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Despesas por natureza

No documento Lojas Americanas S.A. (páginas 59-65)

A Companhia optou por apresentar suas demonstrações dos resultados dos períodos de seis meses findos em 30 de setembro de 2011 e 30 de setembro de 2010 por função e apresenta, a seguir, o detalhamento por natureza:

Controladora Consolidado

30 de 30 de 30 de 30 de

setembro setembro setembro setembro

de 2011 de 2010 de 2011 de 2010 Vendas: Pessoal (223.763 ) (212.687 ) (295.488 ) (270.126 ) Ocupação (232.834 ) (207.065 ) (251.611 ) (224.523 )

Provisão para devedores duvidosos (346 ) (3.802 ) (86.404 ) (80.934 )

Suprimentos (12.805 ) (12.835 ) (12.806 ) (12.835 ) Tarifas e comissões (53.130 ) (45.455 ) (80.899 ) (85.081 ) Distribuição (5.631 ) (5.327 ) (189.731 ) (153.579 ) Outras (73.707 ) (53.751 ) (235.119 ) (238.983 ) (602.216 ) (540.922 ) (1.152.058 ) (1.066.061 ) Administrativas e gerais: Pessoal (22.800 ) (18.443 ) (52.402 ) (40.812 ) Ocupação (1.427 ) (1.796 ) (1.948 ) (2.885 ) Serviços Contratados (4.927 ) (10.722 ) (4.927 ) (10.722 ) Outras (3.760 ) (6.606 ) (24.981 ) (39.027 ) (32.914 ) (37.567 ) (84.258 ) (93.446 ) Outras 12.255 (1.012 ) (91.388 ) (33.897 ) (622.875 ) (579.501 ) (1.327.704 ) (1.193.404 ) 25 Instrumentos financeiros

(a) Considerações gerais

No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados à flutuação das taxas de juros e variações cambiais, bem como risco de crédito em suas vendas a prazo. A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos de proteção para minimizar sua exposição a esses riscos, com base em seu monitoramento sob gestão de seus diretores supervisionada pelo Conselho de Administração. Essa gestão determina quais são as estratégias a serem adotadas e a Administração contrata instrumentos de proteção adequados a cada circunstância e riscos inerentes.

A Companhia e suas controladas não possuem opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e "derivativos exóticos". A Companhia e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação, reafirmando assim o seu compromisso com a política conservadora de gestão de caixa, seja em relação ao seu passivo financeiro, seja para com a sua posição de disponibilidades.

(b) Valor justo dos instrumentos financeiros

Os valores de mercado ("valor justo") estimados em 30 de setembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 pela Administração foram determinados utilizando as informações de mercado disponíveis e metodologia usual de apreçamento: avaliação do valor nominal até a data do vencimento e descontado a valor presente às taxas de mercado futuro, publicados nos boletins da Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F. Estas estimativas do valor justo apresentadas não são necessariamente indicativos de valores que a Companhia e suas controladas poderiam realizar no mercado. A utilização de diferentes hipóteses ou metodologias de avaliação pode divergir dos montantes estimados de valor justo ora apresentados tendo em vista a necessidade de parcela considerável de julgamento na interpretação das informações de mercado.

Os valores dos principais instrumentos financeiros que refletiriam possível diferença entre o valor contábil e o valor justo são como se segue:

Em 30 de setembro de 2011:

Controladora Consolidado

Base do

Registro Custo Valor Custo Valor

Contábil amortizado justo amortizado justo

Ativo

Títulos e valores mobiliários Valor Justo (i) 439.617 439.676 1.297.758 1.298.876 Fundo de investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 11.821 11.821 162.044 162.044

Passivo

Debêntures Custo amortizado 739.359 677.145 847.020 770.005

Quotas FIDC 555.067 555.067

Empréstimos e financiamentos

Moeda nacional Custo amortizado 1.186.610 991.084 2.190.808 1.970.729

Moeda estrangeira Contabilidade

de hedge (ii) 368.408 368.769 907.654 959.626 Swaps tradicionais Valor justo (15.010 ) (15.371 ) (15.963 ) (67.935 ) (i) AAP: Ajuste de Avaliação Patrimonial.

(ii) Na aplicação das regras da contabilidade de hedge ("hedge accounting"), as dividas são ajustadas pelos efeitos do valor justos dos riscos cobertos.

Em 31 de dezembro de 2010:

Controladora Consolidado

Base do

Registro Custo Valor Custo Valor

Contábil amortizado justo amortizado justo

Ativo

Títulos e valores mobiliários Valor Justo 864.733 864.932 1.852.150 1.853.486

Passivo

Debêntures Custo amortizado 382.402 373.725 872.789 837.949

Empréstimos e financiamentos

Moeda nacional Custo amortizado 1.186.988 974.955 2.302.327 2.057.882

Moeda estrangeira Contabilidade

de hedge (ii) 380.357 383.365 905.429 950.413 Swaps tradicionais Valor justo 33.265 30.257 62.756 17.772 (i) AAP: Ajuste de Avaliação Patrimonial

(ii) Na aplicação das regras da contabilidade de hedge ("hedge accounting"), as dividas são ajustadas pelos efeitos do valor justos dos riscos cobertos.

(c) Risco de crédito

Os riscos de crédito são minimizados em virtude dos recebíveis da Companhia e suas controladas serem essencialmente junto às principais operadoras de cartão de crédito que possuem excelentes níveis de classificação de risco. Aproximadamente 57% (46% no Consolidado) das vendas da Companhia são realizadas à vista e o restante através de cartões de crédito administrados por terceiros e pela controlada em conjunto FAI - Financeira Americanas Itaú S.A. Crédito, Financiamento e Investimento. A Companhia e suas controladas mantêm provisões para crédito de liquidação duvidosa em montante, considerado pela Administração, suficiente para cobrir possíveis perdas em seus recebíveis.

(d) Risco de taxa de juros

A Companhia e controladas utilizam de recursos gerados pelas atividades operacionais para gerir as suas operações bem como para garantir seus investimentos e o seu crescimento. Para complementar sua necessidade de caixa para crescimento e operações, a Companhia e controladas obtêm empréstimos e financiamentos junto às principais instituições financeiras do País, substancialmente indexados a variação do CDI. O risco inerente surge da possibilidade de existirem flutuações relevantes no CDI (vide quadro de análise de sensibilidade abaixo). A política de aplicações financeiras indexadas em CDI mitiga parcialmente este efeito.

(e) Risco de taxa de câmbio

Esses riscos são provenientes das oscilações das taxas de câmbio sobre a carteira de empréstimos em moeda estrangeira e sobre o contas a pagar referente à importação de mercadorias de revenda. A Companhia e suas controladas utilizam swaps tradicionais com o propósito de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da Moeda Real (R$) perante estas captações de recursos em moedas estrangeiras (nas controladas apenas swaps tradicionais). Além disso, a empresa utiliza contratos a termo de moeda para proteger-se de variações cambiais do dólar (US$) frente ao Real (R$) sobre o fluxo de importação.

Em 30 de setembro de 2011, a posição destes instrumentos financeiros derivativos era a seguinte: • Contratos a Termo:

Do fluxo total de importação comprado até a data, aproximadamente 88% estava protegido através dos contratos a termo a um preço médio por contrato de 1,6530 R$/US$.

• Swaps tradicionais (registrados na conta de empréstimos e financiamentos):

A contraparte destes swaps tradicionais é a instituição financeira provedora dos empréstimos em moeda estrangeira (dólares americanos ou ienes), geralmente consoante a Resolução nº 2770 do Banco Central do Brasil (BACEN). Estas operações de swap referenciados em CDI visam anular o risco cambial, transformando o custo da dívida (vide condições na nota explicativa de empréstimos e financiamentos - nota 13) para moeda e taxa de juros locais, variando de 104,5% a 135,0% do CDI (CDI - EXTRAGRUPO que equivale a Taxa Média das Captações no Mercado Interfinanceiro, divulgada diariamente pela Central de Liquidação e Custódia de Títulos Privados - CETIP). Estes contratos montam em 30 de setembro de 2011 um valor de referência de R$ 363.177 na controladora (R$ 857.288 no consolidado). Em 31 de dezembro de 2010, R$ 389.308 na controladora (R$ 934.945 no consolidado). Estas operações estão casadas em termos de valor, prazos e taxas de juros. A Companhia e controladas tem a intenção de liquidar tais contratos sempre simultaneamente com os respectivos empréstimos itens objeto de hedge. Neste tipo de operação não existem cláusulas contratuais de chamada de margem.

30 de 31 de 30 de 31 de setembro dezembro setembro dezembro de 2011 de 2010 de 2011 de 2010

Objeto do hedge (dívida) Custo amortizado 368.769 415.357 907.654 1.102.444

Ajustada pelo valor

justo dos riscos cobertos 368.409 428.138 959.265 1.166.119

(360 ) 12.781 51.611 63.675

Swaps

Posição ativa (Dólar + Pré) Custo amortizado (368.769 ) (415.357 ) (907.654 ) (1.102.444 ) Valor justo (364.670 ) (424.305 ) (950.142 ) (1.150.734 )

4.099 (8.948 ) (42.488 ) (48.290 )

Posição passiva (% CDI) Custo amortizado 353.398 435.227 891.691 1.156.992

Valor justo 349.659 431.394 882.567 1.141.607

(3.739 ) (3.833 ) (9.124 ) (15.385 )

360 (12.781 ) (51.612 ) (63.675 )

Ganhos e perdas realizados e não realizados, sobre esses contratos durante o terceiro trimestre de 2011 foram registrados no resultado financeiro líquido, e o saldo a receber no valor justo de R$ 15.371 está registrado na rubrica "empréstimos e financiamentos" (saldo a pagar no valor justo de R$ 67.574 no consolidado) em 30 de setembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2010, na controladora, saldo a pagar no valor justo de R$ 30.257 (saldo a pagar no valor justo de R$ 17.772 no consolidado).

As faixas de vencimentos dos contratos de swap em 30 de setembro de 2011 encontram-se a seguir:

Controladora Consolidado

Montante Montante

Vencimento total Saldo total Saldo

2011 112.432 (6.013 ) 2012 89.303 (3.208 ) 352.092 (39.083 ) 2013 275.367 (11.802 ) 372.346 (27.511 ) 2014 2015 113.272 5.033 364.670 (15.010 ) 950.142 (67.574 )

Considerando que a exposição da Companhia ao risco de oscilações nas taxas de câmbio é mitigada pelas operações de swaps tradicionais, contratados para proteção cambial, e, portanto, simultaneamente com os respectivos empréstimos em moeda estrangeira, a desvalorização do Real até 30 de setembro de 2011, em decorrência da atual condição de mercado, não produziu ou produzirá efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia. No caso de uma possível valorização do Real, os efeitos seriam similares, ou seja, não relevantes (vide quadro de análise de sensibilidade abaixo).

O resultado com essas operações de proteção gerou um ganho (variação entre as taxas de câmbio e variação das taxas do CDI) até 30 de setembro de 2011 no montante de R$ 11.827 (perda de R$ 24.488 até 30 de setembro de 2010) na controladora e um ganho de R$ 28.266 (perda de R$ 68.428 até 30 de setembro de 2010) no consolidado, registrado contabilmente no resultado financeiro. A variação cambial sobre os empréstimos indexados em moeda estrangeira (sob proteção destes derivativos) contabilizada a débito de despesa financeira até 30 de setembro de 2011 foi de R$ 39.616 (R$ 1.887 contabilizada a crédito de despesa financeira até 30 de setembro de 2010) na controladora e R$ 92.385 (R$ 25.825 contabilizada a crédito de despesa financeira até 30 de setembro de 2010) no consolidado.

(f) Análise de sensibilidade das operações de swaps

As operações de swaps registradas pela Companhia e controladas foram contratadas simultaneamente às operações de empréstimo em moeda estrangeira, contemplando prazos, taxas e valores equivalentes, trocando exposição cambial dos empréstimos pela exposição ao CDI.

Em 30 de setembro de 2011, a dívida bruta da Companhia em Dólares Norte-Americanos era de R$ 368.408 (Controladora) e de R$ 959.265 (Consolidado).

A expectativa de mercado, conforme dados retirados no Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base em 28 de outubro de 2011, indicavam uma taxa de câmbio para o final do exercício de 2011 (cenário provável) de 1,7500 R$/US$ ante uma taxa de 1,8544 R$/US$ verificada em 30 de setembro de 2011.

Os cenários I e II foram estimados com uma deterioração de 25% e 50% respectivamente, acima da expectativa provável (julgado pela Administração), conforme demonstrado no quadro abaixo: Visão Controladora

Cenário I - Cenário II - Cenário Deterioração Deterioração

Operação Risco Provável de 25% de 50%

Dólar

Taxa câmbio em 30 de setembro

de 2011 1,8544 1,8544 1,8544

Taxa câmbio estimada para 31 de

dezembro de 2011 1,7500 2,1875 2,6250

Empréstimos em moeda estrangeira (variação US$) (20.741 ) 66.176 153.093 Swaps (Ponta Ativa em moeda

estrangeira) (variação US$) 20.741 (66.176 ) (153.093 )

Efeito Líquido Nulo Nulo Nulo

Visão Consolidado

Cenário I - Cenário II - Cenário Deterioração Deterioração

Operação Risco Provável de 25% de 50%

Dólar

Taxa câmbio em 30 de setembro

de 2011 1,8544 1,8544 1,8544

Taxa câmbio estimada para 31 de

dezembro de 2011 1,7500 2,1875 2,6250

Empréstimos em moeda estrangeira (variação US$) (54.005 ) 172.310 398.625 Swaps (Ponta ativa em moeda

estrangeira) (variação US$) 54.005 (172.310 ) (398.625 )

(g) Análise de sensibilidade a variação da taxa do CDI

A Companhia e controladas mantêm a totalidade da sua dívida e das suas disponibilidades indexadas à variação do CDI (considerando a troca das dividas em moeda estrangeira por variação do CDI com os swaps tradicionais). Em 30 de setembro de 2011, a Companhia (controladora) apresentava uma dívida líquida de R$ 1.790.040, representada pelo valor dos empréstimos, financiamentos e debêntures, líquido de caixa e títulos/valores mobiliários (no consolidado a dívida líquida era de R$ 2.955.562).

A expectativa de mercado, conforme dados retirados no Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base em 28 de outubro de 2011, indicavam uma taxa mediana efetiva do CDI estimada em 10,90%, cenário provável para o exercício de 2011, ante a taxa efetiva de 9,75% verificada para o exercício de 2010.

A Companhia efetuou testes de sensibilidade para cenários adversos, deterioração da taxa do CDI em 25% ou 50% superiores ao cenário provável (julgado pela Administração), conforme demonstrado no quadro abaixo:

Visão Controladora

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração

Operação Provável de 25% de 50%

Taxa efetiva anual do CDI em 2010 9,75% 9,75% 9,75%

Dívida líquida 1.790.040 1.790.040 1.790.040

Taxa anual estimada do CDI em 2011 10,90% 13,63% 16,35%

Efeito anual na dívida líquida Redução

Aumento 20.585 69.364 118.143

Visão Consolidado

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração

Operação Provável de 25% de 50%

Taxa efetiva anual do CDI em 2010 9,75% 9,75% 9,75%

Dívida líquida 2.955.562 2.955.562 2.955.562

Taxa anual estimada do CDI em 2011 10,90% 13,63% 16,35%

Efeito anual na dívida líquida Redução

No documento Lojas Americanas S.A. (páginas 59-65)

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