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Determinação dos termos do balanço de energia na soldagem

OBTIDOS PARA AS RESPOSTAS OBTIDOS VIA MSR 284 APÊNDICE L – GRÁFICOS DOS EFEITOS PRINCIPAIS E DAS INTERAÇÕES

5.1 Efeitos do regime transiente na soldagem

5.1.1 Determinação dos termos do balanço de energia na soldagem

Metodologia para o cálculo dos termos do balanço de energia

Para o cálculo dos termos dos balanços de energia são propostas três etapas de cálculo. Primeiramente, será utilizada a metodologia proposta por Liskevych [7,12] para o cálculo da energia bruta por comprimento de solda 𝐻𝑏. Na segunda etapa,

propor-se-á neste estudo, calcular a energia remanescente por comprimento de solda 𝐻𝑟, obtida a partir dos valores de 𝐻𝑎𝑏𝑠 dos ensaios de calorimetria por N2L no regime quase estacionário. Na terceira e última etapa, calcular-se-á 𝐻𝑝, energia perdida

através das superfícies livres para as vizinhanças, por comprimento de solda, obtida a partir do balanço de energia na soldagem.

Primeiramente, sugere-se que o erro intrínseco de medição referente ao tempo de soldagem (ou comprimento do cordão) descrito pela literatura [3,7,11] não deva ser considerado um erro de medição. Pois, conforme mencionado na seção 2.2.4, as perdas de energia que ocorrem através das superfícies do material durante a soldagem, no regime quase estacionário, são uma característica do próprio processo. Arevalo [11] analisou a influência do aumento do valor de 𝑙𝑐, utilizando o

processo de soldagem TIG, nos valores da energia absorvida por comprimento de solda 𝐻𝑎𝑏𝑠 obtidos via calorimetria com N2L. O autor encontrou que, variando-se o

valor de 𝑙𝑐 de 8 para 12 mm, o valor 𝐻𝑎𝑏𝑠 diminuiu significativamente, entretanto, não houve diminuição no valor de 𝐻𝑎𝑏𝑠 ao variar o valor de 𝑙𝑐 de 12 para 16 mm. Arevalo

[11] não elaborou hipóteses sobre esta aparente contradição acerca da influência de 𝑙𝑐 sobre os valores de 𝐻𝑎𝑏𝑠.

Posteriormente, Liskevych [7] realiza uma análise similar à de Arevalo [11], avaliando a influência do aumento de 𝑙𝑐 sobre os valores de 𝐻𝑎𝑏𝑠. Liskevych [7] utilizou

na sua análise mais valores de 𝑙𝑐, conforme demonstrado na Figura 2.51. A curva obtida por Liskevych [7] (Figura 2.51) apresenta um comportamento assintótico dos resultados de 𝐻𝑎𝑏𝑠 para maiores valores de 𝑙𝑐, i.e., a diferença entre os valores de

𝐻𝑎𝑏𝑠 tende a diminuir com o aumento de 𝑙𝑐, transformando a curva exponencial em

uma reta. Todavia, Liskevych [7], similarmente à Arevalo [11], não apresenta justificativa ou elabora hipóteses do porquê da não variação de 𝐻𝑎𝑏𝑠 para maiores

valores 𝑙𝑐. Elaborou-se, neste estudo, a hipótese de que o comportamento assintótico de 𝐻𝑎𝑏𝑠 tem como causa a mudança do regime transiente para o regime quase estacionário.

Com intuito de tornar mais evidente a relação entre o comportamento assintótico da função de 𝐻𝑎𝑏𝑠 e o regime quase estacionário, elaborou-se o diagrama esquemático da Figura 5.1. Na parte inferior da Figura 5.1 encontra-se o gráfico da 𝐸𝑎𝑏𝑠, em kJ, e na parte superior encontra-se o gráfico de 𝐻𝑎𝑏𝑠, em J/mm. Pode-se observar que os valores de 𝐸𝑎𝑏𝑠 medidos em um ensaio calorimétrico aumentam

conforme se aumenta 𝑙𝑐. Já para os valores de 𝐻𝑎𝑏𝑠, pode-se ver que os mesmos

diminuem com o aumento de 𝑙𝑐 até a função adquirir um comportamento assintótico. Para explicar o porquê do comportamento assintótico da função de 𝐻𝑎𝑏𝑠, foram

construídos os blocos acima dos gráficos. Os blocos representam o volume de

controle (VC) que engloba somente a chapa metálica durante a soldagem a arco. As

setas em verde, direcionadas para baixo, representam a energia que entra no VC proveniente do arco elétrico, representando o próprio valor de 𝐻𝑏. As setas em

vermelho, direcionadas para cima, representam a energia que sai do VC através das superfícies do material, devido aos mecanismos de convecção e radiação. Para os menores valores de 𝑙𝑐, o tempo de soldagem é demasiado pequeno, havendo pouco tempo para que a energia, instantes antes adicionada ao material, seja dissipada através das superfícies. Conforme o valor de 𝑙𝑐 aumenta, as áreas aquecidas nas superfícies também aumentam, incrementando, por conseguinte, a intensidade dos mecanismos de convecção e radiação. Todavia, o incremento nos mecanismos de convecção e radiação diminui com o tempo, havendo um momento em que estes assumem valores constantes. Consequentemente, a energia que permanece dentro do volume de controle, i.e., a energia remanescente por comprimento de solda 𝐻𝑟, em

Figura 5.1 – Diagrama da relação entre o balanço de energia no material, a energia absorvida por comprimento de solda 𝐻𝑟 (J/mm) e o regime quase estacionário.

Vale atentar que, calculando-se o valor do assintótico da curva de 𝐻𝑎𝑏𝑠, obter- se-ia o valor da energia absorvida por comprimento de solda do regime quase estacionário (𝐻𝑎𝑏𝑠,𝑄𝐸). Entretanto, este valor ainda não seria o valor de 𝐻𝑟. Pois,

conforme ilustrado na Figura 5.2, ainda existirá uma parcela de energia perdida através das superfícies do material durante o intervalo de tempo 𝑡𝑚, tempo decorrido

na movimentação do corpo de prova até o dewar com N2L, após o término da

soldagem. Seguindo este raciocínio, a relação entre 𝐻𝑎𝑏𝑠,𝑄𝐸 e 𝐻𝑟 é dada por:

𝐻𝑟 = 𝐻𝑎𝑏𝑠,𝑄𝐸+ 𝐻𝑝𝑚 (56)

onde 𝐻𝑝𝑚 é a energia perdida na movimentação do corpo de prova até o dewar em

literatura [3,7,11], o valor de 𝐻𝑝𝑚 pode ser considerado desprezível, podendo-se

adotar que 𝐻𝑟 ≅ 𝐻𝑎𝑏𝑠,𝑄𝐸.

Figura 5.2 – Esquema com apresentando a separação entre os tempo de soldagem e o tempo de

movimentação do corpo de prova até o Dewar (adaptado de Vilarinho [93]).

Uma vez que 𝐻𝑏 e 𝐻𝑟 sejam conhecidos, todos os termos do balanço de energia podem, então, ser calculados, a energia perdida através das superfícies (𝐻𝑝), em J/mm, pode ser calculada através da diferença entre os valores de 𝐻𝑏 e 𝐻𝑟.

Experimentos de calorimetria ao longo dos regimes transiente e quase

estacionário

Além dos parâmetros constantes citados na seção 4.2.1, nos ensaios de calorimetria desta seção, foram fixados os valores da velocidade de soldagem vs em

5,345 mm/s e da tensão nominal em 19 V (Figura 5.3).

CP 𝒍𝒄 𝒕𝒔 𝒎𝑪𝑷,𝒊 𝒎𝑪𝑷,𝒇 𝒎𝒅 𝑈 𝑀𝑒𝑑 𝐼𝑀𝑒𝑑 𝑃 𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡 𝑬𝒂 𝑯𝒂 (mm) (s) (g) (g) (g) (V) (A) (W) (kJ) (J/mm) 1C-01 4,26 0,80 1197,33 1197,51 0,18 22,30 166,61 3661,27 2,92 685,00 1C-02 8,56 1,60 1202,74 1203,52 0,78 22,38 160,98 3563,07 5,70 666,63 1C-03 16,57 3,10 1212,24 1213,57 1,33 22,57 159,38 3580,58 11,10 669,90 1C-04 21,92 4,10 1203,13 1205,24 2,11 22,62 160,00 3603,15 14,78 674,13 1C-05 32,60 6,10 1201,46 1204,49 3,04 22,53 152,86 3420,89 20,87 640,03 1C-06 37,95 7,10 1194,24 1197,81 3,58 22,69 153,92 3475,31 24,67 650,21 1C-07 37,96 7,10 1208,81 1212,42 3,61 22,60 154,36 3468,78 24,63 648,99 1C-08 53,98 10,10 1201,40 1206,45 5,05 22,56 152,67 3432,13 34,66 642,13 1C-09 64,67 12,10 1192,24 1198,38 6,14 22,66 151,85 3427,17 41,47 641,20 1C-10 64,67 12,10 1201,60 1207,75 6,15 22,64 151,10 3402,85 41,17 636,65 𝒙̅: 1201,52 22,56 156,37 3503,52 655,49 𝒔: 6,04 0,12 5,08 90,79 16,99 CV: 0,50 % 0,54 % 3,25 % 2,59 % 2,59 %

Obs.: Chapas de aço carbono ASTM A36, 200 x 100 x 7,95 mm; MIG/MAG, gás de proteção 75%Ar+25%CO2

com fluxo de 15 l/min, metal de adição AWS ER70S-6 de 1,2 mm, va de 3,6 m/min; vs de 5,345 mm/s, DBCP de

12 mm e tensão nominal de 19V.

Na parte inferior da Tabela 5.1 são apresentadas as médias (𝑥̅), os desvios padrões amostrais (𝑠) e os coeficientes de variação (𝐶𝑉)84 dos parâmetros medidos.

Obteve-se um CV máximo de 3,25% para a corrente de soldagem 𝐼𝑀𝑒𝑑 e apenas 2,59% para 𝐻𝑎, sendo ambos os valores considerados baixos, ou seja, dentro da tolerância comumente adotada na engenharia de 5%. Entretanto, cabe uma ressalva em relação à variação de 𝐻𝑎, apesar do baixo valor de CV, pode-se observar uma

tendência de aumento do valor de 𝐻𝑎 conforme se diminui o tempo de soldagem 𝑡𝑠.

Isto se deve ao fato de que na abertura do arco, imediatamente após o período de tensão em vazio, tem-se um breve período de instabilidade da corrente, caracterizado por um pico de corrente e, consequentemente, um pico nos valores de potência do arco (𝑃𝑎). Portanto, conforme se diminui 𝑡𝑠, os valores mais elevados de 𝑃𝑎 do início

82 Mais precisamente, foram realizados 21 pares de ensaios, um ensaio pós soldagem somado ao

respectivo ensaio na temperatura ambiente, totalizando 42 ensaios de calorimetria.

83 Respingo excessivo, choque na chapa na boca do dewar, tempo de movimentação superior a 5s,

fluxo de ar excessivo próximo ao dewar, entre outros inconvenientes.

da soldagem tendem a se tornar mais representativos no cálculo da potência instantânea média 𝑃𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡, resultando no aumento de 𝐻𝑎. Para a melhor visualização deste fenômeno, foram calculados os valores de 𝑈𝑀𝑒𝑑, 𝐼𝑀𝑒𝑑 e 𝑃

𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡 a cada 0,25 s,

podendo-se visualizar na Figura 5.4 os valores mais elevados de 𝐼𝑀𝑒𝑑 e 𝑃𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡 no

início da soldagem.

(a) (b)

(c)

Figura 5.4 – Valores médios dos parâmetros de soldagem calculados a cada 0,25 s - CP1T-10. a)

tensão média aritmética 𝑈𝑀𝑒𝑑; b) corrente média aritmética 𝐼𝑀𝑒𝑑; c) potência instantânea média 𝑃 𝑎𝐼𝑛𝑠𝑡.

ainda havia a preocupação do período inicial de instabilidade do arco pudesse interferir no valor de 𝐻𝑏, que ofereceria uma restrição em relação ao emprego na metodologia proposta para o cálculo do balanço de energia87. Formulou-se a seguinte

hipótese acerca da influência de 𝑡𝑠 sobre os valores de 𝑚𝑑. Se todos os ensaios

correspondessem a um mesmo nível, i.e., se instabilidade inicial do arco não afetasse significativamente o processo, seria plausível obter uma relação linear entre 𝑚𝑑 e 𝑡𝑠

(ou entre 𝑚𝑑 e 𝑙𝑐88). A Figura 5.5 apresenta os valores de experimentais de 𝑚 𝑑 em

função dos valores de 𝑙𝑐.

Figura 5.5 – Massa depositada 𝑚𝑑 versus comprimento do cordão 𝑙𝑐.

85 No ensaio de calorimetria a chapa é inserida no dewar somente após a soldagem.

86 Repetiu-se este procedimento em todos os ensaios de calorimetria realizados posteriormente. 87 Na metodologia proposta, pressupõe-se um valor de energia bruta por comprimento de solda (𝐻

𝑏) constante, mesmo para valores menores de tempo de soldagem (ou comprimento de cordão).

88Vale lembrar que neste estudo o deslocador linear foi sempre acionado instantes antes do início da

soldagem de modo da se ter a velocidade de soldagem constante durante todo tempo de arco aberto. Consequentemente, tanto faz neste estudo se referir a tempo de soldagem ou comprimento de cordão.

A Tabela 5.2 apresenta o resultado da regressão linear utilizando como modelo uma equação linear89. Os valores elevados (≅ 1) do 𝑅290 e do 𝑅2

𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡 indicam como

verdadeira a relação linear entre 𝑚𝑑 e 𝑙𝑐. Portanto, o bom ajuste pode indicar a não significância da instabilidade inicial do arco sobre os fenômenos estudados.

Tabela 5.2: Modelo de 𝑚𝑑 obtido via regressão linear.

Equação de Regressão 𝑹𝟐 𝑹𝟐𝒂𝒋𝒖𝒔𝒕

𝑚𝑑= −0,14491 + 0,09738 𝑙𝑐 0,99854 0,99836

De modo a continuar a investigação sobre a influência da instabilidade inicial do arco, analogamente ao estudo de 𝑚𝑑, analisou-se desta vez a influência de 𝑙𝑐 sobre a energia do arco 𝐸𝑎. Novamente, se a instabilidade inicial do arco não fosse

significativa, seria razoável imaginar uma relação linear entre 𝐸𝑎 e 𝑙𝑐. A Figura 5.6

apresenta os valores de 𝐸𝑎 em função de 𝑙𝑐, podendo-se observar uma possível relação linear entre ambos, relação a ser confirmada após análise dos valores de R2.

Figura 5.6 – Energia do arco 𝐸𝑎 versus comprimento do cordão 𝑙𝑐.

89 Soa redundante “regressão linear para uma função linear”, entretanto, conforme descrito na seção

4.3, utiliza-se regressão linear mesmo para modelos de ordem superiores. O “linear” de regressão linear

é proveniente da exigência de linearidade dos coeficientes, condição necessária para o uso do método

dos mínimos quadrados (MMQ), e não linearidade em relação a função regredida.

90 Não confundir o coeficiente de determinação 𝑅2 com o coeficiente de correlação (coeficiente de

Person) 𝑟2. Na correlação se pressupõe um par de variáveis aleatórias, sendo neste caso 𝑙𝑐 uma variável não aleatória. Já 𝑅2 se refere a uma correlação, neste caso, não entre 𝑚

𝑑 e 𝑙𝑐, mas sim entre a resposta predita pelo modelo e a resposta experimental.

Tabela 5.3: Modelo de 𝐸𝑎 obtido via regressão linear.

Equação de Regressão 𝑹𝟐 𝑹𝟐𝒂𝒋𝒖𝒔𝒕

𝐸𝑎= −0,46855 + 0,63325 𝑙𝑐 0,99973 0,99969

A Tabela 5.4 apresenta os termos descritos na seção 4.8, necessários para a obtenção dos valores de 𝐸𝑎𝑏𝑠 𝐻𝑎𝑏𝑠 e 𝜂𝑎𝑏𝑠. Vale atentar que os valores de 𝐸𝑎𝑏𝑠,0,

necessários para o cálculo de 𝐸𝑎𝑏𝑠, foram obtidos através da eq. (55), em função dos valores de 𝑇0, 𝑅𝑒𝑣𝑎𝑝,1 e 𝑅𝑒𝑣𝑎𝑝,4, conforme descrito no final da seção 4.8.3. Analisando

a Tabela 5.4, pode-se constatar que o valor da energia absorvida (𝐸𝑎𝑏𝑠) aumenta conforme se aumenta o valor de 𝑙𝑐, visualizando-se esta relação na Figura 5.7. Este resultado já era esperado, pois 𝑃𝑎, e 𝑣𝑠 foram mantidos constantes, portanto, quanto

maior o valor de 𝑙𝑐 maior também o tempo de contato da chapa com a fonte de calor.

Tabela 5.4: Dados obtidos através dos ensaios de calorimetria com nitrogênio líquido para a

obtenção dos valores de 𝐸𝑎𝑏𝑠 𝐻𝑎𝑏𝑠 e 𝜂𝑎𝑏𝑠. para diferentes valores de 𝑙𝑐.

CP 𝒍𝒄 𝑻𝟎 𝑹𝒆𝒗𝒂𝒑,𝟏 𝑹𝒆𝒗𝒂𝒑,𝟒 𝚫𝒕 𝒎𝒗𝒂𝒑,𝒔 𝑬𝒂𝒃𝒔,𝒔 𝑬𝒂𝒃𝒔,𝟎 𝑬𝒂𝒃𝒔 𝑯𝒂𝒃𝒔 𝜼𝒂𝒃𝒔 (mm) (°C) (g/min) (g/min) (s) (g) (kJ) (kJ) (kJ) (J/mm) (%) 1C-01 4,26 24,2 4,32 2,25 112,92 488,0 96,82 94,51 2,31 543,26 79,31 1C-02 8,56 28,9 4,74 2,51 116,06 511,5 101,48 97,10 4,38 512,20 76,83 1C-03 16,57 23,9 4,00 1,93 117,32 525,9 104,33 96,17 8,16 492,25 73,48 1C-04 21,92 25,7 4,35 2,58 118,63 533,0 105,74 95,15 10,59 482,89 71,63 1C-05 32,60 29,5 4,84 2,18 119,87 569,6 113,02 98,21 14,81 454,05 70,94 1C-06 37,95 28,9 4,74 2,35 123,28 575,9 114,26 96,99 17,27 455,12 70,00 1C-07 37,96 29,2 4,55 2,11 121,57 584,6 115,98 98,70 17,28 455,31 70,16 1C-08 53,98 28,4 4,83 2,38 126,96 615,2 122,05 97,50 24,55 454,89 70,84 1C-09 64,67 26,8 4,98 2,09 124,59 632,0 125,38 96,45 28,93 447,40 69,78 1C-10 64,67 27,5 4,71 2,69 126,64 631,7 125,32 96,55 28,77 444,85 69,87

Obs.: Chapas de aço carbono ASTM A36, 200 x 100 x 7,95 mm; MIG/MAG, gás de proteção 75%Ar+25%CO2

com fluxo de 15 l/min, metal de adição AWS ER70S-6 de 1,2 mm, va de 3,6 m/min; vs de 5,345 mm/s, DBCP de

12 mm e tensão nominal de 19V.

91 Rigorosamente, esta conclusão seria restrita aos níveis de potência estudados e para tempos

Figura 5.7 – Energia absorvida no ensaio de calorimetria 𝐸𝑎𝑏𝑠 versus comprimento do cordão 𝑙𝑐.

A Tabela 5.5 apresenta os coeficientes da equação linear apresentada na

Figura 5.7, os valores de 𝑅2 e 𝑅2𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡 da regressão linear indicam como verdadeira

a relação linear entre 𝐸𝑎𝑏𝑠 e 𝑙𝑐, similar ao gráfico conceitual apresentado na Figura