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Proposta em desenvolvimento de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações Comerciais Versão 01

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Proposta em desenvolvimento de métodos para avaliação da

eficiência energética

Edificações Comerciais

Versão 01

Núcleo Comercial

Florianópolis, fevereiro de 2017

(2)

Proposta em desenvolvimento de métodos para avaliação da eficiência

energética

O texto a seguir apresenta uma proposta, em desenvolvimento, de métodos para avaliação da

eficiência energética de edificações comerciais, de serviços e públicas. Os métodos, bem

como os textos, são frutos de resultados parciais de pesquisas em andamento.

A proposta baseia-se no consumo de energia primária, comparando as características de certa

edificação real com condições de referência. Os sistemas avaliados – envoltória, iluminação,

condicionamento de ar e aquecimento de água – resultam em consumos de energia elétrica ou

energia térmica, buscando aproximação com o consumo real da edificação. As diferentes

fontes de energia são convertidas para energia primária a fim de que possam ser somados e

avaliados. A proposta considera, ainda, um consumo estimado de equipamentos, o uso

racional de água, a geração local de energia renovável e as emissões de dióxido de carbono

(CO

2

). Este texto é a primeira versão da proposta.

Os textos aqui apresentados não tem valor legal e estão disponíveis apenas para consulta pela

comunidade científica e demais interessados. Equações, fatores, definições, escalas e demais

conteúdos não são definitivos e podem sofrer alterações no decorrer do desenvolvimento dos

estudos.

Nas próximas páginas serão apresentadas imagens das ENCEs com o objetivo de facilitar a

relação entre este texto e as novas etiquetas propostas, exibidas na apresentação

2- Proposta

de método para edificações Comerciais, de Serviços e Públicas

(disponível no mesmo sítio

deste texto). A ENCE, aqui denominada “ENCE principal” será acompanhada de páginas

complementares que trazem informações quanto às classificações parciais, consumos por uso

final e as condições de avaliação.

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1 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos e os métodos para classificação de edificações comerciais, de serviços e públicas quanto a sua eficiência energética, visando à etiquetagem de edificações.

2 ESCOPO DE APLICAÇÃO

Estes Requisitos aplicam-se a edifícios condicionados, parcialmente condicionados e não condicionados. Edifícios de uso misto, tanto de uso residencial e comercial, como de uso residencial e de serviços ou de uso residencial e público, devem ter suas parcelas residenciais avaliadas separadamente. Excluem-se destes requisitos as edificações ou porções dessas com uso residencial e industrial.

3 SIGLAS

São adotadas as siglas relacionadas nos documentos complementares citados no item 3 deste Anexo.

aCOB Absortância da cobertura

aPAR Absortância da parede

AHS Ângulo horizontal de sombreamento

AVS Ângulo vertical de sombreamento

AOV Ângulo de obstrução vertical (paralelo à fachada)

AC Área condicionada

ANC Área não condicionada

Aenv Área da envoltória

APT Área de permanência transitória

Apcob Área de Projeção da Cobertura

Ape Área de Projeção da Edificação

AU Área útil

Atot Área total construída

AZI Azimute

CTcob Capacidade térmica da cobertura

CTint Capacidade térmica ponderadas das paredes internas

CTpar Capacidade térmica da parede

ICOP Coeficiente integrado de performance

COP Coeficiente de performance

DCI Densidade de carga interna

DPI Densidade de potência de iluminação

DPIL Densidade de potência de iluminação limite

DPE Densidade de potência de equipamentos

ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia

EER Energy Efficiency Ratio

Env Envoltória

FS Fator solar

FSO Fator solar de elementos opacos

[CB3E1] Comentário: Em desenvolvimento.

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2

HSPF Heating Seasonal Performance Factor

INF Infiltração

IPLV Integrated Part-Load Value

PU Padrão de uso

PAZ Percentual de abertura zenital

PAFO Percentual de área de abertura na fachada oeste PAFT Percentual de área de abertura na fachada total

PD Pé-direito (piso-forro)

POC Percentual de horas ocupadas em conforto

SEER Seasonal Energy Efficiency Ratio

CA Sistema de condicionamento de ar

VRF Sistema de fluxo de refrigerante variável

Ucob Transmitância térmica da cobertura

Upar Transmitância térmica das paredes

Uvid Transmitância térmica do vidro

WWR Porcentagem de abertura da fachada

4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fins deste Anexo, são adotados os documentos complementares a seguir, complementados pelos citados no item 2 do RAC.

ASTM E1918-06:2015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field, West Conshohocken, PA.

ANSI/ARI/ASHRAE/:. ASHRAE Standard 74-1988

Method of Measuring Solar Optical Properties of Materials ISO Standard 13256-1:1998 Water-source Heat Pumps Testing and Rating for Performance

Part 1: Water-to-air and Brine-to-air Heat Pumps ANSI/ARI/ASHRAE/ISO

Standard 13256-2:1998

Water-source Heat Pumps Testing and Rating for Performance Part 2: Water-to-water and Brine-to-water Heat Pumps. Atlanta, 1998

ANSI/ASHRAE/IESNA Standard 90.1-2013

Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings

ASHRAE Standard 55 - 2013 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy ANSI/ASHRAE Standard

140-2011

Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs.

ANSI/ASHRAE Standard 140-2004

Handbook of Fundamentals, 2005 ANSI/ASHRAE Standard

146-2011

Method of Testing and Rating Pool Heaters ANSI/AHRI Standard 560 –

2000

AHRI AIR-CONDITIONING, HEATING, AND REFRIGERATION INSTITUTE.: Absorption Water Chilling and

[CB3E2] Comentário: Em desenvolvimento.

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3 Water Heating Packages

ANSI/AHRI Standard 210/240 - 2008

Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment.

AHRI 550/590-2011 Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle. Arlington

ANSI/AHRI 460-2005 Performance Rating of Remote Mechanical Draft Air Cooled Refrigerant Condensers.

ANSI/AHRI Standard 340/360 – 2015

Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment.

AHRI 1160-2014 Performance Rating of Heat Pump Pool Heaters

ANSI/AHRI 1230-2010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment

ABNT. NBR 6488:1980 Componentes de construção - Determinação da condutância e da transmitância térmica - Método da caixa quente protegida. Rio de Janeiro

ABNT. NBR 7256:2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) - Requisitos para projeto e execução das instalações ABNT NBR 15220-2:2005 Desempenho térmico de edificações - Parte 2: Métodos de

cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações

ABNT NBR 15220-3:2005 Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social

ABNT NBR 15569:2008 Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação

ABNT NBR 16401:2008 Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários CTI ATC – 105-2000 Acceptance Test Code for Water Cooling Towers

CTI ATC 105S-2011 Acceptance Test Code for Closed Circuit Cooling Towers CTI Standard 201-2015 Standard for Certification of Water Cooling Tower Thermal

Performance

ISO 9050:2003 Glass in building - Determination of light transmittance, solar direct transmittance, total solar energy transmittance, ultraviolet transmittance and related glazing factors

ISO 15099:2003 Thermal performance of windows, doors and shading devices - Detailed calculations. Geneve, Switzerland

ISO 7730:2005 Ergonomics of the thermal environment - Analytical

determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria. Geneve, Switzerland

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4 NFRC 201:201 Procedure for Interim Standard Test Method for Measuring the

Solar Heat Gain Coefficient of Fenestration Systems Using Calorimetry Hot Box Methods

VDI 4707:2009 Lifts – Energy Efficiency

BECKMAN, W.A.; KLEIN S. A.; DUFFIE, J.A. Solar Heating

Design by the F-chart Method. New York: John Wiley & Sons,

1977.

5 DEFINIÇÕES

Para fins desta proposta, são adotadas as definições descritas a seguir. 5.1 Abertura

Todas as áreas da envoltória da edificação, com fechamento translúcido ou transparente (que permite a entrada da luz), incluindo janelas, painéis plásticos, claraboias, portas de vidro (com mais da metade da área de vidro) e paredes de blocos de vidro. Excluem-se vãos sem fechamentos, elementos vazados como cobogós e caixilhos.

5.2 Absortância

Quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície. A absortância é utilizada apenas para elementos opacos, com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortância das parcelas envidraçadas das aberturas). 5.3 Ambiente

Espaço interno de uma edificação, fechado por superfícies sólidas, tais como paredes ou divisórias, teto, piso e dispositivos operáveis tais como janelas e portas.

5.4 Ambiente Condicionado

Ambiente fechado (incluindo fechamento por cortinas de ar) atendido por sistema de condicionamento de ar.

5.5 Ambiente de permanência prolongada

Ambientes, cuja ocupação é contínua por longos períodos, incluindo escritórios, área destinada à venda de mercadoria, salas de aulas, cozinhas, áreas de refeição, circulação de público em shoppings centers fechados, laboratórios, consultórios, saguões de entrada onde haja portaria ou recepção com ocupante, locais para prática de esportes, etc. Não são ambientes de permanência prolongada: garagens e estacionamentos, depósitos, despensas, banheiros, áreas de circulação em geral, áreas técnicas onde a ocupação não é frequente, etc. Os ambientes listados nesta definição não excluem outros não listados. 5.6 Ângulos de sombreamento

Ângulos que determinam a obstrução à radiação solar gerada pela proteção solar nas aberturas. No RTQ são usados dois ângulos: ângulo vertical de sombreamento (AVS - referente a proteções horizontais) e ângulo horizontal de sombreamento (AHS – referente a proteções verticais).

[CB3E3] Comentário: Em desenvolvimento.

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5 5.7 Ângulo horizontal de sombreamento (AHS)

Ângulo de elementos externos de sombreamento formado entre dois planos verticais: a) o primeiro plano é o que contém a base da superfície transparente ou translúcida;

b) o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar vertical e a extremidade oposta da base da superfície transparente ou translúcida.

5.8 Ângulo vertical de sombreamento (AVS)

Ângulo de elementos externos de sombreamento formado entre dois planos que contêm a base da abertura:

a) o primeiro é o plano vertical na base da superfície transparente ou translúcida;

b) o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar horizontal até a base da superfície transparente ou translúcida.

5.9 Ângulo de obstrução vertical

Ângulo de obstrução vertical ocasionado por edificações vizinhas paralelas à fachada. 5.10 Área condicionada (AC) (m²)

Área útil dos ambientes condicionados. 5.11 Área iluminada (m²)

Área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada. 5.12 Área não condicionada (ANC) (m²)

Área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada. 5.13 Área da envoltória (Aenv) (m²)

Soma das áreas das fachadas, empenas e cobertura, incluindo as aberturas. 5.14 Área de permanência transitória (APT) (m²)

Área útil dos ambientes de permanência transitória, desde que não condicionados. Garagens e estacionamentos não entram no cálculo da APT.

5.15 Área útil (AU) (m²)

Área disponível para ocupação, medida entre os parâmetros internos das paredes que delimitam o ambiente, excluindo garagens.

5.16 Área total construída (Atot) (m²)

Soma das áreas de piso dos ambientes fechados da construção, medidas externamente. 5.17 Caixilho

Moldura onde são fixados os vidros de janelas, portas e painéis. 5.18 Capacidade térmica (C)

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6 5.19 Coeficiente integrado de performance (COP)

Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeração em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitárias, ponderando a eficiência do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga.

5.20 Coeficiente de performance

Pode ser definido para as condições de resfriamento ou aquecimento. Para resfriamento: segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor removido do ambiente e a energia consumida, para um sistema completo de refrigeração ou uma porção específica deste sistema sob condições operacionais projetadas. Para aquecimento: segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor fornecido ao ambiente e a energia consumida, para um sistema completo de aquecimento por bomba de calor, incluindo o compressor e, se aplicável, o sistema auxiliar de aquecimento, sob condições operacionais projetadas.

5.21 Coletor solar

Dispositivo que absorve a radiação solar incidente, transferindo-a para um fluido de trabalho, sob a forma de energia térmica.

5.22 Densidade de carga interna (DCI) (W/m²)

É aquela proporcionada pela ocupação dos ambientes ou edificação e pelo uso de equipamentos e da iluminação.

5.23 Densidade de potência de iluminação (DPI) (W/m²)

Razão entre o somatório da potência de lâmpadas e reatores instalados e a área de um ambiente. 5.24 Densidade de potência de equipamentos (DPE) (W/m²)

Razão entre o somatório da potência de equipamentos instalados e a área de um ambiente. 5.25 Densidade de potência de iluminação limite (DPIL) (W/m²)

Limite máximo aceitável de DPI.

5.26 Edifícios comerciais, de serviços e públicos

Edificações públicas e/ou privadas utilizadas com finalidades que não a residencial ou industrial. São consideradas edificações comerciais, de serviços e públicas: escolas; instituições ou associações de diversos tipos, incluindo prática de esportes; tratamento de saúde de animais ou humanos, tais como hospitais, postos de saúde e clínicas; vendas de mercadorias em geral; prestação de serviços; bancos; diversão; preparação e venda de alimentos; escritórios e edifícios empresariais, de uso de entidades, instituições ou organizações públicas municipais, estaduais e federais, incluindo sedes de empresas ou indústrias, desde que não haja a atividade de produção nesta última; meios de hospedagem. As atividades listadas nesta definição não excluem outras não listadas.

5.27 Emitância térmica (ε)

Quociente da taxa de radiação emitida por uma superfície pela taxa de radiação emitida por um corpo negro, à mesma temperatura.

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7 5.28 ENCE geral

Etiqueta Nacional de Conservação de Energia fornecida para edificações, ou parcela das edificações, que passaram pela avaliação dos três sistemas (envoltória, iluminação e condicionamento de ar). 5.29 ENCE parcial

Etiqueta Nacional de Conservação de Energia fornecida para edificações com avaliação de um ou dois sistemas. A avaliação dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar pode ser realizada para apenas uma parcela da edificação.

5.30 Energy Efficiency Ratio (EER)

A razão entre a capacidade total de resfriamento (em Btu/h) e a potência requerida (em W) sob condições operacionais estabelecidas.

5.31 Envoltória (Env)

Planos que separam o ambiente interno do ambiente externo. 5.32 Fachada

Superfícies externas verticais ou com inclinação superior a 60o em relação à horizontal. Incluem as superfícies opacas, paredes, translúcidas, transparentes e vazadas, como cobogós e vãos de entrada. 5.33 Fachada oeste

Fachada cuja normal à superfície está voltada para a direção de 270º em sentido horário a partir do norte geográfico. Fachadas cuja orientação variar de +45º ou -45º em relação a essa orientação serão consideradas como fachadas oeste.

5.34 Fator solar (FS)

Razão entre o ganho de calor que entra num ambiente através de uma abertura e a radiação solar incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiação solar absorvida, que é reirradiada ou transmitida, por condução ou convecção, ao ambiente. O fator solar considerado será relativo a uma incidência de radiação solar ortogonal à abertura. A ISO 15099: 2003 e a ISO 9050: 2003 apresentam procedimentos de cálculos normatizados para o FS e outros índices de desempenho energético de vidros e janelas. A NFRC 201:2004 apresenta procedimentos e especificações técnicas normatizadas para aplicação de um método calorimétrico de medição de ganho de calor solar em janelas.

5.35 Fração solar

Parcela de energia requerida para aquecimento da água que é suprida pela energia solar, em média anual.

5.36 Heating Seasonal Performance Factor (HSPF)

Segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o período em que normalmente está em uso ao longo de um ano (em Wh) e a energia elétrica total durante o mesmo período.

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8 5.37 Hora não atendida de conforto

Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas térmicas condicionadas artificialmente não atingem o valor do seu respectivo setpoint ± 0,2°C, durante o processo de simulação. O valor pode ser fracionário de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulação.

5.38 Iluminação decorativa

Iluminação que é puramente ornamental e instalada para efeito estético. A iluminação decorativa não está incluída na iluminação geral.

5.39 Iluminação geral

Iluminação geral produz um nível uniforme de iluminação ao longo de uma área. A iluminação geral não inclui iluminação decorativa ou que produz um nível de iluminação diferente para atender a uma aplicação especializada ou recurso dentro de tal área.

5.40 Iluminação de tarefa

Fonte(s) de luz direcionada(s) a uma superfície ou área específica, que proporciona o nível de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realização de tarefas visuais específicas. A iluminação de tarefa é diferenciada da iluminação geral por não abranger todas as superfícies e deve ter controle independente.

5.41 Integrated part-load value (IPLV)

Número de um dígito baseado em COP, ou kW/TR expressando eficiência em carga parcial para equipamento de condicionamento de ar e bomba de calor na base de pesos ponderados de operação a várias capacidades de carga.

5.42 Módulo fotovoltaico

Unidade básica formada por um conjunto de dispositivos fotovoltaicos, interligados eletricamente e encapsulados, especificamente desenvolvida para realizar a conversão direta de energia solar em energia elétrica.

5.43 Paredes externas

Superfícies opacas que delimitam o interior do exterior da edificação; esta definição exclui as aberturas.

5.44 Modelos de referência

Modelos de referência de edificações representam as características construtivas típicas de determinada tipologia arquitetônica em função de diferentes usos. Os modelos de referência possuem a mesma forma, orientação solar e pé-direito da edificação avaliada, porém, as demais características construtivas do modelo de referência são prefixadas em função do uso. Os modelos de referência estão localizados no limite inferior da classificação “D” do RTQ-C. A edificação avaliada é comparada com seu respectivo modelo de referência, a fim de determinar a sua classificação energética.

5.45 Padrão de ocupação (h)

Número de horas em que um determinado ambiente é ocupado por pessoas, considerando a dinâmica de uso da edificação (dias de semana e final de semana).

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9 5.46 Padrão de uso (PU) (h)

Número de horas esperado em que um determinado equipamento é utilizado. 5.47 Percentual de abertura zenital (PAZ)

Percentual de área de abertura zenital na cobertura. Refere-se exclusivamente a aberturas em superfícies com inclinação igual ou inferior a 60º em relação ao plano horizontal. Deve-se calcular a projeção horizontal da abertura considerando a área de projeção da cobertura. Acima desta inclinação, ver PAFT .

5.48 Percentual de área de abertura na fachada total (PAFT)

É calculado pela razão entre a soma das áreas de abertura envidraçada, ou com fechamento transparente ou translúcido, de cada fachada e a área total de fachada da edificação. Refere-se exclusivamente a aberturas em paredes verticais com inclinação superior a 60 em relação ao plano horizontal, tais como janelas tradicionais, portas de vidro ou sheds, mesmo sendo estes últimos localizados na cobertura. Exclui área externa de caixa d’água no cômputo da área de fachada, mas inclui a área da caixa de escada até o ponto mais alto da cobertura (cumeeira). Para este RTQ, usar o valor na forma adimensional (exemplo: 30% = 0,30).

5.49 Percentual de horas ocupadas em conforto (POC)

Razão entre as horas ocupadas com comprovação de conforto e total de horas ocupadas. 5.50 Seasonal energy efficiency ratio (SEER)

Segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre a quantidade de calor removido de um condicionador de ar durante o período em que normalmente está em uso ao longo de um ano e a energia elétrica consumida neste mesmo período (em Wh).

5.51 Sistema de condicionamento de ar (CA)

Processo de tratamento de ar destinado a controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a pureza e a distribuição de ar de um meio ambiente.

5.52 Sistema de fluxo de refrigerante variável (VRF)

Sistema de condicionamento de ar do tipo expansão direta com múltiplas unidades evaporadoras, no qual pelo menos um compressor possui capacidade variável, que distribui gás refrigerante através de uma rede de tubulações para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona térmica através de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicação comum.

5.53 Tarefas visuais

Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade, o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos.

5.54 Transmitância térmica (U) (W/m²K)

Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um elemento ou componente construtivo, neste caso, de componentes opacos das fachadas (paredes externas) ou

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10 coberturas, incluindo as resistências superficiais interna e externa, induzida pela diferença de temperatura entre dois ambientes. A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de cálculo da NBR 15220 - Parte 2 ou determinada pelo método da caixa quente protegida da NBR 6488. 5.55 Transmitância térmica da cobertura (Ucob) (W/m²K)

Transmitância térmica das coberturas da edificação.

5.56 Transmitância térmica das paredes (Upar) (W/m²K) Refere-se à transmitância de paredes externas somente. 5.57 Zona bioclimática

Região geográfica homogênea quanto aos elementos climáticos que interferem nas relações entre ambiente construído e conforto humano de acordo com a NBR 15220 – Parte 3.

5.58 Zona de conforto térmico

Zona onde existe satisfação psicofisiológica de um grupo de indivíduos com as condições térmicas do ambiente. Para especificar a hipótese de conforto adotada, utilizar a norma ASHRAE Standard 55 vigente.

5.59 Zona de iluminação natural

Áreas da edificação substancialmente iluminada pela luz do dia. 5.59.1 Zona primária de iluminação natural – iluminação lateral 5.59.2 Zona secundária de iluminação natural – iluminação lateral 5.59.3 Zona de iluminação natural – iluminação zenital

5.60 Zona térmica

Espaço ou grupo de espaços dentro de um edifício condicionado que são suficientemente similares, onde as condições desejadas (temperatura) podem ser controladas usando um único sensor (termostato ou sensor de temperatura). As zonas térmicas devem ser separadas para espaços perimetrais e espaços internos (núcleo central da edificação) – Figura 1. As zonas térmicas perimetrais devem ser limitadas em espaços com até 4,5m de profundidade com relação à parede externa. Cada zona térmica perimetral deve incluir toda a área de piso que se encontra em até 4,5m de profundidade com relação à parede externa, exceto se houver mudança de orientação solar do espaço. As zonas térmicas internas são localizadas em espaços acima dos 4,5m de profundidade com relação à parede externa. Quando largura ou o comprimento do espaço a ser analisado for inferior a 9,0m, têm-se apenas zonas perimetrais, como no exemplo da Figura 2, onde o comprimento da zona é igual a 8,0m e a largura 16,0m. As zonas térmicas devem ser ainda separadas sempre que houver mudanças: a) no padrão de ocupação do ambiente, b) na densidade de potência em iluminação, c) na densidade de potência em equipamentos, d) no tipo e/ou especificações técnicas do sistema de ar-condicionado. Além disso, devem ser consideradas zonas térmicas separadas em: a) espaços com pisos em contato com o solo ou em contato com o exterior, b) espaços com coberturas em contato com o exterior, c) espaços em contato com ambientes não condicionados artificialmente.

[CB3E4] Comentário: Em desenvolvimento.

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Figura 1: exemplo de separação de zonas térmicas.

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6 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A eficiência energética das edificações é avaliada por meio do seu desempenho quanto ao consumo estimado de energia elétrica e energia térmica, bem como pelo seu potencial de geração local de energia renovável. A avaliação do consumo energético deve ser realizada através dos métodos simplificado (Anexo A) ou de simulação (Anexo B) e a geração local de energia renovável por meio do método disposto no Anexo C. Outros dois temas são contemplados na etiquetagem: uso racional de água em edificações (Anexo D) e emissões de dióxido de carbono (Anexo E). Entretanto, o desempenho destes sistemas é apenas informativo e não influenciam na classificação energética da edificação avaliada.

O método de simulação permite a comprovação da conformidade com os requisitos desta proposta com uma maior diversidade de estratégias de projeto, permitindo maior flexibilidade quando comparado ao método simplificado. Pode ser utilizado quando o desempenho mínimo da edificação, segundo a classe de eficiência energética pretendida, é comprovado utilizando-se programa computacional que atenda aos requisitos mínimos estipulados por este regulamento.

O método simplificado é menos flexível que o de simulação, mas de fácil aplicação, e abrange grande parte das soluções arquitetônicas mais difundidas. A avaliação da envoltória da edificação pelo método simplificado atende apenas as edificações que tenham os seus parâmetros construtivos com valores compreendidos entre os intervalos de valores utilizados na proposição do método, conforme a Tabela 1.

Tabela 1: Variação dos parâmetros da edificação atendidos pelo método simplificado

Parâmetro Valor mínimo Valor máximo

Densidade de Potência - equipamentos (DPE)

4 W/m² 40 W/m²

Densidade de Potência - iluminação (DPI) 4 W/m² 40 W/m²

Fator solar do vidro (FS) 0,21 0,87

Transmitância térmica do vidro (Uvid) 1,9 W/m² 5,7 W/m²

Absortância da cobertura(α) 0,2 0,8

Absortância da parede (α) 0,2 0,8

Pé direito (Pd) 2,6 m 6,6 m

Percentual de abertura da fachada (PAF) 0% 80%

Ângulo horizontal de sombreamento (AHS)

0° 80°

Ângulo vertical de sombreamento (AVS) 0° 90°

Ângulo de obstrução vizinha (AOV) 0° 80°

Contato com o solo Sem contato (ex.: sobre

pilotis ou em balanço)

Em contato

Transmitância da cobertura (Ucob) 0,51 W/m²K 5,07 W/m²K

Transmitância da parede (Upar) 0,50 W/m²K 4,40 W/m²K

Capacidade Térmica da cobertura (CTcob) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K

Capacidade Térmica da parede (CTpar) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K

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13 Para edificações com formas complexas, que possuam aberturas zenitais, dispositivos de sombreamentos móveis, vidros com comportamento dinâmico, a exemplo dos eletrocrômicos ou soluções de desempenho inovadoras, recomenda-se utilizar o método de simulação (Anexo B). O método simplificado não considera a influência de CPD (servidores), Elevadores e Escadas Rolantes, Preparo de alimentos (Cozinha-Geração de Calor). Assim, para considerar estes fatores na avaliação da edificação recomenda-se utilizar o método de simulação.

A classificação da eficiência das edificações é dividida em quatro sistemas individuais principais: envoltória; sistema de iluminação; sistema de condicionamento de ar; e sistema de água quente. Todos os sistemas individuais têm níveis de eficiência que variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente).

Nota 1: A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) pode ser obtida para apenas um sistema, para algumas combinações entre eles, ou para todos os sistemas. Da mesma forma, a edificação pode ser avaliada na etapa de projeto e/ou depois de construída. O detalhamento destas possibilidades consta no Requisitos de Avaliação da Conformidade para a eficiência energética de edificações vigente.

Nota 2: Além da edificação completa, parcelas de edificações (pavimento(s) ou conjunto de ambientes) podem ser avaliada(s). Para a classificação parcial da edificação, os sistemas parciais a serem avaliados devem compreender as mesmas parcelas da edificação para que possam fazer parte da mesma ENCE.

A ENCE geral somente poderá ser obtida através da avaliação dos quatro sistemas parciais respeitando as possibilidades de combinações entre os métodos simplificado e de simulação (Tabela 2), conforme o sistema parcial disponha de versão simplificada ou de simulação no RTQ-C.

Tabela 2: Versão de métodos de avaliação disponíveis no RTQ-C para obtenção da ENCE para edificações condicionadas artificialmente e/ou ventiladas naturalmente

Envoltória Sistema de iluminação Sistema de condiciona-mento de ar Sistema de aquecimento de água Edificações condicionadas Edificações naturalmente ventiladas Edificações naturalmente iluminadas Método Simplificado - - Método Simplificado Método Simplificado Método Simplificado Método Simulação Método Simulação Método Simulação Método

Simulação Método Simulação -

[CB3E5] Comentário: Em desenvolvimento

[CB3E6] Comentário: Em definição. [CB3E7] Comentário: Em definição. [CB3E8] Comentário: Em definição.

(19)

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14 A aplicação do método de avaliação de eficiência deve considerar o escopo do mesmo. O organograma apresentado na Figura 3 ilustra as três opções de avaliação: a opção 1, apenas pelo método simplificado; a opção 2, que consiste na combinação entre os métodos simplificados e de simulação; e a opção 3, referente ao método de simulação.

Figura 3: Organograma indicativo de escopo de aplicação conforme o tipo de edificação

Para a obtenção da ENCE geral da edificação pelo método simplificado, a classe de eficiência dos sistemas individuais deve ser avaliada de acordo com o procedimento descrito nos seguintes anexos: a) Anexo A.I - Envoltória;

b) Anexo A.II - Sistema de iluminação;

c) Anexo A.III - Sistema de condicionamento de ar; e d) Anexo A.IV - Sistema de aquecimento de água.

Para a obtenção da ENCE geral da edificação pelo método de simulação consultar Anexo B.O percentual de geração local de energia renovável deverá ser obtido conforme descrito no Anexo C.

(20)

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15 As avaliações informativas quanto ao desempenho de estratégias que visem uso racional da água e quanto às emissões de dióxido de carbono devem seguir o disposto nos Anexo D e Anexo E, respectivamente.

Com base no consumo de energia elétrica e energia térmica dos sistemas individuais (Anexos A.I a A.IV ou Anexo B) e na geração local de eletricidade (Anexo C), o consumo final da edificação avaliada é estimado por meio das Equações 1 (energia elétrica) e 2 (energia térmica). Os resultados das Equações 1 e 2 são informados na etiqueta de eficiência energética da edificação.

CTEE = CIL + CCAE + CAQE + CEQ - GEE Eq. 1

Onde:

CTEE – Consumo Total de Energia Elétrica (kWh/m².ano) CIL – Consumo do Sistema de Iluminação (kWh/m².ano)

CCAE – Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m².ano) CAQE – Consumo do sistema de aquecimento de água - energia elétrica (kWh/m².ano) CEQ – Consumo de equipamentos/tomadas (kWh/m².ano)

GEE – Geração de energia elétrica (kWh/m².ano),

CTET = CCAT + CAQT Eq. 2

Onde:

CTET - Consumo Total de Energia Térmica (kWh/m².ano)

CCAT - Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m².ano) CAQT - Consumo de energia térmica do sistema de aquecimento de água (kWh/m².ano)

Devido a possibilidade de avaliação do desempenho da edificação quanto ao consumo total de energia elétrica (CTEE) e térmica (CTET), faz-se necessária a conversão de seus respectivos consumos em energia primária para posterior somatório (Equação 3), resultando no consumo de energia primária da edificação (CEP). Os fatores de conversão de energia elétrica e térmica em energia primária podem ser consultados na Tabela 3.

CEP = Ʃ(CTEE * fcE) + Ʃ (CTET * fcT) Eq. 3

Onde:

CEP - Consumo de Energia Primária da edificação avaliada (kWh/m².ano) CTEE - Consumo Total de Energia Elétrica da edificação avaliada (kWh/m².ano) CTET - Consumo Total de Energia Térmica da edificação avaliada (kWh/m².ano)

fc – Fator de conversão de energia elétrica (fcE) ou térmica (fcT) em energia primária correspondente ao tipo de energia utilizada.

(21)

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16 Tabela 3: Fatores de conversão de energia elétrica e gás em energia primária

Fonte de energia Fator de conversão

Eletricidade 1,5

Gás Natural 1,1

GLP 1,1

O consumo de energia primária da edificação avaliada (CEP) é comparado com o consumo de energia primária da condição de referência (CEPR) da mesma edificação (ver Figura 4). A classe da edificação será definida de acordo com o percentual de economia da edificação na sua condição real em relação à condição de referência, conforme apresentado na escala da Figura 4.

Figura 4: Escala para determinação da classe de eficiência da edificação avaliada

A condição de referência para ambos os métodos, simplificado e simulação, são agrupados por tipologias e têm as suas características apresentadas nas tabelas seguintes (Tabela 4 a 10).

a) Edificações de escritório (ver Tabela 4);

b) Edificações educacionais: ensino médio, ensino fundamental e ensino superior (ver Tabela 5); c) Edificações de hospedagem: pequenas, médias e grandes (ver Tabela 6);

d) Edificações hospitalares: clínicas e hospitais (ver Tabela 7);

e) Edificações de varejo: lojas, lojas de departamento e shopping center (ver Tabela 8); f) Edificações de varejo: mercados (ver Tabela 9);

g) Edificações de alimentação: restaurantes e praças de alimentação (ver Tabela 10).

A

B

C

D

E

CEP

R

CEP

R

-X%

CEP

R

-XX%

CEP

R

-XX%

(22)

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17

Tabela 4: Valores de referência para edificações de escritório

Uso típico Escritórios

Condição real Condição de referência Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

PD - Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 50

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à condição

real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm), argamassa externa (2,5 cm) e pintura externa Upar - Transmitância da parede externa

(W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede

(adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede

(kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à condição

real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de

concreto (10 cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06

aCOB - Absortância da cobertura

(adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura

(kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à condição

real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento

(°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0 Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação

(W/m²) ** Condição real 14,1

Densidade de ocupação (m²/pessoa) 12,0 12,0

DPE - Densidade de Potência de

Equipamentos (W/m²) 9,7 9,7

Horas de ocupação (horas) 10 10

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

(23)

18

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0

* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado. ** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

(24)

Tabela 5: Valores de referência para edificações educacionais

* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.

Uso típico Edificações educacionais Condição real Condição de referência Educação Infantil Ensino Fundamental e Médio Ensino Superior Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 40

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à condição

real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm), argamassa externa (2,5 cm) e

pintura externa

Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à condição

real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de concreto (10 cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06

aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à condição

real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0

Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)

** Condição real 15,5

Densidade de ocupação (m²/pessoa) Idem à condição

de referência 2,5 1,5 1,5

DPE - Densidade de Potência de Equipamentos (W/m²)

Idem à condição

de referência 15,0 9,7 9,7

Horas de ocupação (horas) 8 8

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0

(25)

20

** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

(26)

Tabela 6: Valores de referência para edificações de hospedagem

Uso típico

Edificações de hospedagem Condição real Condição de referência

Pequenos Médios e Grandes Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 45

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à

condição real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm), argamassa externa (2,5 cm) e pintura externa Upar - Transmitância da parede externa

(W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede

(adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede

(kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à

condição real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de concreto (10

cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,05

aCOB - Absortância da cobertura

(adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura

(kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à

condição real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento

(°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0 Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação

(W/m²) ** Condição real 15,7

Densidade de ocupação (m²/pessoa)

Idem à condição de

referência

16,1 20,0

DPE - Densidade de Potência de

Equipamentos (W/m²) 12,5 12,5

(27)

22

Horas de ocupação (horas) 24 24

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0

* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado. ** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

(28)

Tabela 7: Valores de referência para e edificações hospitalares

Uso típico

Edificações hospitalares

Condição real Condição de referência

Clínicas Hospitais

Geometria

Forma Condição real Idem à condição real Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 14 PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à condição real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm), argamassa externa (2,5 cm) e pintura externa Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5 CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à condição real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de

concreto (10 cm) Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06 aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8 CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à condição real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82 Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7 AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0 AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0 AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0

Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)

** Condição real 15,0

Densidade de ocupação (m²/pessoa) Idem à condição de

referência 5,0 20,0 DPE - Densidade de Potência de Equipamentos

(W/m²) 32 32,0

Horas de ocupação (horas) Idem à condição de

referência 12 24 Situação do piso Condição real Idem à condição real Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60 Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60 Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0

* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.

(29)

24

** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

(30)

Tabela 8: Valores de referência para edificações de varejo - comércio

* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.

Uso típico

Edificações de varejo

Condição real Condição de referência Pequenas Grandes Shoppings Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 60% na zona da fachada principal, 10% nas demais

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à condição

real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm), argamassa externa

(2,5 cm) e pintura externa

Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à condição

real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de concreto (10 cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06

aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à condição

real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0

Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)

** Condição real 21,7 18,3 18,3

Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5,0 5,0

DPE - Densidade de Potência de Equipamentos (W/m²)

Idem à condição

de referência 10,3 10,3 9,5

Horas de ocupação (horas) 12 12

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0

(31)

26

** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

(32)

Tabela 9: Valores de referência para edificações de varejo - mercados

Uso típico

Edificações de varejo

Condição real Condição de referência Mercados Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 60% na zona da fachada principal, 10% nas demais

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à

condição real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm),

argamassa externa (2,5 cm) e pintura externa

Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à

condição real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de

concreto (10 cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06

aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220

Vidro Idem à

condição real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0 Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)

** Condição real 16,3

Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5,0 5,0

DPE - Densidade de Potência de Equipamentos

(W/m²) 40,0 40,0

Horas de ocupação 12 12

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

(33)

28 * A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.

** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

(34)

Tabela 10: Valores de referência para edificações de alimentação Uso típico Edificações de alimentação Condição real Condição de referência Restaurantes Praça de alimentação Geometria

Forma Condição real Idem à condição real

Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real

Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real

Aberturas

PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 40 0

PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0

Componentes Construtivos

Parede Idem à

condição real

Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico furado (9 cm),

argamassa externa (2,5 cm) e pintura externa

Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46

aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5

CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150

Cobertura Idem à

condição real

Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm) e laje maciça de

concreto (10 cm)

Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06

aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8

CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K)

* Condição real 220

Vidro Idem à

condição real Vidro simples incolor 6mm

FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82

Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7

AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0

AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0

AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0

Iluminação e ganhos

DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)

** Condição real 13,9

Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5 5,0

DPE - Densidade de Potência de Equipamentos

(W/m²) 40 40,0 Horas de ocupação Idem à condição de referência 8 12

Situação do piso Condição real Idem à condição real

Situação da cobertura Condição real Idem à condição real

(35)

30 * A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.

** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.

Isolamento do piso Condição real 0

Condicionamento de ar (Refrigeração)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0

Condicionamento de ar (Aquecimento)

COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60

(36)

ANEXO A – MÉTODO SIMPLIFICADO

A avaliação da edificação pelo método simplificado envolve a análise dos sistemas individuais (Envoltória – Anexo A.I, Sistema de iluminação artificial – Anexo A.II, Sistema de condicionamento de ar – Anexo A.III, Sistema de aquecimento de água – Anexo A.IV) e na determinação do consumo de energia elétrica e/ou térmica de cada componente, somando-se ainda os consumos relativos a equipamentos. Do consumo de energia elétrica pode ser descontada a geração local de energia renovável (Anexo C).

As avaliações dos sistemas individuais (Anexos A.I a A.IV) são convertidas em consumo de energia elétrica e térmica conforme itens abaixo.

a) Consumo de energia elétrica do sistema de iluminação (kWh/m2.mês): é determinado pela multiplicação da potência total instalada (calculada por meio do Anexo A.II) pelo tempo de uso da edificação (adotado conforme valores fixados por tipologia nas tabelas 4 a 10).

Consumo de energia elétrica do sistema de iluminação = Potência instalada * tempo de uso Eq. 4

b) Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m2.mês): é determinado pela divisão entre a carga térmica da edificação (definida por meio do Anexo A.I - Envoltória) pela eficiência energética do sistema de ar-condicionado (ver Equação 5).

Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar = Carga térmica anual /

eficiência do sistema de ar-condicionado Eq. 5

Para equipamentos etiquetados pelo INMETRO (equipamentos de janela e splits), a eficiência do sistema de ar-condicionado é determinada por meio do COPmédio, conforme a Tabela 11. O COPnominal do sistema etiquetado pelo INMETRO é dado em condições padrões de testes. O COPmédio considera a operação do sistema nas diferentes zonas bioclimáticas brasileiras e seu valor se aproxima mais com o real desempenho do sistema.

(37)

32

Tabela 11: Determinação do COPmédio.

Zona bioclimática COPmédio

1 1,089.COPnominal 2 1,051.COPnominal 3 1,060.COPnominal 4 1,074.COPnominal 5 1,057.COPnominal 6 1,011.COPnominal 7 1,017.COPnominal 8 1,046.COPnominal

Para equipamentos não etiquetados pelo INMETRO, a eficiência do sistema de ar-condicionado é determinada por meio da multiplicação da eficiência do equipamento por um fator de correção (menor que 1). A eficiência do sistema de ar-condicionado composto por equipamentos do tipo resfriadores de líquido (e demais componentes, tais como, bombas, torres de resfriamento e fan coils) pode ser determinada, de modo alternativo, por meio do IPLVponderado calculado a partir da calculadora eletrônica (disponível em: <link>), a qual considera um perfil de carga típico de diferentes tipologias arquitetônicas, o clima externo e dados do projeto do sistema de ar-condicionado.

c) Consumo de energia elétrica de água quente (kWh/m2

.mês): é determinado por meio do anexo A.IV;

d) Consumo de energia elétrica de equipamentos (kWh/m2

.mês): é determinado pela multiplicação da potência total pelo tempo de uso da edificação instalada, ambos adotados conforme valores fixados por tipologia conforme as tabelas 4 a 10 (ver equação 6);

Consumo de energia elétrica de equipamentos = Potência instalada* tempo de uso Eq. 6

e) Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m2.mês): é determinado pela divisão entre a carga térmica da edificação (definida por meio do Anexo A.I - Envoltória) pela eficiência energética do sistema de ar-condicionado (ver Equação 7).

Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar = Carga térmica anual /

eficiência do sistema de ar-condicionado Eq. 7

f) Consumo de energia térmica de água quente (kWh/m2.mês): é determinado por meio do anexo A.IV.

Os consumos totais de energia elétrica e térmica são determinados de acordo com Equações 1 e 2 do item 6, respectivamente. [CB3E17] Comentário: Em desenvolvimento. [CB3E18] Comentário: Em desenvolvimento. [CB3E19] Comentário: Em desenvolvimento.

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33 Os consumos totais de energia elétrica e energia térmica da edificação estudada, resultantes das avaliações dos sistemas individuais (Anexos A.I a A.IV), devem ser convertidos em energia primária utilizando-se os fatores da Tabela 3 do item 6. Depois de convertidos, os consumos devem ser somados por meio da Equação 3 resultando no consumo de energia primária da edificação avaliada (CEP) que deve ser comparado com o consumo de energia primária da condição de referência (CEPR) considerando-se a tipologia da edificação.

A classificação da edificação será definida de acordo com o percentual de economia da edificação avaliada em relação à condição de referência, conforme apresentado no item 6- Procedimentos para a determinação da eficiência energética.

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34 ANEXO A.I – ENVOLTÓRIA

AI - 1. ESPAÇOS CONDICIONADOS ARTIFICIALMENTE

Esta seção descreve os critérios para a avaliação do desempenho da envoltória de ambientes condicionados artificialmente de edificações comerciais, públicas e de serviços a partir do método simplificado.

O desempenho térmico geral da envoltória é definido através da carga térmica anual estimada, integrada para refrigeração e aquecimento. Até o momento, esta estimativa pode ser realizada apenas para os ambientes condicionados artificialmente, utilizando-se metamodelos que se baseiam em redes neurais artificiais e considerando-se diferentes realidades climáticas representadas por cidades brasileiras.

Até o momento, as redes neurais artificiais foram elaboradas com base em 28 cidades representativas das oito zonas bioclimáticas brasileiras conforme a NBR 15220-3 (2005). Novas redes com um número maior de cidades estão em desenvolvimento. Dentre as 28 cidades, estão: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Chuí (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Governador Valadares (MG), Macapá (AP), Manaus (AM), Niterói (RJ), Nova Tebas (PR), Oiapoque (AP), Palmas (TO), Picos (PI), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Rondonópolis (MT), Salvador (BA), Santa Maria (RS), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Urubici (SC). Apenas as cidades localizadas nas zonas bioclimáticas 1 e 2 apresentam demanda por aquecimento artificial.

A determinação do consumo energético é feita por meio da obtenção de dados da envoltória utilizando o projeto da edificação e os diferentes parâmetros físicos, geométricos e de carga interna, que serão utilizados na simulação com base nos metamodelos de análise. Esta simulação resultará na densidade de carga térmica de aquecimento e resfriamento (kWh/m²) ao ano, por zona térmica, que deve ser posteriormente transformada em carga térmica anual de aquecimento e resfriamento para toda a edificação. As etapas de avaliação a serem seguidas estão descritas abaixo:

Primeiro passo: definição do uso dos espaços;

Segundo Passo: divisão da edificação em zonas térmicas e cálculo das áreas;

Terceiro passo: determinação dos parâmetros de entrada da edificação real por zona térmica;

Quarto passo: definição das zonas de aproveitamento da iluminação natural por pavimento (opcional); Quinto passo: determinação da densidade de carga térmica para resfriamento e aquecimento;

Sexto passo: cálculo da carga térmica anual de resfriamento e aquecimento;

Sétimo passo: determinação da eficiência da envoltória a partir da escala de carga térmica. 1.1 Definição do uso dos espaços

Inicialmente, os espaços devem ser divididos considerando seu principal uso, de acordo com as atividades desenvolvidas na edificação, separando-se ainda as áreas condicionadas das áreas não condicionadas artificialmente.

A partir do uso, define-se a tipologia da edificação, e as características dos espaços que devem seguir as especificações das Tabelas 4 a 10 do item 6.

Referências

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