e relevantes em conjunto Cíveis – Ações Civis Públicas
5.1 Descrição, quantitativa e qualitativamente, dos principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros
1º. O Governo Federal e outras entidades da administração pública têm exercido influência significativa sobre a economia brasileira. Condições políticas e econômicas no Brasil podem influenciar adversamente as atividades da Companhia.
O Governo Federal intervém frequentemente na economia brasileira e ocasionalmente realiza mudanças significativas na política e regulamentação econômica. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e dar efeito a outras políticas incluem controle sobre preços e salários, desvalorizações da moeda, controles sobre o fluxo de capital e limites nas importações, entre outras medidas. Os negócios, condições financeiras e os resultados das operações da Companhia poderão ser adversamente afetados por mudanças de políticas públicas, sejam elas executadas em âmbito federal, estadual ou municipal, referentes às tarifas públicas e controles sobre o câmbio, bem como por outros fatores, tais como:
Instabilidade econômica e social; Flutuações cambiais;
Expansão ou contração da economia brasileira, de acordo com as taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB); Inflação; Taxas de juros; Liquidez do mercado doméstico financeiro e de capitais; Política fiscal, monetária e alteração da legislação tributária; e Outros desenvolvimentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que afetem o Brasil. A futura evolução da economia brasileira, assim como das políticas do Governo Federal poderá afetar adversamente os negócios da Companhia e os seus resultados. Como esse é um risco genérico, que impacta nos riscos individuais que estão elencados na sequência, a mensuração quantitativa está mencionada, quando for o caso, em cada um dos riscos apresentados a seguir. 2º. A deterioração das condições políticas, econômicas e de mercado em outros países pode afetar negativamente a economia brasileira e os negócios da Companhia. A economia brasileira e as companhias brasileiras têm sido, em diferentes intensidades, impactadas pelas condições políticas, econômicas e de mercado de outros países, bem como pelas reações dos investidores com relação a essas condições. A oferta de crédito a empresas brasileiras é influenciada pelas condições econômicas e de mercado no Brasil e, em graus variáveis, pelas condições de mercado de outros países, principalmente das economias emergentes.
Acontecimentos ou condições de outros países já afetaram significativamente a disponibilidade de crédito na economia brasileira e resultaram em consideráveis saídas de recursos e queda no volume de investimentos estrangeiros no Brasil.
Não há como garantir que acontecimentos em outros países, bem como as medidas a serem adotadas pelos governos desses países não afetarão a oferta de crédito no mercado local e internacional de modo adverso, causando efeitos negativos na economia brasileira e nos resultados da Companhia.
Considerando que a Companhia atua em setor que exige investimentos significativos, caso o seu acesso ao mercado de capitais e de crédito seja limitado, a Companhia poderá enfrentar dificuldades para cumprir seu plano de investimentos e manter sua parcela de mercado, afetando de forma negativa suas projeções de resultados e condição financeira.
Os investimentos previstos para os próximos anos, informados durante o primeiro trimestre de 2013, encontram‐se demonstrados no quadro abaixo:
Em R$ milhões 2013 2014 2015
Financiado com dívida 153 ‐ ‐
Financiado com capital próprio 543 749 230
Total 696 749 230
Além dos valores acima, novos investimentos em expansão da capacidade geradora em projetos ainda não aprovados poderiam ser afetados.
3º O impacto de uma potencial falta de eletricidade e o consequente racionamento de energia elétrica poderá ter um efeito adverso sobre os negócios e resultados operacionais da Companhia. A energia hidrelétrica é a maior fonte de eletricidade no Brasil, representando atualmente cerca de 75% da capacidade disponível no Sistema Integrado Nacional. O setor elétrico é vulnerável a fatores naturais, como enchentes e escassez de chuvas, que afetam a capacidade geradora de energia, e às restrições do sistema interligado de transmissão de energia no País, que impedem o maior aproveitamento do potencial de geração de energia brasileiro. A baixa média pluviométrica nos anos imediatamente anteriores a 2001, aliada à falta de expansão da capacidade instalada do Sistema Integrado Nacional em particular devido a entraves legais e regulatórios verificados no programa de expansão da capacidade termelétrica, não compatíveis com os aumentos na demanda que se verificavam, resultaram na redução acentuada dos níveis dos
Diante dessa condição adversa, em 15.05.2001, o Governo Federal implantou um programa de redução do consumo de energia, que ficou conhecido como Programa de Racionamento. O Programa de Racionamento estabeleceu índices de redução de consumo de energia para Consumidores Livres, comerciais e residenciais, que variavam de 15% a 25%, e durou de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Caso o Brasil passe por mais um período de potencial ou efetiva escassez de energia elétrica, o Governo Federal poderá ativar políticas e medidas que poderão ter efeito substancial e adverso na condução dos negócios, nos resultados operacionais e na condição financeira da Companhia, bem como no valor de mercado dos valores mobiliários emitidos pela Companhia.
Embora os reflexos, na Companhia, de um racionamento sejam virtualmente impossíveis de se calcular, principalmente pelos efeitos adversos adicionais que causam no crescimento econômico do país, a título de sensibilidade foi simulada uma redução de 10% na energia assegurada e, consequentemente, nas vendas contratadas da Companhia para o ano de 2012. Como resultado do cálculo, o impacto poderia significar redução na receita líquida de venda anual de cerca de R$ 540 milhões. Neste valor não foram considerados eventuais efeitos de redução dos custos e despesas operacionais.
4º O crescimento da Companhia por meio de licitações pode ser adversamente afetado por futuras ações governamentais ou políticas relacionadas a concessões de usinas de geração de energia no Brasil.
Em seus editais, o Poder Concedente impõe certos requisitos a todos os participantes de licitações para novas concessões, incluindo indicadores da estabilidade financeira do participante e/ou de seus acionistas. A Companhia não pode assegurar que será capaz de satisfazer todos os requisitos necessários para adquirir novas concessões ou participar de novos processos licitatórios. As concessões de uso de bem público, como é o caso das usinas hidrelétricas, podem estar sujeitas a níveis variados de sensibilidade política. As regras para a licitação de concessões de usinas de geração estão sujeitas à alteração, tanto no âmbito federal quanto estadual. A Companhia não pode assegurar que os processos licitatórios relativos a novas usinas de geração de energia irão de fato ocorrer. Caso referidos processos licitatórios não venham a ocorrer, venham a ser insignificantes ou venham a ser em termos que não sejam economicamente viáveis ou atrativos para a Companhia e o Acionista Controlador, a expansão e diversificação do atual Parque Gerador poderão ser comprometidos de maneira adversa.
Este risco não produz efeito nos valores reportados atualmente pela Companhia, uma vez que a mesma não incorpora em suas informações dados relativos a eventuais projetos futuros. O referido risco diz respeito apenas à possibilidade, ou não, da expansão e diversificação futura dos negócios da Companhia.
5º Novas regras para a venda de energia elétrica e condições de mercado poderão, no futuro, afetar os preços de venda de energia elétrica praticados pela Companhia.
Até 31.12.2012, a Companhia havia vendido 541 MW médios de energia nos leilões de energia existente do Ambiente de Contratação Regulada (ACR). A partir de 2015, com o início da descontratação dos volumes atuais, a Companhia poderá redirecionar o volume de venda de energia do ACR.
A legislação em vigor permite que as distribuidoras que venham a contratar com a Companhia nos leilões de energia existente do ACR reduzam suas quantidades contratadas até o limite de 4%, sem qualquer ônus, expondo a Companhia ao risco de não contratar o respectivo volume reduzido nas mesmas condições com outro cliente ou a preços adequados. Ademais, é possível que haja redução da energia contratada com a Companhia devido à saída de potenciais consumidores livres das distribuidoras. Se a Companhia não puder contratar a capacidade excedente com preços adequados poderá ter um efeito material adverso na condução dos seus negócios, e sua receita e seus resultados operacionais poderão ser afetados negativamente no futuro, bem como o valor de mercado dos valores mobiliários emitidos pela Companhia.
A título de informação, estão demonstrados abaixo os patamares de energia descontratada, em 31.12.2012, no curto e médio prazo, que estão sujeitos às variações dos preços no mercado: Ano MW médio % 2013 66 2% 2014 51 1% 2015 448 12% 2016 1.006 26% 2017 1.540 40% 2018 1.939 50% 6º A inflação e certas medidas do Governo Federal para combatê‐la podem afetar adversamente a economia brasileira e o mercado brasileiro de valores mobiliários, bem como a condução dos negócios da Companhia.
O Brasil apresenta um histórico de altos índices de inflação. Nos anos de 2012, 2011, e 2010 os índices de inflação foram de 5,84%, 5,91% e 6,50%, respectivamente, de acordo com o Índice de
A elevação das taxas de juros tem como resultado o aumento dos custos e pagamentos do serviço da dívida da Companhia. Neste caso, os negócios da Companhia, suas condições financeiras e o resultado de suas operações poderão ser afetados negativamente em consequência de maiores despesas financeiras.
Medidas do Governo Federal para o combate da inflação, combinadas com a especulação sobre possíveis medidas governamentais futuras, podem contribuir para incertezas na economia brasileira e para aumentar a volatilidade no mercado de capitais brasileiro. Ações futuras do Governo Federal, incluindo definição das taxas de juros ou intervenções no mercado de câmbio para ajustar ou recuperar o valor do real, poderão ter efeitos relevantes e adversos na economia brasileira e/ou nos negócios da Companhia.
Caso o Brasil apresente altas taxas de inflação no futuro, apesar da indexação dos contratos de venda de energia, há o risco da Companhia não conseguir reajustar os preços dos seus contratos de compra e venda de energia elétrica para compensar os efeitos da inflação em sua estrutura de custos operacionais e/ou financeiros. Pressões inflacionárias também podem afetar a capacidade da Companhia de se antecipar a políticas governamentais de combate à inflação que possam causar danos aos seus negócios. Em decorrência do histórico de volatilidade dos índices de preço (inflação), a Companhia preparou uma análise de sensibilidade sobre suas dívidas indexadas a inflação, com as seguintes premissas disponíveis no mercado (Fonte: Focus do Banco Central do Brasil): Sensibilidade Índices Variação 2012 Cenário
provável Provável Cenário ∆ 25% Cenário ∆ 50%
IPCA 5,84% 5,53% ‐0,31 p.p. 1,38 p.p. 2,77 p.p.
IGP‐M 7,82% 5,40% ‐2,42 p.p. 1,35 p.p. 2,70 p.p.
A sensibilidade provável foi calculada com base na variação entre os índices relativos a 2012 e os previstos no cenário provável. As demais sensibilidades apresentadas foram apuradas com base na variação de 25% e 50% sobre o cenário provável. Os efeitos adicionais a serem causados no resultado financeiro consolidado da Companhia, caso os cenários se materializem, são os seguintes: Sensibilidade (Valores em R$ milhões) Provável ∆ 25% ∆ 50% Debêntures 1 (2) (5) Concessões a pagar 25 (20) (40)
7º Alterações nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do setor de energia elétrica, inclusive a Companhia.
As empresas do setor elétrico, em particular as geradoras, estão sujeitas a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas. Tais empresas necessitam de licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, as empresas podem sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, ou estarem sujeitas a sanções criminais (inclusive seus administradores).
O Ministério Público poderá instaurar inquérito civil e/ou desde logo promover ação civil pública visando o ressarcimento de eventuais danos ao meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que podem obrigar as empresas do setor de energia elétrica, incluindo a Companhia, a gastar recursos adicionais na adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos negócios de empresas do setor elétrico, inclusive da Companhia, causando atrasos em cronogramas de implantação de projetos e gerando, consequentemente, efeitos adversos nos negócios e resultados da Companhia.
Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para os negócios e resultados da Companhia.
A título de sensibilidade, foram estimadas as implicações da adoção de novos impostos ou contribuições da ordem de 1% da Receita Líquida de Vendas da Companhia para cobrir compensações ambientais. Tomando‐se por base a receita de 2012 poderia haver um aumento nos custos anuais da ordem de R$ 49 milhões.
A Companhia tem provisionado o valor de R$ 8 milhões, relativo a 13 (treze) ações civis públicas ambientais, classificadas como riscos prováveis. Os objetos dessas ações estão divididos da seguinte forma: (i) três ações cujo objeto versa sobre a implantação de eclusa, escada para peixes e “destoca”
Em duas das oito ações relativas à implantação de APP foram proferidas decisões, às quais condenam a Companhia a apresentar projeto de reflorestamento e implantar APP de 100 metros no entorno do reservatório da UHE Salto Santiago. A Companhia recorre dessas decisões. As demais ações prosseguem seus trâmites normais na justiça.
8º Alterações na legislação tributária do Brasil poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia.
O Governo Federal pode realizar alterações no regime fiscal que poderão afetar os participantes do mercado de energia, a Companhia, as distribuidoras e os consumidores industriais. Essas alterações podem incluir mudanças nas alíquotas e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários, cuja arrecadação é associada a determinados propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas, se tomadas, poderão resultar em aumento da carga tributária da Companhia, que poderá, por sua vez, influenciar sua lucratividade e afetar adversamente os preços de sua energia vendida e de seu resultado. Não há garantias de que a Companhia será capaz de manter seus preços, o fluxo de caixa projetado ou a sua lucratividade se ocorrerem alterações significativas nos tributos aplicáveis às suas operações e ao mercado de energia elétrica.
A título de sensibilidade, foram estimadas as implicações da adoção de novos impostos ou contribuições da ordem de 2% sobre a Receita Líquida de Vendas da Companhia. Tomando‐se por base a receita do ano de 2012 poderia haver um aumento nos tributos anuais da ordem de R$ 98 milhões, com impacto de R$ 64 milhões no resultado, líquido dos efeitos de imposto de renda e contribuição social.
9º Crescimento da concorrência no segmento de Consumidores Livres.
Geradoras e comercializadoras concorrem diretamente entre si no segmento de fornecimento de energia elétrica a consumidores livres. Essa concorrência poderá dificultar o crescimento e/ou a renovação de contratos existentes da Companhia no mercado de venda de energia para consumidores livres e, consequentemente, suas receitas, resultados operacionais e capacidade de pagamento poderão ser adversamente afetados. A comercialização de energia com consumidores livres representou 28% da receita líquida total de vendas da Companhia de 2012 e 2011 e de 20% sobre a receita de 2010. Em termos de valores, essa receita líquida representou R$ 1.399 milhões, R$ 1.209 milhões e R$ 817 milhões na mesma ordem de anos apresentada acima.
10º Oscilações do valor do real frente ao valor do dólar norte americano (dólar) e de outras moedas podem afetar negativamente a capacidade de pagamento da Companhia. Em 31.12.2012, a Companhia possuía uma dívida total consolidada em moeda estrangeira de R$ 216 milhões, sendo 48% denominados em dólar e 52% em euros. A Companhia não possui hedge para cobertura dessa dívida em moeda estrangeira. Adicionalmente, alguns dos custos da Companhia, associados principalmente à aquisição de parte dos equipamentos e tecnologia relacionados ao seu Parque Gerador, estão vinculados à moeda estrangeira. A desvalorização do valor do real em relação ao dólar aumentará o serviço de dívida da Companhia e encarecerá os custos de parte da importação da tecnologia e dos bens necessários para a operação de seus negócios, com um consequente efeito adverso sobre seus resultados e sua condição financeira.
Além disso, a desvalorização acentuada do real em relação ao dólar poderá gerar inflação e medidas governamentais para combater eventuais surtos inflacionários, entre os quais a elevação da taxa básica de juros. Tais medidas podem gerar efeitos relevantes e adversos na economia brasileira e/ou nos negócios da Companhia. A Companhia preparou uma análise de sensibilidade sobre as dívidas em moeda estrangeira, com base nas seguintes premissas disponíveis no mercado (Fonte: Focus do Banco Central do Brasil): Cenário Cenários
Cotação das moedas 31.12.2012 provável Provável ∆ 25% ∆ 50%
Dólar 2,04 +2,45% 2,09 2,61 3,14
Euro 2,70 +2,22% 2,76 3,45 4,14
A sensibilidade foi calculada da mesma forma anteriormente mencionada. Os efeitos adicionais a serem causados no resultado financeiro consolidado da Companhia, caso os cenários se materializem, são os seguintes: Sensibilidade (Valores em R$ milhões) Provável ∆ 25% ∆ 50% Dólar (2) (26) (52) Euro (3) (28) (56)
11º Efeitos das flutuações das taxas de juros.
A elevação das taxas básicas de juros estabelecidas pelo Banco Central do Brasil poderá ter impacto negativo no resultado da Companhia, na medida em que pode inibir o crescimento econômico e, consequentemente, a demanda por energia, e também porque suas atividades exigem intensos investimentos de capital. Tais investimentos são, em sua maioria, financiados com recursos de terceiros e remunerados com taxas de juros pós‐fixadas.
Diante desse cenário, não há garantia de que serão concedidos financiamentos à Companhia e nem de que os custos de eventual financiamento serão satisfatórios. Na hipótese de elevação das taxas de juros, haverá aumento nos custos do serviço da dívida da Companhia e das despesas financeiras deles originadas, o que poderá causar impacto negativo nos negócios da Companhia, na sua condição financeira e nos resultados de suas operações.
A Companhia preparou uma análise de sensibilidade sobre os empréstimos, financiamentos, debêntures, com base nas seguintes premissas disponíveis no mercado (Fonte: Focus do Banco Central do Brasil): Cenários Variação dos índices Variação 31.12.2012 Cenário provável Provável ∆ 25% ∆ 50% CDI 6,90% 7,25% + 0,35 p.p. 1,81 p.p. 3,63 p.p. TJLP 5,50% 5,00% ‐ 0,50 p.p. 1,25 p.p. 2,50 p.p.
O cálculo da sensibilidade foi preparado do mesmo modo anteriormente citado. Os impactos adicionais que seriam causados no resultado financeiro consolidado da Companhia, caso os cenários se concretizem, são os seguintes: Sensibilidade (Valores em R$ milhões) Provável ∆ 25% ∆ 50% CDI (1) (6) (13) TJLP 12 (29) (59)
A Companhia possui seu disponível alocado em um Fundo de Investimento Exclusivo de Renda Fixa (“Fundo”), o qual possui em sua política a alocação de seu patrimônio em ativos de baixíssimo risco. Em 31.12.2012 o “Fundo” possuía 100% de sua carteira em ativos com risco de crédito do governo brasileiro, todos de liquidez diária e pós‐fixados, atrelados à variação da Selic.
De acordo com o planejamento financeiro da Companhia, tais recursos serão utilizados no curto prazo, reduzindo substancialmente o risco de quaisquer efeitos significativos nos seus rendimentos em decorrência de uma eventual redução da taxa básica de juros da economia brasileira.
Quanto ao risco de taxas de juros flutuantes, vale ressaltar que a maior parte das dívidas da Companhia está vinculada à TJLP. Esta taxa, apesar de ser considerada uma taxa “flutuante”, vinha sendo mantida no patamar de 6% há vários anos, o que prestava a esta taxa um caráter quasi‐fixo. Em julho de 2012, a TJLP foi reduzida para 5,5% com vistas a estimular os investimentos produtivos e o crescimento da atividade econômica do País. A partir de janeiro de 2013 a TJLP foi reduzida para 5%.
12º Movimentos sociais contrários à expansão do parque gerador através da construção de grandes empreendimentos hidrelétricos podem sujeitar empresas do setor elétrico, inclusive a Companhia, a interrupções na implantação e / ou operação de suas usinas.
Movimentos sociais organizados, contrários à expansão do parque gerador brasileiro através de grandes empreendimentos hidrelétricos, podem interromper ou causar atrasos significativos no curso da implantação e/ou operação de projetos hidrelétricos, por meio de reivindicações de reassentamento coletivo e/ou individual, concessão de benefícios, compensações ou indenizações, dentre outros, além dos planejados e esperados por empresas do setor elétrico, inclusive a Companhia. Qualquer ação neste sentido por parte de tais movimentos sociais poderá afetar de