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DIREITO EMPRESARIAL

No documento SIMULADO I TJMS BLOCO I DIREITO CIVIL (páginas 51-55)

71. A respeito do histórico do direito empresarial, assinale a assertiva CORRETA

a) A edição da Codificação Napoleônica, na França (1807), é considerada o marco inicial do direito comercial.

b) O marco histórico da passagem da teoria de atos de comércio para a teoria da empresa foi a edição do Código Civil Italiano em 1942.

c) Considera-se a origem do Direito Empresarial a formação dos Estados Nacionais Monárquicos d) Já na Idade Antiga e em toda Idade Média considera-se que já existia o Direito Empresarial como um regime jurídico específico.

e) O Brasil nunca adotou a Teoria dos Atos de Comércio, sempre regulando suas relações comerciais pela chamada Teoria da Empresa.

Gabarito: B

a) A edição das Codificações Napoleônicas é considerada a segunda fase do Direito Comercial, o qual teve início no final da Idade Média, quando a produção feudal entrou em declínio e passou a ser substituída pelo mercantilismo.

b) CORRETA.

c) O direito empresarial tem sua origem nas corporações de ofício, no final da Idade Média.

d) Como afirmado acima, o direito empresarial teve origem no final da Idade Média. Na Idade Antiga e em boa parte da Idade Média não se podia falar na existência de um direito empresarial entendido como um regime jurídico específico.

e) O Brasil adotou a Teoria dos Atos de Comércio anteriormente ao CC/02, somente adotando expressamente a Teoria da Empresa com o CC/02, em que pese a teoria já estar sendo aplicada na prática antes da codificação.

72. Marque a assertiva INCORRETA:

a) Os livros empresariais que preencham os requisitos exigidos por lei provam a favor de seu autor no litígio entre empresários

b) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

c) O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

d) O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.

e) O preposto, salvo previsão expressa em sentido contrário, pode negociar por conta própria ou de terceiro, ou participar indiretamente de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida.

Gabarito: E a) Art. 418, CPC.

b) Art. 967, CC.

c) Art. 1.179, CC.

d) Art. 1.156, CC.

e) INCORRETA - Art. 1.170, CC O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.

73. A respeito do desenho industrial, marque a alternativa INCORRETA.

a) Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

b) O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores.

c) O resultado visual original não poderá ser decorrente da combinação de elementos conhecidos.

d) Não se considera desenho industrial qualquer obra de caráter puramente artístico.

e) Não é registrável como desenho industrial o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia e sentimentos dignos de respeito e veneração, a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais.

Gabarito: C a) Art. 95.

b) Art. 97.

c) Art. 97, parágrafo único. O resultado visual original poderá ser decorrente da combinação de elementos conhecidos.

d) Art. 98.

e) Art. 100.

74. A respeito das sociedades entre cônjuges, marque a assertiva INCORRETA.

a) A proibição de sociedade entre pessoas casadas sob o regime da comunhão universal ou da separação obrigatória só atinge as sociedades constituídas após a vigência do Código Civil de 2002.

b) A vedação à participação de cônjuges casados nas condições previstas no artigo 977 do Código Civil refere-se unicamente a uma mesma sociedade.

c) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

d) As restrições previstas no art. 977 do Código Civil impossibilitam que os cônjuges casados sob os regimes de bens ali previstos contratem entre si tanto sociedades empresárias quanto sociedades simples.

e) O artigo 977 do Código Civil abrange tanto a participação originária (na constituição da sociedade) quanto a derivada, isto é, fica vedado o ingresso de sócio casado em sociedade de que já participa o outro cônjuge.

Gabarito: C

a) III Jornada de Direito Civil - Enunciado 204 b) III Jornada de Direito Civil - Enunciado 205

c) INCORRETA - Art. 977, CC Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

d) STJ REsp 1.058.165/RS

e) III Jornada de Direito Civil - Enunciado 205

75. Considerando a legislação em vigor a respeito das sociedades anônimas assinale a alternativa INCORRETA.

a) A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

b) A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades, desde que prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.

c) A companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.

d) Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários.

e) Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários.

Gabarito: B a) Art. 1º, LSA.

b) Art. 2º, § 3º, LSA. A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.

c) Art. 4º, LSA.

d) Art. 4º, §1º, LSA.

e) Art. 4º, §2º, LSA.

76. Marque a assertiva CORRETA.

a) Os acionistas sem direito a voto não podem participar da assembleia geral, vez que, não podendo votar, não cabe a eles discutir a matéria submetida a deliberação.

b) A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser, cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas em ata única.

c) A assembleia geral ordinária que tiver por objeto a reforma do estatuto somente se instalará em primeira convocação com a presença de acionistas que representem 2/3 (dois terços), no mínimo, do capital com direito a voto, mas poderá instalar-se em segunda com qualquer número.

d) A deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos será feita em assembleia geral extraordinária

e) A assembleia geral é extraordinária quando tem por objeto as matérias previstas no artigo 132, da LSA e ordinária nos demais casos.

Gabarito: B

a) Art. 125, Parágrafo único, LSA Os acionistas sem direito de voto podem comparecer à assembleia geral e discutir a matéria submetida à deliberação.

b) CORRETA – Art. 131, parágrafo único.

c) Art. 135, LSA. A assembleia geral extraordinária que tiver por objeto a reforma do estatuto somente se instalará em primeira convocação com a presença de acionistas que representem 2/3 (dois terços), no mínimo, do capital com direito a voto, mas poderá instalar-se em segunda com qualquer número.

d) Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembleia-geral para:

I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;

II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;

III - eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;

IV - aprovar a correção da expressão monetária do capital social (artigo 167).

e) Art. 131, LSA. A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias previstas no artigo 132, e extraordinária nos demais casos.

77. Com relação aos títulos de crédito julgue os itens a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I - O aval dado aos títulos de créditos nominados (típicos) imprescinde de outorga uxória ou marital.

II - Se o título de crédito ainda não circulou e a execução é proposta pelo próprio credor originário, é possível que seja reconhecido o pagamento do título sem que a cártula tenha sido resgatada pelo devedor (pagamento extracartular).

III - O endossatário de título de crédito por endosso-mandato responde por danos decorrentes de protesto indevido.

a) Todos estão corretos.

b) Apenas o item I está correto.

c) Apenas o item II está correto.

d) Apenas o item III está correto.

e) Nenhum item está correto.

Gabarito: C I – INCORRETA

RECURSO ESPECIAL. DIREITO CAMBIÁRIO. AVAL. OUTORGA UXÓRIA OU MARITAL. INTERPRETAÇÃO DO ART. 1647, INCISO III, DO CCB, À LUZ DO ART. 903 DO MESMO ÉDITO E, AINDA, EM FACE DA NATUREZA SECULAR DO INSTITUTO CAMBIÁRIO DO AVAL. REVISÃO DO ENTENDIMENTO DESTE RELATOR. 1. O Código Civil de 2002 estatuiu, em seu art. 1647, inciso III, como requisito de validade da fiança e do aval, institutos bastante diversos, em que pese ontologicamente constituam garantias pessoais, o consentimento por parte do cônjuge do garantidor. 2. Essa norma exige uma interpretação razoável sob pena de descaracterização do aval como típico instituto cambiário. 3. A interpretação mais adequada com o referido instituto cambiário, voltado a fomentar a garantia do pagamento dos títulos de crédito, à segurança do comércio jurídico e, assim, ao fomento da circulação de riquezas, é no sentido de limitar a incidência da regra do art. 1647, inciso III, do CCB aos avais prestados aos títulos inominados regrados pelo Código Civil, excluindo-se os títulos nominados regidos por leis especiais. 4. Precedente específico da Colenda 4ª Turma. 5. Alteração do entendimento deste relator e desta Terceira Turma. 6. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.

(REsp 1526560/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/03/2017, DJe 16/05/2017)

DIREITO CAMBIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. REVELIA.

EFEITOS RELATIVOS. AVAL. NECESSIDADE DE OUTORGA UXÓRIA OU MARITAL.

No documento SIMULADO I TJMS BLOCO I DIREITO CIVIL (páginas 51-55)