• Nenhum resultado encontrado

De forma a definir quais as funções e tarefas que deveriam ser alvo da avaliação de riscos, no âmbito deste trabalho, foi realizada uma reunião preliminar com o Diretor de Operação e Manutenção da Operscut, onde ficou definido que seria importante ter uma atenção especial ao Operador do Centro de Controlo de Tráfego devido às particularidades da sua função, ou seja:

 Realização de trabalhos por turnos com escalas de 8h;  Existência de três turnos distintos (6h-14h; 14h-22h; 22h-6h);  Trabalho solitário;

 Elevado número de equipamentos presentes no CCT;  Tratamento de grande quantidade de informação;

 Todas as comunicações com os elementos no terreno são realizadas pelo OCCT através de radio ou telefone;

 Elevado grau de concentração nas imagens recolhidas pelas câmaras de vigilância existentes ao longo da concessão;

 Trabalho sob elevados graus de stress e pressão.

De forma a efetuar o levantamento dos perigos aos quais o OCCT está sujeito, foi sugerido pelo Diretor de Operação e Manutenção, que o mesmo fosse realizado presencialmente, acompanhando assim e em contínuo, o dia-a-dia do colaborador. Foram também realizadas conversas informais com todos os colaboradores que desempenham essa função.

De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos aos quais os OCCT estão sujeitos.

Figura 10 – Posto de trabalho do OCCT (Vista 3) Figura 11 – Posto de trabalho do OCCT (Vista 4)

Figura 12 – Posto de trabalho do OCCT (Vista 5) Figura 13 – Posto de trabalho do OCCT (Vista 6)

De igual forma foi também sugerida pelo Diretor de Operação e Manutenção a avaliação de riscos a algumas tarefas do Agente de Manutenção.

Devido aos condicionalismos do planeamento anual aquando da realização deste trabalho, foi sugerido que fossem avaliadas as seguintes tarefas:

 Deslocação das equipas para os locais de trabalho;  Colocação e remoção de sinalização temporária;  Tapamento de covas e remendo de bases;  Manutenção de vedações;

 Manutenção de barreiras acústicas;

Deslocação das equipas para os locais de trabalho

O AM inicia a sua atividade diária as 8h30 nos respetivos CAM’s (Pedras Salgadas e Lamego), onde cada equipa, normalmente formada por três colaboradores dispõe de uma viatura para se deslocar para o local onde irá desempenhar a atividade prevista para cada um dos dias de trabalho.

Durante a viagem para o local de trabalho, o AM deverá entrar em contacto via rádio ou via telefone com o CCT, de forma a comunicar a hora de início de trabalhos e o local onde os mesmos vão decorrer.

Dependendo da tipologia da via, ou seja existência ou não de berma para a paragem da viatura, é efetuado o corte de via respetivo, implementando o plano de sinalização indicado no manual de sinalização temporária em vigor na Operscut.

De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade de deslocação das equipas para os locais de trabalho.

Figura 16 – Rádio usado nas comunicações Figura 17 – Consola do painel de mensagens

Figura 18 – Condução da viatura Figura 19 – Viatura parada na berma

Colocação e remoção de sinalização temporária

A implantação da sinalização temporária é adaptada de acordo com algumas características específicas da situação em causa, nomeadamente a natureza da estrada, natureza e duração da anomalia, condições de visibilidade e características do tráfego (tipo, volume e velocidade de circulação).

A colocação da sinalização é executada pela ordem em que os condutores utilizadores da autoestrada a vão encontrar: sinalização de aproximação, sinalização de posição e por último a sinalização final. Nos casos em que não é possível montar a sinalização de uma só vez, os sinais são colocados no local sem estarem visíveis aos condutores (tornando-os apenas visíveis após estarem reunidas as condições necessárias de segurança).

Nas situações de emergência, a primeira sinalização a implementar é a de posição, só depois a de aproximação. A desmontagem da sinalização é executada pela ordem inversa aquela por que foi montada. A sinalização temporária é complementada sempre que necessário por dispositivos luminosos intermitentes, de cor amarela (obrigatória durante a noite e de dia sempre que a visibilidade for insuficiente).

De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade colocação e remoção de sinalização temporária.

Figura 20 – Viatura com sinalização temporária Figura 21 – Retirada de sinalização de viatura

Figura 22 – Transporte de sinalização pelo colaborador

Figura 24 – Balizamento implementado (Vista 2) Figura 25 – Dispositivos luminosos

Tapamento de covas e remendo de bases

A atividade de “Tapamento de covas e remendo de bases” consiste em tapar as covas,

depressões e defeitos de superfície, bem como defeitos de bases existentes no pavimento da autoestrada. É uma atividade que exige a ocupação da via e se desenvolve pontualmente e repetitivamente ao longo do traçado desta, caracterizando-se, essencialmente por uma muito curta duração de intervenção localizada.

Uma vez que as intervenções são, de uma forma geral de muita curta duração, não se procede a qualquer tipo de corte de via. No entanto e de forma a salvaguardar quer os utentes, quer os colaboradores é efetuada sinalização móvel (Sinaleiro) desviando assim os carros da via onde estão a decorrer os trabalhos. A intervenção caracteriza-se pela impregnação da cova com cola asfáltica, procedendo de seguida à secagem da mesma com o soprador durante alguns segundos. Por último, espalha-se aglomerado asfáltico suficiente para o tapamento da cova e procede-se à sua compactação. De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade de covas e remendos de bases.

Figura 26 – Sinaleiro para desvio de tráfego Figura 27 – Produtos utilizados na atividade

Figura 28 – Aplicação da cola asfáltica Figura 29 - Soprador usado na secagem

Manutenção de vedações

A atividade de “Manutenção de Vedações” consiste em proceder à limpeza e verificação da conformidade destas, bem como à eventual reparação dos elementos que as compõem. É uma atividade que afeta, essencialmente, meios humanos podendo, eventualmente ter que recorrer-se pontualmente a meios mecânicos, isto porque poderá ser necessário recorrer ao corte de vegetação junto da mesma. Esta atividade caracteriza-se por ser uma atividade pontual e repetitiva ao longo do traçado, que visa essencialmente reparar buracos ou danos graves existentes na vedação ao longo de toda a concessão.

Uma vez que a autoestrada A24 é tipicamente uma estrada de montanha devido as características paisagísticas em que se insere, a vedação nem sempre é de fácil acesso, podendo estar na crista ou no pé de talude. De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade de manutenção de vedação.

Figura 32 – Reparação de vedação em pé de talude Figura 33 – Reparação de vedação em crista de talude

Figura 34 – Alicate usado no corte de arame Figura 35 – Torque usado para o esticamento da vedação

Figura 36 – Corte de arame de vedação Figura 37 – esticamento de vedação

Manutenção de barreiras acústicas

A atividade de “Manutenção de barreiras acústicas” consiste em proceder à limpeza e verificação da conformidade destas, bem como à eventual reparação dos elementos que as compõem.

É uma atividade que afeta, essencialmente, meios humanos e mecânicos, nomeadamente para a efetuar o corte de vegetação existente junto destes elementos. De forma a elevar os índices de produtividade e facilitar o trabalho em si, recorre-se com alguma frequência ao fogo para efetuar a queima da vegetação, caso está seja em grande quantidade.

Esta atividade caracteriza-se por ser uma atividade pontual e repetitiva ao longo do traçado.

De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade de manutenção de barreiras acústicas.

Figura 38 – Barreira acústica (Parte frontal) Figura 39 – Barreira acústica (Parte traseira)

Figura 42 – Queima de vegetação Figura 43 – Aperto das fixações

Manutenção de sinais, balizas e marcos quilométricos

A atividade de “Manutenção de sinais, balizas e marcas quilométricas” consiste em proceder à limpeza e reparação destes elementos, bem como à sua reposição ou substituição. É uma atividade que afeta, essencialmente, meios humanos. A afetação de equipamentos será efetuada pontualmente para se proceder à remoção de fundações existentes e/ou abertura e execução de novas fundações para os sinais. Em alguns casos é também necessário efetuar o corte com recurso a rebarbadora de prumos de sustentação de sinalização bem como efetuar pequenos pontos de solda. Esta atividade caracteriza-se por ser pontual ao longo do traçado e de curta duração. De seguida apresentam-se fotos recolhidas durante o levantamento dos perigos da atividade de manutenção de sinais, balizas e marcos quilométricos.

Figura 44 – Corte com rebarbadora de prumo Figura 45 – Aplicação de pontos de solda em prumo

Figura 46 – Gerador Figura 47 – Martelo perfurador

Documentos relacionados