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Deve-se manter a ordem dos componentes construtivos, bem como suas características no modelo de referência.

Devem ser utilizados os valores de fator solar e transmitância térmica de elementos opacos, de acordo com o método simplificado descrito no no item A.I- 1 do Anexo A para as características do tipo de vidro de acordo com o tipo de funcionamento da edificação;

Devem ser utilizados os componentes construtivos e suas respectivas características apresentadas nas Tabelas de 4 a 10 conforme o tipo de vidro adotado;

Deve-se adotar o PAFT de acordo com as características do modelo de referência descrito no método simplificado no item A.I- 1 do Anexo A para o tipo de funcionamento da edificação;

Em edificações que possuam abertura zenital, o modelo de referência deve possuir PAZ igual ao modelo real, sendo no mínimo XX% com vidro claro e fator solar de XX;

A Densidade de Potência de Iluminação deve ser modelada dentro dos limites estabelecidos pelo modelo de referência, de acordo com o método simplificado descrito no item A.II do Anexo A, em função dos índices de ambiente para o tipo de funcionamento da edificação;

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107 Deve-se adotar o mesmo Sistema de Condicionamento de Ar proposto no Modelo Real, sendo que a eficiência do sistema deve estar de acordo com as tabelas apresentadas no item A.III do Anexo A, e ter capacidade de atender à carga térmica do modelo de referência;

O número máximo de horas não atendidas nos modelos (tanto real quanto de referência) é de 10% das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar,

A capacidade do sistema de condicionamento de ar do modelo de referência deve ser dimensionada de forma a atender à carga térmica e à exigência de número máximo de horas não atendidas.

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108 ANEXO C – GERAÇÃO DE ENERGIA LOCAL RENOVÁVEL

A edificação pode ser avaliada no tocante a sistemas de geração local de energia através do uso de fontes de energia renováveis. O uso destes sistemas deve proporcionar uma economia no consumo anual de energia elétrica da edificação.

A geração local de energia deve ser feita através de fontes de energias renováveis tais como a hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada.

A avaliação de sistemas de geração local de energia renovável visa incentivar o uso destes sistemas na própria edificação ou no entorno construído.

A economia de energia na edificação proporcionada pelos sistemas de geração local de energia é contabilizada no cálculo do consumo de energia da edificação avaliada. Ao aplicar-se o Método Simplificado (Anexo A), a geração de eletricidade (GEE) é utilizada conforme Equação 1.

A energia elétrica gerada ao longo do ano (GEE), kWh/ano, por sistemas de geração local por meio do uso de fontes renováveis é estimada pelo projetista e respaldada por laudo técnico.

A porcentagem de economia de energia (GE) no consumo total da edificação através do uso de fontes renováveis é calculada por meio da Equação 40.

A energia gerada (GEE) e a porcentagem de economia de energia (GE) são informadas na etiqueta de eficiência energética da edificação.

Eq. 40 Onde:

GE: é a economia de energia no consumo total da edificação através do uso de fontes renováveis ao longo do ano (%);

GEE: é a energia gerada através do uso de fontes renováveis ao longo do ano (kWh/ano), estimada pelo projetista, conforme laudo técnico.

CTEE: é o consumo de energia elétrica total da edificação ao longo do ano (kWh/ano) sem descontar a geração local de energia elétrica (GEE), determinada conforme Equação 1 do RTQ-C (Equação para cálculo do consumo de energia da edificação), quando da aplicação do método simplificado (Anexo A), ou, determinada por simulação computacional (Anexo B).

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109 ANEXO D – USO RACIONAL DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

A avaliação do consumo de água objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam uma redução do consumo de água potável. Assim, podem ser avaliados equipamentos economizadores e sistemas de uso racional de água (aproveitamento de água pluvial, reuso de águas, etc.).

A economia de água na edificação é de caráter informativo e não alterará a classificação geral da edificação.

A economia de água potável (%) é obtida por meio da Equação 41.

[

] Eq. 41

Onde:

Estimativa de economia total de água potável (%);

Consumo anual de água da edificação na condição de referência (L/ano);

Consumo anual de água da edificação na condição real (L/ano);

Oferta de água não potável (L/ano), calculada pelo projetista, conforme laudo técnico.

Para a obtenção da porcentagem de água economizada na edificação deve-se:

 Determinar o consumo anual de água segundo uma condição de referência utilizando um padrão de uso e ocupação de água, conforme a tipologia alvo de estudo – item 1 deste anexo. O padrão de uso adotado é fixo por tipologia e baseado no LEED v.4 (2015). A ocupação também é fixada de acordo com as condições de referência de edificações comerciais (Tabela 4 a 10);  Determinar o consumo anual de água da edificação real – item 2 deste anexo. Ressalta-se que o

padrão de uso dos dispositivos e a ocupação da edificação são idênticos na condição de referência e na condição real da edificação.

 Determinar a oferta anual de água não potável proporcionada por sistemas de uso racional de água, quando existentes.

[CB3E77] Comentário: Em revisão.

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110 1. Consumo de água da edificação na condição de referência

O consumo anual de água na condição de referência é calculado por meio da Equação 42. Para os cálculos de consumo de água foi adotado um valor fixo de 365 dias de uso dos dispositivos.

(

)

Eq. 42

Onde:

Consumo diário de água em bacias sanitárias e mictórios (L/dia) na condição de referência, conforme Equação 43;

Vazão da torneira de lavatório na condição de referência (L/minuto), conforme a Tabela 46;

= Tempo de uso da torneira de lavatório (minutos), conforme Tabela 47;

= Usos diários da torneira de lavatório por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme Tabela 48;

Vazão do chuveiro na condição de referência (L/minuto), conforme a Tabela 46;

=

Tempo de uso do chuveiro (minutos), conforme a Tabela 47;

=

Usos diários do chuveiro por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;

Vazão da torneira da pia da cozinha na condição de referência (L/minuto),

=

Tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos), conforme Tabela 47;

=

Usos diários da torneira da pia da cozinha por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;

Ocupação da edificação (pessoas), conforme Equação 44.

Eq. 43

Onde:

Vazão da bacia sanitária para uso masculino na condição de referência (L/descarga),

conforme a Tabela 46;

=

Usos diários da bacia sanitária por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48. Ressalta-se que para edificações sem mictórios, este valor deve ser adotado igual ao valor referente a usuárias do gênero feminino, conforme nota de rodapé da Tabela 48.

Vazão da bacia sanitária para uso feminino na condição de referência (L/descarga),

conforme a Tabela 46;

=

Usos diários da bacia sanitária por usuária do gênero feminino (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;

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111

Vazão do mictório na condição de referência (L/descarga), conforme a Tabela 46;

=

Usos diários do mictório por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), a Tabela 48;

=

Quantidade de usuários do gênero masculino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero masculino.

=

Quantidade de usuários do gênero feminino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero feminino.

Eq. 44 Onde:

Densidade de Ocupação da edificação (m2/pessoa), conforme a Tabela 49;

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112

Tabela 46: Vazão de dispositivos na condição de referência

Tipo de dispositivo / Tipologia Vazão Escritórios Hospedagem/ Hospitalares Varejo/ Alimentação Educacionais Bacia sanitária 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga

Mictórios 3,8 L/descarga - 3,8 L/descarga 3,8 L/descarga

Torneira de lavatório 1,9 L/min 8,3 L/min 1,9 L/min 1,9 L/min

Banho / chuveiro 9,5 L/min 9,5 L/min - -

Torneira da pia da cozinha 1,9 L/min 1,9 L/min - -

Fonte: Adaptado do LEED v.4, 2015.

Tabela 47: Duração do uso de dispositivos para a condição de referência e condição real

Tipo de dispositivo / Tipologia Duração (minutos) Escritórios Hospedagem/ Hospitalares Varejo/ Alimentação Educacionais Bacia sanitária - - - - Mictórios - - - - Torneira de lavatório 0,50 1,00 0,50 0,50 Banho / chuveiro 5,00 8,00 - -

Torneira da pia da cozinha 0,25 1,00 - -

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113

Tabela 48: Número de usos de dispositivos para a condição de referência e condição real

Tipo de dispositivo / Tipologia

Usos por dia

Escritórios Hospedagem/ Hospitalares

Varejo/

Alimentação Educacionais

Bacia sanitária (Feminino) 3 5 0,2 3

Bacia sanitária

(Masculino)* 1 5 0,1 1

Mictórios (Masculino) 2 - 0,1 2

Torneira de lavatório 3 5 0,2 3

Banho / chuveiro 0,1 1 - -

Torneira da pia da cozinha 1 4 - -

*Em casos em que a edificação não possui mictórios considerar a mesma quantidade de usos por dia da Bacia sanitária (Feminino) para a Bacia sanitária (Masculino).

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114

Tabela 49: Densidade de ocupação para as condições de referência e real

Tipologia Ocupação (mDOc – Densidade de 2/pessoa)

Edificações de escritórios Escritórios 12,0

Edificações educacionais Educação Infantil 2,5 Ensino Fundamental/Médio 1,5 Ensino Superior 1,5 Edificações de hospedagem Hotéis Pequenos 16,1

Hotéis Médios e Grandes 20,1

Edificações hospitalares

Hospitais 20,0

Clínicas 5,0

Edificações de varejo -

comércio Pequenas, Grandes e Shopping 5,0

Edificações de varejo – mercado Mercados 5,0 Edificações de alimentação Restaurantes e Praças de Alimentação 5,0

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115 2. Consumo de água da edificação na condição real

O consumo anual de água da edificação na condição real é determinado conforme Equação 45.

(

)

Eq 45.

Onde:

Consumo diário de água em bacias sanitárias e mictórios (L/dia) na condição real, conforme a Equação 46;

Vazão da torneira de lavatório na condição real (L/minuto), conforme projeto da edificação

real;

=

Tempo de uso da torneira de lavatório (minutos), conforme Tabela 47;

=

Usos diários da torneira de lavatório por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;

Vazão do chuveiro na condição real (L/minuto), conforme projeto da edificação;

=

Tempo de uso do chuveiro (minutos), conforme Tabela 47;

=

Usos diários do chuveiro por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;

Vazão da torneira da pia da cozinha na condição real (L/minuto), conforme projeto da

edificação;

=

Tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos), conforme Tabela 47;

=

Usos diários da torneira da pia da cozinha por pessoa (usos/dia.pessoa), a Tabela 48; Ocupação da edificação (pessoas), conforme Equação 4.

Eq. 46

Onde:

Vazão da bacia sanitária para uso masculino na condição real (L/descarga), conforme

projeto da edificação;

=

Usos diários da bacia sanitária por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), conforme Tabela 3. Ressalta-se que para edificações sem mictórios, este valor deve ser adotado igual ao valor referente a usuárias do gênero feminino, conforme nota de rodapé da Tabela 3.

Vazão da bacia sanitária para uso feminino na condição real (L/descarga), conforme

projeto da edificação;

=

Usos diários da bacia sanitária por usuária do gênero feminino (usos/dia.pessoa), conforme Tabela 3;

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116

Vazão do mictório na condição real (L/descarga), conforme projeto da edificação;

=

Usos diários do mictório por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), conforme Tabela 3;

=

Quantidade de usuários do gênero masculino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da edificação, calculada de acordo com a Equação 4, como ocupantes do gênero masculino.

=

Quantidade de usuários do gênero feminino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero feminino.

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117 ANEXO E – EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO

Tabela 1: Fatores de emissão de dióxido de carbono por queima de combustível

Combustível Fatores de Emissão de Dióxido de Carbono por Queima de Combustível Unidade Gás natural 2,0669 kg.CO2/m3gás

Óleo diesel 2,6321 kg.CO2/Lóleo

Gás Liquefeito de Petróleo

(GLP)* 2,9325 kg.CO2/kgGLP

Madeira 1,9166 kg.CO2/kgmadeira

Gasolina 2,2390 kg.CO2/Lgasolina

Etanol 1,4710 kg.CO2/Letanol

*Fator de emissão para consumo de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é dado por kg de GLP consumido. Para consumo de GLP em m3 adotar que: 1m³ de GLP líquido pesa em torno de 550 kg e 1 m³ de GLP vapor pesa em torno de 2,2 kg.

Fonte: MCT, 2010.

Tabela 2: Fatores de emissão de dióxido de carbono por geração de eletricidade

Geração de eletricidade Fatores de Emissão de Dióxido de Carbono por Geração de Eletricidade Unidade

SIN - Sistema Interligado Nacional 0,09 kg.CO2/kWh

Margem 0,53 kg.CO2/kWh

Fonte: MCT, 2016.

[CB3E79] Comentário: Em desenvolvimento.

[CB3E80] Comentário: Em definição.

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118 ANEXO F - TABELA DE DESCONTO DAS ESQUADRIAS

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120

Observação: os percentuais de abertura para iluminação e ventilação de janelas diferentes das constantes na tabela devem ser calculados desconsiderando os caixilhos.

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121 ANEXO G – CONSIDERAÇÕES SOBRE PROTEÇÕES SOLARES

1. Proteção solar paralela à fachada - Considerar abertura para PAFT conforme a imagem.

2. Sistemas de proteção solar vazados - Fator de Correção (FC):

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122 ANEXO H – CONSIDERAÇÕES SOBRE ABERTURAS DE VARANDAS INTERNAS À

EDIFICAÇÃO

1. Varandas Internas - Considerar abertura para PAFT quando

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