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Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre

questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros.

Políticas Contábeis

• Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências

1. Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais

A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto na assistência de crédito do Banco, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do BCRA. 2. Provisão para outras contingências

Compreendem os valores previstos pela Instituição para cobrir contingências de provável perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para o Banco. • Imobilizado e Outros Bens

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento de correção em moeda cosntante.

A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não se depreciando no mês de baixa dos bens.

O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

• Bens Diversos

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento de correção em moeda cosntante.

A depreciação dos bens, nos casos correspondentes, é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não depreciando no mês de baixa.

O valor residual dos bens, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

• Apuração de juros

A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear.

O Banco opta por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores há 90 dias) e o recebimento do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados são calculados “pro rata die”, sendo considerados como parte do saldo da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente, os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez cancelado o valor a cobrar dos juros será o apurado anteriormente.

• Imposto de renda e renda mínima estimada

O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre a base tributária do cada exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário.

Adicionalmente determina o imposto de renda mínima estimada, o qual foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 dezembro de 1998 pela Lei 25.063 pelo termo de dez exercícios anuais. Atualmente, após sucessivas prorrogações, o mencionado encargo se encontra vigente até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, já que, enquanto este último onera a utilidade tributária do exercício , o imposto diferido constitui uma imposição mínima que onera a renda potencial de certos ativos produtivos com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal do Banco coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de Instituições regidas pela Lei de Instituições Financeiras que as mesmas deverão considerar como base tributável do ônus 20% de seus ativos registrados prévia dedução daqueles definidos como não computáveis. Porém, se o imposto de renda mínima estimada exceder um exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto de renda mínima estimada que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercício s seguintes, uma vez que já estejam esgotados os direitos impositivos acumulados.

• Indenizações por demissão

O Banco lança diretamente as despesas na conta de “Indenizações pagas”. • Utilização de estimativas contábeis

A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil.

Os registros realizados pelo Banco baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em períodos futuros. 10.6 Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar:

a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las

La Direção de a Entidade é responsável pela preparação e apresentação razoável dos demonstrações financeiras de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central de a República Argentina (B.C.R.A.). Esta responsabilidade inclui desenhar; implementar e manter um sistema de controle interno adequado, para que estes demonstrações financeiras não incluam descorçoes significativas originadas em erros ou omissões ou em irregularidades; selecionar e aplicar políticas contábeis apropriadas e efetuar as estimações que resultem razoáveis nas circunstancias.

Além disso, o Banco possui um sistema de controle interno conformado por cinco componentes inter-relacionados; a seguir:

Ambiente de controle

O ambiente de controle estabelece o modo operacional do Banco e influi na consciência de controle dos diferentes funcionários. Entre os fatores que conformam o ambiente de controle estão incluídos a integridade, os valores éticos e a competência do pessoal da Entidade; o estilo da Gerência e as suas formas operacionais; a maneira em que a Gerência estabelece autoridade e responsabilidade, organiza e desenvolve o seu pessoal, e o assessoramento e orientação fornecidos pelo Conselho de Administração.

Avaliação do risco

O Banco, por causa de sua operatória, enfrenta uma variedade de riscos de fontes externas e internas que devem ser avaliados. A avaliação de risco refere-se aos procedimentos e mecanismos estabelecidos na Entidade para a identificação e análise de riscos significativos derivados de mudanças nas condições econômicas, financeiras, regulatórias e operacionais, que possam afetar a consecução dos objetivos de negócio da Entidade.

Atividades de controle

As atividades de controle são as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes sejam levadas a efeito. Isso implica que sejam tomadas as ações necessárias para abordar os riscos relacionados ao alcance dos objetivos da entidade. As atividades de controle são realizadas em todo o Banco, ou seja, em todos os níveis e funções. Incluem diversas atividades, tais como: aprovações, autorizações, verificações, conciliações, revisões de desempenho operacional, segurança de ativos, segregação de tarefas, entre outras.

A entidade conta com políticas e procedimentos escritos sobre os principais processos e operações que desenvolve; encontram-se em suportes físicos (manuais de organização e de procedimentos) e informáticos (intranet), o que permite que sejam comunicados e estejam à disposição de todos os funcionários de forma oportuna através da Área de Organização e Processos.

Informação e comunicação e conscientização

Refere-se ao tipo e à qualidade das informações geradas, que devem ser identificadas, capturadas e comunicadas em devida forma e tempo para permitir aos envolvidos cumprir com suas responsabilidades. Não se trata apenas das informações geradas internamente, mas também daquelas referidas a assuntos externos. Ambas constituem condições necessárias para a tomada de decisões e a apresentação de relatórios a terceiros.

Monitoramento

O sistema de controle interno é monitorado através de um processo que avalia a qualidade do desempenho do sistema. Isto é alcançado mediante atividades de monitoramento em andamento, avaliações separadas, ou uma combinação de ambas.

A Entidade implementou um processo para o Gerenciamento Integral de Riscos, conforme as diretrizes sugeridas pelo BCRA, em linha com as boas práticas bancárias recomendadas pelo Comitê da Basileia.

Durante o Exercício 2015, a partir da Gerência Executiva de Gestão de Riscos, continuou sendo reforçada a metodologia de trabalho que torna possível a gestão dos riscos de mercado, da taxa de juro, da liquidez, do crédito, operacional e de tecnologia.

b. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente

Apesar de não estar previsto uma auditoria específica sobre a efetividade dos controles internos relacionados com as demonstrações financeiras, os auditores independentes contratados, no contexto da auditoria das nossas demonstrações financeiras, emitiram um relatório de recomendações que incluem comentários sobre nossos controles internos.

No Relatório circunstanciado sobre os procedimentos contábeis, os controles internos e o cumprimento dos dispositivos legais, a Auditoria Independente apontou oportunidades de melhoria. Não obstante tais comentários tratarem de questões que não comprometem a fidedignidade das demonstrações contábeis, os tópicos identificados como passíveis de melhorias estão recebendo atenção do Banco no contexto de um contínuo esforço para o aprimoramento dos controles internos da Organização.

Assim, não temos conhecimento de aspectos que pudessem afetar de maneira significativa a adequação das nossas demonstrações financeiras.

10.7 Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os

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