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(Fonte: CVM-DFP 31/12/08 – R$ mil)

Os indicadores econômicos recentes confirmaram a continuidade do crescimento econômico. A melhora em relação às restrições do crédito, a redução nas taxas de juros e principalmente a melhora da confiança dos empresários são sinais de que a crise ficou para trás.

O crédito a pessoas físicas mantém trajetória de recuperação, que pode ser explicada tanto pelas menores taxas de juros, como pela melhora nas expectativas. O crédito consignado continua sendo o destaque na carteira pessoa física (principalmente por seu volume e pela qualidade de carteira), mas o crédito imobiliário também chama a atenção, pelas robustas taxas de crescimento que vem apresentando. As operações destinadas à pessoa jurídica começam a dar sinais de recuperação, contribuindo positivamente para o aumento das concessões de crédito livre. Os prazos médios reduzidos que indicam que as empresas estão tomando pouco crédito para investimentos, e o patamar da inadimplência, no entanto, ainda são indicadores de que o cenário não está totalmente normalizado.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Conjuntura Econômica

A inflação manteve trajetória positiva e encerrou 2009 em 4,3%. O preço baixo dos alimentos e a ociosidade da indústria contribuíram para que a taxa Selic continuasse até o fim de 2009 no seu patamar mais baixo, de 8,75%.

O PIB do terceiro trimestre de 2009, divulgado em dezembro, apresentou um aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior. O desempenho continua a mostrar a recuperação da indústria, mas o fraco desempenho do setor agropecuário comprometeu o crescimento. O grande destaque, no entanto, é a recuperação do investimento, com crescimento de 6,5% em relação ao trimestre anterior. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego atingiu 7,4% em novembro, continuando sua trajetória de recuperação iniciada após março, quando atingiu seu pico na crise, de 9,0%.

Quanto às reservas internacionais, a manutenção dos volumes em patamares elevados, também tem contribuído para uma melhor percepção em relação ao Brasil. Até dezembro de 2009 as reservas totalizaram US$239 bilhões.

Mercado de Atuação

Em relação ao Sistema Financeiro, o volume do crédito total segue em trajetória de recuperação, com destaque para o crédito pessoal. Em dezembro a relação crédito/ PIB alcançou 45,0%, maior nível em mais de 15 anos de série.

De maneira geral, a solidez da economia e do sistema financeiro foram fundamentais para minimizar os efeitos da crise no Brasil. A manutenção de bons fundamentos terá papel relevante no novo ciclo de recuperação da economia. Este ambiente tende a contribuir para a expansão do volume dos negócios no setor bancário.

Reestruturações Societárias

A Santander Leasing, Instituição integrante do Conglomerado Santander, atua no mercado de arrendamento mercantil, regulamentado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), sendo suas operações voltadas, principalmente, para o arrendamento de veículos, máquinas e equipamentos, utilizando a rede de agências do Conglomerado Santander e das lojas da Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A.

Quanto ao desempenho das contas externas, o saldo do balanço de pagamentos acumulado em doze meses até dezembro, apresentou melhora, principalmente pela entrada de capital, um forte sinal de melhora da confiança na economia brasileira.

As Assembleias Gerais, realizadas em 30 de setembro de 2009, entre a ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A. e a Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (Santander Leasing), aprovaram a proposta de reestruturação societária nos termos do “Instrumento Particular de Protocolo e Justificação de Incorporação da ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A. pela Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil”.

Esse movimento tem sido um dos fatores que vem mantendo a valorização do Real, que ao final do quarto trimestre de 2009, registrou valorização de 2,0%, em relação ao trimestre anterior, sendo cotado a R$1,74/US$.

As Incorporações representaram etapa fundamental no processo de consolidação dos investimentos do Conglomerado Santander no país, com o consequente fortalecimento da sua estrutura operacional e organizacional.

As Assembleias Gerais, realizadas em 30 de novembro de 2009, entre a Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A. e a Santander Leasing, aprovaram a proposta de reestruturação societária nos termos do “Instrumento Particular de Protocolo e Justificação de Incorporação da Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A. pela Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil”.

O Conselho de Administração Patrimônio Líquido e Resultado

A Diretoria Executiva

O patrimônio líquido alcançou o montante de R$11.721 milhões ao final do período findo em 31 de dezembro de 2009, apresentando evolução de 22,5% em relação ao período findo em 31 de dezembro de 2008. O lucro líquido apresentado no acumulado do período foi de R$1.057 milhões em comparação a R$599 milhões do mesmo período do ano anterior.

A Santander Leasing tem como política restringir os serviços prestados por seus auditores independentes, de forma a preservar a independência e a objetividade do auditor, em consonância com as normas brasileiras e internacionais. Em atendimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 381/2003, informa que no período findo até 31 de dezembro de 2009, não foram contratados da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes outros serviços profissionais não enquadrados como serviços de auditoria independente que cumulativamente representassem mais de 5% da respectiva remuneração global.

O total dos recursos captados atingiram R$26.939 milhões, representado por debêntures.

Outras Informações Ativos e Passivos

Barueri, fevereiro de 2010

Agradecimentos

A Administração da Santander Leasing agradece aos clientes e acionistas pela confiança depositada.

Em 31 de dezembro de 2009, os ativos totais atingiram R$50.904 milhões. Desse montante, R$13.002 milhões são representados pela carteira de arrendamento a valor presente e outros créditos com características de concessão de crédito; R$27.046 milhões por aplicações em depósitos interfinanceiros e R$36 milhões por títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, substancialmente títulos públicos federais.

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