• Nenhum resultado encontrado

Diferenciabilidade de n´ ucleos positivos definidos

que {SNα,β} converge para ∞ X n=2 Qα,βn aα,βn+1Rα,βn + Kα,β − (α + 1) ∞ X n=2 n − 1 n + α + β + 1a α+1,β+1 n−1 Rα,βn . uniformemente em t ∈ (−1, 1), com Kα,β := (α − β) ∞ X n=2 n(n − 1)(n + α + β + 1) (n + α + β + 1)(2n + α + β + 2)(2n + α + β)a α,β n Rnα,β.

Observe ainda que as fun¸c˜oes f1 e f2 almejadas pelo ´ıtem (ii) do enunciado s˜ao dadas por f1 = F1α,β+ Gα,β+ Kα,β+ ∞ X n=2 Qα,βn aα,βn Rα,βn e f2 = (α + 1) ∞ X n=2 n − 1 n + α + β + 1a α+1,β+1 n−1 Rnα,β.

Al´em disso, os coeficientes de Fourier-Jacobi da fun¸c˜ao f2 s˜ao obviamente n˜ao negativos. Logo, a demonstra¸c˜ao do ´ıtem (iii) estar´a completa se mostrarmos que os coeficientes de Fourier-Jacobi de f1 − F1α,β − Gα,β − Kα,β s˜ao n˜ao negativos. Como α > β, os coeficientes da fun¸c˜ao Gα,β s˜ao todos maiores ou iguais a 0. Com isso, obter a n˜ao negatividade dos coeficiente resume-se a demonstrar que

(n + α + β + 1)(n + α + β + 2)

(n − 1)n ≥ 1, n = 2, 3, . . . .

Por´em, se 2α ≥ α + β ≥ −1, a desigualdade acima ´e trivialmente satisfeita. Assim a demonstra¸c˜ao est´a completa.

4.3

Diferenciabilidade de n´ucleos positivos definidos

Nesta se¸c˜ao apresentamos enfim o teorema principal do cap´ıtulo e discutimos algu- mas quest˜oes relacionadas a este resultado. Dividimos os resultados de acordo com os espa¸cos abordados.

Iniciamos com o caso de um espa¸co projetivo real.

Teorema 4.3.1. Seja d um inteiro maior ou igual a 3. Se K ´e um n´ucleo cont´ınuo,

isotr´opico e positivo definido sobre Pd(R), ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K ´e conti- nuamente diferenci´avel sobre (−1, 1). Al´em disso a derivada de (Kd

r)′ satisfaz (1 − t2)(Krd)′(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opicos e positivos definidos sobre Pd−2(R).

Demonstra¸c˜ao: Seja K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre

Pd(R). Suponha inicialmente que d ≥ 4. Pelo Lema 1.1.1-(ii) existe um mergulho

isom´etrico

Pd−2(R) ֒→ Pd(R),

consequentemente K ´e um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre Pd−2(R). Logo, pelo Teorema 1.2.1, recordando os valores para os ´ındices α e β neste caso, temos que

Krd ∈ L(d−2)/2,−1/21 [−1, 1] ∩ L(d−4)/2,−1/21 [−1, 1].

Em particular, estamos nas hip´oteses do Teorema 4.1.3 com α = (d − 4)/2 e β = −1/2. Portanto uma aplica¸c˜ao deste teorema nos garante o resultado. Consideremos agora o caso d = 3. Pelo Lema 1.1.2-(i) sabemos que

S1 ֒→ P3(R).

e a demonstra¸c˜ao segue de forma an´aloga ao feito anteriormente.

O pr´oximo teorema ´e uma vers˜ao do caso anterior para espa¸cos projetivos comple- xos.

Teorema 4.3.2. Seja d um inteiro maior ou igual a 4. Se K ´e um n´ucleo cont´ınuo,

isotr´opico e positivo definido sobre Pd(C), ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K ´e conti- nuamente diferenci´avel em (−1, 1). Al´em disso a derivada (Kd

r)′ satisfaz (1 − t2)(Krd)′(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opico e positivos definidos sobre Pd−2(C).

Demonstra¸c˜ao: A demonstra¸c˜ao desse teorema segue exatamente a mesma linha

apresentada para demonstrar o resultado anterior, utilizando agora o Lema 1.1.1-(iii) no caso em que d ≥ 5. Quando d = 4, utilizamos agora o fato de que P2(C) ´e isometri- camente isomorfo `a esfera S2 em R3.

A seguir analisamos o caso dos espa¸cos projetivos quaterniˆonicos. A ideia a partir de agora ´e a utiliza¸c˜ao do Teorema 4.2.2.

4.3 Diferenciabilidade de n´ucleos positivos definidos 57

Teorema 4.3.3. Seja d um inteiro maior ou igual a 8. Se K ´e um n´ucleo cont´ınuo,

isotr´opico e positivo definido sobre Pd(H), ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K ´e conti- nuamente diferenci´avel sobre (−1, 1). Al´em disso a derivada (Kd

r)′ satisfaz (1 − t2)(Krd)′(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opico e positivos definidos sobre Pd/2−2(C), se d ∈ 8Z++ 8 e sobre Pd/2(C), se d ∈ 8Z++ 12.

Demonstra¸c˜ao: Seja K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre

Pd(H). Como d ∈ 4Z+, h´a dois casos a se considerar:

Caso d ∈ 8Z++ 12:

Aqui, temos d/2 + 2 ∈ 4Z+. Em particular, como d/2 + 2 < d, ent˜ao os itens (iv) e (vi) do Lema 1.1.1 nos garantem que

Pd/2+2(H) ֒→ Pd(H) e Pd/2(C) ֒→ Pd(H).

Retornando agora `a caracteriza¸c˜ao fornecida pelo Teorema 1.2.1, temos que Krd∈ Ld/4,11 [−1, 1] ∩ Ld/4−1,01 [−1, 1].

Neste caso, as hip´oteses do Teorema 4.2.2 est˜ao satisfeitas com α = d/4 − 1 e β = 0. Portanto, uma aplica¸c˜ao deste resultado nos garante a afirma¸c˜ao do teorema no primeiro caso.

Caso d ∈ 8Z++ 16;

Para estes valores de d, os mergulhos isom´etricos s˜ao

Pd/2(H) ֒→ Pd(H) e Pd/2−2(C) ֒→ Pd(H)

Portanto, de maneira an´aloga ao caso anterior, temos que Krd∈ Ld/4−1,11 [−1, 1] ∩ Ld/4−2,01 [−1, 1],

e o mesmo procedimento nos conduz `a afirma¸c˜ao do teorema. Finalmente, se d = 8, basta aplicar um m´etodo similar ao utilizado no fim da demonstra¸c˜ao anterior, por´em

usando o fato de que P4(H) ´e isometricamente isomorfo `a esfera unit´aria S4 como

garantido pelo Lema 1.1.2-(iii).

Teorema 4.3.4. Se K ´e um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre P16(Cay), ent˜ao a parte isotr´opica K16

r de K ´e continuamente diferenci´avel sobre

(−1, 1). Al´em disso a derivada (K16

r )′ satisfaz

(1 − t2)(Kr16)′(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opicos e positivos definidos sobre S2.

Demonstra¸c˜ao: Seja K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre

P16(Cay). Combinando as ´ultimas trˆes afirma¸c˜oes do Lema 1.1.1, obtemos que P4(H) ֒→ P16(Cay).

Sabemos ainda que, via o Lema 1.1.2-(iii), P4(H) ´e isometricamente isomorfo `a esfera unit´aria S4. Por outro lado, utilizando novamente o ´ıtem (i) do Lema 1.1.1, sabemos que

S2 ֒→ S4. Portanto, procedendo como anteriormente, segue que

Kr16∈ L1,11 [−1, 1] ∩ L0,01 [−1, 1].

Assim, uma aplica¸c˜ao do Teorema 4.2.2 com α = β = 0 nos leva `a conclus˜ao do teorema.

Finalizamos com o caso esf´erico. Conforme salientado no in´ıcio do cap´ıtulo, este caso j´a foi estudado em [49], por´em ´e poss´ıvel demonstrar tal resultado de uma maneira alternativa utilizando argumentos an´alogos aos apresentados nesta se¸c˜ao.

Teorema 4.3.5. Seja d um inteiro maior ou igual a 3. Se K ´e um n´ucleo cont´ınuo, iso- tr´opico e positivo definido sobre Sd, ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K ´e continuamente

diferenci´avel sobre (−1, 1). Al´em disso, a derivada de (Kd

r)′ satisfaz (1 − t2)(Krd)′(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opicos e positivos definidos sobre Sd−2.

Demonstra¸c˜ao: Seja K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre Sd. Via o Lema 1.1.1-(i), temos que

4.3 Diferenciabilidade de n´ucleos positivos definidos 59

Atrav´es da representa¸c˜ao fornecida pelo Teorema 1.2.1, sabemos que Krd∈ L(d−2)/2,(d−2)/21 [−1, 1] ∩ L(d−4)/2,(d−4)/21 [−1, 1],

logo as hip´oteses do Teorema 4.2.2 est˜ao satisfeitas com α = β = (d − 4)/2. Uma aplica¸c˜ao deste mesmo resultado garante a afirma¸c˜ao do teorema

A reuni˜ao dos cinco resultados acima se resume no teorema a seguir.

Teorema 4.3.6. Seja d um inteiro suficientemente grande. Se K ´e um n´ucleo con-

t´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre Md, ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K ´e

continuamente diferenci´avel sobre (−1, 1). Al´em disso, a derivada de (Kd

r)′ satisfaz (1 − t2)d

dtK d

r(t) = f1(t) − f2(t), t ∈ (−1, 1),

em que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de dois n´ucleos cont´ınuos, isotr´opicos e positivos definidos sobre M. Especificamente:

(i) Se Md= Sd, ent˜ao M = Sd−2 e d ≥ 3;

(ii) Se Md= Pd(R), ent˜ao M = Pd−2(R) e d ≥ 3 ; (iii) Se Md= Pd(C), ent˜ao M = Pd−2(C) e d ≥ 4 ;

(iv) Se Md = Pd(H), ent˜ao M = Pd/2−2(C), quando d ∈ 8Z+ + 8 e M = Pd/2(C),

quando d ∈ 8Z++ 12 e d ≥ 8;

(v) Se Md= P16(Cay), ent˜ao M = S2.

Seja K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e positivo definido sobre Md satisfazendo as hip´oteses do teorema acima. Ap´os aplicarmos o Teorema 4.3.6, podemos invocar

novamente este mesmo resultado, por´em considerando agora os n´ucleos cujas partes

isotr´opicas s˜ao as fun¸c˜oes f1 e f2 que decomp˜oe a derivada da parte isotr´opica de K. Podemos ent˜ao “refazer este processo” at´e esgotar a dimens˜ao do espa¸co. Uma an´alise cuidadosa deste procedimento leva `a seguinte extens˜ao do Teorema 4.3.6.

Teorema 4.3.7. Seja d um inteiro suficientemente grande. Se K um n´ucleo cont´ınuo,

isotr´opico e positivo definido sobre Md, ent˜ao a parte isotr´opica Kd

r de K possui a

seguinte ordem de diferenciabilidade em (−1, 1): (i) Se Md= Sd, ent˜ao Kd

r ´e de classe C⌊(d−1)/2⌋; (ii) Se Md= Pd(R), ent˜ao Kd

(iii) Se Md = Pd(C), ent˜ao Kd

r ´e de classe C(d−2)/2; (iv) Se Md= Pd(H), ent˜ao Kd

r ´e de classe C(d−4)/4 if d ∈ 8Z++ 8, e de classe Cd/4 if

d ∈ 8Z++ 12;

(v) Se Md = P16(Cay), ent˜ao K16

r ´e de classe C1.

Finalizamos o cap´ıtulo com uma aplica¸c˜ao envolvendo a caracteriza¸c˜ao obtida no Cap´ıtulo 2 e o Teorema 4.3.6. Nosso objetivo aqui ´e responder `a seguinte quest˜ao: Se a positividade definida do n´ucleo K for substitu´ıda pela positiva definida estrita, o que pode ser dito em rela¸c˜ao `as fun¸c˜oes f1 e f2 resultantes da decomposi¸c˜ao da derivada de Kd

r? Tal resposta encontra-se em nosso pr´oximo resultado.

Teorema 4.3.8. Sob as hip´oteses so Teorema 4.3.6, se o n´ucleo K ´e estritamente

positivo definido sobre Md, ent˜ao as fun¸c˜oes f1 e f2 s˜ao, na verdade, partes isotr´opicas de n´ucleos cont´ınuos, isotr´opicos e estritamente positivos definidos sobre M.

Demonstra¸c˜ao: Como a ideia da demonstra¸c˜ao segue a mesma linha em todos os

casos, apresentamos uma justificativa apenas para o item (ii). Seja ent˜ao K um n´ucleo cont´ınuo, isotr´opico e estritamente positivo definido sobre Pd(R). Pela Proposi¸c˜ao 1.3.4, K ´e um n´ucleo estritamente positivo definido sobre Pd−2(R). Em particular, atrav´es da caracteriza¸c˜ao apresentada na Se¸c˜ao 2, temos que aα−1,−1/2n (Krd) > 0 para infinitos inteiros n, o mesmo acontecendo com os coeficientes aα,−1/2n (Krd). Observemos agora que, da demonstra¸c˜ao apresentada para o Teorema 4.3.6, sabemos que

f1 = ∞ X n=0 bα−1,β n Rα−1,βn e f2 = ∞ X n=2  bα,βn + bα,βn−1Rα−1,βn , em que bα−1,β n e b α,β

n−1 s˜ao m´ultiplos positivos de aα−1,βn (Krd) e aα,βn (Krd) respectivamente. Consequentemente, bα−1,−1/2n > 0 para infinitos inteiros n, o mesmo ocorrendo com bα,−1/2n + bα,−1/2n−1 . Assim, pelo Teorema 2.2.1 segue que f1 e f2 s˜ao partes isotr´opicas de n´ucleos estritamente positivos definidos sobre Pd−2(R).

Considera¸c˜oes finais

Os teoremas sobre CD-positividade definida estrita apresentados na Se¸c˜ao 3.2 n˜ao implicam uma caracteriza¸c˜ao para este conceito de positividade definida estrita de n´u- cleos cont´ınuos, isotr´opicos e positivos definidos sobre os espa¸cos projetivos reais, apesar dos Teoremas 3.2.4 e 3.2.5 ainda serem v´alidos neste caso. Os argumentos utilizados para se obter condi¸c˜oes necess´arias naquela se¸c˜ao n˜ao se aplicam no caso de espa¸cos projetivos reais pois n˜ao h´a garantias de que q ≥ 2 no Lema 1.1.3, e n˜ao existe uma vers˜ao do Teorema 3.2.3 para o caso em que uma das esferas ´e um S1.

Ao abordarmos n´ucleos positivos definidos sobre produtos de espa¸cos compactos

2-homogˆeneos, seria poss´ıvel ter considerado um conceito de positividade definida es- trita intermedi´ario: poder´ıamos exigir componentes distintas t˜ao somente para um dos espa¸cos envovlvidos. N˜ao tivemos tempos de analisar esta possibilidade neste trabalho mas pretendemos faze-lo em um futuro pr´oximo.

Os resultados demonstrados no Cap´ıtulo 2 fazem parte do artigo [8] j´a publicado. J´a os resultados descritos no Cap´ıtulo 3, foram incluidos no artigo [7], o qual est´a submetido para publica¸c˜ao. Aqueles descritos no Cap´ıtulo 4, fazem parte do artigo [5] j´a publicado.

Referˆencias Bibliogr´aficas

[1] R. Askey, Orthogonal polynomials and special functions. Society for Industrial and Applied Mathematics, Philadelphia, Pa., 1975.

[2] D. Azevedo; V. S. Barbosa, Covering numbers of isotropic reproducing kernels on compact two-point homogeneous spaces. Preprint.

[3] C. Bachoc, Semidefinite programming, harmonic analysis and coding theory. ArXiv 09094767, 2010.

[4] S. Banerjee, On geodetic distance computations in spatial modeling. Biometrics 61 (2005), 617-625.

[5] V. S. Barbosa; V. A. Menegatto, Differentiable positive definite functions on two-point homogeneous spaces. J. Math. Anal. Appl. 434 (2016), no. 1, 698-712. [6] V. S. Barbosa; V. A. Menegatto, Generalized convolution roots of posi-

tive definite kernels on complex spheres. SIGMA Symmetry Integrability Geom. Methods Appl. 11 (2015), Paper 014, 13 pp.

[7] V. S. Barbosa; V. A. Menegatto, Strict positive definiteness on a product of compact two-point homogeneous spaces. arXiv:1605.07071.

[8] V. S. Barbosa; V. A. Menegatto, Strictly positive definite kernels on two- point compact homogeneous space. Math. Ineq. Appl., 19 (2016), no. 2, 743-756. [9] C. Berg; E. Porcu, From Schoenberg coefficients to Schoenberg functions.

Constr. Approx., to appear.

[10] G. Birkhoff, Extensions of Lie groups, Math. Zeit., 53 (1950), 226-235. 63

[11] G. Brown; Feng Dai, Approximation of smooth functions on compact two-point homogeneous spaces. J. Funct. Anal. 220 (2005), no. 2, 401-423.

[12] H. Busemann, Metric methods in Finsler spaces and in the foundations of geo- metry, Princeton, 1942.

[13] E. Cartan, Sur certaines formes Riemanniennes remarquables des g´eom´etries `a fondamental simple. (French) Ann. Sci. ´Ecole Norm. Sup. (3) 44 (1927), 345-467. [14] D. Chen, V. A. Menegatto; Xingping Sun, A necessary and sufficient con- dition for strictly positive definite functions on spheres. Proc. Amer. Math. Soc. 131 (2003), no. 9, 2733-2740.

[15] W. Cheney; W. Light, A course in approximation theory. Reprint of the 2000 original. Graduate Studies in Mathematics, 101. American Mathematical Society, Providence, RI, 2009.

[16] F. Cucker; S. Smale, On the mathematical foundations of learning. Bull. Amer. Math. Soc. (N.S.) 39 (2002), no. 1, 1-49.

[17] F. Cucker; Ding-Xuan Zhou, Learning theory: an approximation theory vi- ewpoint. With a foreword by Stephen Smale. Cambridge Monographs on Applied and Computational Mathematics. Cambridge University Press, Cambridge, 2007.

[18] A. Erd´elyi, W. Magnus, F. Oberhettinger; F. G. Tricomi, Higher trans-

cendental functions. Vols. I, II. Based, in part, on notes left by Harry Bateman. McGraw-Hill Book Company, Inc., New York-Toronto-London, 1953.

[19] W. Freeden; T. Gervens; M. Schreiner, Constructive Approximation on the Sphere (With Applications to Geomathematics). Oxford Science Publication. Clarendon Press, 1998.

[20] R. Gangolli, Positive definite kernels on homogeneous spaces and certain sto- chastic processes related to L´evy’s Brownian motion of several parameters. Ann. Inst. H. Poincar´e Sect. B (N.S.) 3 (1967), 121-226.

[21] J. Gasqui; H. Goldschmidt, Radon transforms and the rigidity of the Grass- mannians. Annals of Mathematics Studies, 156. Princeton University Press, Prin- ceton, NJ, 2004.

Referˆencias Bibliogr´aficas 65

[22] S. R. Ghorpade; B. V. Limaye, A course in multivariable calculus and analysis. Undergraduate Texts in Mathematics. Springer, New York, 2010.

[23] E. Gin´e, The addition formula for the eigenfunctions of the Laplacian. Advances in Math. 18 (1975), no. 1, 102-107.

[24] T. Gneiting, Strictly and non-strictly positive definite functions on spheres. Ber- noulli 19 (2013), no. 4, 1327-1349.

[25] J. C. Guella; V. A. Menegatto, Strictly positive definite kernels on a product of spheres. J. Math. Anal. Appl. 435 (2016), no. 1, 286-301.

[26] J. C. Guella, V. A. Menegatto; A. P. Peron, An extension of a theorem of Schoenberg to a product of spheres, Banach J. Math. Anal., to appear.

[27] J. C. Guella, V. A. Menegatto; A. P. Peron, Strictly positive definite kernels on a product of circles, Positivity, to appear.

[28] J. C. Guella, V. A. Menegatto; A. P. Peron, Strictly positive definite kernels on a product of spheres II. Preprint, 2016.

[29] S. Helgason, Differential geometry and symmetric spaces, Academic Press, New York, 1962.

[30] S. Helgason, The Radon transform on Euclidean spaces, compact two-point ho- mogeneous spaces and Grassmann manifolds. Acta Math. 113 (1965), 153-180. [31] R. Horn; C. R. Johnson,, Matrix analysis. Cambridge University Press, Cam-

bridge, 1985.

[32] J. Jeong; M. Jun, Covariance models on the surface of a sphere: when does it matter? Stat 4 (2015), 167-182.

[33] T. Koornwinder, The addition formula for Jacobi polynomials and spherical harmonics. Lie algebras: applications and computational methods (Conf., Drexel Univ., Philadelphia, Pa., 1972). SIAM J. Appl. Math. 25 (1973), 236-246.

[34] A. Kushpel; S. A. Tozoni, Entropy and widths of multiplier operators on two- point homogeneous spaces. Constr. Approx. 35 (2012), no. 2, 137-180.

[35] C. Meaney, Localization of spherical harmonic expansions. Monatsh. Math. 98 (1984), no. 1, 65-74.

[36] V. A. Menegatto, Differentiability of bizonal positive definite kernels on com- plex spheres. J. Math. Anal. Appl. 412 (2014), no. 1, 189-199.

[37] V. A. Menegatto, Strictly positive definite kernels on the Hilbert sphere. Appl. Anal. 55 (1994), no. 1-2, 91-101.

[38] V. A. Menegatto; C. P. Oliveira; A. P. Peron, Strictly positive definite kernels on subsets of the complex plane. Comput. Math. Appl. 51 (2006), no. 8, 1233-1250.

[39] T. Nagano, Homogeneous sphere bundles and the isotropic Riemann manifolds. Nagoya Math. J. 15 (1959), 29-55.

[40] S. S. Platonov, On some problems in the theory of the approximation of func- tions on compact homogeneous manifolds. (Russian) Mat. Sb. 200 (2009), no. 6, 67–108; translation in Sb. Math. 200 (2009), no. 5-6, 845–885.

[41] E. D. Rainville, Special functions. The Macmillan Co., New York 1960.

[42] I. J. Schoenberg, Positive definite functions on spheres. Duke Math. J. 9, (1942). 96–108.

[43] G. Szeg¨o, Orthogonal polynomials. Fourth edition. American Mathematical Soci-

ety, Colloquium Publications, Vol. XXIII, American Mathematical Society, Pro- vidence, R.I., 1975.

[44] J. A. Tirao, Antipodal manifolds in compact symmetric spaces of rank one. Proc. Amer. Math. Soc. 72 (1978), no. 1, 143-149.

[45] E. T. Whittaker; G. N. Watson, A course of modern analysis. An introduc- tion to the general theory of infinite processes and of analytic functions; with an account of the principal transcendental functions. Reprint of the fourth (1927) edi- tion. Cambridge Mathematical Library. Cambridge University Press, Cambridge, 1996.

[46] Hsien-Chung Wang, Two-point homogeneous spaces. Ann. Math. 55 (1952), no. 2, 177-191.

Referˆencias Bibliogr´aficas 67

[48] Qi Ye; Optimal designs of positive definite kernels for scattered data approxima- tion. Appl. Comput. Harmon. Anal. 41 (2016), no. 1, 214-236.

[49] J. Ziegel, Convolution roots and differentiability of isotropic positive definite functions on spheres. Proc. Amer. Math. Soc. 142 (2014), no. 6, 2063-2077.

´Indice Remissivo

F (a, b; c; z), 14 JK, 28 Jk K, 35 JKi,j, 35 JK,i, 40 JK,p, 40 Kd r, 4 Kd,d′ r , 22 L1([−1, 1]2, σd′ d), 23 Lα,β1 [−1, 1], 8 Pα,β n , 5 Pα,β n (1), 5 Rα,β n , 5 Γx, 4 δ(k, d), 11 Hd k, 11 σd, 11 σd′ d, 23 F 2 1, 13 aα,β n , 9 ak,l, 23 hα,β n , 5 Coeficiente de Fourier-Jacobi, 9, 47, 52 Espa¸co compacto 2-homogˆeneo, 2 Expans˜ao de Fourier-Jacobi, 9

F´ormula

de Adi¸c˜ao, 11 de Funk-Hecke, 13 de Poisson, 14

de recorrˆencia para polinˆomios de Ja- cobi, 10

geradora, 13

Fun¸c˜ao hipergeom´etrica de Gauss, 13 Harmˆonico esf´erico, 11

Isomorfismo isom´etrico, 3 Mergulho isom´etrico, 3 N´ucleo

CD-estritamente positivo definido, 28

estritamente positivo definido, I, 15, 35

isotr´opico, 4, 22 positivo definido, I, 21

Operador de Laplace-Beltrami, 11 Parte isotr´opica de um n´ucleo, 4 Polinˆomio

de Gegenbauer, 5 de Jacobi, 5

Produto de Schur, 22

Propriedade da 2-homogeneidade, 1 Variedade antipodal, 3

Documentos relacionados