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πji ≥ 0, j 6= i, e somada para todo j 6= i, j ∈ K, fornece

X j6=i∈K πjix′Pjx ≥ X j6=i∈K πjix′Pix ≥ −πiix′Pix (3.7) indicando que x(t)′ X j∈K πjiPj ! x(t) ≥ 0 (3.8)

e, portanto, D+v(x(t)) < 0, o que prova que a origem do sistema (3.1) ´e globalmente assintoti-

camente est´avel. 

Este resultado assegura a estabilidade do sistema mesmo que todos os subsistemas sejam inst´aveis. De fato, reescrevendo a condi¸c˜ao (3.5) como

 Ai+ πii 2 I ′ Pi+ Pi  Ai+ πii 2 I  + X j6=i∈K πjiPj < 0, i ∈ K (3.9)

conclu´ımos que uma condi¸c˜ao necess´aria para a factibilidade ´e que (Aii+ (πii/2)I) seja Hurwitz,

pois P

j6=i∈KπjiPj ≥ 0. Consequentemente, como πii ≤ 0 ∀i ∈ K, nenhuma propriedade de

estabilidade ´e exigida das matrizes Ai, ∀i ∈ K. Infelizmente, estas desigualdades s˜ao n˜ao convexas

devido ao produto das vari´aveis matriciais {Π, Pi} e, portanto, dif´ıceis de resolver. Entretanto,

para um n´umero pequeno de subsistemas, ´e poss´ıvel realizar uma busca com rela¸c˜ao aos elementos da matriz Π que, uma vez conhecida, torna a condi¸c˜ao (3.5) uma LMI sendo de f´acil solu¸c˜ao. Uma outra maneira de resolvˆe-la, discutida em (Geromel & Colaneri, 2006), ´e restringir as matrizes de Metzler a uma subclasse com os mesmos elementos na diagonal principal. Neste caso, as condi¸c˜oes s˜ao mais conservadoras, mas podem ser resolvidas facilmente atrav´es de uma busca unidimensional e a solu¸c˜ao de LMIs. Estas desigualdades s˜ao conhecidas e j´a foram generalizadas para levar em conta projeto de filtros e de reguladores via realimenta¸c˜ao de estado e de sa´ıda, veja (Geromel & Deaecto, 2009), (Deaecto et al., 2010) e (Deaecto et al., 2011) como alguns exemplos.

3.2

Desigualdades de Lyapunov-Metzler

Esta se¸c˜ao ´e dedicada `a obten¸c˜ao de condi¸c˜oes de existˆencia para as desigualdades de Lyapunov- Metzler. O pr´oximo lema baseia-se nestas desigualdades e apresenta uma nova e alternativa

3.2. Desigualdades de Lyapunov-Metzler

condi¸c˜ao de estabilidade.

Lema 3.2 Suponha que existam uma matriz P > 0, matrizes sim´etricas Wi para todo i ∈ K, e

uma matriz de Metzler Π ∈ M satisfazendo as desigualdades A′

iP + P Ai+

X

j∈K

πjiWj < 0, i ∈ K (3.10)

Utilizando a fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao σ(t) = u(x(t)) com u(x) = arg min

i∈K x ′W

ix (3.11)

o sistema (3.1) ´e globalmente assintoticamente est´avel. Ademais, a fun¸c˜ao v(x) = x′P x ´e uma

fun¸c˜ao de Lyapunov para o sistema em considera¸c˜ao.

Prova: A prova segue do Lema 3.1 adotando a matriz de Metzler Π(µ) = µΠ ∈ M com Π ∈ M e µ ≥ 0. Procuramos por uma solu¸c˜ao fact´ıvel de (3.5) com a estrutura Pi = P + µ−1Wi, sendo

P > 0 e Wi sim´etrica para todo i ∈ K. Desta forma (3.5) torna-se

A′i(P + µ−1Wi) + (P + µ−1Wi)Ai+ N

X

j=1

µπji(P + µ−1Wj) < 0 (3.12)

Fazendo µ → ∞ temos que Pi → P e Pj∈Kπji(µ)Pj = Pj∈KπjiWj, i ∈ K, o que implica que

(3.5) se reduz a (3.10) quando µ tende ao infinito. Ademais, utilizando a mesma escolha de vari´aveis e para µ → ∞ temos

u(x) = arg min

i∈K x ′P ix = arg min i∈K x ′W ix (3.13)

concluindo, assim, a prova. 

Vale ressaltar que a desassocia¸c˜ao da fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao σ(t) = u(x(t)) com a fun¸c˜ao de Lyapunov v(x) ´e uma caracter´ıstica importante do Lema 3.2 que n˜ao est´a presente no Lema 3.1. Nosso objetivo neste momento ´e obter condi¸c˜oes equivalentes expressas em termos de um ´unico subsistema. O teorema a seguir, dispon´ıvel em (Geromel & Deaecto, 2014), ´e essencial para esta finalidade.

Teorema 3.1 Considere que as matrizes sim´etricas Qi ∈ Rnx×nx para todo i ∈ K s˜ao dadas. As

3.2. Desigualdades de Lyapunov-Metzler

a) Existem matrizes Wi > 0, i ∈ K, e uma matriz de Metzler Π ∈ M satisfazendo

Qi+

X

j∈K

πjiWj < 0, i ∈ K (3.14)

b) Existem matrizes Ri, i ∈ K, e ν ∈ Λ satisfazendo Rν = 0 e

Qi+ Ri < 0, i ∈ K (3.15)

Prova: Supondo que a afirma¸c˜ao a) ´e verdadeira, fazendo Ri =P

j∈KπjiWj para todo i ∈ K ´e

evidente que a desigualdade (3.15) ´e verificada. Ademais, escolhendo ν ∈ Λ como o autovetor as- sociado ao autovalor nulo de Π ∈ M temosP

i∈Kπjiνi = 0 para cada j ∈ K. Consequentemente,

temos Rν = X i∈K νi X j∈K πjiWj = X j∈K X i∈K πjiνi ! Wj = 0 (3.16)

e, portanto, a afirma¸c˜ao b) ´e verdadeira. Por outro lado, assumindo que a afirma¸c˜ao b) ´e verda- deira e adotando Π = −I + νe′ ∈ M com e= [1 · · · 1] ∈ RN obtemos

X j∈K πjiWj = X j∈K νjWj− Wi, i ∈ K (3.17)

Logo, precisamos encontrar Wi tal que Pj∈KνjWj − Wi = Ri para cada i ∈ K. Uma poss´ıvel

solu¸c˜ao ´e

Wi = WN + (RN − Ri), i ∈ K (3.18)

De fato, considerando que Rν = 0, obtemos

X j∈K νjWj− Wi = − X j∈K νjRj+ Ri = Ri

para cada i ∈ K. Finalmente, fazendo WN > 0 grande o suficiente, a determina¸c˜ao de Wi em

(3.18) fornece Wi > 0 para todo i ∈ K, e a prova est´a conclu´ıda. 

Ambas as desigualdades s˜ao n˜ao-convexas. Entretanto, a desigualdade (3.15) parece ser mais simples de resolver, visto que, para ν ∈ Λ dado, elas tornam-se LMIs. Utilizando este resultado,

3.2. Desigualdades de Lyapunov-Metzler

o pr´oximo lema apresenta condi¸c˜oes equivalentes ao Lema 3.2.

Lema 3.3 Suponha que existam uma matriz P > 0, matrizes sim´etricas Ri e ν ∈ Λ satisfazendo

Rν = 0 e as LMIs

A′iP + P Ai+ Ri < 0, i ∈ K (3.19)

Utilizando a fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao σ(t) = u(x(t)) com u(x) = arg max

i∈K x ′R

ix (3.20)

o sistema (3.1) ´e globalmente assintoticamente est´avel.

Prova: A prova segue diretamente do resultado do Teorema 3.1 e a regra de comuta¸c˜ao vem da

aplica¸c˜ao da solu¸c˜ao (3.18) em (3.13). 

Este lema nos permite obter condi¸c˜oes de estabilidade expressas em termos de um ´unico subsistema como apresentado no teorema seguinte.

Teorema 3.2 As condi¸c˜oes de estabilidade apresentadas nos Lemas 3.2 e 3.3 s˜ao fact´ıveis se e somente se existir ν ∈ Λ tal que Aν seja Hurwitz.

Prova: Como as condi¸c˜oes dos Lemas 3.2 e 3.3 s˜ao equivalentes, podemos provar o teorema para apenas uma das condi¸c˜oes. Logo, considere que a desigualdade (3.19) ´e verificada para uma matriz P > 0 e Rν = 0. Logo, multiplicando cada desigualdade de (3.19) por νi ≥ 0 e somando

para todo i ∈ K, obtemos A′

νP + P Aν < 0 o que implica que a matriz Aν ´e Hurwitz. Para provar

a necessidade, suponha que a matriz Aν ´e Hurwitz. Assim, existe P > 0 e uma matriz arbitr´aria

S > 0 satisfazendo A′

νP + P Aν = −S. Esta igualdade pode ser reescrita como Rν = 0 com

−Ri = A′iP + P Ai+ S, onde eliminando S > 0 torna-se A′iP + P Ai+ Ri < 0 para cada i ∈ K,

concluindo, assim, a prova. 

Dado que os Lemas 3.2 e 3.3 s˜ao casos particulares do Lema 3.1, a existˆencia de ν ∈ Λ tal que Aν seja Hurwitz ´e uma condi¸c˜ao apenas suficiente para a factibilidade das condi¸c˜oes de

Lyapunov-Metzler. Como veremos no pr´oximo cap´ıtulo, o resultado do Teorema 3.2 ´e essencial, para a obten¸c˜ao de um crit´erio de estabilidade para sistemas com comuta¸c˜ao do tipo Lur’e, baseado na resposta em frequˆencia de uma certa combina¸c˜ao convexa das matrizes em espa¸co de estado dos subsistemas. O exemplo a seguir compara as condi¸c˜oes apresentadas no Lema 3.1 e no Teorema 3.2.

3.2. Desigualdades de Lyapunov-Metzler

0.5 1 1.5 2 −2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 α β

Figura 3.2: Regi˜ao de factibilidade - Exemplo 3.1

Exemplo 3.1 Considere o sistema linear com comuta¸c˜ao (3.1), extra´ıdo de (Hu et al., 2008) e definido pelas matrizes

A1 =    −3 −6 3 2 2 −3 α 0 −2   , A2 =    1 3 3 β −3 −3 0 0 −2    (3.21)

Variamos os parˆametros α e β nos intervalos [0.5, 2] e [−2, 1], respectivamente, e analisamos a factibilidade das desigualdades de Lyapunov-Metzler apresentadas no Lema 3.1 para

Π = " −p q p −q # (3.22)

com (p, q) pertencentes `a caixa [0, 20] × [0, 20]. Na Figura 3.2, a regi˜ao predominante em cinza claro apresenta pontos (α, β) para os quais existe uma combina¸c˜ao convexa est´avel das matrizes dos subsistemas. Portanto, de acordo com o Teorema 3.2 as condi¸c˜oes dos Lemas 3.2 e 3.3 s˜ao satisfeitas e, consequentemente, as desigualdades de Lyapunov-Metzler s˜ao v´alidas. A regi˜ao mais escura indica pontos para os quais as desigualdades de Lyapunov-Metzler s˜ao fact´ıveis, mas n˜ao existe uma combina¸c˜ao convexa est´avel das matrizes dos subsistemas. Em particular, para o ponto (α, β) = (1.0, −0.9) em destaque, temos que as matrizes

3.3. Considera¸c˜oes do Cap´ıtulo

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 t x (t ) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 1 2 t σ (t )

Figura 3.3: Trajet´oria dos estados e fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao - Exemplo 3.1

P1 =    3.6048 8.0420 −6.7034 8.0420 34.4956 −33.0632 −6.7034 −33.0632 34.3784   , P2 =    4.6089 4.6781 −0.4977 4.6781 11.6580 −12.0200 −0.4977 −12.0200 22.7412    (3.23)

satisfazem as desigualdades de Lyapunov-Metzler para Π com (p, q) = (1.86, 1.79) e s˜ao impor- tantes para a implementa¸c˜ao da fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao (3.3). A Figura 3.3 apresenta as trajet´orias do estado, partindo de x0 = [3 0 0]′, e a fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao obtida. Podemos notar a ocorrˆen-

cia de modos deslizantes est´aveis, mesmo sem a existˆencia de combina¸c˜ao convexa est´avel das matrizes Ai, i ∈ {1, 2}. Este fato ser´a estudado com maiores detalhes em trabalhos futuros.

3.3

Considera¸c˜oes do Cap´ıtulo

Neste cap´ıtulo fizemos uma breve introdu¸c˜ao sobre sistemas com comuta¸c˜ao e apresenta- mos condi¸c˜oes para o projeto de uma fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao estabilizante. Estas condi¸c˜oes s˜ao chamadas de desigualdades de Lyapunov-Metzler e s˜ao conhecidas da literatura, onde j´a foram generalizadas para tratar diversas aplica¸c˜oes, como o projeto de filtros e de controlares via reali- menta¸c˜ao de estado e de sa´ıda. No nosso contexto, apresentamos v´arios resultados preliminares relacionados `as condi¸c˜oes de existˆencia destas desigualdades, os quais nos permitir˜ao generali- zar o Crit´erio do C´ırculo e o Crit´erio de Popov para sistemas com comuta¸c˜ao, temas que ser˜ao abordados no pr´oximo cap´ıtulo.

CAP´ITULO

4

Sistemas com Comuta¸c˜ao do Tipo Lur’e

Com base na teoria desenvolvida anteriormente, estamos em condi¸c˜oes de obter os principais resultados desta disserta¸c˜ao. Eles consistem em determinar crit´erios de estabilidade baseados no dom´ınio da frequˆencia, levando em conta a otimiza¸c˜ao de desempenho H2 de sistemas com comu-

ta¸c˜ao do tipo Lur’e. Este cap´ıtulo completa os resultados recentes de (Geromel & Deaecto, 2014) que trata exclusivamente de estabilidade, sendo que nossa principal contribui¸c˜ao, como obser- vado em (Suto & Deaecto, 2014) e (Deaecto & Suto, accepted), ´e introduzir o c´alculo do custo garantido H2 no crit´erio generalizado de Popov. Como passo inicial, generalizamos o crit´erio do

c´ırculo e fornecemos uma fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao estabilizante dependente do estado que assegura um desempenho H2 para o sistema em malha fechada. Infelizmente, utilizando a mesma fun¸c˜ao

de comuta¸c˜ao n˜ao ´e poss´ıvel generalizar o c´elebre crit´erio de Popov. O ponto chave para esta generaliza¸c˜ao ´e adotar uma nova fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao que depende n˜ao-somente do estado, mas tamb´em da entrada externa. Gra¸cas a esta fun¸c˜ao, ´e poss´ıvel obter um m´etodo gr´afico baseado na resposta em frequˆencia de uma certa fun¸c˜ao de transferˆencia obtida a partir da combina¸c˜ao convexa das matrizes em espa¸co de estado dos subsistemas.

4.1

Formula¸c˜ao do Problema

Considere um sistema com comuta¸c˜ao do tipo Lur’e com a realiza¸c˜ao no espa¸co de estado

˙x = Aσx + Bσq + Hσw, x(0) = 0 (4.1)

p = Cσx + Dσq (4.2)

z = Eσx + Fσq (4.3)

4.1. Formula¸c˜ao do Problema

Neste sistema, o vetor x ∈ Rnx ´e o estado, q ∈ Rnq e w ∈ Rnw s˜ao as entradas e p ∈ Rnq e z ∈ Rnz

s˜ao as sa´ıdas. Supomos que w ∈ Rnw ´e uma entrada externa do tipo impulsiva w(t) = δ(t)e

k,

sendo ek a k-´esima coluna da matriz identidade de ordem nw× nw. A fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao σ(t)

seleciona a cada instante de tempo t ≥ 0 um dos subsistemas dentre aqueles pertencentes ao conjunto K = {1, . . . , N}.

´

E importante notar que os vetores de entrada q e de sa´ıda p possuem a mesma dimens˜ao e s˜ao, na verdade, vari´aveis internas que expressam a dependˆencia do sistema com a n˜ao-linearidade φ(·) : Rnq → Rnq pertencente ao setor [0, κ] para algum κ > 0. Mais especificamente, a n˜ao-

linearidade ´e da forma φ(ξ) = [φ1(ξ1) · · · φm(ξm)]′ onde cada componente satisfaz a condi¸c˜ao de

setor (φi(ξi) −κξi)φi(ξi) ≤ 0 para todo ξi ∈ R e i ∈ K. Consequentemente, qualquer fun¸c˜ao desta

classe ´e tal que (φ(ξ) − κξ)′φ(ξ) ≤ 0 para ξ ∈ Rnq. Ademais, como usualmente, admitimos que

para x ∈ Rnx dado, a equa¸c˜ao n˜ao-linear p + D

iφ(p) = Cix possui uma ´unica solu¸c˜ao para cada

i ∈ K. Note que esta hip´otese ´e v´alida sempre que Di = 0, ∀i ∈ K. Para facilitar a nota¸c˜ao,

assumimos que o conjunto de todas as n˜ao-linearidades que satisfazem estas restri¸c˜oes alg´ebricas ´e denotado por Φ. Note que para w = 0 e φ(0) = 0 ∈ Φ temos que x = 0 ´e o ponto de equil´ıbrio do sistema (4.1)-(4.4).

Nosso objetivo ´e determinar uma fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao dependente do estado σ(t) = u(x(t)) de tal forma a assegurar estabilidade assint´otica global da origem para todo φ ∈ Φ e um ´ındice de desempenho H2 definido como

J2(σ) = nw

X

k=1

kzkk22 (4.5)

sendo a sa´ıda controlada zk(t) correspondente `a entrada w(t) = δ(t)ek com o impulso aplicado

no k-´esimo canal. Podemos notar que para φ(·) = 0, ∀t ≥ 0 e σ(t) = i, ∀t ≥ 0 fixo, este ´ındice se iguala `a norma H2 ao quadrado do i-´esimo subsistema est´avel correspondente. Por ser

extremamente dif´ıcil de calcular, devido `a sua natureza n˜ao-linear e variante no tempo, vamos considerar um limitante superior adequado do mesmo.

Nas se¸c˜oes seguintes apresentamos crit´erios de estabilidade e desempenho H2 baseados no

dom´ınio da frequˆencia que nos permitem generalizar o crit´erio do c´ırculo e de Popov para sistemas com comuta¸c˜ao do tipo Lur’e. Mais especificamente, apresentamos condi¸c˜oes que asseguram a existˆencia de uma fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao estabilizante dependente do estado e, posteriormente, mostramos como construir uma nova fun¸c˜ao que depende simultaneamente do estado e da entrada externa viabilizando, assim, a generaliza¸c˜ao do crit´erio de Popov.

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