2011). Por meio de processos de interação com o ambiente social, as funções psicológicas vão se transformando, evoluindo, ocorrendo um gradativo domínio dos significados culturais, e um avanço dos modos de raciocínio realizados pelo sujeito (NUNES e SILVEIRA, 2011).

Ao formular a sua teoria, Vygotsky fala acerca de dois tipos de aprendizagens de conceitos:

Espontâneos: são adquiridos nos contextos cotidianos de atividade da criança, como por exemplo, a função dos objetos e utensílios domésticos. Cient íficos: adquiridos por meio do ensino, como por exemplo, os conceitos matemáticos (NUNES e SILVE IRA, 2011, p. 109).

É importante compreender a relação existente entre os dois conceitos, sem a influência do ensino os conceitos espontâneos não chegariam a se estruturar como conceitos científicos, o que faz da aprendizagem escolar um contexto de desenvolvimento por excelência. Da mesma forma que sem a aquisição dos conceitos espontâneos, os científicos não teriam significados, pois seriam adquiridos de forma mecânica (NUNES e SILVEIRA, 2011). A inter -relação dos conhecimentos espontâneos e científicos nos remete à importância do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que, de acordo com Vygotsky (2007), é a distância entre seu desenvolvimento real, ou seja, as capacidades já completadas e o desenvolvimento potencial, as capacidades que estão na iminência de serem efetivadas.

De todos os conceitos propostos por Vygotsky, a ZDP é o conceito que mais aplicações teve na área da educação, pois é nela que devem acontecer à intervenção pedagógica do professor. As implicações que o conceito de ZDP proximal traz para a prática docente são inúmeras, uma vez que entender este conceito, leva o professor a enfrentar novos desafios, que exigem dele maior atenção para com o processo educativo. Vygotsky afirma que:

Quando obs ervamos o curso do desenvolvimento da criança e o processo de sua aprendizagem, vemos efetivamente que toda matéria de ensino

sempre exige da crianç a mais do que ela pode dar hoje, ou seja, na escola a criança desenvolve uma atividade que a obriga a coloc ar-s e acima de si mesma. Isto se refere a um sadio ensino escolar. A criança aprende a escrever quando ainda não possui todas as funções que lhe assegurem a linguagem escrita (VYGOTSKY, 2009, p. 336).

Outra questão importante ao pensar a Educação Infantil e a aprendizagem, são as pesquisas realizadas por Zabalza (2007). Este destaca 10 aspectos relevantes, para uma Educação Infantil de qualidade, sistematizados a seguir:

(1) Organizaç o dos espaços: a educaç o in antil possui caracter sticas muito particulares no que se refere organi aç o dos espaços. Há necessidade de espaços amplos, bem diferenciados, de cil acesso e especiali ados. O espaço acaba tornando-se uma condiç o b sica para a dinâmica de trabalho baseada na autonomia e na atenç o indi idual de cada criança.

(2) Equil brio entre iniciati a in antil e trabalho dirigido no momento de plane ar e desenvolver as atividades: combinar momentos de autonomia infantil, com momentos planejados pelo docente em que o trabalho esteja orientado para o desenvolvimento de competências espec icas que constam na proposta curricular.

(3) Atenç o privilegiada aos aspectos emocionais: nesta etapa do desenvolvimento os aspectos emocionais desempenham um papel fundamental, eles constituem a base ou a condiç o necess ria para qualquer progresso nos diferentes âmbitos do desenvolvimento infantil. Tudo na Educaç o In antil in luenciado pelos aspectos emocionais: desde o desenvolvimento psicomotor, at o intelectual, o social e o cultural. A emoç o age, principalmente, no n el de segurança das crianças, que a plata orma sobre a qual se constroem todos os desenvolvimentos.

(4) Utilizaç o de uma linguagem enriquecida: é a partir da linguagem que será constru do o pensamento e a capacidade de decodi icar a realidade e a pr pria experiência, ou seja, a capacidade de aprender. preciso criar um ambiente no qual a linguagem se a a grande protagonista tornar poss el e estimular todas as crianças a alarem criar oportunidades para alas cada e mais ricas atra s de uma interaç o educador(a) – criança que a faça colocar em ogo todo o seu repert rio e superar constantemente as estruturas pr ias . Explicar o que vai ser feito, contar o que oi eito, descre er os processos que

a le aram ao resultado inal como e para que , estabelecer hip teses (por que), construir fantasias, relatar experiências, etc.

(5) Diferenciaç o de ati idades para abordar todas as dimens es do desenvolvimento e todas as capacidades: embora o crescimento in antil se a um processo global e interligado, n o se produ nem de maneira homogênea nem autom tica. ada rea do desenvolvimento exige intervenç es que o re orcem e o estabelecendo as bases de um pro gresso equilibrado do conjunto.

(6) Rotinas est eis: as rotinas desempenham, de uma maneira bastante similar aos espaços, um papel importante no momento de definir o contexto no qual as crianças se movimentam e agem. As rotinas atuam como as organizadoras estruturais das experiências quotidianas, pois esclarecem a estrutura e possibilitam o dom nio do processo a ser seguido e , ainda, substituem a incerteza do futuro (principalmente em relaç o s crianças com dificuldade para construir um esquema temporal de m dio pra o por um esquema cil de assumir.

(7) Materiais diversificados e polivalentes: uma sala de aula de educaç o in antil de e ser, antes de mais nada, um cen rio muito estimulante, capa de acilitar e sugerir m ltiplas possibilidades de aç o. Deve conter materiais de todos os tipos e condiç es, comerciais e constru dos, costuma-se dizer que uma das tarefas fundamentais de um docente da educaç o in antil saber organi ar um ambiente estimulante.

(8) Atenç o individualizada a cada criança: preciso manter, mesmo que seja parcialmente ou de tempos em tempos, contatos individuais com cada criança, é com um estilo de trabalho que atenda indi idualmente s crianças que poder o ser reali adas experi ências de integraç o.

(9) Sistemas de avaliaç o: é preciso ter uma orientaç o su icientemente clara e avaliar a cada passo se está havendo um avanço em direç o aos prop sitos estabelecidos.

(10) Trabalhos com os pais e o meio ambiente.

Embora o autor apresente 10 aspectos de forma enumerada, sabe-se que, na perspectiva da qualidade da Educação Infantil, nenhum aspecto é mais importante que outro. Não havendo, uma ordem entre eles, mas a integração de todos, para que realmente ocorra a construção da Educação Infantil de qualidade.

A aprendizagem é o processo no qual o indivíduo se apropria de informações e conhecimentos que são apresentados a ele por meio da sua interação com o meio. Assim, podemos perceber que existe uma estreita relação entre aprendizado e desenvolvimento, ou seja, o aprendizado permite ao indivíduo a maturação das suas funções psicológicas propiciando o seu desenvolvimento (VYGOTSKY, 2009).

Diante do exposto, sabe-se que a aprendizagem dos alunos da faixa etária da Educação Infantil, mais específicamente da pré-escola (4-5) anos, ocorre principalmente pela ação e manipulação de material concreto. Sendo assim, compreende-se que é importante promover atividades investigativas, referentes ao ensino de ciências, na Educação Infantil, desde que sejam inseridas a partir do cotidiano das crianças e que tenham caráter lúdico, no intuito de explorar a curiosidade e estimular o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

1.1.1 A Educação Infantil e as orientações curriculares

As crianças passaram a ser consideradas sujeitos de direito, a partir da Constituição Federal de 1988, uma vez que elas contribuem para a transformação do meio, considerando-se as experiências vivenciadas nos diferentes tempos e espaços educativos, a expressão da ludicidade e dos movimentos, a linguagem em sua pluralidade, mediatizados por um ambiente organizado nos aspectos físicos e pedagógicos. Pensar e conceber a Educação Infantil significa compreender e estabelecer, antes de tudo, as relações da criança com o adulto e entre outras crianças (BRASIL, 1988).

Esse entendimento faz-nos compreender a criança como alguém que tem uma maneira própria de pensar, sentir, ser e relacionar-se diferente do adulto. Por isto, as características próprias do desenvolvimento infantil precisam ser conhecidas e consideradas no momento de construção das propostas educativas para as crianças de zero a cinco anos e onze meses, (BRASIL, 1996).

Nos últimos anos, mudanças importantes foram introduzidas na Educação Infantil brasileira: a idade prevista para o término da pré-escola, alterada em 2006, passou de 6 para 5 anos, antecipando a entrada da criança no ensino fundamental. A incorporação da Educação Infantil à educação básica constituiu-se em medida de

política pública, o que lhe permitiu passar a contar com o financiamento advindo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) desde 2007 (BRASIL, 2014). Outra mudança, por meio da emenda constitucional Nº 59, de 2009, determinou a obrigatoriedade de matrícula/frequência na pré-escola para crianças de 4 e 5 anos (ROSEMBERG, 2010).

A Educação Infantil é o primeiro e decisivo passo para a formação integral do ser humano, valorizando o conhecimento de cada um, pois é necessária uma intervenção que possibilite a criança a vivenciar situações novas e reais. Durante a infância, as crianças estão mais receptivas, é nesta fase que a sua personalidade se forma e adquire normas e valores para o resto da vida (BRASIL, 2009).

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação formal, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96, na Seção II, artigos 29, 30 e 31, “tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a aç o da am lia e da comunidade” (BRASIL, 1996).

Foram fixadas, em 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – (DCNEI) (BRASIL, 2010). As DCNEI acompanham o que há de mais avançado nas discussões sobre Educação Infantil. Oferecem um avanço significativo no modo de conceber a infância, o espaço escolar e o currículo, pensados sob a ótica política.

Ainda segundo a LDB 9.394/96, a Educação Infantil será oferecida em: creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; pré- escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.

No Brasil, o acesso a Educação Infantil ainda está longe de ser o ideal. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2013, o atendimento em creches atingia cerca de 28% das crianças e na pré-escola o índice era de 95,2%. Ainda mais grave é a situação identificada com base em dados do ano de 2010. O estudo demonstrou, que do total das crianças atendidas nas creches, (36,3%), 20% fazia parte da população mais rica e apenas 12,2% integra o estrato dos 20% mais pobres.

Com a regulamentação da Educação Infantil busca-se por meio de estratégias de políticas públicas a qualidade dos serviços prestados na primeira etapa da educação brasileira, levando-se em consideração sua relevância para o

desenvolvimento integral da criança. Nessa perspectiva, é importante aprofundar o debate em torno de quais seriam modelos de educação de qualidade para a Educação Infantil e também repensar o currículo para esse nível de ensino (BRASIL, 2009).

A Educação Infantil é uma fase importante para o desenvolvimento global da criança nos aspectos socioafetivo, cognitivo, psicomotor e psicológico. Período em que a criança será preparada para a aprendizagem da leitura e da escrita na fase de alfabetização (MEDEL, 2012, p. 10).

O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil sugere que as Instituições de Educação Infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas e ao mesmo tempo seguras para desenvolver novas aprendizagens. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilita a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmo, dos outros e do meio em que vivem (BRASIL, 1998).

O currículo da Educação Infantil, segundo as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIS) em consonância com a Resolução CMESM Nº 30, de 21 de novembro de 2011, que definiu Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil no Sistema Municipal de Ensino de Santa Maria Rio Grande do Sul (RS), busca articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico da sociedade por meio de práticas planejadas e permanentemente avaliadas.

O Plano Nacional de Educação (PNE) é um instrumento de planejamento , estabelecido pelo governo federal, com vigência para o decênio 2014 a 2023. Este instrumento é a base para elaboração dos planos estaduais, distritais e municipais, e estabeleceu 20 metas.

Cabe destacar-se, que a meta 1 deste plano, tem como finalidade: “universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE” BRASIL, 2014 . Sendo assim, em 2023, metade das crianças de até 3 anos de idade deverão estar matriculadas em creches, e 100% das que têm 4 ou 5 anos de idade devem frequentar a escola.

Considerando o contexto empírico da investigação, segundo o Plano Municipal de Educação - PME (2015), no município de Santa Maria, faz-se necessário a ampliação da oferta de Educação Infantil para o atendimento das crianças, já que a meta nacional estabelece a universalização da Educação Infantil na pré-escola (4 e 5 anos) para o próximo ano - 2016. Ainda existe uma demanda que necessita ser atendida, cabe ressaltar que estão previstas a construção 12 escolas de Educação Infantil por meio do convênio com o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) que visa ampliar o acesso à Educação Infantil na rede pública municipal, Plano Municipal de Educação -PME (2015).

Segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica (BRASIL, 2015), a taxa de atendimento na Pré-Escola cresceu 2,5 pontos percentuais e atingiu 84,9% em 2013. Na creche, o atendimento chegou a 25,4%. Mas, para cumprir o que determinam a Emenda Constitucional no 59, de 2009, e o PNE, as redes municipais de ensino terão de acelerar a criação de vagas. Mantida a tendência de crescimento observada nos últimos 13 anos, o país chegaria a 2016 com 90% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas na Pré-Escola. A meta definida em lei é a universalização (BRASIL, 2015).

No caso da creche, o ritmo atual elevaria a taxa a pouco mais de 38%, em 2024. A meta é 50%. Um dos principais desafios dos municípios é dimensionar a demanda por vagas na creche e construir unidades dentro de padrões que garantam bom atendimento e educação de qualidade para as crianças (BRASIL, 2015).

Diante das especificidades da Educação Infantil e da obrigatoriedade ainda recente de matrícula nessa etapa de ensino (para crianças de 4 e 5 anos), o PNE recomenda que os municípios realizem a chamada busca ativa de crianças em idade para começar a frequentar a escola. A ação deve ser organizada e realizada em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância (BRASIL, 2015).

Conforme Oliveira (2012), as diretrizes para a Educação Infantil definem que o trabalho pedagógico deve estar comprometido com a qualidade e a oportunidade de desenvolvimento para todas as crianças. As atuais DCNEIS (Parecer CNE/CEB nº 20/09) apontam que as instituições de Educação Infantil precisam:

 Organizar um c otidiano de situações agradáveis estimulantes, que desafiem o que cada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima nem promover competitividade;

 Ampliar as possibilidades da crianç a cuidar e ser cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar e t rabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar s oluções para os problemas e conflitos que s e apresentam nas mais diferentes idades;

 Possibilitar às crianças apropiar -se de diferentes linguagens e saberes que circulam em nossa sociedade, s elecionados pelo valor formativo que possuem em relação aos objetivos definidos em seu projeto político pedagógico;

 Garantir às crianças a participação em diversificadas experiências e valorizar as produções individuais ou coletivas delas como int egrantes de um processo criador e a construção, por elas, de respostas singulares;  Promover a formação participativa e crítica das crianças;

 Aumentar as possibilidades de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidos por diferent es tradições culturais;

 Respeitar todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a preservação dos recursos naturais. (BRAS IL, 2009, p. 9)

Com essas informações evidencia-se a grande importância e desafios que a Educação Infantil passou a ter em nosso país, principalmente no que se refere à qualificação dos profissionais que atuam neste nível de ensino. É imprescindível a criação de condições favoráveis que permitam à criança construir e desenvolver conhecimento (OLIVEIRA et. al., 2012). Sendo, portanto, necessário não só adotar uma metodologia estruturada, intencional, na qual o docente avalie o processo de desenvolvimento dos alunos, mas também crie ambientes educativos que valorizem as suas ideias e aprendizagens.

1.2 O ensino de ciências na Educação Infantil e sua relevância para