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É um processo complexo de mudanças e transformações de ordem econômica, política e, principalmente, humana e social. Desenvolvimento nada mais é que o crescimento – incrementos positivos no produto e na renda – transformado para satisfazer as mais diversificadas necessidades do ser humano, tais como: saúde, educação, habitação, transporte, alimentação, lazer, dentre outras. OLIVEIRA, Gilson Batista de. Uma Discussão sobre o conceito de desenvolvimento. Rev. FAE, Curitiba, v.5, n.2, p.37-48, maio/ago. 2002.

A noção de desenvolvimento sempre foi associada à idéia de crescimento econômico como instrumento de produzir serviços e bens suficientes, capazes de garantir a estabilidade e comodidade social.

ALMEIDA, Mauro W. Barbosa de. Direitos à floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas.

RBCS, v. 19, n. 55, p 33 – 53, junho, 2004.

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

É o processo de gestão dos recursos locais, aperfeiçoando e articulando as redes sociais existentes com os recursos ali disponíveis e com os contextos externos de relação do território local, para o atendimento duradouro das demandas comunitárias.

SINGER, Paul. É possível levar o desenvolvimento a comunidades pobres (texto para

discussões)? Brasília: Secretaria Nacional de Economia Solidária, 2004.

DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO

É um processo de crescimento econômico que implica uma contínua ampliação da capacidade de agregação de valor sobre a produção, bem como da capacidade de absorção da região, cujo desdobramento é a retenção do excedente econômico gerado na economia local e/ou a atração de excedentes provenientes de outras regiões.

AMARAL FILHO, J. do. A endogeneização no desenvolvimento econômico regional e local.

Planejamento e Políticas Públicas, n. 23, 2001.

É um modelo de desenvolvimento realizado “de baixo para cima”, ou seja, partindo das potencialidades socioeconômicas originais do local. O desenvolvimento endógeno propõe a atender as necessidades e demandas da população local através da participação ativa da comunidade envolvida. BARQUERO, A. V. Desenvolvimento endógeno em tempo de globalização. Tradução de Ricardo Brinco. Porto Alegre: UFRGS, 2001. 280 p.

É um processo que promove mudanças, mobilizando pessoas e instituições a criarem oportunidades de trabalho e renda, utilizando os recursos locais em beneficio da população e do meio ambiente. Por se tratar de um fenômeno humano, busca a transformação da economia e da sociedade, estimulando a participação de todos os agentes envolvidos no processo de municipalização do desenvolvimento. CORIOLANO, L. N. M. T. O turismo de inclusão e o desenvolvimento local. Fortaleza: FUNECE, 2003.

É entendido enquanto resultado da sociedade local se organizar e se mobilizar, a partir da sua realidade, matriz cultural, social, relação com o meio natural, definindo e explorando suas potencialidades e especificidades, como condição de inserção na economia em condições de vantagem.

BUARQUE, Sergio C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal

sustentável. Brasília: IICA, 1998.

É o processo que se apóia na idéia de que as localidades e territórios dispõem de recursos econômicos, humanos, institucionais, ambientais e culturais, além de economias de escalas não exploradas, que constituem seu potencial de desenvolvimento.

ZAPATA, Tânia et al. Desenvolvimento local: estratégias e fundamentos metodológicos. Rio de Janeiro: Ritz, 2001.

É o processo endógeno de mudanças capazes de melhorar as condições de vida, produção e trabalho, que se localizam em espaços territoriais menores, ou como desenvolvimento em forma comunitária, municipal ou microrregional orientado por princípios de sustentabilidade, equidade social, eficiência econômica, democracia política, preservação ambiental e diversidade cultural.

JARA, C. J. A Sustentabilidade do Desenvolvimento Local: Um processo em Construção. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura. Recife: Secretaria de Planejamento do Estado de Pernambuco - SEPLAN, 1998, 316p.

É um processo endógeno de mudança, capaz de levar dinamismo econômico e melhoria da qualidade de vida à população em pequenas unidades territoriais e agrupamentos humanos.

BUARQUE, Sérgio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável – Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

É o desenvolvimento que se caracteriza por ser “endógeno, nasce das forças internas da sociedade; constitui um todo, com dimensões ecológicas, culturais, sociais, econômicas, institucionais e políticas, sendo que a ação a seu serviço deve integrar todas essas dimensões.

BAVA, S. C. Desenvolvimento local: uma alternativa para a crise social? São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.10, n.3, p.53-59, 1996.

É o conjunto de atividades culturais, econômicas, políticas e sociais – vistas sob ótica intersetorial e trans-escalar – que participam de um projeto de transformação consciente da realidade local.

MILANI, Carlos R. S. Teorias do Capital Social e Desenvolvimento Local: lições a partir da experiência de Pintadas (Bahia, Brasil). Organizações e Sociedade, Salvador, v.11, p.95-113, 2004. É um processo de articulação, coordenação e inserção dos empreendimentos empresariais, associativos e individuais, comunitários, urbanos e rurais, a uma nova dinâmica de integração socioeconômica de reconstrução do tecido social de geração de emprego e renda surge como um fenômeno que coloca em

evidência: os atores sociais, as redes de cooperação e o sistema institucional que eles conseguem construir; e os projetos coletivos.

BRITO, Lydia Maria Pinto. Desenvolvimento Local-alternativa de desenvolvimento sustentável no

capitalismo? In: XXVI Enegep – Fortaleza/CE, Brasil, 9 a 11 out. 2006.

É um conjunto de fatores que permitam o crescimento harmonizando as relações sociais, as questões ambientais e a dinâmica do local. O local representa o agrupamento de relações sociais. Ele é também o lugar onde a cultura e outros caracteres não transferíveis têm sido sedimentados. É onde os homens estabelecem relações, onde as instituições públicas e locais atuam para regular a sociedade.

CAMPANHOLA, Clayton; SILVA, José Graziano da. Cadernos de Ciência & Tecnologia. Brasília, v.17, n.1, p.11-40. Jan./abr. 2000.

É um processo endógeno de mudança, que leva ao dinamismo econômico e a melhoria da qualidade de vida da população em pequenas unidades territoriais e agrupamentos humanos. Para ser consistente e sustentável, o desenvolvimento local deve mobilizar e explorar as potencialidades locais e contribuir para elevar as oportunidades sociais e a viabilidade e competitividade da economia local; ao mesmo tempo, deve assegurar a conservação dos recursos naturais locais, que são a base mesma das suas potencialidades e condição para a qualidade de vida da população local.

VEIGA, J.E. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: 3 ed. Garamond, 2008.

É o modelo de desenvolvimento que se apóia na “idéia de que as localidades e territórios dispõem de recursos econômicos, humanos, institucionais, ambientais e culturais, além de economias de escala não exploradas, que constituem seu potencial de desenvolvimento.

ZAPATA, T. Desenvolvimento econômico local: desafios, limites e possibilidades. In: IADH, Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano. Desenvolvimento local: trajetórias e desafios. Recife: IADH, 2006. p.15-28.

É o modelo de desenvolvimento que passa a ser estruturada a partir dos próprios atores locais, e não mais por meio do planejamento centralizado ou das forças puras do mercado. Logo, nesse processo a característica marcante é a ampliação da base de decisões autônomas por parte dos atores locais; ampliação que coloca nas mãos desses o destino da economia local ou regional.

AMARAL FILHO, J. A endogeneização no desenvolvimento econômico regional e local. In: IPEA, Instituto de pesquisa em economia aplicada. Planejamento e Políticas públicas. São Paulo: IPEA, 2001. p.261-286.

É entendido como um ambicioso processo que envolve tempo, recursos humanos e econômicos, e, sobretudo, capacidade de construção e criação, o qual implica ir construindo, em cada etapa, estas condições ao nível do território e sua articulação com o global.

FRANÇA FILHO, Genauto C. de.; SANTANA JUNIOR, Gildásio. Economia Solidária e desenvolvimento local: reflexões à luz da experiência baiana. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 13., 2007, Recife. Anais… Recife: UFPE, 2007. p.1-16.

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