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Descrição da atividade 9 Registrar no caderno as conclusões das discus sões de forma sintética.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade

P

O brejo da cruz

Resultados esperados:

a) Refletir sobre a necessidade da participação de todos em ações contra o trabalho infantil no Brasil e no mundo.

b) Desenvolver uma postura crítica de condena- ção a esta modalidade de exploração.

c) Informar a respeito do trabalho infantil e dis- seminar a discussão na sociedade sobre sua rejeição.

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T e x t o

Objetivo

• Permitir a reflexão sobre o trabalho infantil no Brasil e no mundo, suas causas e as conseqüên- cias diretas para estas crianças.

Introdução

A crise de rendimentos que assola os lares brasi- leiros tem seu reflexo na degradação da família. O alcoolismo, o desemprego, a marginalidade, o tráfico de drogas, dentre outros fatores, acabam por se aproximar das famílias, especialmente as mais pobres, e destroçam as relações internas. As

crianças são as principais vítimas desta tragédia e muitas vezes são jogadas nas ruas e obrigadas a se ajeitar como podem.

Contexto no mundo do trabalho: O baixo custo da

mão-de-obra infantil é um atrativo ao empregador, e para muitas crianças, o trabalho aparece na frente da escola na hierarquia das necessidades. O trabalhador infantil se pri- va de sua infância, de sua sociabilidade e acaba por pre- judicar sua saúde mental e física.

Dicas do professor: O site da UNICEF

(http://www.oit.org.br/prgatv/in_focus/ipec/errad_trabin. php) tem um conteúdo bastante atrativo para quem quer se aprofundar no assunto e assumir a causa do combate ao trabalho infantil. As músicas Brejo da Cruz e Meu Guri, de Chico Buarque, possibilitam ampliar a reflexão sobre o trabalho infantil e podem ser acessadas no site do autor (http://chicobuarque.uol.com.br/).

Área: História

Nível I e II

Conversar com os alunos a respeito do que é uma crônica. Anotar no quadro. Debater a idéia da crônica possibilitar ou não ao leitor aproxi- mações com vivências sociais cotidianas. Ler com os alunos a crônica da escritora Ana Miran- da, parando para debater o tipo de texto e o te- ma abordado. Debater, então, se através dessa crônica temos a identificação de uma questão social dos jovens no Brasil atual. Propor aos alu- nos a organização de grupos para entrevistarem jovens que trabalham para sobreviver, identifi- cando diferentes atividades em que se envol- vem, inclusive de vender doces e limpar vidros de automóveis nas ruas. Propor que os grupos apresentem suas pesquisas. Debater a questão do trabalho dos jovens hoje em dia. Propor que os alunos, em dupla, escrevam crônicas falando das vivências que pesquisaram.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade

P

Os jovens e as políticas sociais

Resultados esperados: Espera-se que os es- tudantes reflitam a respeito das crônicas e sua relação com os acontecimentos do cotidiano e da situação social vivida por jovens pobres nas gran- des cidades.

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T e x t o

Objetivo

• Refletir a respeito das crônicas e sua relação com os acontecimentos do cotidiano e da situa- ção social vivida por jovens pobres nas grandes cidades.

Introdução

Uma crônica é um texto literário freqüentemen- te encontrado em jornais e revistas. Por ser vei- culada nesses meios de comunicação, a crônica acaba lidando com temas presentes no cotidiano, possibilitando a identificação de questões históri-

cas. Geralmente, as crônicas falam de aconteci- mentos vivenciados por pessoas ou a população de um lugar. E, assim, os cronistas brasileiros têm desempenhado importante papel ao escreve- rem diariamente textos falando dessas vivências sociais e seus desafios diários. Esse tem sido o ca- so da escritora Ana Miranda, que, com sensibili- dade, escreveu a respeito da situação vivida por jovens pobres nas grandes cidades e do dilema da classe média na procura da atitude correta diante de circunstâncias como essa.

Dicas do professor: As crônicas atuais podem ser

encontradas em jornais diários e em revistas. Nesse sen- tido, é interessante possibilitar aos estudantes leituras de crônicas, tanto para o desenvolvimento de leitura e escri- ta, como para debater temas atuais e históricos. As crôni- cas são bons materiais de trabalho em história, principal- mente, as produzidas em outras épocas, que podem ser encontradas em livros e na Internet. São e foram impor- tantes cronistas da literatura brasileira: Machado de As- sis, Lima Barreto, Mário de Andrade, Rachel de Queirós, José de Alencar, Olavo Bilac, Graciliano Ramos, Alcântara Machado, Clarice Lispector, Sérgio Faraco, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Mario Prata, Carlos Heitor Cony e outros.

Área: Artes

Nível I e II

1. Reler o texto e destacar de cada relato a ativi- dade profissional envolvida.

2. Formar grupos e distribuir 2 ou 3 casos por grupo.

3. Os grupos deverão criar ou recriar a linha evo- lutiva de cada profissão ou atividade profis- sional dos casos que lhes couberem, partindo da função mais simples para aquela que con- siderem ser o topo.

4. Criar uma simulação de “aprendiz de feiticei- ro” para cada caso, descrevendo todas as eta- pas e aprendizados necessários para a execu- ção das diferentes etapas.

5. Terminada a tarefa, os grupos deverão apre- sentar as simulações e discutir a importância da figura do aprendiz como caminho de in- gresso no mundo profissional.

6. Discussão final tendo por foco questões liga- das à arte e à estética na execução das etapas.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 1h30

Atividade

P

Aprendiz de feiticeiro

Resultados esperados:

a) Que o aluno perceba a existência de etapas na aprendizagem de uma profissão.

b) Que o aluno reflita sobre a presença da arte em atividades não artísticas.

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T e x t o

Objetivos

• Refletir sobre a relação entre o sonho de uma profissão e a necessidade de sobrevivência. • Criar uma simulação de aprendizado e ascen-

são em um ramo profissional. Introdução

Todos nós, em algum momento da infância, brin- camos de adultos e, em nossas brincadeiras, o trabalho e as profissões se inseriam. Exercitáva- mos a partir de nossa imaginação e de nossa compreensão de mundo aquilo que consideráva- mos pertencer ao universo profissional escolhido. Mas como se passa da imaginação à concretude

de uma profissão? Como alguém se insere no mercado de trabalho? Hoje, atrelamos a resposta a essas perguntas à escola, à formação profissio- nal, ao diploma. Mas será que esse é o único caminho? O que os alunos pensam disso? Ao longo da história, a aprendizagem de uma profissão se dava na prática, no exercício da pró- pria atividade junto a um mestre, conhecedor de seus mistérios. Do ferreiro ao artista, todos, em certo momento e durante um período de tempo, foram “aprendizes de feiticeiro”. Em vez do diplo- ma, a obra – a obra-prima – a primeira, completa e “perfeita”, construída de início ao fim pelas mãos do aprendiz, sem auxílio do mestre.

Dica do professor: http://www.leidoaprendiz.org.br/