2.3 SUM ´ ARIO DO CAP´ITULO
3.2.2 Desenvolvimento da simulac¸˜ao de eventos discretos
Foram criados dois modelos de simulac¸˜ao de eventos discretos. Um ´e para a linha atual, na qual possui ve´ıculos do tipo D1. O outro modelo ´e para a linha proposta, na qual ter´a ve´ıculos do modelo D2. Os modelos de simulac¸˜ao ficaram bem semelhantes, e suas diferenc¸as s˜ao apenas em relac¸˜ao aos tempos de tarefas nas estac¸˜oes 12E e 17E. A Figura 41, apresenta a configurac¸˜ao do Layout da f´abrica no Simio (2018). Cada retˆangulo verde ou amarelo (a diferenc¸a de cores ´e somente para visualizac¸˜ao), representam o espac¸o de uma estac¸˜ao. As estac¸˜oes que possuem a letra “E”, tˆem operadores posicionados no lado esquerdo da linha.Nas estac¸˜oes que tem a letra ”D”, os operadores se posicionam no lado direito da linha. Inicialmente, a linha ´e alimentada pelo bloco Source1 a uma taxa constante (tempo de ciclo). O fluxo de ve´ıculos passa sequencialmente pelas estac¸˜oes 11E at´e 17E (da esquerda para a direita) at´e sair no bloco Sink1, que representa o fim das tarefas desta zona da f´abrica.
Figura 41: Layout no Simio (2018)
Fonte: Autoria Pr´opria
Cada operador trabalha de forma individual. E para iniciar suas tarefas ´e necess´ario que o trabalhador n˜ao esteja trabalhando em outro ve´ıculo, o ve´ıculo deve estar na estac¸˜ao do trabalhador e o trabalhador anterior tem que ter acabado de realizar suas tarefas no ve´ıculo. Duas vari´aveis importantes da simulac¸˜ao s˜ao os contadores de ve´ıculos completos e incompletos que ser˜ao utilizados na an´alise de desempenho da linha de produc¸˜ao. Ve´ıculos completos s˜ao aqueles nos quais todas as tarefas foram completadas e, portanto, foram montados com sucesso ao final da estac¸˜ao 17E. Ve´ıculos incompletos s˜ao aqueles nos quais uma ou mais tarefas n˜ao puderam ser completadas devido `a excessiva velocidade da linha. Ser˜ao utilizados dois crit´erios para eleger o cen´ario com o melhor desempenho. O primeiro crit´erio ´e baseado no cen´ario que possuir o maior n´umero de ve´ıculos completos. Contudo, quando o n´umero de ve´ıculos completos for igual, ser´a selecionado o cen´ario com o menor tempo de ciclo.
3.3 SUM ´ARIO DO CAP´ITULO
Neste cap´ıtulo, foram apresentados os dados utilizados para a criac¸˜ao dos modelos de AVD e simulac¸˜oes de SED. O GD&T de D2 possui uma pec¸a a mais, que ´e o m´odulo onde ser˜ao montados os far´ois e para-choque. Tamb´em existem diferenc¸as na carroceria e no dispositivo do capˆo. A ordem de montagem tamb´em sofre alterac¸˜oes com a mudanc¸a de D1 para D2. Em seguida, s˜ao apresentados os dados para a construc¸˜ao das simulac¸˜oes de SED. Apresentando os tempos das tarefas de cada operador em cada estac¸˜ao e para cada modelo de ve´ıculo. Lembrando que existem incertezas nos tempos de trabalho, que s˜ao tratadas de forma probabil´ıstica.
4 RESULTADOS
4.1 AN ´ALISE DE VARIAC¸ ˜AO DIMENSIONAL
Foram criados dois modelos de simulac¸˜ao de an´alise de variac¸˜ao dimensional da parte dianteira de um ve´ıculo. O modelo D1 que simula o ve´ıculo D com Closed Front End e o modelo D2 que simula o ve´ıculo D com Opened Front End. Os resultados forma obtidos com 10000 amostras utilizando as informac¸˜oes apresentadas no Cap´ıtulo 4. As regi˜oes estudadas s˜ao apresentadas na Figura 42 para um modelo de ve´ıculo similar
Figura 42: Regi˜oes estudadas
Fonte: Adaptac¸˜ao de Caricos (2018)
A Tabela 17, apresenta os resultados de Cpe Cpk dos espac¸amentos, tanto do modelo
D1 quanto do modelo D2. Tamb´em s˜ao apontadas as diferenc¸as percentuais entre os valores de Cp para D1 e D2, tomando como referˆencia D1. E poss´ıvel notar que n˜ao existe uma´
diferenc¸a expressiva entre os valores de Cp e Cpk (comparar os valores da quarta coluna com a
quinta coluna, e comparar os valores da sexta coluna com a s´etima coluna), ou seja, as zonas medidas est˜ao centradas. Quando os valores da diferenc¸a forem positivos, significa que houve uma melhora nas medidas. Quando o valor da diferenc¸a for igual a 0, significa que a medida
continuou a mesma. Quando o valor da diferenc¸a for negativo, significa que a medida piorou. Nota-se que para a Tabela 17, houve uma melhora em 16 medidas, em 5 medidas n˜ao houve diferenc¸a e em 6 medidas os resultados pioraram. ´E poss´ıvel notar uma melhora m´edia de 17 % por medida.
Tabela 17: Resultado dos espac¸amentos
Medidas Regi˜ao Lado CpD1 CpkD1 CpD2 Cpk D2 Diferenc¸a (%)
1 1 - 0,68 0,68 1,11 1,11 63 2 2 esquerdo 0,76 0,75 1,02 1,02 34 3 2 direito 0,74 0,74 1,02 1,01 38 4 3 esquerdo 0,45 0,44 0,55 0,55 22 5 3 direito 0,45 0,44 0,53 0,53 18 6 4 esquerdo 0,38 0,38 0,68 0,68 79 7 4 direito 0,37 0,37 0,61 0,61 65 8 5 esquerdo 0,41 0,4 0,6 0,59 46 9 5 direito 0,41 0,41 0,61 0,61 49 10 6 esquerdo 0,44 0,44 0,55 0,55 25 11 6 direito 0,44 0,44 0,55 0,55 25 12 7 esquerdo 0,49 0,48 0,54 0,54 10 13 7 direito 0,49 0,49 0,52 0,52 6 14 8 esquerdo 0,55 0,55 0,54 0,54 -2 15 8 direito 0,56 0,56 0,54 0,54 -4 16 9 esquerdo 0,62 0,62 0,63 0,63 2 17 9 direito 0,62 0,62 0,59 0,59 -5 18 10 esquerdo 0,51 0,51 0,63 0,63 24 19 10 direito 0,52 0,51 0,6 0,59 15 20 11 esquerdo 0,63 0,63 0,63 0,62 0 21 11 direito 0,63 0,63 0,63 0,63 0 22 12 esquerdo 0,58 0,58 0,58 0,58 0 23 12 direito 0,59 0,58 0,58 0,57 -2 24 13 esquerdo 0,53 0,53 0,53 0,53 0 25 13 direito 0,53 0,52 0,53 0,52 0 26 14 esquerdo 0,63 0,63 0,5 0,5 -21 27 14 direito 0,63 0,62 0,5 0,5 -21
A Tabela 18 apresenta os resultados de Cp e Cpk de paralelismos dos espac¸amentos,
tanto do modelo D1 quanto do modelo D2. Quando se compara os valores da quarta coluna com os valores da quinta coluna, ´e poss´ıvel afirmar que as medidas para o modelo D1 est˜ao centradas, ou muito pr´oximas disso. O mesmo ocorre para D2 quando se compara a sexta coluna com a s´etima. Observando a coluna de diferenc¸as, nota-se que 11 medidas melhoraram, 1 medida permaneceu igual e 2 medidas pioraram. Assim, houve uma melhora m´edia de 14 %.
Tabela 18: Resultado de paralelismo dos espac¸amentos
Medidas Regi˜ao Lado CpD1 CpkD1 CpD2 Cpk D2 Diferenc¸a (%)
28 1-2 esquerdo 0,82 0,81 0,85 0,85 4 29 1-2 direito 0,82 0,81 0,87 0,86 6 30 3-4 esquerdo 0,32 0,32 0,49 0,49 53 31 3-4 direito 0,32 0,32 0,43 0,43 34 32 5-6 esquerdo 0,22 0,22 0,33 0,33 50 33 5-6 direito 0,23 0,22 0,33 0,33 43 34 7-8 esquerdo 0,58 0,57 0,62 0,62 7 35 7-8 direito 0,58 0,57 0,59 0,59 2 36 9-10 esquerdo 0,41 0,41 0,45 0,45 10 37 9-10 direito 0,41 0,41 0,46 0,46 12 38 11-12 esquerdo 0,35 0,35 0,36 0,36 3 39 11-12 direito 0,36 0,36 0,36 0,35 0 40 13-14 esquerdo 0,42 0,42 0,36 0,36 -14 41 13-14 direito 0,41 0,41 0,36 0,35 -12
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 19 apresenta os resultados de Cp e Cpk de simetria dos espac¸amentos.
Comparando a terceira coluna com a quarta, e comparando a quinta coluna com a sexta, nota-se que as medidas est˜ao centradas ou com desvios despres´ıveis. A partir da coluna das diferenc¸as, pode-se afirmar que 9 medidas melhoraram, 1 medida permaneceu igual e 3 medidas pioraram. Para a Tabela 19, houve uma melhora m´edia de 16 %.
Tabela 19: Resultado de simetria dos espac¸amentos
Medidas Regi˜ao CpD1 CpkD1 CpD2 CpkD2 Diferenc¸a (%)
42 2 0,7 0,7 0,76 0,75 9 43 3 0,29 0,28 0,36 0,36 24 44 4 0,24 0,24 0,45 0,45 88 45 5 0,27 0,27 0,39 0,39 44 46 6 0,28 0,28 0,36 0,36 29 47 7 0,35 0,35 0,39 0,39 11 48 8 0,39 0,39 0,41 0,41 5 49 9 0,43 0,43 0,42 0,41 -2 50 10 0,36 0,36 0,44 0,44 22 51 11 0,37 0,37 0,37 0,37 0 52 12 0,35 0,35 0,34 0,34 -3 53 13 0,41 0,41 0,42 0,42 2 54 14 0,6 0,59 0,48 0,48 -20
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 20 apresenta os resultados de Cpe Cpkdesn´ıveis, tanto do modelo D1 quanto
do modelo D2. Ao comparar os valores da quarta e quinta colunas, ´e visto que n˜ao existe diferenc¸a significativa entre os valores de Cp e Cpk, mostrando que as medidas de D1 est˜ao
centradas. Ao comparar a sexta com a s´etima coluna, tamb´em ´e mostrado que as medidas de D2 est˜ao centradas. Na coluna de diferenc¸as ´e poss´ıvel notar que 12 medidas melhoraram, 2 medidas permaneceram iguais e 2 medidas pioraram. Levando a uma melhora m´edia de 16 % por medida.
Tabela 20: Resultado dos desn´ıveis
Medidas Regi˜ao Lado CpD1 CpkD1 CpD2 Cpk D2 Diferenc¸a (%)
55 3 esquerdo 0,68 0,68 0,85 0,84 25 56 3 direito 0,66 0,65 0,84 0,84 27 57 4 esquerdo 0,46 0,46 0,65 0,64 41 58 4 direito 0,45 0,45 0,67 0,67 49 59 9 esquerdo 0,67 0,67 0,71 0,71 6 60 9 direito 0,66 0,66 0,74 0,74 12 61 10 esquerdo 0,6 0,6 0,61 0,61 2 62 10 direito 0,6 0,6 0,61 0,61 2 63 11 esquerdo 0,56 0,56 0,56 0,56 0 64 11 direito 0,56 0,55 0,54 0,54 -4 65 12 esquerdo 0,48 0,47 0,48 0,48 0 66 12 direito 0,49 0,48 0,48 0,48 -2 67 13 esquerdo 0,53 0,53 0,55 0,54 4 68 13 direito 0,53 0,53 0,55 0,55 4 69 14 esquerdo 0,46 0,46 0,67 0,67 46 70 14 direito 0,46 0,46 0,67 0,66 46
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 21 apresenta os resultados de Cp e Cpk de paralelismo dos desn´ıveis, tanto
do modelo D1 quanto do modelo D2. ´E poss´ıvel notar que n˜ao exite uma diferenc¸a expressiva entre os valores de Cpe Cpk,comparando a quarta com a quinta coluna, para D1, e a sexta com
a s´etima, para D2. Ou seja, as zonas medidas est˜ao centradas. Nota-se que houve uma melhora em 6 medidas, 1 medida n˜ao houve diferenc¸a e em 1 medida o resultado piorou. ´E poss´ıvel notar uma melhora m´edia de 17 % por medida.
Tabela 21: Resultado de paralelismo dos desn´ıveis
Medidas Regi˜ao Lado CpD1 CpkD1 CpD2 Cpk D2 Diferenc¸a (%)
71 3-4 esquerdo 0,32 0,32 0,49 0,49 53 72 3-4 direito 0,32 0,32 0,43 0,43 34 73 9-10 esquerdo 0,25 0,25 0,28 0,27 12 74 9-10 direito 0,25 0,25 0,28 0,27 12 75 11-12 esquerdo 0,68 0,68 0,68 0,68 0 76 11-12 direito 0,69 0,69 0,67 0,66 -3 77 13-14 esquerdo 0,35 0,35 0,4 0,4 14 78 13-14 direito 0,35 0,35 0,39 0,39 11
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 22 apresenta os resultados de Cp e Cpk de simetria dos desn´ıveis.
Comparando a terceira coluna com a quarta, e comparando a quinta coluna com a sexta, nota-se que as medidas est˜ao centradas ou com desvios desprez´ıveis. Nota-se que houve uma melhora nas 4 medidas. ´E poss´ıvel notar uma melhora m´edia de 30 % por medida.
Tabela 22: Resultado de simetria dos desn´ıveis
Regi˜ao Regi˜ao CpD1 CpkD1 CpD2 CpkD2 Diferenc¸a (%)
79 3 0,48 0,47 0,62 0,62 29
80 4 0,29 0,28 0,5 0,5 72
81 9 0,49 0,49 0,57 0,56 16
82 10 0,39 0,39 0,4 0,4 3
Fonte: Autoria Pr´opria
Como foi poss´ıvel observar, houve uma melhora significativa em todos os tipos de medidas realizadas. No geral, houve uma melhora em 68 medidas, em 10 medidas os resultados n˜ao mudaram e em 14 houve uma piora nos resultados. Assim, houve uma melhora m´edia de 17 % por medida. ´E interessante notar que em nenhum caso D1 obteve um resultado maior que 21 % em relac¸˜ao a D2. Em contrapartida, houve casos que D2 obteve uma melhora de 88 % em relac¸˜ao a D1.
4.2 SIMULAC¸ ˜AO DE EVENTOS DISCRETOS
No processo de obtenc¸˜ao dos resultados foram realizados 13 experimentos, conforme apresentado na Tabela 23. Os experimentos 1 ao 4, foram feitos com a intens˜ao de avaliar como
cada modelo de ve´ıculo se comporta individualmente na linha de produc¸˜ao. E os experimentos 5 ao 13, s˜ao configurac¸˜oes de v´arios cen´arios que foram gerados a partir da interpretac¸˜ao dos resultados dos experimentos 1 ao 4, conforme ser´a explicado ainda nesta sec¸˜ao. Para todos os experimentos foi utilizado o mesmo m´etodo de an´alise. Foi gerada uma simulac¸˜ao no OptQuest que alterava o tempo de ciclo (TC), apresentado em unidades de tempo, buscando maximizar o n´umero de ve´ıculos completos (VC) com o menor TC poss´ıvel. Apesar do TC normalmente ser consequˆencia dos tempos das atividades nas estac¸˜oes, o TC neste trabalho ´e imposto pela simulac¸˜ao ao determinar a velocidade de deslocamento dos ve´ıculos na linha. Caso a velocidade da linha n˜ao seja compat´ıvel com as atividades nas estac¸˜oes, haver´a um n´umero de ve´ıculos incompletos (VI) diferente de zero. O TC leva em considerac¸˜ao tanto VC quanto VI. No OptQuest para cada TC ´e gerado um cen´ario com 5 replicac¸˜oes. Ap´os a obtenc¸˜ao dos resultados do OptQuest, foram selecionadas os cinco cen´arios que tˆem valores de VC mais pr´oximos da maior m´edia de VC obtido, mas com TCs menores. Estes cen´arios foram simulados novamente com 30 replicac¸˜oes, com o objetivo de diminuir o intervalo de confianc¸a dos VCs, ou seja, tornado estes valores mais precisos. Tanto para as simulac¸˜oes com o OptQuest, quanto para as simulac¸˜oes com 30 replicac¸˜oes, foi utilizado um turno de trabalho de 1785 UT e intervalo de confianc¸a de 95 %. Nas Tabelas 24 a 38, os valores apresentados cont´em o respectivo intervalo de confianc¸a na forma XY=X ±Y . Quando os resultados n˜ao apresentarem
diferenc¸as estatisticamente significativas no OptQuest a prioridade ser´a da amostra que tiver a maior m´edia VC. Contudo, quando os resultados n˜ao apresentarem diferenc¸as estatisticamente significativas para 30 replicac¸˜oes, a prioridade ser´a do resultado com o menor TC. Pois, no OptQuest ´e pretendido encontrar a regi˜ao com o poss´ıvel valor ´otimo de VC, e para as 30 replicac¸˜oes, o VC ´e valor de comparac¸˜ao.
Os experimentos 5 a 13, foram realizados buscando observar se o comportamento de SEDD1 e SEDDe em diferentes situac¸˜oes. Os experimentos 5, 6 e 7, possuem o mix padr˜ao obtido atrav´es da coleta de dados durante o per´ıodo de um mˆes na empresa. Os experimentos 8, 9 e 10, possuem o mix 1 que foi criado com o intuito de produzir um maior n´umero de ve´ıculos completos com um menor tempo de ciclo, pois possui um mix que tem uma maior quantidade de ve´ıculos com maior desempenho na linha. Os experimentos 11, 12 2 13, possuem o mix 2 que foi criado com o intuito de produzir um menor n´umero de ve´ıculos completos com um maior tempo de ciclo, pois possui um mix que tem uma maior quantidade de ve´ıculos com desempenho inferior na linha. A quest˜ao da ordem de desempenho ser´a explicada nos pr´oximos par´agrafos.
Tabela 23: Experimentos realizados
Experimento Mix Sequˆencia
1 Produto ´unico A - 2 Produto ´unico B - 3 Produto ´unico C - 4 Produto ´unico D - 5 Padr˜ao Aleat´oria 6 Padr˜ao A, B, A, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, A, C 7 Padr˜ao A, A, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, A, B, C 8 Mix1 Aleat´oria 9 Mix1 A, D, C, A, D, B 10 Mix1 D, A, D, A, C, B 11 Mix2 Aleat´oria 12 Mix2 B, C, A, B, C, D 13 Mix2 C, B, C, B, A, D
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 24, apresenta os resultados referentes ao experimento 1. Neste experimento ´e estudado o comportamento da linha de montagem quando produz ve´ıculos apenas do modelo A. Ao observar a tabela ´e possivel notar que tanto no OptQuest, quanto nas 30 replicac¸˜oes 3,64 UT ´e o TC que possui o maior VC. Sendo que para as 30 replicac¸˜oes s˜ao produzidos 4772ve´ıculos
completos. Nos experimentos 1 a 3 (Tabelas 24, 25 e 26) n˜ao foi necess´ario realizar simulac¸˜oes em SEDD2, pois n˜ao h´a ve´ıculos do tipo D.
Tabela 24: Experimento 1 para SEDD1
TC OptQuest 30 replicac¸˜oes VC VI VC VI 3,54 201, 8158 290, 2158 23842 25342 3,57 339, 2136 147, 8136 27151 21651 3,61 191, 6159 290, 4159 25234 23034 3, 64 4780 00 4772 12 3,68 4730 00 4730 00
Fonte: Autoria Pr´opria
Os resultados do experimento 2, s˜ao apresentados na Tabela 25. Para este experimento a linha foi simulada contendo apenas ve´ıculos do modelo B. Para este experimento, o resultado do OptQuest com maior VC ´e 430, 26 para TC=3,92. Para as simulac¸˜oes com 30 replicac¸˜oes,
estatisticamente significativa. Desta maneira, foi priorizado o resultado com o menor TC=3,92 UT e VC=4282(em negrito na Tabela 25).
Tabela 25: Experimento 2 para SEDD1
TC OptQuest 30 replicac¸˜oes VC VI VC VI 3,85 4247 277 4192 322 3,89 424, 63 22, 43 4232 242 3, 92 430, 26 12, 86 4282 152 3,96 428, 26 10, 86 4292 102 3,99 4292 62 4301 51
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 26, apresenta as respostas obtidas para o experimento, no qual, a linha ´e simulada apenas com ve´ıculos do modelo C. Neste experimento, o melhor resultado ´e TC=3,47 e VC=4690(em negrito na Tabela 26).
Tabela 26: Experimento 3 para SEDD1
TC OptQuest 30 replicac¸˜oes VC VI VC VI 3,43 4672 422 4671 421 3, 47 4690 330 4690 330 3,50 4690 280 4690 280 3,54 4690 230 4690 230 3,57 4690 180 4690 180
Fonte: Autoria Pr´opria
O experimento 4, ´e o primeiro experimento que utiliza ve´ıculos do modelo D. Assim a Tabela 27, apresenta resultados para SEDD1 e SEDD2. ´E poss´ıvel notar que os resultados de SEDD1 e SEDD2 foram iguais. O resultado com o maior VC no OptQuest tem o mesmo TC para o maior VC com as 30 replicac¸˜oes, sendo o TC=3,64 e VC=4772 (em negrito na Tabela
Tabela 27: Experimento 4 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,54 201, 8158 290, 2158 23942 25342 201, 8158 290, 2158 23942 25342 3,57 339, 2136 147, 8136 27151 21651 339, 2136 147, 8136 27151 21651 3,61 191, 6159 290, 4159 25234 23034 191, 6159 290, 4159 25234 23034 3, 64 4780 00 4772 12 4780 00 4772 12 3,68 4730 00 4730 00 4730 00 4730 00
Fonte: Autoria Pr´opria
Os experimentos 1 ao 4, serviram para observar o comportamento individual de cada modelo de ve´ıculo na linha de produc¸˜ao. ´E poss´ıvel notar que os melhores resultados dos experimentos 1 e 4 s˜ao iguais. Assim, os ve´ıculos A e D ser˜ao considerados os que tem o melhor desempenho na linha, pois, no seu melhor resultado, produziram o maior VC no segundo menor TC. Os ve´ıculos do modelo C tiveram um desempenho mediano, pois o maior VC do experimento 3, tem o menor TC dos experimentos 1, 2, 3 e 4. O modelo de ve´ıculo B obteve o pior desempenho na linha de produc¸˜ao, pois o melhor resultado do experimento 2 obteve o menor VC e o maior TC. A Tabela 28 apresenta os melhores resultados e ordena cada modelo conforme o desempenho.
Tabela 28: Ordem de desempenho dos modelos na linha de produc¸˜ao
Ordem Modelos VC TC
1 A 4772 3,64
1 D 4772 3,64
2 C 4690 3,47
3 B 4282 3,92
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 29, apresenta os mixes dos experimentos 5 ao 13. O Mix padr˜ao foi adquirido a partir da coleta de dados dos modelos produzidos durante o per´ıodo de um mˆes na empresa estudada. O Mix 1 foi criado para analisar como a simulac¸˜ao da linha se comporta com uma quantidade maior de ve´ıculos com melhor desempenho na linha, (A e D). O Mix 2 foi criado para analisar como a simulac¸˜ao da linha se comporta com uma quantidade maior de ve´ıculos com um pior desempenho na linha (B e C).
Tabela 29: Diferentes Mixes de montagem
Modelo A B C D
Padr˜ao 33,24 % 24,86 % 25,24 % 16,66 % Mix 1 33,33 % 16,67 % 16,67 % 33,33 % Mix 2 16,67 % 33,33 % 33,33 % 16,67 %
Fonte: Autoria Pr´opria
O experimento 5, consistiu em simular o comportamento da linha de montagem com o Mix padr˜ao e com uma sequˆencia aleat´oria. Na Tabela 30, s˜ao apresentados os resultados do experimento 5. Ao analisar VC para o OptQuest de SEDD1 e SEDD2, pode se notar que o valor referˆencia escolhido foi o de maior m´edia, mesmo que, devido ao intervalo de confianc¸a, esse valor n˜ao apresentasse uma diferenc¸a estatisticamente significativa com os demais. E ao ser realizado as 30 replicac¸˜oes, foi visto que o TC dos melhores resultados foram os mesmos que os dos valores de referˆencia escolhidos no OptQuest. No SEDD1 o melhor resultado ´e o que possui TC=3,50 e VC=4931(em negrito na Tabela 30). No SEDD2 o melhor resultado ´e o
que possui TC=3,47 e VC=4930(em negrito na Tabela 30). Assim neste experimento, SEDD2
teve um resultado melhor que SEDD1.
Tabela 30: Experimento 5 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,40 482, 63 30, 43 4851 281 488, 83 24, 23 4891 241 3,43 488, 64 19, 44 4891 191 4922 162 4921 161 3, 47 491, 63 10, 43 4911 111 492, 81 9, 21 4930 90 3, 50 493, 23 3, 83 4931 41 4932 42 4931 41 3,54 491, 21 0, 81 4910 10 491, 21 0, 81 4910 10
Fonte: Autoria Pr´opria
No experimento 6, foi simulado SEDD1 e SEDD2 em um ambiente com Mix padr˜ao, e com a sequˆencia: A, B, A, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, D, C, A, B, A, C. Para produzir esta sequˆencia foram usados 24 elementos, que se repetem periodicamente na simulac¸˜ao. Esta sequˆencia foi constru´ıda com o intuito de mesclar os elemento de melhor desempenho na linha (A e D) com os de menos desempenho na linha (B e C). A Tabela 31, apresenta os resultados do experimento 6. Neste experimento, ´e interessante notar que como os melhores resultados do OptQuest foram iguais aos melhores resultados para as 30 replicac¸˜oes.
Para o SEDD1 o melhor resultado tem um TC=3,43 e VC=4950 (em negrito na Tabela 31). E
para SEDD2 o melhor resultado tem um TC=3,40 e VC=4950(em negrito na Tabela 31). Desta
forma, SEDD2 conseguiu um VC igual ao do SEDD1 com um TC menor.
Tabela 31: Experimento 6 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,33 482, 66 41, 46 4821 421 4940 300 4940 300 3,36 488, 64 29, 44 4901 281 4940 240 4940 240 3, 40 494, 61 18, 41 4940 190 4950 180 4950 180 3, 43 4950 130 4950 130 4950 130 4950 130 3,47 4950 70 4950 70 4950 70 4950 70
Fonte: Autoria Pr´opria
O experimento 7, foi realizado com o Mix padr˜ao e com a sequˆencia: A, A, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, D, B, C, A, A, B, C. Esta sequˆencia buscou separar grupos de ve´ıculos com melhor desempenho na linha (A e D) dos elementos de pior desempenho (B e C). Essa sequˆencia ´e composta de 24 elementos que se repetem periodicamente. A Tabela 32, apresenta os resultados do experimento 7. ´E poss´ıvel notar que o melhor resultado do OptQuest para SEDD1 e SEDD2, foram iguais aos resultados com 30 replicac¸˜oes. E que tamb´em foram iguais entre si, sendo o TC=3,50 e VC=4950(em negrito na Tabela 32).
Tabela 32: Experimento 7 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,40 493, 41 19, 61 4930 200 494, 41 18, 61 4940 190 3,43 4940 140 4940 140 4940 140 4940 140 3,47 4940 80 4940 80 4940 80 4940 80 3, 50 4950 20 4950 20 4950 20 4950 20 3,54 4920 00 4920 00 4920 00 4920 00
Fonte: Autoria Pr´opria
O experimento 8, foi realizado utilizando o Mix 1 com uma sequˆencia aleat´oria. A Tabela 33 apresenta os resultados deste experimento. O TC do melhor resultado de SEDD1 e SEDD2 foi igual para o OptQuest e para as 30 replicac¸˜oes. Sendo o melhor resultado de
SEDD1 com um TC=3,50 e VC=4971(em negrito na Tabela 33). O melhor resultado de SEDD2
apresenta um TC=3,50 e VC=4961 (em negrito na Tabela 33). N˜ao apresentando diferenc¸as
estatisticamente significativas entre os resultados de SEDD1 e SEDD2.
Tabela 33: Experimento 8 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,40 484, 89 28, 29 4892 242 492, 25 20, 85 4912 222 3,43 4927 167 4932 152 494, 86 13, 26 4952 132 3,47 487, 432 14, 632 4919 119 486, 832 15, 232 4909 129 3, 50 496, 81 0, 21 4971 01 4970 00 4961 11 3,54 491, 61 0, 41 4920 00 4920 00 4920 00
Fonte: Autoria Pr´opria
O experimento 9, simulou a linha de montagem com o Mix 1 e com a sequˆencia: A, D, C, A, D, B. Que assim como no experimento 6, buscou intercalar os modelos A e D com os ve´ıculos de modelo C e B. A sequˆencia foi repetida periodicamente, resultando nos dados apresentados na Tabela 34. Para o SEDD1 os TC encontrado no melhor resultado do OptQuest foi o mesmo para o melhor resultado nas 30 replicac¸˜oes. Sendo um TC=3,43 e VC=5000 (em
negrito na Tabela 34). Para o SEDD2 o melhor resultado no OptQuest tinha um TC de 3,43 UT, entretanto o melhor resultado para as 30 replicac¸˜oes possui o TC=3,47 e VC=5000(em negrito
na Tabela 34). Assim, neste experimento SEDD1 tem um melhor desempenho que SEDD2, pois produz o mesmo n´umero de ve´ıculos em menor tempo.
Tabela 34: Experimento 9 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,33 496, 21 27, 81 4960 280 496, 41 27, 61 4900 400 3,36 4981 201 4980 200 497, 81 20, 21 4972 272 3,40 498, 81 14, 21 4990 140 499, 41 13, 61 4980 200 3, 43 500, 21 7, 81 5000 80 500, 61 7, 41 4990 140 3, 47 498, 83 3, 23 5001 21 499, 42 2, 62 5000 80
Fonte: Autoria Pr´opria
separar os ve´ıculos de modelo A e D dos ve´ıculos de modelo B e C. A sequˆencia se repete periodicamente. Na Tabela 35 s˜ao apresentados os resultados deste experimento. Para o SEDD1 o melhor resultado no OptQuest foi o que o TC ´e 3,47 UT, contudo para 30 replicac¸˜oes, o melhor resultado foi o que o TC=3,43 e VC=4999(em negrito na Tabela 35). Para SEDD2 o TC para o
melhor resultado do OptQuest foi o mesmo para o melhor resultado das 30 replicac¸˜oes, sendo TC=3,47 e VC=5000(em negrito na Tabela 35). Desta forma, neste experimento SEDD2 obteve
um resultado melhor que SEDD1.
Tabela 35: Experimento 10 para SEDD1 e SEDD2
TC
SEDD1 SEDD2
OptQuest 30 replicac¸˜oes OptQuest 30 replicac¸˜oes
VC VI VC VI VC VI VC VI 3,33 491, 81 32, 21 4921 331 4922 322 4920 320 3,36 494, 61 23, 41 4950 230 494, 61 23, 41 4951 231 3,40 497, 41 15, 61 4970 160 497, 21 15, 81 4961 171 3, 43 4991 91 4990 90 498, 81 9, 21 4990 90 3, 47 499, 61 2, 41 5001 31 499, 61 2, 41 5000 20
Fonte: Autoria Pr´opria
A Tabela 36, apresenta os resultados do experimento 11. Que simula o Mix 2 com uma sequˆencia aleat´oria. Em SEDD1 o melhor resultado no OptQuest possui um TC de 3,57 UT, mas quando ´e realizado 30 replicac¸˜oes o melhor resultado possui TC=3,54 e VC=4851(em
negrito na Tabela 36). Quando se trata de SEDD2 o melhor resultado do OptQuest tem o mesmo TC do melhor resultado para 30 replicac¸˜oes, sendo TC=3,54 e VC=4871(em negrito na Tabela