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CAPÍTULO 2 OBJETIVO E MÉTODO

2 Objetivos

3.2 Dimensão Técnica

Diz respeito às informações que o usuário deve ter sobre o aplicativo de modo que possam contribuir e auxiliá-lo no conhecimento e na aplicação do programa.

Quadro 3. 2- Ficha para avaliação da Dimensão Técnica.

Documentação - Apresenta informações relevantes e objetivas para uso dos pontos de vista:

Técnico Educacional Estatístico Navegabilidade

Oferece ao estudante opções para interromper, retornar e iniciar atividades ao manipular a ferramenta?

Permite acessar de maneira fácil todas as partes do aplicativo? (0=não; 1=sim)

Interface

Possui imagens com qualidade e animações que contribuem para compreensão do conteúdo trabalhado?

Utiliza recursos sonoros?

Possui ícones, botões, abas e links que podem contribuir para facilitar na ação do usuário?

Compartilhamento e Memória da Produção

Permite importar e exportar dados de algum outro software, como planilha eletrônica ou processador de texto?

Permite gravar e carregar os dados inseridos para continuar o processo posteriormente?

Fonte: O autor.

3.2.1 Documentação

Diz respeito às informações que o usuário deve ter sobre o aplicativo. Silva (2012) considera que um software deve conter informações relevantes que contribuam e auxiliem o usuário no conhecimento e na aplicação do programa.

Podemos compreender que o aplicativo deve fornecer as informações sobre como utilizá-lo, considerando os aspectos técnicos de uso, como pedagógicos e da área específica para qual foi desenvolvido, sem que o usuário o faça de maneira intuitiva ou por tentativa e erro. Essas informações serão avaliadas no item “Técnico”.

Tem-se intenção de uso pedagógico, o aplicativo deve também deixar claros seus objetivos e propostas pedagógicas quando for construído. Isso será

avaliado no item “Pedagógico”. Porém, em nossa pesquisa estamos avaliando os aplicativos para Estatística, construídos ou não para uso educacional. Nesse sentido, para o caso dos aplicativos que não possuem em sua construção uma proposta pedagógica, será indicado como zero.

Informações sobre conceitos estatísticos serão analisadas no item “Estatística”.

3.2.2 Navegabilidade

Para o critério “Navegabilidade” buscamos num software quando o mesmo possibilita ao usuário percorrer diferentes partes de interesse no aplicativo e realizar revisão de suas ações, na navegação no dispositivo móvel. Nesse sentido, Silva (2012) indica que a possibilidade de existirem ações como interromper, rever e iniciar as atividades num software propiciam que o estudante venha a conjeturar suas tarefas a serem realizadas e desfazê-las quando necessário. Com isso, buscamos verificar na pesquisa se o aplicativo: “Oferece ao estudante opções para interromper, retornar e iniciar atividades ao manipular a ferramenta?”.

Quanto ao item “Permitem acessar de maneira fácil todas as partes do aplicativo”, tomamos como base o que defendem Oliveira, Costa e Moreira (2001) e Silva (2012). Eles destacam que a ação de acessar os dados de maneira fácil, permite aos estudantes que navegam pelas seções do software uma interação por meio das quais o usuário pode realizar ajustes, quando necessários.

3.2.3 Interface

A interface refere-se ao ambiente que possibilita apresentar e favorecer ao usuário textos, imagens, botões, som, visualização gráfica e animação. Nesse sentido, Oliveira et al. (2001) e Silva (2012) a interface é a parte do software com a qual o usuário vai interagir e manter esse contato com o ambiente digital em uso. Assim, possibilita utilizá-lo, tanto ativa quanto passivamente, nos elementos que são disponibilizados como ícones, sons e movimentos no software.

Para Silva (2012) o uso de efeitos sonoros em quantidade e qualidade apropriada pode enriquecer o ambiente digital, tornando-o mais agradável e pertinente ao seu uso. Para a autora, a inserção de links, ícones e botões, facilitam a interação do usuário com o programa, possibilitando o uso e a realização das atividades que podem ser proporcionadas pelo software.

Assim, levando em consideração os autores, percebemos que existe a possibilidade de haver prejuízo da leitura e do entendimento dos conceitos em jogo, se o ambiente é carregado ou graficamente difuso. Neste contexto, os critérios nessa categoria são: possui imagens com qualidade e animações que contribuem para compreensão do conteúdo trabalhado; utiliza recursos sonoros; possui ícones, botões, abas e links que podem contribuir para facilitar a ação do usuário.

3.2.4 Compartilhamento e Memória da Produção

O compartilhamento de arquivos, ou partilhar arquivos, permite que as atividades possam se tornar arquivos disponíveis para outros usuários através de download, da internet, no uso de Bluetooth, entre outros.

Para Bednarik (2002) já considerava que é comum que as ferramentas modernas permitam a exportação e importação de arquivos para as diferentes versões do aplicativo ou até mesmo para as aplicações de diferentes fornecedores. Além de considerar que seria um desperdício de recursos a ausência do recurso de compartilhamento de arquivos entre diferentes aplicações.

Neste sentido, buscamos analisar em tal contexto o seguinte critério: “Permite importar e exportar dados de algum outro software, como planilha eletrônica ou processador de texto”.

No item “Permite gravar e carregar os dados inseridos para continuar o processo posteriormente”, buscamos dar a devida importância para que fique gravado no programa, como ação do usuário, o registro do material que pode ser produzido por ele próprio, para que possa, posteriormente, utilizá-lo.

Para Silva (2012), a intenção do registro em um software fornece mais possibilidades de aprendizagem, pois o aluno tem a chance de rever o que fez e corrigir quando necessário. Dessa maneira, pensamos que, com estas

Categorias Autores

Documentação: Diz respeito às informações que o

usuário deve ter sobre o aplicativo.

Silva (2012)

Navegabilidade: software promove uma boa

“navegação” quando possibilita ao usuário percorrer diferentes caminhos de interesse no ambiente e realizar revisão das ações.

Oliveira, Costa e Moreira (2001); Silva (2012)

Interface: é o ambiente que possibilita apresentar e

favorecer ao usuário textos, imagens, cores, som, links, visualização gráfica e animação.

Oliveira et al. (2001); Silva (2012)

Compartilhamento e Memória da Produção:Refere-se à troca entre arquivos ou partilhar arquivos, permite que as atividades possam se tornar arquivos disponíveis para outros usuários.

Bednarik (2002); Silva (2012)

características na análise do software, finalizamos os critérios sobre as categorias no que diz respeito à dimensão técnica para a nossa avaliação.

No Quadro 3.3, a seguir, demonstra os autores que foram utilizados para as categorias, mediante os critérios que serão analisados nos aplicativos. Quadro 3. 3- Referenciais das Categorias da Dimensão Técnica.