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A Entidade possui contratos de aluguel (arrendamento operacional) para os contratos de Built-To-Suit e de aluguel convencional, com prazos médios de 18 anos e opção de renovação. Esses contratos são abrangidos pelo pronunciamento técnico do CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil. As doações são destinadas aos projetos

de escolha do doador, que passa a receber informações regularmente para que saiba o impacto de sua contribuição. Os projetos são: programa de bolsas, patrocínios de espaços no Campus, projetos de pesquisas e inovação e a formação de cátedras.

Os arrendamentos especificados na norma foram registrados como Ativo: direito de uso ao valor presente, gerando inicialmente um aumento do Ativo e Passivo, bem como uma despesa mensal de amortização desse bem, juntamente com a despesa de juros. A Entidade fez um estudo técnico com o auxílio de consultorias externas especializadas e definiu as premissas para os cálculos dos efeitos iniciais, as taxas de juros para o registro de valor presente, bem como o período de vida útil (com possíveis renovações). Ativo de direito de uso

A movimentação do direito de uso está demonstrada a seguir:

Ativo - direito de uso Saldo em

31/12/2019 contratuaisReajustes Saldo final em 31/12/2020

Contratos de Aluguéis 221.105 36.142 257.247 Custo direito de uso 221.105 36.142 257.247 Depreciação direito de uso (11.638) (12.400) (24.038) Total direito de uso - ativo 209.467 23.742 233.209 Passivo de arrendamento Em 31 de dezembro de 2020, os passivos de arrendamento mercantil são como segue:

Passivo - arrendamento a pagar

Saldo em 31/12/2019 216.501 Reajustes contratuais 36.142 Pagamentos - principal (5.374) Pagamento - juros (20.543) Juros incorridos 20.543 Saldo final em 31/12/2020 247.269 Circulante 6.698 Não circulante 240.571 Cronograma de vencimento do passivo de arrendamento Em 31 de dezembro de 2020, a Entidade possuía o seguinte cronograma de pagamentos mínimos de arredamentos operacionais não canceláveis:

2020

Até 1 ano 6.698

Entre 1 e 5 anos 55.305

Mais de 5 anos 185.266

Total arrendamentos 247.269 Impacto no resultado do exercício

Despesa de depreciação –

direito de uso (12.400)

Apropriação de juros (20.543) Saldo final em 31/12/2020 (32.943)

Impacto no fluxo de caixa

Ajustes do resultado

Depreciação de direito de uso 12.400 Apropriação de juros (nota 22) 20.543 32.943 Fluxo de caixa das atividades

de financiamento Pagamento dos arrendamentos – principal (5.374) Pagamento dos arrendamentos - juros (20.543)

24. Instrumentos financeiros

Gerenciamento dos riscos financeiros VISÃO GERAL

O Instituto possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros:

ƒ Risco de crédito;

ƒ Risco de liquidez.

Esta nota apresenta informações sobre a exposição do Instituto para cada um dos riscos acima, os objetivos do Instituto, políticas e processos de mensuração e gerenciamento de riscos e gerenciamento do capital do Instituto. O Instituto apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

a. Risco de crédito

Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro do Instituto caso um devedor ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis do Instituto representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de alunos e bolsas restituíveis e outros créditos provenientes da prestação de serviços. Exposição a risco de créditos

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito nas datas das demonstrações financeiras foi:

ƒ Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras - a Política de Gestão Financeira e Riscos corporativo determina que o Instituto avalie regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como, propostas de mitigação de risco. As estratégias de mitigação de riscos são executadas com o objetivo de reduzir os riscos em relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pelo Instituto. O Instituto possui aplicações financeiras em títulos de renda fixa de curto prazo, que são realizadas em instituições financeiras tradicionais e são consideradas de baixo risco de crédito.

2020 2019 Caixa e equivalentes de caixa 108.187 91.608 Contas a receber alunos Circulante 25.303 25.596 Contas a receber

alunos Não circulante 2.144 1.800 Bolsas restituíveis

total 19.271 19.148

Total 154.905 138.152

ƒ Contas a receber de alunos e bolsas restituíveis - o risco de crédito é, principalmente, gerenciado pela renovação das matrículas semestralmente, momento em que os débitos são quitados e/ou renegociados. Não há concentração de risco de crédito no modelo de negócios, sendo a carteira pulverizada e formada principalmente por pessoas físicas. O Instituto possuía para perda esperada, no montante de R$ 10.336 (R$ 7.240 em 2019), representativos de 18% (13% em 2019), do saldo de contas a receber, total de contas a receber de alunos e bolsas restituíveis para fazer face ao risco de crédito.

b. Risco de liquidez

É o risco em que o Instituto encontrará dificuldades em cumprir com as

obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem do Instituto na

administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação do Instituto. Os saldos de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2020 superam o valor de passivo circulante em R$ 47.424 (R$ 34.413 em 2019).

c. Estimativa do valor justo

O Instituto divulga seus ativos e passivos a valor justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes que definem valor justo, a estrutura de mensuração do valor justo, a qual se refere a conceitos de avaliação e práticas e requer determinadas divulgações sobre o valor justo.

c.1 Valor justo versus valor contábil

O justo valor dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados na demonstração financeira, são os seguintes:

2020 2019

Nota Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo

Ativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Aplicações financeiras - caixa e equivalentes de caixa 7 107.896 107.896 90.877 90.877

107.896 107.896 90.877 90.877

Ativos mensurados pelo custo amortizado

Caixa e equivalente de caixa 7 292 292 731 731

Contas a receber alunos Circulante 8 25.303 25.303 25.596 25.596

Contas a receber alunos Não circulante 8 2.144 2.144 1.800 1.800

Bolsas restituíveis Circulante 9 2.955 2.955 2.542 2.542

Bolsas restituíveis Não circulante 9 16.316 16.316 16.606 16.606

Outros créditos Circulante 10 5.140 5.140 6.289 6.289

Outros créditos Não circulante 10 8.665 8.665 8.670 8.670

60.815 60.815 62.234 61.836

Passivos mensurados pelo custo amortizado

Fornecedores 12 (8.171) (8.171) (7.151) (7.151)

Passivo do Arrendamento – Circulante 23 (6.698) (6.698) (5.055) (5.055)

Passivo do Arrendamento – Não circulante 23 (240.571) (240.571) (211.446) (211.446)

(255.440) (255.440) (223.652) (223.652)

c.2 Hierarquia do valor justo

Os instrumentos financeiros reconhecidos a valor justo no balanço patrimonial são classificados de acordo com as seguintes categorias:

ƒ Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos.

ƒ Nível 2 - inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

ƒ Nível 3 - premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

Todos os instrumentos financeiros, exceto o caixa e equivalente de caixa que é qualificado no Nível 1, todos os demais instrumentos financeiros são registrados ou divulgados pelo valor justo mensurado utilizando o método de avaliação do Nível 2.

25. Renúncia fiscal

Em atendimento a ITG 2002 (R1) - entidade sem finalidade de lucros, aprovada pela resolução CFC n.º 1.409/12, o Instituto apresenta abaixo a relação de tributos objeto da renúncia fiscal.

ƒ Incidentes sobre a receita de

Graduação e Pós, exceto Customizados (ISS 2% e COFINS 3%).

ƒ Incidentes sobre o superávit do exercício (IRPJ e CSSL 34%).

Marcos de Barros Lisboa Diretor Presidente

Silvia Regina Bassaglia Diretora de Operações

Marcelo Destito Contador CRC1SP 247018/O-0

Créditos

Coordenação: Bruna Ancheschi - Comunicação e Eventos

Edição e Texto: Elaine Bezerra

Design e Edição de Arte: Agência Oribá Fotografia: Diego Dubilla, Felipe Cohen e Piero Caique

Revisão: Agência Oribá

* algumas fotos são anteriores ao início da pandemia de Covid-19.

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