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Capítulo I: O mundo do saber experienciado por todos, de mão dada

1.6. Despacho n.º 6944-A/2018

Homologação das Aprendizagens Essenciais

O Despacho n.º 6944-A/2018 identifica as AE como um “conjunto comum de conhecimentos a adquirir, identificados como os conteúdos de conhecimento disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados conceptualmente, relevantes e significativos, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina, tendo, em regra, por referência o ano de escolaridade ou de formação” (p.19734 - (2)).

O documento é a base de todo o planeamento da ação pedagógica a desenvolver pelas equipas educativas, com o envolvimento dos alunos. As AE integram um conjunto de

domínios e temas específicos de cada área disciplinar, organizados por ano de escolaridade e visam o desenvolvimento das competências apresentadas no PASEO.

Domínios de Autonomia Curricular

Domínios de Autonomia Curricular

Figura 1315– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1316– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Domínios de Autonomia Curricular

Domínios de Autonomia Curricular

Figura 1317– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1318– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1319– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1320– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Domínios de Autonomia Curricular

Domínios de Autonomia Curricular

Figura 1321– Esquema com Aprendizagens

Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens Essenciais

Aprendizagens

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

Figura 1283– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Perfil dos Alunos à

Saída da Escolaridade Obrigatória

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

Figura 1284– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Perfil dos Alunos à

Saída da Escolaridade Obrigatória

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

Figura 1285– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Perfil dos Alunos à

Saída da Escolaridade Obrigatória

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

Figura 1286– Esquema com base no DL. n.º 55/2018Perfil dos Alunos à

Saída da Escolaridade Obrigatória Trabalho Interdisciplinar e

ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho Interdisciplinar e ou articulação curricular

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental

Trabalho prático e ou experimental Figura 8– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1448– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1449– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1450– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1451– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1452– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1453– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1454– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1455– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1456– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1457– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1458– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

Figura 1459– Esquema com base no DL. n.º 55/2018

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As equipas educativas, tendo como base as AE, devem diversificar estratégias de

aprendizagem que possibilitem a construção e aprofundamento do conhecimento fundamental para o desenvolvimento pessoal e académico dos alunos. As dinâmicas pedagógicas

desenvolvidas na ApE promovem trabalho de projeto interpares, com alunos da mesma turma e ou em parceria com alunos de turmas diferentes. Neste contexto, os trabalhos, de acordo com o ou os objetivos propostos, podem ser desenvolvidos colaborativamente com alunos agrupados entre 1.º e 2.º ano ou entre 3.º e 4.º ano. Outra estratégia de aprendizagem, na ApE, é o trabalho de pesquisa autónoma. Os temas para pesquisa podem ser apresentados pelos alunos, reflexo da sua área de interesse, propostos pelo professor ou sorteados por aluno ou por pequenos grupos. Num ambiente democrático e interativo, alunos e professores

negoceiam como pesquisar, onde pesquisar, que recursos utilizar para a pesquisa, a data de apresentação do trabalho e o modelo de avaliação a utilizar.

A aquisição de conhecimentos realizada através destas dinâmicas pedagógicas promove o desenvolvimento de competências no âmbito da autonomia, da comunicação, da resolução de problemas e reforço da autoestima dos alunos. O trabalho colaborativo e ou cooperativo entre todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem gera pedagogia diferenciada, centrada na melhoria das aprendizagens dos alunos. Cosme (2018), salienta que “o que se propõe é um cenário que permita uma pluralidade de soluções que sejam congruentes com a necessidade do trabalho cooperativo, a autonomia dos alunos ou as atividades diferenciadas”

(p.77).

As equipas educativas da ApE planeiam e planificam aulas/atividades enriquecidas pelos recursos existentes na comunidade. A localização geográfica da ApE constitui uma mais-valia na mudança que se pretende realizar, em contexto educativo. De acordo com o texto da Carta

Figura 9 – Esquema baseado na Portaria n.º 306/2021

Figura 1671 – Esquema com fonte na Portaria n.º 306/2021

Figura 1672 – Esquema baseado na Portaria n.º 306/2021

Figura 1673 – Esquema com fonte na Portaria n.º 306/2021

Figura 1674 – Esquema baseado na Portaria n.º 306/2021

Figura 1675 – Esquema com fonte na Portaria n.º 306/2021

Figura 1676 – Esquema baseado na Portaria n.º 306/2021

Figura 1677 – Esquema com fonte na Portaria n.º 306/2021

Figura 1678 – Esquema baseado na Portaria n.º 306/2021 Planificação,

Operacionalização e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

e Avaliação dos Processos de

Ensino e de Aprendizagem

Planificação, Operacionalização

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE

AE ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

ENEC

PASEO

Figura 1511 – Esque ma com fonte na Portari a n.º 306/20 21PAS EO

Figura 1512 – Esquema baseado

na Portaria

n.º 306/202

1

Figura 1513 – Esque ma com fonte na Portari a n.º 306/20 21PAS EO

Figura 1514 – Esque

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das Cidades Educadoras de Barcelona de 1990, um dos grandes desafios deste século é

““investir” na educação de cada pessoa, de maneira a que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, assim como a sua singularidade, a sua criatividade e a sua responsabilidade” (p.1). Nesta linha de premissa e em articulação com os documentos curriculares AE e ANEC é fundamental desenvolver sinergias entre a escola e a comunidade. Numa abordagem integradora, interdisciplinar ou transdisciplinar dos

conhecimentos das várias disciplinas, os alunos aprendem em diversos contextos de forma experimental e em contacto direto com a realidade. No fundo, esta articulação curricular

“obriga a uma metamorfose nos modos de pensar, planear, agir e interagir” (Alves, 2013, p.

11 in Palmeirão &Alves 2017).

O conceito de cidades educadoras e as escolas abertas à comunidade promovem uma série de oportunidades que estimulam os alunos ao questionamento sobre a realidade

envolvente. Esta ampliação do saber contribui significativamente para o desenvolvimento de competências essenciais na área de Cidadania e Desenvolvimento. A oportunidade de ser sujeito ativo na resolução de problemas da sua comunidade, permite ao aluno ter uma voz ativa na defesa dos direitos humanos, lutar por uma sociedade mais justa e democrática, mais solidaria e inclusa. “O saber, o saber-fazer, o saber viver juntos e o saber-ser constituem quatro aspectos, intimamente ligados, duma mesma realidade” (Delors, 2001, p.92).

Nesta realidade e tendo com referência o quadro legal atual, em Portugal, para ocorrer a mudança de paradigma educacional, tal como referido por vários autores portugueses e estrangeiros é fundamental que o processo de ensino e de aprendizagem seja centrado no aluno. Cada um dos alunos que, atualmente, se encontra a frequentar a escolaridade obrigatória, embora não estejam neste contexto não se olvida os alunos de pré-escolar, representa um riquíssimo património social e cultural que deve ser respeitado e integrado nas dinâmicas educativas. Contudo, para que esta mudança ocorra, as equipas educativas devem ser acompanhadas, orientadas, apoiadas e receber formação adequada. Cosme (2018)

evidencia a importância de uma “liderança” que valorize o trabalho dos professores em equipas educativas. A autora cita Formosinho e Machado (2009) e reforça que a “liderança”

“deve centra-se mais em criar um clima no qual a ação tenha lugar do que em liderar a ação propriamente dita de cada Equipa, mais em proporcionar a emergência e afirmação das equipas intermédias do que em dirigir todas as ações das equipas (p. 51. in Cosme 2018, p.

118).

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