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3.4 CASO 4: EXPANSÃO E REFORMA NA REDE DE ENERGIA DE UM PARQUE DE

3.4.1 Desconformidades e Sugestões para Conformidade do Caso 4

Quadro 5: Resumo das desconformidades e sugestões para conformidade ESTUDO

DE CASO

DESCONFORMIDADE SUGESTÃO PARA

CONFORMIDADE

CASO 4 Figura 62

- Caixa de inspeção exposta ao tempo, emendas nos cabos. Risco de choque elétrico, incêndio.

Recomenda- se a troca da caixa de inspeção por uma nova, já pronta, ou a construção de uma. É

visível também que

existem emendas nos fios,

as quais devem ser

inspecionadas, e se estivem ruins, realizar a troca dos cabos.

Figuras 63 e 64

- Caixa de madeira com tomada e disjuntor fixa em árvores e caixa com disjuntor e tomadas com ninho de animais. Riscos de choque elétrico, incêndios.

É recomendável a troca da primeira caixa por uma caixa com fechadura e fixada em poste próprio para o seu fim e não em árvores. No segundo caso,

recomenda-se manter

sempre fechada a caixa, pois a mesma conta com um sistema de fechadura para evitar que animais façam seu ninho dentro da mesma.

Figura 65

Quadro de distribuição em madeira com disjuntores e tomadas. Risco de curto circuito, choque elétrico.

É recomendada a troca por um quadro feito de metal, com fechadura e divisória

para a fixação dos

disjuntores em um lado e as tomadas de outro.

Figura 66

Quadro de distribuição de madeira próximo à rede de água. Risco de choque elétrico.

É recomendável a troca do quadro de distribuição por um de metal e colocado em local apropriado, longe da rede de água.

Figura 67

Disjuntor de alimentação. Risco de choque elétrico.

É recomendável a

colocação desse disjuntor dentro de um quadro de distribuição próprio para o mesmo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A identificação, avaliação e controle dos riscos são indispensáveis para a garantia de um ambiente de trabalho seguro, gerando uma sistematização, a partir do momento em que esses riscos puderem ser quantificados e qualificados.

Desta forma, sugere-se uma intervenção integrada, envolvendo empresários, trabalhadores, os diversos setores ligados à construção civil, setor elétrico e à fiscalização. Tendo como principal finalidade a implantação de um sistema que vise melhores condições de saúde e segurança do trabalhador.

Hoje em dia, ainda há dificuldades na implementação de algumas normas referentes às instalações elétricas, pois em muitos casos, o profissional responsável pela obra está sendo exigido pela administração da empresa para apresentar resultados, mas com custos mais baixos. Com isto, o profissional acaba deixando de lado algumas questões muito importantes para segurança.

Pensando nesses casos, muitas empresas especializadas em produzir produtos para segurança no trabalho, vem desenvolvendo cada vez mais alternativas que tenham um baixo custo, mas que também apresentem todas as condições de segurança que as normas atuais exigem.

O que se encontra em muitas empresas, é que as mesmas possuem somente um profissional habilitado junto a seu quadro de colaboradores para a realização de alterações, ampliações de redes internas e manutenção de toda a parte elétrica.

Nos casos apresentados e estudados, nota-se que somente no primeiro caso, o da construção de redes de energia próximo a redes energizadas é que as regras e normas do setor são cumpridas, pois a fiscalização é maior nas concessionárias de energia e nas empresas que prestam serviços a estas. Nos outros casos, foi observado que muitas instalações foram realizadas por trabalhadores que não são habilitados nem possuem

treinamentos para o serviço. Isso resulta em riscos para os trabalhadores, construções e também em pessoas em geral que possam estar presentes no local. Com uma maior fiscalização dos órgãos responsáveis, e até mesmo a conscientização dos proprietários e trabalhadores dos locais quanto ao perigo que esse tipo de instalação pode causar, esses riscos podem ser reduzidos em grande parte.

Mesmo existindo vários procedimentos das instalações elétricas provisórias com segurança, há situações em que nem sempre tais procedimentos podem ser aplicados. Para estes casos, recomenda-se que o responsável técnico consulte a Delegacia Regional do Trabalho, para definir soluções seguras. Como exemplo, para execução de serviços em altura sugere-se a utilização do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes.

Além da elaboração de um plano de instalações elétricas temporárias, sugere-se incluir no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção (PCMAT) a verificação periódica do aterramento das instalações, incluindo a sua medição. É imprescindível o treinamento dos eletricistas através da NR - 10 envolvidos não somente na instalação, mas também nos serviços de manutenção e elevar a consciência dos engenheiros e supervisores do serviço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALENCAR, L. H. et al. Utilização do dispositivo de proteção à corrente diferencial residual em instalações provisórias do canteiro de obra. In: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção, Ouro Preto, MG, Brasil, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14039: instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Rio de Janeiro, 2005.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. NR 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade. Brasília,

2004. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf>. Acesso

em: 13 jul. 2011.

FILHO, A. R. (coord.) et al. Engenharia de segurança do trabalho na indústria da construção. São Paulo: Fundacentro, 2001.

JUNIOR, B. B. et al. Procedimentos de segurança para instalações elétricas em canteiros de obras. In: XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 2007.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE CANTEIRO DE OBRAS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Sociedade Brasileira de

Engenharia de Segurança (SOBES). Disponível em: <http://sobes.org.br/site/wp-

content/uploads/2009/08/canteiro.pdf>. Acesso em: 25 set. 2011.

MENEZES, V. L.; JUNIOR, A. S. M. O risco do choque elétrico em canteiros de obras na cidade de Campina Grande – PB. In: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2008.

VIANA, M. J. (coord.) et al. Instalações elétricas temporárias em canteiros de obras. São Paulo: Fundacentro, 2007. 44p.: il. (Recomendação técnica de procedimentos).

Anexo A: Resolução Normativa Nº 414 da ANEEL

A Resolução Normativa Nº 414 da ANEEL, de 9 de Setembro de 2010, estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica de forma consolidada e atualizada.

O Capítulo XII da referida resolução trata das responsabilidades da distribuidora. A Seção III, refere-se às diretrizes para a adequação na prestação de serviços.

Seção III

Das Diretrizes para a Adequada Prestação dos Serviços

A distribuidora é obrigada a fornecer energia elétrica aos interessados cujas unidades consumidoras, localizados na área concedida ou permitida, sejam de caráter permanente e desde que suas instalações elétricas satisfaçam às condições técnicas de segurança, proteção e operação adequadas, ressalvadas as exceções previstas na legislação aplicável.

A distribuidora deve observar o princípio da isonomia nas relações com os consumidores.

A distribuidora é responsável, além das obrigações que precedem o início do fornecimento, pela prestação de serviço adequado a todos os seus consumidores, assim como pelas informações necessárias à defesa de interesses individuais, coletivos ou difusos.

§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

§ 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, assim como a melhoria e expansão do serviço.

§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço, observado o disposto no Capítulo XIV, a sua interrupção:

I – em situação emergencial, assim caracterizada a deficiência técnica ou de segurança em instalações de unidade consumidora que ofereçam risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico ou, ainda, o caso fortuito ou de força maior; ou

II – após prévia notificação, por razões de ordem técnica ou de segurança em instalações de unidade consumidora, ou pelo inadimplemento do consumidor, considerado o interesse da coletividade.

§ 4o Pela prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, a distribuidora deve cobrar as tarifas homologadas pela ANEEL, facultada a aplicação de descontos sobre esses valores, desde que as reduções não impliquem pleitos compensatórios posteriores quanto à recuperação do equilíbrio econômico-financeiro e seja observada a isonomia.

As alterações das normas e padrões técnicos da distribuidora devem ser comunicadas aos consumidores, fabricantes, distribuidores, comerciantes de materiais e equipamentos padronizados, técnicos em instalações elétricas e demais interessados, por meio de jornal de grande circulação.

Parágrafo único. Adicionalmente, faculta-se à distribuidora comunicar as alterações por outros meios que permitam a adequada divulgação e orientação.

A distribuidora deve comunicar ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, a necessidade de proceder às correções pertinentes, quando constatar deficiência não emergencial na unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de energia elétrica, informando-lhe o prazo para regularização e o disposto no § 1o.

§ 1o A inexecução das correções pertinentes no prazo informado pela distribuidora enseja a suspensão do fornecimento, conforme disposto no inciso II do art. 171.

§ 2o Caracteriza deficiência na unidade consumidora, o não atendimento às normas e padrões técnicos vigentes à época da sua primeira ligação.

A distribuidora deve desenvolver e implementar, em caráter rotineiro e de maneira eficaz, campanhas com vistas a:

I – informar ao consumidor, em particular e ao público em geral, sobre os cuidados especiais que a energia elétrica requer na sua utilização;

II – divulgar os direitos e deveres específicos do consumidor de energia elétrica; III – orientar sobre a utilização racional da energia elétrica;

IV – manter atualizado o cadastro das unidades consumidoras;

V – informar ao consumidor, em particular e ao público em geral, sobre a importância do cadastramento da existência de equipamentos elétricos essenciais à sobrevivência humana, conforme previsto no § 7o do art. 27; e

VI – divulgar outras orientações por determinação da ANEEL.

A distribuidora deve promover, de forma permanente, ações de combate ao uso irregular da energia elétrica.

O Capítulo XIII da Resolução Normativa Nº 414 trata sobre as responsabilidades dos consumidores.

CAPÍTULO XIII

DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR Seção I

Dos Distúrbios no Sistema Elétrico

Quando o consumidor utilizar em sua unidade consumidora, à revelia da distribuidora, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda a instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores, a distribuidora deve exigir o cumprimento das seguintes medidas:

I – instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, no prazo informado pela distribuidora, ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, destinadas à correção dos efeitos desses distúrbios; e

II – ressarcimento à distribuidora de indenizações por danos a equipamentos elétricos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora dos distúrbios.

§ 1o Na hipótese do inciso I do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada quanto:

I – às obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado; e

II – ao prazo para a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, cujo descumprimento enseja a suspensão do fornecimento, conforme disposto no inciso III do art. 171.

§ 2o No caso referido no inciso II do caput, a distribuidora é obrigada a comunicar ao consumidor, de forma escrita, específica e com entrega comprovada, a ocorrência dos danos, assim como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis, garantindo-lhe o direito à ampla defesa e o contraditório.

Seção II

Do Aumento de Carga

O consumidor deve submeter previamente o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada à apreciação da distribuidora, com vistas à verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos dispostos nesta Resolução.

Seção III

Da Diligência além do Ponto de Entrega

É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora.

§ 1o As instalações internas que ficarem em desacordo com as normas e padrões a que se referem as alíneas “a” e “b” do inciso I do art. 27, vigentes à época da primeira ligação da unidade consumidora, devem ser reformadas ou substituídas pelo consumidor.

§ 2o Na hipótese de a distribuidora constatar o disposto no § 1o, ela deve notificar o consumidor na forma do art. 142.

O consumidor é responsável:

I – pelos danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos na sua unidade consumidora, em razão de má utilização e conservação das instalações ou do uso inadequado da energia;

II – pelas adaptações na unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição decorrentes de mudança de grupo tarifário, exercício de opção de faturamento ou fruição do desconto tarifário referido no art. 107;

III – pelos danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da distribuidora, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica da unidade consumidora; e

IV – pela custódia dos equipamentos de medição ou do TCCI da distribuidora, na qualidade de depositário a título gratuito, quando instalados no interior de sua propriedade, ou se, por solicitação formal do consumidor, o equipamento for instalados em área exterior à propriedade.

Parágrafo único. A responsabilidade por danos causados aos equipamentos de medição externa não pode ser atribuída ao consumidor, salvo nos casos de ação comprovada que lhe possa ser imputada.

Anexo B: NR 10.4 – Segurança na construção, montagem, operação e manutenção

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização das tarefas.

Além do descrito na NR – 10, na prevenção dos riscos existentes em quadros de distribuição, devemos observar os seguintes itens presentes na pág. 169 da NBR 5410/2004:

8.3.2.1 Estrutura

Deve ser verificada a estrutura dos quadros e painéis, observando-se seu estado geral quanto a fixação, integridade mecânica, pintura, corrosão, fechaduras e dobradiças. Deve ser verificado o estado geral dos condutores e cordoalhas de aterramento.

8.3.2.2 Componentes

No caso de componentes com partes móveis, como contatores, relés, chaves seccionadoras, disjuntores etc., devem ser inspecionados, quando o componente permitir, o estado dos contatos e das câmaras de arco, sinais de aquecimento, limpeza, fixação, ajustes e calibrações. Se possível, o componente deve ser acionado umas tantas vezes, para se verificar suas condições de funcionamento.

No caso de componentes sem partes móveis, como fusíveis, condutores, barramentos, calhas, canaletas, conectores, terminais, transformadores, etc., deve ser inspecionado o estado geral, verificando-se a existência de sinais de aquecimento e de ressecamentos, além da fixação, identificação e limpeza.

No caso de sinalizadores, deve ser verificada a integridade das bases, fixação e limpeza interna e externa.

Anexo C: Procedimento operacional padrão para uso de caminhão guindauto

Neste anexo, é apresentado o procedimento que deve ser seguido quando se trabalha com caminhão guindauto próximo as redes energizadas. Após o procedimento algumas fotos mostram o caminhão guindauto, sendo utilizada para construção e manutenção de redes de energia.

Primeiro passo: Planejamento da tarefa, verificar equipamentos de proteção individual e coletiva e também as ferramentas a serem utilizadas no processo.

Observação:

- Em caso de construção ou manutenção em redes energizadas, o operador do guindauto deverá utilizar luvas para proteção de alta tensão e estar sobre um tapete de borracha isolante. O poste deverá ser envolto em uma cobertura isolante para evitar a condução de energia e o estropo deverá ser de nylon, também para evitar a condução de energia.

Segundo passo: Posicionar o veículo em superfície plana e instalação de sinalização de segurança.

Terceiro passo: Inspeção visual do estado físico das mangueiras e conexões quanto a corrosão e apodrecimento e se existe vazamento de óleo das mesmas.

Quarto passo: Verificar o nível de óleo do caminhão conforme o manual do fabricante.

Quinto passo: Instalar o aterramento: introduzir a haste de aterramento no solo numa profundidade mínima de 0,60 m. Desenrolar toda a cordoalha de aterramento; conectar a cordoalha de aterramento na haste, verificando se as conexões estão corretas. Instalar um cone para sinalização do local, próximo da haste de aterramento, quando a haste estiver fora da área de isolamento.

Observações:

- Se não houver a possibilidade de instalar a haste de aterramento, a conexão da cordoalha poderá ser feita no fio de descida (do aterramento do transformador ou do neutro da rede secundária) ou na haste de âncora do estai. Se houver a necessidade de prolongar a cordoalha de aterramento, utilizar o conjunto de aterramento primário do veículo.

- Se a rede (BT e/ou AT) estiver desenergizada e aterrada, não é necessário aterrar o veículo.

- É vedada a travessia de rua com a cordoalha de aterramento sem que a mesma seja interditada.

Sexto passo: Baixar os estabilizadores (sapatas) para alívio da suspensão do veículo.

Observações:

- Nivelar lateralmente o veículo com auxílio da regulagem dos estabilizadores. - Quando o solo oferecer baixa resistência, auxiliar o apoio dos estabilizadores com apoios para as sapatas.

- Conforme a carga e a distância da lança verificar a necessidade de extensão lateral dos braços dos estabilizadores (sapatas).

Sétimo passo: Executar a tarefa para qual o veículo foi posicionado: liberar os braços do equipamento e movimentá-lo.

Anexo D: Normas para aterramento

Segundo a NBR 5410/2004, toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento, denominada ”eletrodo de aterramento”, sendo admitida as seguintes opções:

a) Preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das armações;

b) Uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos no

concreto das fundações;

c) Uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a área

da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente;

d) No mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da

edificação e complementado, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente.

Nota: outras soluções de aterramento são admitidas em instalações temporárias; em instalações em áreas descobertas, como em pátio e jardins; em locais de acampamento, marinas e instalações análogas; e na reforma das instalações existentes, quando a adoção das práticas mencionadas anteriormente for impraticável.

A infraestrutura de aterramento prevista anteriormente deve ser concebida de modo que:

a) seja confiável e satisfaça os requisitos de segurança das pessoas;

b) possa conduzir correntes de falta à terra sem risco de danos térmicos, termomecânicos e eletromecânicos, ou de choques elétricos causados por essas correntes;

c) quando aplicável, atenda também aos requisitos funcionais da instalação.

Como as opções de eletrodos de aterramento indicadas são também reconhecidas pela ABNT NBR 5419, elas podem e devem ser usadas conjuntamente pelo sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da edificação, nas condições especificadas naquela norma.

Segundo a NR 10, o profissional responsável pelo projeto, deverá obedecer as seguintes regras:

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