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5. METODOLOGIA

5.4 Materiais e métodos

5.4.6 Desempenho escolar

O desempenho escolar foi avaliado através da análise das notas do boletim escolar de cada aluno, sendo feito a média geral de todas as disciplinas (Pestana et al., 2018).

5.5 Análise estatística

Os dados foram normalizados pelo teste estatístico de Kolmogorov- Smirnov. As correlações foram realizadas pelo teste de Pearson. A magnitude dos resultados de cada correlação foi determinada pela escala proposta por Hopkins (2000): r<0,1 trivial; 0,1-0,3 pequeno; 0,3-0,5 moderado; 0,5-0,7 forte; 0,7-0,9 muito forte; 0,9-0,99 quase perfeito; e 1,0 perfeito. As análises comparativas entre os grupos foram realizadas mediante o teste “T”

independente de Student. O Effect Size foi calculado pelo teste de Cohen (d).

Daniel (2017): insignificante <0,19; pequena 0,20-0,49; média 0,50-0,79; grande 0,80-1,29; muito grande <1,30). Todas as análises foram realizadas no software estatístico open source R (versão 3.3.5), e foi considerado o grau de significância de p<0,05 para todas as análises.

6. RESULTADOS

Tabela 1. Caracterização da amostra.

GERAL ESPORTE NÃO ESPORTE

N° (%) 75 (100%) 38 (50,5%) 37 (49,5%) MASCULINO 36 (47,9%) 16 (43%) 20 (54%) FEMININO 39 (52,1%) 22(57%) 17 (46%) IC 11,7±1,24 12,5±1,18 10,9±0,66 IO 9,4±1,81 10,3±1,69 8,50±1,40 MB -2,28±1,16 -2,13±1,15 -2,43±1,17 Estatura (Cm) 147,7±17,87 153,5±8,34 141,7±22,6

IC = Idade Cronológica; IO = Idade Óssea; MB = Maturação Biológica; Cm = centímetros.

A tabela 1 expõe a caracterização da amostra, evidenciando que, apesar dos sujeitos do grupo Esporte terem a idade cronológica superior aos indivíduos do grupo não esporte (p=0,04), o estágio maturacional de ambos os grupos é similar (p=0,7), desta forma, a amostra é classificada com maturação atrasada.

Tabela 2. Correlação das variáveis maturacionais e teste FDT com as médias

das notas escolares entre jovens praticantes e não praticantes de esporte. Não Esporte (r) p Esporte (r) P Maturação -0,15 0,3 -0,05 0,7 Idade Óssea -0,30 0,06 -0,23 0,1 FDT: Leitura Tempo 0,17 0,3 -0,01 0,9 FDT: Leitura Erros 0,007 0,9 0,13 0,4 FDT: Contagem Tempo 0,31 0,05 -0,01 0,9 FDT: Contagem Erros 0,05 0,7 0,11 0,4 FDT: Escolha Tempo 0,24 0,1 -0,15 0,3 FDT: Escolha Erros 0,23 0,1 0,18 0,2 FDT: Alternância Tempo 0,22 0,1 -0,05 0,7 FDT: Alternância Erros 0,13 0,4 0,19 0,2

A tabela 2 exibe resultados referentes a correlação da maturação biológica e idade óssea com o desempenho nos testes cognitivos descritos acima, no qual, não foi encontrada correlações entre as variáveis (p>0,05).

Além disso reporta a correlação do teste cognitivo FDT e as médias das notas dos voluntários que praticam esporte como também quem não pratica, mostrando que, apesar de uma baixa correlação entre as variáveis, os jovens que realizam a prática esportiva tem menores tempos neste teste, ou seja, maior capacidade cognitiva para a atenção automática, velocidade de processamento, atenção controlada e atenção executiva, embora este bom desempenho nas funções executivas não tenha refletido nos boletins escolares.

Figura 2. Comparação do teste Go/No Go com os grupos Esporte e Não Esporte.

* Maior pontuação.

Já a figura 2 mostra os resultados da comparação do teste cognitivo Go/No Go com os dois grupos mensurados acima. Também se nota um resultado significante (Effect Size: 0,93; IC 95%: [0,45] [1,42]; p=0,0001) para o grupo que pratica esporte, mostrando que tal grupo apresentou um melhor controle inibitório.

Tabela 3. Comparação do teste FDT com os grupos Esporte e Não Esporte.

Fases FDT

Esporte Não Esporte ES IC 95% P

LT 0,54 ± 0,05* 0,59 ± 0,10 -0,54 [-1,02] [0,07] 0,02 LE 0,027 ± 0,16* 0,26 ± 0,53 -0,60 [-1,07] [-0,12] 0,01 CT 0,61 ± 0,05 0,64 ± 0,07 -0,45 [-0,91] [0,01] 0,05 CE 0,27 ± 0,73* 1,05 ± 1,98 -0,52 [-0,99] [-0,05] 0,02 ET 0,79 ± 0,08 0,82 ± 0,12 -0,25 [-0,72] [0,20] 0,2 EE 1,32 ± 0,70* 2,01 ± 0,82 0,90 [-1,38] [-0,41] 0,0002 AT 0,84 ± 0,09 0,88 ± 0,13 -0,36 [-0,83] [0,09] 0,1 AE 3,56 ± 2,29* 5,43 ± 3,34 -0,65 [-1,12] [0,17] 0,006 Legenda tabela 3: LT= Leitura Tempo, LE = Leitura Erros, CT = Contagem Tempo; CE= Contagem Erros, ET = Escolha Tempo, EE = Escolha Erros, AT = Alternância Tempo, AE = Alternância Erros. ES = Effect Size, IC 95% = Intervalo de Confiança de 95%. * = menor tempo e menos erros.

A tabela 3 se refere à comparação do teste cognitivo FDT com os dois grupos avaliados. Percebe-se que o grupo Esporte obteve menos erros em todas as fases do teste, como também apresentaram melhores resultados para medidas de atenção automática e velocidade de processamento, resultando em uma diferença estatística significativa (p<0,05).

7. DISCUSSÃO

Esta pesquisa teve como objetivo verificar a relação da prática esportiva com as funções executivas e o desempenho escolar, considerando o estágio maturacional de jovens. Após a análise dos resultados, pode-se perceber que a maturação biológica e a idade óssea não possuem relação com o desempenho escolar verificado através das notas do boletim, revelando que, os jovens mais maturados ou menos maturados não possuirá melhores notas na escola, bem como não apresentará funções executivas mais desenvolvidas. Todavia, estes achados vão contra os resultados de Barrigas & Fragoso (2012), que encontraram influência dos níveis maturacionais no desempenho acadêmico global (os rapazes com maturidade normal ou avançada apresentaram resultados superiores aos seus pares com maturidade atrasada (p=0,035; p=0,014) e que as mulheres com maturidade atrasada e normal apresentavam resultados superiores às avançadas nas disciplinas de matemática (p=0,012) e ciências da natureza (p=0,022)). O que diferencia o estudo relatado deste ora

executado são os métodos de avaliação cognitiva, teste da maturação usados e um aprofundamento nos níveis sócio econômicos encontrados na amostra.

Levando em consideração a correlação das funções executivas com o desempenho escolar, também não foi encontrada correlação quando comparados os jovens que praticam esporte e os que não praticam (p>0,05), porém, ao destacar a variável tempo em cada fase do teste FDT, observa-se que obteve uma relação inversamente proporcional no grupo Esporte, mostrando que, quanto menor o tempo de realização do teste, maiores foram as notas escolares. O estudo de Pestana et al. (2018) investigou a relação da prática esportiva com a performance acadêmica em atletas e não atletas e, apesar de ter uma amostra diferente quando comparada a desta pesquisa, os achados corroboram com tal estudo, verificando que também não foram encontradas diferenças entre estas duas variáveis para o nível de ensino avaliado (p=0,626). Resultados positivos (Oddios Ratio = 6,53; p=0,046) foram encontrados para estudantes do final do ensino médio com prática regular de atividade física e bom condicionamento motor. Tais achados podem ser justificados pela imaturidade do córtex pré-frontal - das faixas etárias pesquisadas - responsável por habilidades metacognitivas (Carver et al., 2001; Zelazo et al., 1996).

Ao comparar os dois grupos estudados com as funções executivas, em especial o controle inibitório, notou-se que o grupo Esporte possui melhores pontuações e menos erros em ambos os testes aplicados, evidenciado melhores resultados para medidas de atenção automática, velocidade de processamento, atenção controlada e atenção executiva (p<0,05). Pestana et al. (2018) também encontrou que praticantes de esporte, apesar de não terem comprovado melhor desempenho escolar, têm 2,15 vezes mais chances de obter uma melhor performance dentro de sala de aula, quando comparados aos inativos (p=0,028). O presente estudo também vai de encontro com a pesquisa de Haapala et al. (2017) que mostra a influência da atividade física sobre a capacidade de leitura e, tais evidências podem ser justificadas devido às crianças que se exercitam mais, melhorarem mecanismos cognitivos, como por exemplo a melhoria nos processos neuroelétricos, aumentando o volume de fluxo sanguíneo para o cérebro, mais especificamente, para o hipocampo, desenvolvendo a atenção e a capacidade de memória (Donnelly et al., 2016).

Corroborando com os nossos achados, Simões (2017) observou também que praticantes de atividade esportiva obtiveram resultados superiores de controle inibitório aos sujeitos não praticantes, pois além de obterem menores valores de tempo de respostas, apresentaram menores quantidades de erros. Os esportes que envolvem altas demandas da capacidade cognitiva, podem desenvolver um melhor controle inibitório, levando em consideração o ambiente de treinamento, sendo este consistente, previsível e de autoaprendizagem para os praticantes (Wang et al., 2013).

Ao analisar a faixa etária selecionada neste estudo, refletimos sobre o período da adolescência, onde ocorre o maior e mais dinâmico desenvolvimento neuronal, acontecendo as maiores remodelações dos circuitos comportamentais. Estes fatores estão associados principalmente ao aumento da capacidade funcional, alterações na distribuição dopaminérgica, maturação do sistema límbico e desenvolvimento do córtex pré-frontal (Johnson, Blum, & Giedd, 2009). A velocidade de transmissão de informações nestas regiões é aumentada, reforçando os circuitos neuronais mais utilizados, devido a mielinização que é favorecida nas áreas corticais, permanecendo intactas. Tem- se verificado que no córtex pré-frontal este reforço da mielinização só acontece após os 10 anos de idade (Simões, 2017).

À vista disso, observa-se que há uma possibilidade de que os indivíduos que possuem maior capacidade de filtrar os distratores e inibir as respostas prepotentes, podem ser mais propensos a seguir uma vida praticando esportes e ser bem sucedido na modalidade escolhida. Isto vai de encontro aos achados de Tsai (2009) e Chan et. al. (2011) que verificou que o treinamento físico afeta o controle inibitório em jogadores de tênis, quando comparados a indivíduos sedentários, como mostrado por tempos de reação de sinal de paragem mais curtos, indicando que um menor tempo foi necessário para os jogadores de tênis de reterem as suas ações prepotentes. Todavia, já no estudo de Kramer et al. (1999), não foram encontradas vantagens no controle inibitório de nadadores, que mostraram tempos de reação de sinal de paragem semelhantes aos sedentários, sendo justificado pelo diferentes níveis de aptidão física entre os grupos, havendo associação com o tempo de reação em tarefas que requerem um alto poder de controle inibitório, flexibilidade cognitiva e ativação cortical em

crianças (Brown, Martinez, & Parsons, 2005; Schäfer, Huxhold, & Lindenberger, 2006).

O estudo de Kramer et al. (1999) diverge do presente estudo, visto que, neste foram encontrados resultados diferentes para o controle inibitório entre praticantes de esportes e os não praticantes, obtendo também menores valores de tempo de reação (respostas), como também menores quantidades de erros no teste dos 5 dígitos. Corroborando com os nossos resultados obtidos, Buck, Hillman, & Castelli (2008), observaram que crianças (com faixa etária de 7 a 12 anos de idade) com maior aptidão física, ou seja, que praticam esportes regularmente, tiveram melhores resultados no teste de funções executivas, mais precisamente de controle inibitório. Além do mais, a memória de reconhecimento também parece estar associada a um maior nível de aptidão física em pré- adolescentes (9 e 10 anos de idade) (Leandro F Malloy-Diniz et al., 2008).

Então, ao comparar os tempos de reação do grupo de praticantes de esporte com os indivíduos que não realizam prática esportiva de forma regular, observa-se valores elevados nas pontuações entre os grupos para as variáveis verificadas, mostrando que os praticantes possuem um controle inibitório melhor do que os não praticantes.Esses resultados podem ser de grande importância para elucidar a influência do exercício sobre a eficiência do controle inibitório e, por conseguinte, contribuir para o processo de aprendizagem em ambiente escolar (Cypel, 2006).

O papel das funções executivas para a aprendizagem também tem sido destacado recentemente (Bodrova & Leong, 2006), havendo não apenas evidências da relação entre essas habilidades e o desempenho escolar (Capovilla & Dias, 2008; Lima, Travaini, & Ciasca, 2009), mas também dados acerca da importância dessas habilidades para as competências de leitura e matemática (Cutting, Materek, Cole, Levine, & Mahone, 2009; Seabra & Dias, 2012). Van der Sluis, de Jong, & van der Leij, (2007) examinaram a participação de funções executivas específicas – flexibilidade (shifting), inibição (inhibition), e atualização e monitoramento (updating) – nas habilidades de leitura, aritmética e raciocínio não verbal, em crianças entre 9 e 12 anos, verificando que é significativo o papel do monitoramento na leitura e aritmética, enquanto que o raciocínio não verbal envolve principalmente a flexibilidade.

Outros fatores ambientais também precisam ser levados em consideração ao avaliar o desempenho escolar de crianças e jovens, como escolaridade dos pais, renda e oportunidades de aprendizado, como acesso a livros, arte, esporte e cultura em geral (Dykeman, 1998). O efeito das variáveis socioeconômicas sobre o desempenho cognitivo e o efeito do desempenho cognitivo sobre o desempenho escolar já estão estabelecidos na literatura (Ardila, Rosselli, Matute, & Guajardo, 2005; Karande & Kulkarni, 2005; Lipina et al., 2013). Ao destacar o desempenho escolar, temos como agente influenciador o esporte na escola, colocando em primeiro plano os aspectos educacionais e a preparação para a vida em sociedade (Lettnin, 2005; Santos & Simões, 2007). Na escola, a importância se evidencia pela associação de situações transferíveis do esporte para a vida cotidiana, contribuindo para que crianças e adolescentes aprendam formas de ser e de estar no mundo (Lettnin, 2005; Molina, Oliveira, & da Silveira, 2004). Desenvolvido sob a motivação para o desenvolvimento da maestria em habilidades diversas, o ambiente esportivo é passível de auxílio à superação de frustrações, timidez e dificuldades no rendimento escolar (Valentini, 2002).

Logo, após analisar os resultados deste estudo, nota-se que os alunos que praticam esportes têm melhores funções executivas, porém, não obtém bom desempenho acadêmico quando são avaliadas as notas, devido a outros fatores que não foram mensurados nesta pesquisa. Entretanto, o desempenho escolar, ainda é medido pelo resultado de avaliações de aprendizagem (Hoffmann, 2004; Luckesi, 2002), como por exemplo,o boletim escolar, embora não seja suficiente para determinar o quão desenvolvidas são as funções executivas de cada indivíduo. Conceitualmente relacionada à quantidade e qualidade dos estudos, a quantificação da aprendizagem por meio de conceitos ou notas determina o sucesso ou o insucesso do aluno (Luckesi, 2002).

De acordo com Menezes-Filho (2007), as diferenças de notas obtidas representam de 10 a 30% da competência intelectiva, no mais, o restante corresponde ao que ocorre dentro da escola, como características individuais dos alunos e suas famílias. A motivação pelos estudos depende não somente dos estudantes e de sua busca por novidades e desafios (motivação intrínseca), mas também dos contextos familiar, social e cultural, que

exigem a demonstração de competências e habilidades, satisfazem a comandos e pressões e geram recompensas (motivação extrínseca), além do funcionamento da escola e do trabalho dos professores (de Cássia Martinelli & Bartholomeu, 2007; Ribeiro, Almeida, & Gomes, 2006). Então, é importante perceber a influência positiva que o esporte tem sobre tais habilidades cognitivas, dentre elas o controle inibitório, permitindo que o aluno filtre os distratores e tenha um maior poder de concentração nas aulas. Também é sugerido para estudos futuros outra forma de avaliação do desempenho escolar.

8. CONCLUSÃO

Esse estudo nos permite concluir que, a maturação assim como os resultados dos testes das funções executivas, não apresentaram correlação com o desempenho escolar avaliado a partir das notas no boletim escolar, entretanto, ao comparar os grupos observa-se que os jovens que praticam esporte obtiveram melhores desempenhos nos testes de controle inibitório quando comparados aos que não praticam esportes. Todavia, apesar de apresentarem maior capacidade cognitiva em parâmetros como o controle inibitório, os praticantes de esporte apresentaram resultados de rendimento escolar semelhantes ao dos não praticantes, sugerindo dessa forma, que outros aspectos estão relacionados ao rendimento escolar dos jovens nessa faixa etária que não apenas a sua melhor capacidade em aspectos cognitivos.

Também é importante destacar que o esporte proporciona efeitos benéficos em várias esferas da vida, como por exemplo em nosso estudo nos aspectos cognitivos, mais especificamente o controle inibitório, mostrando que seus praticantes têm uma maior predisposição a filtrar os distratores e reter uma resposta definida, ou seja, indivíduos que realizam a prática esportiva regular podem apresentar maior capacidade de concentração e menores tempos de reação nas respostas dentro de sala de aula. Então, estimular os jovens a praticar esporte pode ser uma ótima atitude para que bons hábitos se perpetuem por toda a vida, beneficiando também fatores ligados a cognição.

Estudar funções executivas, esporte (seja escolar, seja competitivo) e rendimento acadêmico, mostra relações fundamentais para as áreas de

pesquisa, enfatizando a relevância da interdisciplinaridade para discutir questões científicas comuns as áreas estudadas. Tendo como exemplo esse estudo, os achados trazem informações significativas para as áreas da Psicologia e Educação Física, mostrando que é possível dialogar quando a prática esportiva interfere nos aspectos cognitivos, consequentemente na trajetória escolar nas avaliações de desempenho.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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