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Conceito. Resultados Não assinados (1) A Reserva de Utilidades Reserva Legal (20% s/ / )

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(1)

ANEXO 9-1-II destinação do lucro líquido

Por meio da Comunicaçõe “A” 5072, 5485 e complementáres o BCRA estabeleceu o procedimento de caráter geral para proceder à distribuição de lucros. De acordo com esse procedimento, só poderá ser efetuada distribuição com a autorização expressa do BCRA e então só quando não se registrarem assistências financeiras da referida entidade por iliquidez ou deficiências de integralização de capital mínimo ou exigências de dinheiro mínimo, entre outras condições prévias que também devem ser cumpridas.

Conceito

Importe em milhares de pesos

argentinos

Resultados Não assinados (1) 2.405.533

A Reserva de Utilidades 481.107

- Reserva Legal (20% s/ / 2.405.533)

Subtotal 1 1.924.426

menos:

- Ajuste extra contábil ponto 2.2 Texto Ordenado BCRA

“Distribuição dos Resultados” (2) 21.198

Subtotal 2 1.903.228

Saldos Distribuíveis do Exercício (3) 1.924.426

- A Reserva Facultativa p/Futura Distribuição de Utilidades

1.871.698

A Dividendos em dinheiro (3) 52.728

- (1) Nos termos das disposições do BCRA, 20% dos lucros do exercício deve ser alocado para

constituição da reserva legal. Portanto, a próxima Assembléia de Acionistas deverá aplicar 481.107 de Resultados não distribuídos para aumentar o saldo dessa reserva.

(2) Só poderão ser distribuídos lucros quando houver resultados positivos após deduzir extra contabilmente dos resultados não distribuídos, entre outros conceitos, os valores correspondentes ás reservas legal e estatutária de constituição exigível, a diferença líquida positiva entre o valor contábil e o valor determinado pela Entidade para o caso de instrumentos de dívida púbica e/ou de regulação monetária do BCRA, que não tiverem sua volatilidade publicada nem valor presente publicado pelo BCRA.

(3) O BCRA através da Comunicação “A” 5273, introduziu ajustes nas regras de distribuição de lucros, entre os quais estabelece que o valor máximo a ser distribuído não poderá superar o excesso de integralização de capital mínimo considerando, para esse fim exclusivamente, ajuste incremental de 75% sobre a exigência e deduzindo os ajustes acima mencionados.

Posteriormente, em 10 de novembro de 2015, a Comunicação “A” 5827 dispôs que as entidades financeiras, para poderem distribuir resultados, deverão constituir um colchão capital adicional sobre a exigência de capital mínimo. Este colchão de capital adicional deve estar composto por uma margem de proteção de capital de 2,5% de seus ativos ponderados pelo risco, que aumenta a 3,5% nos casos de entidades financeiras de importância sistémica. A distribuição de resultados estará limitada quando o nível e composição da Responsabilidade Patrimonial Computável das entidades financeiras —embora cumpram com a exigência de capital mínimo— as posicione dentro da faixa do colchão de proteção do capital.

(2)

A aplicação do colchão adicional de capital será gradual, sendo introduzida progressivamente entre 01 de janeiro de 2016 e o fim de 2018, para vigorar totalmente em 01 de janeiro de 2019. De conformidade com essa disposição, o colchão de proteção de capital será de 0,625% dos ativos ponderados pelo risco desde 01 de janeiro de 2016, aumentando cada ano 0,625 pontos percentuais, até alcançar, em 01 de janeiro de 2019, o nível definitivo de 2,5% dos ativos ponderados pelo risco. Além do mais, as entidades financeiras qualificadas pelo BCRA como sendo de importância sistémica local, ou de importância sistémica global, deverão deter um nível de capital que lhes permita maior capacidade de absorção de perdas. Por essa razão, o capital adicional requerido das entidades de importância sistêmica começará a vigorar em 01 de janeiro de 2016, com 0,25% dos ativos ponderados pelo risco, aumentando cada ano 0,25 pontos porcentuais, até alcançar, em 01 de janeiro de 2019, seu nível definitivo de 1% dos ativos ponderados pelo risco.

Tabela comparativa do Lucro líquido e Dividendo

Dividendos em dinheiro (em milhares de pesos) 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012

Lucro líquido do exercício 2.175.977 1.229.685 n/a

Ações Ordinárias (dividendos em efectivo) 1.044.608 451.852

Ações Ordinárias 719.265 719.265

Dividendos por ação em circulação $ 1,4523 $ 0,6283

Proposta de remuneração do Conselho de Administração e Conselho Fiscal

A proposta de pagamento de remunerações ao Conselho de Administração é de total de R$ 12.470 milhares, já registrados no resultado do exercício 2015.

A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é R$ 772 milhares, já registrados no resultado do exercício 2015.

Política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração

Conselho de Administração:

a. objetivos da política ou prática de remuneração

Não há política de remuneração do Conselho de Administração, no entanto na determinação das mencionadas remunerações são levados em conta as responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a experiência e a reputação profissional. Não está contemplada a possibilidade de outorgar outro tipo de benefícios tais como participações patrimoniais.

A base do critério é que o nível de remuneração deveria ser aquele considerado necessário para atrair, reter y motivar diretores que reúnam as condições mencionadas no parágrafo anterior. b. composição da remuneração, indicando:

i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

Honorários: adiantamentos mensais de honorários futuros.

ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total

(3)

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

Conforme ao disposto por Estatuto, os honorários do Conselho de Administração são fixados anualmente pela Assembleia de Acionistas levando em conta os limites máximos estabelecidos pela Lei de Sociedades Comerciais

iv. razões que justificam a composição da remuneração

Os limites máximos são estabelecidos pela Lei de Sociedades Comerciais.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração

Não se aplica.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo

Não se aplica.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos

Não se aplica.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor

Não se aplica. Conselho Fiscal:

a. objetivos da política ou prática de remuneração

Não há política de remuneração do Conselho Fiscal, no entanto na determinação das mencionadas remunerações são levados em conta as responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a experiência e a reputação profissional.

b. composição da remuneração, indicando:

iii. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

Honorários: adiantamentos mensais de honorários futuros.

iv. qual a proporção de cada elemento na remuneração total

(4)

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

Conforme ao disposto por Estatuto, os honorários do Conselho de Administração são fixados anualmente pela Assembleia de Acionistas levando em conta os limites máximos estabelecidos pela Lei de Sociedades Comerciais

iv. razões que justificam a composição da remuneração

Os limites máximos são estabelecidos pela Lei de Sociedades Comerciais.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração

Não se aplica.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo

Não se aplica.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos

Não se aplica.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor

Não se aplica. Comitês:

Os membros dos Comitês não são remunerados pelas funções nos Comitês. a. objetivos da política ou prática de remuneração

Não se aplica.

b. composição da remuneração, indicando:

v. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

Não se aplica.

vi. qual a proporção de cada elemento na remuneração total

(5)

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

Não se aplica.

iv. razões que justificam a composição da remuneração

Não se aplica.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração

Não se aplica.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo

Não se aplica.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos

Não se aplica.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor

Não se aplica.

Tabela em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração e do conselho fiscal

Conselho de Administração

31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

número de membros (1) 9 9 9

remuneração fixa anual (Em reais)

12.556.456 7.354.459 5.805.986

salário salário salário

remuneração variável n/a n/a n/a

benefícios pós-emprego n/a n/a n/a

benefícios motivados pela cessação n/a n/a n/a

(6)

Conselho Fiscal

31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

número de membros (1) 3 3 3

remuneração fixa anual (Em reais)

772.279 552.658 366.588

salário salário salário

remuneração variável n/a n/a n/a

benefícios pós-emprego n/a n/a n/a

benefícios motivados pela cessação n/a n/a n/a

remuneração baseada em ações n/a n/a n/a

(1) O número de membros de cada órgão foi apurado da forma especificada no Oficio-Circular/CVM/SEP/N°03/2012

Tabela em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

Não há

Plano de remuneração baseado em ações

Com relação à possibilidade dos diretores obterem, em conceito de remuneração, participações patrimoniais na sociedade, não é política do Banco outorgar este tipo de benefícios nem existem disposições no estatuto que estabeleçam esta possibilidade.

Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social

Não há

Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

(7)

Remuneração individual, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal para os 3 últimos exercícios sociais

Conselho de Administração Conselho Fiscal

31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013 Número de membros 9 9 9 3 3 3 Valor da maior remuneração individual

3.838.509

2.685.134

1.969.521

(1)

828.100

158.216

Valor da menor remuneração individual

145.186

36.037

125.109

(1)

414.130

79.060 Valor médio de remuneração individual

1.436.346

817.162

644.794

(1)

593.490

122.196

As maiores remunerações correspondem a um Diretor do Banco Patagonia que tinha exercido o cargo por 12 meses

Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor

Não há.

Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto, em relação aos 3 últimos exercícios sociais

Exercício de 2015

Conselho de

Administração Conselho Fiscal Remuneração total do órgão (R$) 12.556.456 772.279 Percentual da remuneração

dos indicados em relação ao total pago no exercício

(8)

Exercício de 2014

Exercício de 2013

Valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados em relação aos 3 últimos exercícios sociais

O Banco Patagonia S.A. remunera seus membros de Conselho de Administração e Conselho Fiscal somente pela competência e atribuições do cargo exercido. Sendo assim, o Banco não reconhece em seu resultado quaisquer outros tipos de remuneração aos membros do Conselho de Administração ou Conselho Fiscal por qualquer outra função que desempenhe no Banco. Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos Em relação aos 3 últimos exercícios sociais

Remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor

Exercício 2015 em reias Conselho de Administração Conselho Fiscal Total Controladores - - - Controladas - 243.718 243.718 Conselho de

Administração Conselho Fiscal Remuneração total do

órgão (R$) 7.354.459 552.658

Percentual da

remuneração

dos indicados em relação ao total pago no exercício

93,17% 100,00%

Conselho de

Administração Conselho Fiscal Remuneração total do

órgão (R$) 5.805.986 366.588

Percentual da

remuneração

dos indicados em relação ao total pago no exercício

(9)

Exercício 2014 em reias Conselho de Administração Conselho Fiscal Total Controladores - - - Controladas - 172.124 172.124 Exercício 2013 em reias Conselho de Administração Conselho Fiscal Total Controladores - - - Controladas - 111.781 111.781

Demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas

Não há remunerações por outros conceitos

Outras informações que o emissor julgue relevantes

Todas as informações julgadas relevantes foram divulgadas nos itens acima.

Composição e experiência professional da Administração e do Conselho Fiscal

Conselho de Administração Não disponível para publicação. Conselho Fiscal

Não disponível para publicação.

Informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários

Não disponível para publicação.

Currículo em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal

Conselho de Administração Não disponível para publicação. Conselho Fiscal

(10)

Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau

a. Administradores do emissor:

Não disponível para publicação.

b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor:

Não disponível para publicação.

c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor:

Não disponível para publicação.

d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor:

Não disponível para publicação.

Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor

a. Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor: Não disponível para publicação.

b. Controlador direto ou indireto do emissor: Não disponível para publicação.

c. Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas:

Não disponível para publicação.

10.1 Os diretores devem comentar sobre

Neste item se informam sobre as condições financeiras e patrimoniais do Banco, sua estrutura de capital, fontes de financiamento e níveis de endividamento. Apresentamos, ainda, as variações entre os exercícios 2015/2014 e 2014/2013, de cada item do Balanço Patrimonial.

(11)

a. condições financeiras e patrimoniais gerais

Resumo da Situação Patrimonial

Exercício findo em 31 de dezembro

2015 2014 2013

(Em milhões de pesos) Ativo

Disponibilidades 9.606,3 6.600,4 5.949,7

Títulos Públicos e Privados 12.411,4 6.284,6 2.020,4

Empréstimos 33.135,8 24.233,6 21.174,2

Ao Setor Público Não Financeiro 474,1 171,8 283,1

Setor financeiro 1053,3 504,9 696,7

Setor Privado Não Financeiro 32.848,2 24.701,0 21.161,4

(Previsões) -1.239,8 -1.144,1 -967,0

Outros créditos por intermediação financeira 3.889,7 1.939,8 1.527,6 Créditos por arrendamentos financeiros 1.284,7 1.017,2 920,2

Outros ativos 1257,5 885,5 722,0

Total Ativo 61.585,4 40.961,1 32.314,1

Passivo

Depósitos 42.051,1 27.822,0 22.613,7

Setor público não financeiro 2.791,7 2.991,5 2.693,6

Setor financeiro 31,6 168,5 15,5

Setor Privado Não Financeiro 39.227,8 24.662,0 19.904,6 Outras Obrigações por intermediação financeira 10.530,6 5.441,4 3.935,2

Outros passivos 1.172,0 1.270,7 1.016,7 (Previsões) 142,2 100,6 147,6 Participação de minoritarios 7,9 5,8 4,4 Total Passivo 53.903,9 34.640,5 27.717,6 Patrimônio Líquido 7.681,5 6.320,6 4.596,5 Indicadores Exercício findo em 31 de dezembro 2015 2014 2013 Índices de Rentabilidade

Retorno sobre ativo médio (1) 4,8% 5,8% 4,3% Retorno sobre patrimônio líquido médio (2) 35,2% 38,8% 30,9% Índices de Margem Financeira e Serviços

Margem financeira total (receita financeira líquida– anualizada-/

ativo líquido médio) (3) 11,2% 12,0% 10,9%

Margem por serviços líquidos (receitas de serviços líquidos–

anualizadas-/ ativo médio) 3,8% 4,2% 4,4%

Margem total (receita total líquida -anualizadas-/ ativo líquido

médio) (4) 15,0% 16,2% 15,3%

Receitas de serviços líquidos sobre receita total líquida 25,4% 25,7% 28,8% Índices de Patrimônio Líquido

Patrimônio líquido sobre ativo total 12,5% 15,4% 14,2% Solvência (patrimônio líquido sobre passivo total) 14,3% 18,2% 16,6% Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido 7,0 5,5 6,0 RPC/Ativos de Risco Ponderados (5) 14,4% 16,9% 15,0% Índice de Qualidade de Carteira

Cartera irregular sobre financiaciones totales (antes de

previções)(6) 1,2% 1,8% 1,5%

Previsões sobre carteira inadimplente de financiaciones 286,3% 226,1% 266,6% Índice de Eficiência

Despesas administrativas sobre receita total líquida 46,7% 40,5% 41,9% Receitas de serviços líquidas sobre despesas administrativas 54,4% 63,5% 68,9% Despesas administrativas (anualizados) sobre ativo líquido médio 6,8% 6,6% 6,4% Índices de Liquidez

Ativos líquidos sobre depósitos (7) 52,4% 46,3% 35,2% Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos 53,8% 59,2% 65,5%

Depósitos sobre passivos 78,0% 80,3% 81,6%

Empréstimos sobre depósitos 78,8% 87,1% 93,6% Imobilização ativo não circulante sobre patrimônio líquido (8) 8,0% 6,2% 7,0% Imobilização ativo não circulante sobre ativo 1,0% 1,0% 1,0%

(12)

(1) Quociente entre o resultado do exercício /período (no caso de períodos se determina o resultado anualizado) e o ativo médio calculado em função do ativo ao início mais ativo ao encerramento dividido 2.

(2) Quociente entre o resultado do exercício /período (no caso de períodos se determina o resultado anualizado) e o patrimônio líquido médio calculado em função ao patrimônio líquido ao inicio mais patrimônio líquido ao encerramento dividido 2.

(3) O ativo líquido médio calculado em função do saldo total do ativo de cada mês, líquido de operações compromissadas

(4) Receita total líquida definida como a suma da receita financeira e da receita por serviços líquida (de despesas). (5) RPC significa Responsabilidade Patrimonial Computável

(6) Carteira inadimplente é definida como os financiamentos classificados em situação 3 o maior (7) Quociente entre a suma de disponibilidades e títulos públicos e privados, e o total de depósitos (8) Ativo não circulante é definido como Imobilizado de Uso, Outros bens e bens intangíveis.

Exercício findo em 31 de dezembro

2015 2014 2013

(Em milhões de pesos) Resultado líquido 2.405,5 2.176,0 1.229,7 Ativo médio 51.941,7 38.325,0 29.210,7 Ativo líquido médio 49.807,4 37.574,1 28.843,1 Patrimônio líquido médio 6.966,8 5.764,4 4.079,6 Receitas financeiras 10.449,3 8.465,7 5.587,3 Despessas financeiras 4.878,7 3.942,1 2.440,5 Receitas de serviços 2.663,3 2.108,3 1.758,7 Despessas de serviços 764,3 544,4 483,9 Despessas administrativas 3.488,8 2.464,0 1.851,3 Ativo (saldo) 61.585,4 40.961,1 32.314,1 Patrimônio líquido (saldo) 7.681,5 6.320,6 4.596,5 Passivo (saldo) 53.903,9 34.640,5 27.717,6 Empréstimos 33.135,8 25.377,7 22.141,2 Financiamentos 37.533,8 28.217,0 24.590,0 Previções para empréstimos 1.239,8 1.144,1 967,0 Previções para financiamentos 1.265,6 1.167,8 984,1 Préstamos (antes de previsiones) 34.375,6 25.377,7 22.141,2 Cartera inadimplete de empréstimos (situação 3

o máis) 428,2 500,0 358,9

Depósitos 42.051,1 27.822,0 22.613,7

Disponibilidades (saldo) (1) 9.606,3 6.600,4 5.949,7 Títulos Públicos e Privados (saldo) 12.411,4 6.284,6 2.020,4

Imobilizado de uso 366,9 261,3 240,0

Outros Bens 221,5 102,3 45,0

Bens Intangíveis 25,4 29,6 34,4

Cartera inadimplente financ. (situação 3 o más) 442,0 516,6 369,2

________________________

(1) Caixa, contas à vista no Banco Central, outros bancos e correspondentes.

10.1 Os diretores devem comentar sobre

Neste item se informa sobre as condições financeiras e patrimoniais do Banco, sua estrutura de capital, fontes de financiamento e níveis de endividamento. Apresentamos, ainda, as variações entre os exercícios 2015/2014 e 2014/2013 de cada item do Balanço Patrimonial.

(13)

b. condições financeiras e patrimoniais gerais

Resumo da Situação Patrimonial

Exercício findo em 31 de dezembro

2015 2014 2013

(Em milhões de pesos) Ativo

Disponibilidades 9.606,3 6.600,4 5.949,7

Títulos Públicos e Privados 12.411,4 6.284,6 2.020,4

Empréstimos 33.135,8 24.233,6 21.174,2

Ao Setor Público Não Financeiro 474,1 171,8 283,1

Setor financeiro 1053,3 504,9 696,7

Setor Privado Não Financeiro 32.848,2 24.701,0 21.161,4

(Previsões) -1.239,8 -1.144,1 -967,0

Outros créditos por intermediação financeira 3.889,7 1.939,8 1.527,6 Créditos por arrendamentos financeiros 1.284,7 1.017,2 920,2

Outros ativos 1257,5 885,5 722,0

Total Ativo 61.585,4 40.961,1 32.314,1

Passivo

Depósitos 42.051,1 27.822,0 22.613,7

Setor público não financeiro 2.791,7 2.991,5 2.693,6

Setor financeiro 31,7 168,5 15,5

Setor Privado Não Financeiro 39.227,8 24.662,0 19.904,6 Outras Obrigações por intermediação financeira 10.530,6 5.441,4 3.935,2

Outros passivos 1.172,01 1.270,7 1.016,7 (Previsões) 142,22 100,6 147,6 Participação de minoritarios 7,9 5,8 4,4 Total Passivo 53.903,9 34.640,5 27.717,6 Patrimônio Líquido 7.681,5 6.320,6 4.596,5 Indicadores Exercício findo em 31 de dezembro 2015 2014 2013 Índices de Rentabilidade

Retorno sobre ativo médio (1) 4,8% 5,8% 4,3% Retorno sobre patrimônio líquido médio (2) 35,2% 38,8% 30,9% Índices de Margem Financeira e Serviços

Margem financeira total (receita financeira líquida– anualizada-/

ativo líquido médio) (3) 11,2% 12,0% 10,9%

Margem por serviços líquidos (receitas de serviços líquidos–

anualizadas-/ ativo médio) 3,8% 4,2% 4,4%

Margem total (receita total líquida -anualizadas-/ ativo líquido

médio) (4) 15,0% 16,2% 15,3%

Receitas de serviços líquidos sobre receita total líquida 25,4% 25,7% 28,8% Índices de Patrimônio Líquido

Patrimônio líquido sobre ativo total 12,5% 15,4% 14,2% Solvência (patrimônio líquido sobre passivo total) 14,3% 18,2% 16,6% Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido 7,0 5,5 6,0 RPC/Ativos de Risco Ponderados (5) 14,4% 16,9% 15,0% Índice de Qualidade de Carteira

Cartera irregular sobre financiaciones totales (antes de

previções)(6) 1,2% 1,8% 1,5%

Previsões sobre carteira inadimplente de financiaciones 286,3% 226,1% 266,6% Índice de Eficiência

Despesas administrativas sobre receita total líquida 46,7% 40,5% 41,9% Receitas de serviços líquidas sobre despesas administrativas 54,4% 63,5% 68,9% Despesas administrativas (anualizados) sobre ativo líquido médio 6,8% 6,6% 6,4% Índices de Liquidez

Ativos líquidos sobre depósitos (7) 52,4% 46,3% 35,2% Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos 53,8% 59,2% 65,5%

Depósitos sobre passivos 78,0% 80,3% 81,6%

Empréstimos sobre depósitos 78,8% 87,1% 93,6% Imobilização ativo não circulante sobre patrimônio líquido (8) 8,0% 6,2% 7,0% Imobilização ativo não circulante sobre ativo 1,0% 1,0% 1,0%

(14)

(1) Quociente entre o resultado do exercício /período (no caso de períodos se determina o resultado anualizado) e o ativo médio calculado em função do ativo ao início mais ativo ao encerramento dividido 2.

(2) Quociente entre o resultado do exercício /período (no caso de períodos se determina o resultado anualizado) e o patrimônio líquido médio calculado em função ao patrimônio líquido ao inicio mais patrimônio líquido ao encerramento dividido 2.

(3) O ativo líquido médio calculado em função do saldo total do ativo de cada mês, líquido de operações compromissadas

(4) Receita total líquida definida como a suma da receita financeira e da receita por serviços líquida (de despesas).

(5) RPC significa Responsabilidade Patrimonial Computável

(6) Carteira inadimplente é definida como os financiamentos classificados em situação 3 o maior (7) Quociente entre a suma de disponibilidades e títulos públicos e privados, e o total de depósitos (8) Ativo não circulante é definido como Imobilizado de Uso, Outros bens e bens intangíveis.

Exercício findo em 31 de dezembro

2015 2014 2013

(Em milhões de pesos) Resultado líquido 2.405,5 2.176,0 1.229,7 Ativo médio 51.941,7 38.325,0 29.210,7 Ativo líquido médio 49.807,4 37.574,1 28.843,1 Patrimônio líquido médio 6.966,8 5.764,4 4.079,6 Receitas financeiras 10.449,3 8.465,7 5.587,3 Despessas financeiras 4.878,7 3.942,1 2.440,5 Receitas de serviços 2.663,3 2.108,3 1.758,7 Despessas de serviços 764,3 544,4 483,9 Despessas administrativas 3.488,8 2.464,0 1.851,3 Ativo (saldo) 61.585,4 40.961,1 32.314,1 Patrimônio líquido (saldo) 7.681,5 6.320,6 4.596,5 Passivo (saldo) 53.903,9 34.640,5 27.717,6 Empréstimos 33.135,8 25.377,7 22.141,2 Financiamentos 37.533,8 28.217,0 24.590,0 Previções para empréstimos 1.239,8 1.144,1 967,0 Previções para financiamentos 1.265,6 1.167,8 984,1 Préstamos (antes de previsiones) 34.375,6 25.377,7 22.141,2 Cartera inadimplete de empréstimos (situação 3

o máis) 428,2 500,0 358,9

Depósitos 42.051,1 27.822,0 22.613,7

Disponibilidades (saldo) (1) 9.606,3 6.600,4 5.949,7 Títulos Públicos e Privados (saldo) 12.411,4 6.284,6 2.020,4

Imobilizado de uso 366,9 261,3 240,0

Outros Bens 221,5 102,3 45,0

Bens Intangíveis 25,4 29,6 34,4

Cartera inadimplente financ. (situação 3 o más) 442,0 516,6 369,2

________________________

(1) Caixa, contas à vista no Banco Central, outros bancos e correspondentes.

Análise patrimonial da Entidade

Em 31 de Dezembro de 2015 o total de ativos e passivos da entidade aumentou 50,4% e 55,6%, respectivamente, com relação ao ano anterior, atingindo ARS 61.585,4 milhões e ARS 53.903,9 milhões respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2014 o total de ativos e passivos da entidade aumentou 26,8% e 25,0%, respectivamente, com relação ao ano anterior, atingindo ARS 40.961,1 milhões e ARS 34.640,5 milhões respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2013 o total de ativos e passivos da entidade aumentou 18,1% e 15,5%, respectivamente, com relação ao ano anterior, atingindo ARS 32.314,1 milhões e ARS 27.717,6 milhões respectivamente.

As principais causas de tal incremento são originadas na evolução dos empréstimos e dos depósitos conforme é detalhado a seguir:

(15)

Evolução de empréstimos

Empréstimos Banco Patagonia Consolidado Variação % em

em milhões de pesos 2015 2014 2013 2015 2014

Ao Setor Público Não Financeiro 474,1 171,8 283,1 176,0% -39,3%

Ao Setor Financeiro 1.053,3 504,9 696,7 108,6% -27,5%

Ao Setor Privado Não Financeiro 32.848,2 24.701,0 21.161,4 33,0% 16,7%

Adiantamentos 6.743,1 4.748,6 4.281,3 42,0% 10,9% Documentos 13.238,6 10.104,0 8.483,6 31,0% 19,1% Pignoratícios 1.929,3 1.452,8 1.933,7 32,8% -24,9% Pessoais 3.968,4 3.192,5 2.791,4 24,3% 14,4% Cartões de crédito 5.325,4 3.479,4 2.629,0 53,1% 32,3% Outros 1.643,4 1.723,7 1.042,4 -4,7% 65,4% (Previsões) -1.239,8 -1.144,1 -967,0 8,4% 18,3% Empréstimos Líquidos 33.135,8 24.233,6 21.174,2 36,7% 14,4%

Exercício findo em 31 de dezembro de 2015, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

A carteira de empréstimos concedidos ao setor privado não financeiro totalizou ARS 32.848,2 milhões, com aumento de 33,0% em relação com o exercicio anterior.

Na carteira de consumo, salienta o crescimento de 53,1% nos financiamentos com cartões de crédito, e o aumento de 32,8% nos créditos diretos garantidos com penhor, correspondentes aos financiamentos concedidos pela GPAT Compañía Financiera S.A. para a compra de veículos Chevrolet. Por sua vez, os créditos ao consumo aumentaram 24,3%.

Na carteira comercial, merece destaque o aumento trimestral de 42,0% (ARS 839,7 milhões) na linha de adiantamentos.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2013

A carteira de empréstimos concedidos ao setor privado não financeiro totalizou ARS 24.701,0 milhões, com aumento de 16,7% em relação com o exercicio anterior.

Na carteira comercial, merece destaque o aumento da assistência a empresas através de documentos, totalizando ARS 1.620,4 milhões, continuando o plano de desenvolvimento do Banco em operações do segmento corporate e a consolidação do segmento empresas, principalmente associados à linha de crédito para investimento produtivo (LIP), orientado ao financiamento de projetos de investimento com propósitos específicos, tanto para pequenas e médias empresas como para empresas.

Além do mais, também cresceram as linhas destinadas ao consumo, através de cartões de crédito (ARS 850,4 milhões) é importante salientar o impulso proporcionado pelo “Programa Ahora 12” (Programa Agora 12) desde setembro de 2014 e o aumento significativo dos consumos gerais, de acordo com o contexto econômico de maior atividade no segmento indivíduos.

(16)

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Os empréstimos ao setor público não financeiro aumentaram 65,7% em comparação com o exercicio anterior, devido, principalmente, à concessão de um empréstimo sindicado a favor da Tesouraria Geral da Província de Rio Negro, no valor de ARS 110,0 milhões, com rendimento de 27,5% e vencimento em 2016.

A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro totalizou ARS 21.161,4 milhões, com aumento de 23,5% em relação com 2012.

Na carteira comercial, merece destaque o aumento da assistência a empresas através de documentos, totalizando ARS 1.980,2 milhões, continuando o plano de desenvolvimento do Banco em operações do segmento corporate e a consolidação do segmento empresas.

Além do mais, também cresceram as linhas destinadas ao consumo, através de cartões de crédito (ARS 475,2 milhões), bem como a linha de créditos diretos garantidos com penhor (ARS 520,5 milhões), principal produto comercializado pela GPAT Compañía Financiera S.A.

Evolução de depósitos

Depósitos Banco Patagonia Consolidado Variação % em

em milhões de pesos 2015 2014 2013 2015 2014

Setor público não financeiro 2.791,7 2.991,5 2.693,6 -6,7% 11,1%

Setor financeiro 31,7 168,5 15,5 -81,2% 987,1%

Setor Privado Não Financeiro 39.227,8 24.662,0 19.904,6 59,1% 23,9%

Contas correntes 5.990,9 5.204,3 3.569,4 15,1% 45,8% Contas poupança 10.751,8 6.446,2 5.079,7 66,8% 26,9% Depósitos a prazo 20.713,5 11.660,2 9.937,7 77,6% 17,3%

Outros 1.771,6 1.351,3 1.317,8 31,1% 2,5%

Depósitos 42.051,2 27.822,0 22.613,7 51,1% 23,0%

Exercício findo em 31 de dezembro de 2015, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Os depósitos totais incrementaram 51,1% a respeito do ano anterior, atingindo o valor de ARS 42.051,2,0 milhões, diante do valor de ARS 27.822 milhões.

Os depósitos do setor privado não financeiro totalizaram ARS 39.227,8 milhões, o que representa aumento no trimestre de 59,1%. Nesta evolução trimestral, os principais aumentos registram-se nos depósitos em contas poupança (66,8%) e depósitos a prazo (77,6%).

Os depósitos totais no fim representam 78,0% do total do financiamento da Entidade. Os depósitos a prazo fixo representam 52,7% dos depósitos totais.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2013

Os depósitos totais incrementaram 23,0% a respeito do ano anterior, atingindo o valor de ARS 27.822,0 milhões, diante do valor de ARS 22.613,7 milhões.

Os depósitos do setor privado não financeiro cresceram 23,9% (ARS 4.757,4 milhões) com respeito ao 2013, principalmente, pelo incremento no volume de contas poupança de 26,9% (ARS 1.366,5

(17)

milhões). Além do mais, os depósitos a prazo incrementaram em 17,3% (ARS 1.722,5 milhões) com respeito ao ano anterior.

Os depósitos totais representam 67,9% do total do funding da Entidade, diante de 70,0% em 2013, e os depósitos a prazo, 47,8% dos depósitos totais. A taxa média dos depósitos a prazo em pesos, em dezembro de 2014, foi de 22,2%, refletindo aumento em comparação com dezembro de 2013 (19,1%), acompanhando a flutuação da taxa BADLAR durante o exercício 2014 e levando em conta os efeitos da Comunicação “A” 5640 do BCRA, que estabeleceu taxas mínimas para certas colocações a prazo, desde outubro de 2014.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Os depósitos totais incrementaram 19,0% a respeito do ano anterior, atingindo o valor de ARS 22.613,7 milhões, diante do valor de ARS 19.005,1 milhões.

Os depósitos do setor privado não financeiro cresceram 17,5% (ARS 2.963,7 milhões) com respeito ao 2012, principalmente, pelo incremento no volume de contas poupança de 19,7% (ARS 835,8 milhões). Além do mais, os depósitos a prazo incrementaram em 12,9% (ARS 1.135,1 milhões) com respeito ao ano anterior.

Os depósitos totais representam 70,0% do total do funding da Entidade, diante de 69,4% em 2012, e os depósitos a prazo, 52,0% dos depósitos totais. A taxa média dos depósitos a prazo em pesos, em dezembro de 2013, foi de 19,1%, refletindo aumento em comparação com dezembro de 2012 (15,5%), acompanhando o aumento da taxa BADLAR, que em 2013 atingiu 21,63%, em comparação com o ano antorior que foi de 15,44%.

Percentual de liquidez

Ativos Líquidos Banco Patagonia Consolidado Variação % em

em milhões de pesos 2015 2014 2013 2015 2014

Disponibilidades 9.606,3 6.600,4 5.949,7 45,5% 10,9%

Lebac 9.370,8 4.010,1 809,6 133,7% 395,3%

Outros Títulos Públicos e

Privados 3.040,6 2.274,5 1.210,8 33,7% 87,9%

Ativos Líquidos 22.017,7 12.885,0 7.970,1 70,9% 61,7%

Depósitos 42.051,2 27.822,0 22.613,7 51,1% 23,0%

Ativos Líquidos sobre

Depósitos Totais 52,4% 46,3% 35,2% 13,1% 31,5%

Exercício findo em 31 de dezembro de 2015, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

O Banco Patagonia mantêm ativos líquidos no valor de ARS 22.017,7 milhões, sendo 70,9% superior com respeito do 2014 (ARS 9.132,7 milhões). A razão entre os ativos líquidos e o total de depósitos atingiu 52,4%, refletindo um aumento com relação ao ano anterior de acordo com a estratégia da Entidade em matéria de liquidez, com o objetivo de administrá-la de maneira eficiente, otimizando o custo e a diversificação das fontes de funding, e maximizando o rendimento das aplicações através do manejo prudencial, que garanta os fundos necessários para a continuidade das operações e o cumprimento das regulamentações em vigor.

(18)

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2013

O Banco Patagonia mantêm ativos líquidos no valor de ARS 12.885,0 milhões, sendo 61,7% superior com respeito do 2013 (ARS 7.970,1 milhões). A razão entre os ativos líquidos e o total de depósitos atingiu 46,3%, refletindo um aumento com relação ao ano anterior de acordo com a estratégia da Entidade em matéria de liquidez, com o objetivo de administrá-la de maneira eficiente, otimizando o custo e a diversificação das fontes de funding, e maximizando o rendimento das aplicações através do manejo prudencial, que garanta os fundos necessários para a continuidade das operações e o cumprimento das regulamentações em vigor.

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013, comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2012

O Banco Patagonia mantêm ativos líquidos no valor de ARS 7.970,1 milhões, sendo 17,9% superior com respeito do 2012 (ARS 6.761,0 milhões). A razão entre os ativos líquidos e o total de depósitos atingiu 35,2%, refletindo os mesmos níveis do ano anterior de acordo com a estratégia da Entidade em matéria de liquidez, com o objetivo de administrá-la de maneira eficiente, otimizando o custo e a diversificação das fontes de funding, e maximizando o rendimento das aplicações através do manejo prudencial, que garanta os fundos necessários para a continuidade das operações e o cumprimento das regulamentações em vigor.

Índice de solvência

Em 31 de Dezembro de 2015, o índice de solvência medido em termos de patrimônio líquido sobre o total do passivo, foi de 14,3%, contra 18,2% do ano anterior.

Em 31 de Dezembro de 2014, o índice de solvência medido em termos de patrimônio líquido sobre o total do passivo, foi de 18,2%, contra 16,6% do ano anterior, sendo para o total do sistema financeiro de 14,9% e para as entidades privadas de 15,7%.

Em 31 de Dezembro de 2013, o índice de solvência medido em termos de patrimônio líquido sobre o total do passivo, foi de 16,6%, contra 14,2% do ano anterior, sendo para o total do sistema financeiro de 13,5% e para as entidades privadas de 15,5%.

Em 31 de Dezembro de 2012, o índice de solvência medido em termos de patrimônio líquido sobre o total do passivo, foi de 14,2%, contra 14,7% do ano anterior, sendo para o total do sistema financeiro de 13,2% e para as entidades privadas de 14,9%.

c. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:

A siguente tabela apresenta a evolução e composição do capital social do Banco:

Data Capital social Aumento/

(diminuição)

Fato (En miles de pesos)

1 de janeiro de 2004 397.483 Saldo Inicial

11 de julho de 2005 433.351 35.868 Capitalizaçao de ajustes ao patrimônio 11 de julho de 2005 439.750 6.399 Capitalizaçao de aportes irrevogáveis (1) 30 de outubro de 2006 599.333 159.583 Capitalizaçao de resultados acumulados 30 de outubro de 2006 671.622 72.289 Capitalizaçao de aportes irrevogáveis (1) 30 de outubro de 2006 673.156

1.534

Capitalizaçao de um depósito em garantia correspondente ao ex Banco Sudameris Argentina (1)

23 de julho de 2007 748.156 75.000 Emissão de novas ações ordinárias escriturais classe “B”

9 de março de 2010 719.265 (28.891) Cancelamento de ações ordinárias escriturais classe “B”

______________________

(1) Estas capitalizações não envolvem mudanças nos percentuais de participações vêm por causa do acordo de fusão com o ex Banco Sudameris Argentina. Nesse acordo, os antigos acionistas controladores e Grupo Intesa

(19)

Sanpaolo concordou que os direitos decorrentes de tais capitalizações foram transferidos aos acionistas do Banco na proporção de suas participações.

Estado do Capital Social

Em 20 de julho de 2007, no contexto do aumento do capital social aprovado pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinárias dos Acionistas do Banco Patagonia S.A., do dia 24 de abril de 2007, as ações do Banco começaram a ser negociadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) sob a forma de Certificados de Depósito em Brasil (“BDRs”). A CNV mediante Disposição no. 1.373, autorizou a Caixa de Valores S.A. a lavrar o Registro de Ações do Banco.

Em 23 de julho de 2007, o Conselho de Administração do Banco Patagonia S.A. para fins de inscrição do aumento de capital social no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no VN de 75.000.000 ações.

O capital social do Banco ficou representado por 748.155.678 ações, das quais 22.768.818 em ações Classe “A” e 725.386.860 em ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de V$N 1 e um voto cada uma.

Em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público do Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o no. 13.424 do livro 36 da Sociedade por Ações.

As ações Classe “A” representam a participação da Província de Rio Negro, e as ações Classe “B” representam o capital privado.

Recursos de capital

O Banco Central exige que as entidades financeiras mantenham, individual e consolidado, níveis mínimos de capital (“capitais mínimos”) que são definidos como uma função de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional.

Os objetivos primários da administração de capital do Banco são garantir que o Banco cumprirá com os requisitos de capital impostos externamente e que mantenha fortes qualificações de créditos e percentuais de capital saudáveis a fim de suportar seu negocio e maximizar o valor dos acionistas.

O Banco administra sua estrutura de capital e ajusta essa estrutura em virtude das mudanças nas condições econômicas e as características de risco de suas atividades. A fim de manter ou ajustar a estrutura de capital, o Banco pode ajustar a montante do pagamento de dividendos aos acionistas, restituir capital aos acionistas ou emitir valores mobiliários. Não houve mudanças nos objetivos, políticas nem nos processos em comparação com exercícios contábeis anteriores.

O capital consolidado do Banco apresenta um valor em excesso ao capital mínimo consolidado obrigatório fixado pelo Banco Central. Em consequência, o Banco considera que seu capital é adequado para cumprir com suas necessidades atuais e as razoavelmente previsíveis.

Em 31 de dezembro de 2015, o índice de capitalização do Banco Patagonia mostrava um excesso de capital no valor de ARS 3.403,9 milhões com respeito ao exigido pelas normas do BCRA, que representa aumento de 2,44% com respeito ao ano anterior (ARS 81 milhões).

Em 31 de dezembro de 2014, o índice de capitalização do Banco Patagonia mostrava um excesso de capital no valor de ARS 3.322,9 milhões com respeito ao exigido pelas normas do BCRA, que representa aumento de 54,3% com respeito ao ano anterior (ARS 2.153,1 milhões).

O índice de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial computável) com os ativos ponderados pelo risco atinge 16,9%, representando aumento de 12,7% em

(20)

Em 31 de dezembro de 2013 o Banco tinha um excesso de capital respeito do mínimo estabelecido de acordo com as normas do Banco Central de ARS 2,153,1 milhões (87,8% do requerimento de capital mínimo).

Em 31 de dezembro de 2012 o Banco tinha um excesso de capital respeito do mínimo estabelecido de acordo com as normas do Banco Central de ARS 1.134,0 milhões (52,0% do requerimento de capital mínimo).

O Banco apresenta respeito de este requerimento um excesso (que representa o montante em excesso da reserva mínima obrigatória fixada pelo Banco Central) detalhada na tabela seguinte:

31 de dezembro de

2015 2014 2013

Excesso de capital

Risco de crédito 3.069,0 2.158,8 1.923,2

Risco de mercado - Títulos 191,9 123,6 51,9

Risco de Mercado - Moedas 70,1 21,0 5,5

Risco Operacional 894,7 683,1 471,0

Requerimento de Capital Mínimo 4.225,7 2.986,5 2.451,6

Capital Ordinário Nível 1 7.313,7 6.093,8 4.419,2

Conceitos dedutíveis COn1 -28,4 -38,9 -35,3

Capital Ordinário Nível 2 344,3 254,5 220,8

Responsabilidade Patrimonial Computável 7.629,6 6.309,4 4.604,7

Excesso de capital 3.403,9 3.322,9 2.153,1

31 de dezembro de

Indicadores de patrimônio e liquidez 2015 2014 2013

Responsabilidade Patrimonial Computável sobre Ativos de Risco

Ponderados 14,4% 16,9% 15,0%

Patrimônio líquido sobre ativo total 12,5% 15,4% 14,2% Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido 7,0 5,5 6,0 Ativos líquidos sobre depósitos 52,4% 46,3% 35,2% Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos 53,8% 59,2% 65,5%

Outras fontes de financiamento

A principal fonte de financiamento do Banco são os depósitos que se encontram descritos acima. Alem disso a Entidade têm outras fontes de recursos:

Outras Fontes de Recursos 31 de dezembro de

Em milhões de pesos 2015 2014 2013

Banco Central da República Argentina 20,6 29,5 39,1

Bancos e Órgãos Internacionais 2.329,8 679,5 315,3

Obrigações Negociáveis 1.058,5 1.235,4 1.725,5

Outras Fontes de Recursos 3.408,9 1.944,4 2.079,9

i. hipóteses de resgate

Não há hipóteses de resgate previstas no Estatuto Social.

Ainda assim, em 9 de março de 2010, o Conselho de Administração da Entidade aprovou a proposta de redução de capital social por ARS 28.891 milhares, por cancelamento de VN 28.890.941 ações ordinárias classe "B" escriturais, de valor nominal V$N $ 1 cada e um voto por ação, em tesouraria

(21)

pelas aquisições realizadas nos termos do Programa de aquisição de ações próprias implementado pela Entidade no período envolvido entre 31 de julho de 2008 e 9 de dezembro de 2009.

Em 23 de abril de 2010, a Bolsa de Comércio de Buenos Aires autorizou a referida redução de capital e, em 19 de julho de 2010, essa redução foi aprovada por unanimidade pela Assembléia Extraordinária de Acionistas do Banco.

Em 02 de fevereiro de 2011, Comissão Argentina de Valores Mobiliários (CNV) resolveu através da Resolução N° 16.150 cancelar parcialmente a autorização da oferta pública devidamente outorgada em favor da Entidade no valor de V$N 28.890.941, correspondente à redução do capital social e em 31 de dezembro de 2011 a BCBA dispôs cancelar a autorização oportunamente acordada para sua cotação.

Finalmente em virtude do acima descrito, em 19 de julho de 2011, o capital social da Entidade era representado por 719.264.737 ações, das quais 22.768.818 são ações Classe "A" e 696.495.919 são ações Classe "B", ambas as classes escriturais, com valor nominal de $ 1 cada e um voto por ação. Atento que tem começado a operar o prazo de prescrição normativa de 3 anos, previsto pelo artigo 67 da Lei de Mercado de Capitais Nº 26.831, para a manutenção das ações em carteira adquiridas pela Sociedade no âmbito do Programa de Recompra de Ações Próprias, em 14 de dezembro de 2015, o Conselho de Administração da Entidade aprovou a redução do capital social em 119.500 ações Classe “B” escriturais, ordinárias, de valor nominal ARS 1,00 cada uma e um voto por ação, representando 0,016% do capital social, mantidas em tesouraria pelas aquisições realizadas nos termos do artigo 68, Lei n° 17.811. Na data, estão sendo realizadas as diligencias necessárias para informar e registrar a redução de capital junto a órgãos de controle correspondentes.

ii. fórmula de cálculo do valor de resgate

Não aplicável

d. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Liquidez e riscos de liquidez

A principal fonte de liquidez do Banco são seus depósitos, que em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 atingiram ARS 42.051,2; 27.822,0 e 22.613,7 milhões, respectivamente. Esses depósitos incluem os depósitos gerados na rede de agências, os captados de clientes institucionais e comerciais, e os depósitos do governo provincial do que o Banco é agente financeiro. O Banco considera que são estáveis tanto os depósitos gerados na rede de agências quanto aqueles oriundos dos governos provinciais.

O financiamento durante 2015 continuou a aumentar a bom ritmo, impelido substancialmente pelo aumento no total dos depósitos, que cresceu em 51,0%. Esses depósitos foram utilizados em primeiro lugar para financiar o aumento de ARS 8.174,2 milhões nos empréstimos ao setor privado, que em 31 de dezembro de 2015 atingiram ARS 32.848,2 milhões, enquanto o remanescente foi investido em ativos líquidos rendosos.

O financiamento durante 2014 continuou a aumentar a bom ritmo, impelido substancialmente pelo aumento no total dos depósitos, que cresceu em 23,0%. Esses depósitos foram utilizados em primeiro lugar para financiar o aumento de ARS 3.539,6 milhões nos empréstimos ao setor privado, que em 31 de dezembro de 2014 atingiram ARS 24.701,0 milhões, enquanto o remanescente foi investido em ativos líquidos rendosos.

Em 31 de dezembro de 2013 o aumento nos depósitos de ARS 3.608,6 e ARS 5.408,2 milhões, respectivamente, financiariam principalmente aos empréstimos ao setor privado que aumentaram ARS 4.023,8 milhões, respectivamente.

(22)

O risco de liquidez é definido como o risco de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis ("descasamentos" entre pagamentos e recebimentos) que pudessem afetar a capacidade de honrar todos os compromissos financeiros, presentes e futuros, levando em conta as diferentes moedas e prazos de liquidação dos direitos e obrigações, sem sofrer perdas significativas. Com o intuito de minimizar os efeitos não desejados de situações de iliquidez provocadas pela eventual retirada de depósitos e cancelamento de empréstimos interfinanceiros assumidos, o Banco mantém uma carteira de ativos de alta liquidez e tem como objetivo diversificar a estrutura de passivos, referente a fontes e instrumentos. Nesse sentido o objetivo é captar fundos do maior número de diferentes tipos de clientes e indústrias, oferecendo a maior diversidade de instrumentos financeiros. Desta forma, a Intituição tem implementado uma série de políticas, incluindo o controle do descasamento de moedas.

A Gerência Executiva de Gerenciamento de Riscos monitora periodicamente a observância dos vários limites estabelecidos pelo Conselho de Administração para o risco de liquidez, que incluem níveis de liquidez mínima, níveis máximos admitidos de concentração por tipo de depósito e por tipo de cliente, entre outros.

O Banco implementa políticas em matéria de liquidez, com o objetivo de administrá-la de maneira eficiente, otimizando o custo e a diversificação das fontes de funding, e maximizando o rendimento das aplicações através do manejo prudencial, que garanta os fundos necessários para a continuidade das operações e o cumprimento das regulamentações em vigor.

Por outra parte, o Banco desenvolveu plano de contingência no qual são detalhadas as ações concretas que deverão ser implementadas no caso de uma crise de liquidez.

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas

As principais fontes de captação do Banco Patagonia para operações de empréstimos são depósitos a prazo e de poupança de Setor Privado não Financeiro. Os depósitos totais representam um 68,3% dos recursos totais da Entidade.

f. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

O Banco Patagonia não possui deficiência de liquidez. Os itens anteriores apresentam análises da capacidade de pagamento e da liquidez, respectivamente.

A respeito dos planos de contingência no caso de crise de liquidez, o Banco respeita os seguintes passos:

a) vende os ativos de alta liquidez que conformam a reserva que mantém com 15% do total de passivos, mencionada precedentemente;

b) realiza operações de repasses passivos com o Banco Central, com ativos emitidos por esta instituição, mantidos em carteira pelo Banco;

c) limita a concessão de novos empréstimos; e

d) requer assistência financeira do Banco Central por iliquidez. A normativa em vigor estabelece os critérios para a concessão de assistência financeira às entidades financeiras, nos casos de problemas de iliquidez. Nessa ordem, deve-se verificar que o ratio de liquidez da entidade seja inferior a 25%,

Exercício findo em 31 de dezembro

2015 2014 2013

(Em milhões de pesos)

Depósitos 42.051,2 27.822,0 22.613,7

Setor público não financeiro 2.791,7 2.991,5 2.693,6

Setor financeiro 31,7 168,5 15,5

(23)

e o montante da assistência outorgada será o menor entre o montante requerido pela entidade, o que eleva o ratio de liquidez para 35%, a queda dos depósitos da entidade no último mês, 20% da assistência total ao sistema financeiro, projetada no programa monetário, e o montante que surgir da diferença entre o patrimônio líquido da entidade e o saldo de dívida por operações efetuadas através do regime de assistências do Banco Central. A assistência terá prazo de 90 dias, prorrogáveis por períodos iguais.

g. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

(i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Obrigações contratuais

A seguinte tabela apresenta as obrigações contratuais e os passivos do Banco em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 (em milhões de pesos):

Sem vencimento Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Total em 31/12/2015 Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 290,0 848,3 333,2 774,0 375,8 2.621,3 Instrumentos Financeiros Derivativos - 910,9 - - - - 910,9 Obrigações negociáveis - 214,5 297,9 - - 582,2 1.094,6

Outros passivos financeiros 1,3 2.830,4 0,6 0,8 1,1 3,5 2.837,8

Total 1,3 4.245,9 1.146,7 334,0 775,1 961,5 7.464,6 Sem vencimento Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Total em 31/12/2014 Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 786,3 128,2 226,1 105,3 181,5 1.427,4 Obrigações negociáveis - - 314,5 351,4 130,0 477,6 1.273,5

Outros passivos financeiros 6,4 2.589,8 0,8 0,9 1,8 6,4 2.606,1

Total 6,4 3.376,1 443,6 578,3 237,1 665,5 5.307,0 Sem vencimento Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Total em 31/12/2013 Financiamentos recebidos de entidades financeiras - 117,9 22,5 70,6 - 191,0 402,0 Obrigações negociáveis - 53,9 132,3 523,4 580,3 496,5 1.786,4

Outros passivos financeiros 165,3 1.636,8 0,7 21,6 1,5 4,4 1.830,3

Total 165,3 1.808,6 155,5 615,6 581,8 691,9 4.018,7

O seguinte quadro expõe o detalhamento por vencimentos contratuais considerando as quantias totais na data de vencimento das responsabilidades eventuais da Entidade em 2015, 2014 e 2013 (em milhões de pesos):

Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Total em 31/12/2015 Adiantamentos e créditos

acordados não utilizados 1.183,0 - - - 1.183,0 - 1.183,0

Garantias outorgadas 134,4 11,7 20,1 66,7 134,4 114,7 587,8

Responsabilidades por operações

de comércio exterior 75,0 101,8 52,9 21,3 75,0 - 268,6

Cartas de crédito 50,3 40,5 10,0 2,4 50,3 - 103,2

(24)

Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Total em 31/12/2014 Adiantamentos e créditos

acordados não utilizados 1.052,4 - - - 1.052,4

Garantias outorgadas 79,0 6,0 4,3 34,1 90,9 95,1 309,4

Responsabilidades por operações

de comércio exterior 21,9 12,3 3,5 1,2 2,8 - 41,7 Cartas de crédito 27,6 32,1 46,2 18,2 2,3 - 126,4 Total 1.180,9 50,4 54,0 53,5 96,1 95,1 1.529,9 Até 1 mês De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Total em 31/12/2013 Adiantamentos e créditos

acordados não utilizados 502,5 - 234,0 - - - 736,5 Garantias outorgadas 196,5 78,7 9,8 7,9 23,2 1,0 317,1 Responsabilidades por operações

de comércio exterior 11,3 27,7 3,7 0,7 2,2 - 45,6 Cartas de crédito 13,0 5,5 1,9 7,8 3,2 - 31,4

Total 723,3 111,9 249,4 16,4 28,6 1,0 1.130,6

(iii) grau de subordinação entre as dívidas

Não há dívidas subordinadas em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013.

(iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Não há restrições (covenants) em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

As disposições do BCRA estabelecem que 20% do resultado do exercício obtido nos termos das normas do BCRA, mais / menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores, devem ser apropriados a reserva legal.

Por meio da Comunicaçõe “A” 5072, 5485 e complementáres o BCRA estabeleceu o procedimento de caráter geral para proceder à distribuição de lucros. De acordo com esse procedimento, só poderá ser efetuada distribuição com a autorização expressa do BCRA e então só quando não se registrarem assistências financeiras da referida entidade por iliquidez ou deficiências de integralização de capital mínimo ou exigências de dinheiro mínimo, entre outras condições prévias que também devem ser cumpridas.

Na data 10 de novembro de 2015, o BCRA, pela Comunicação “A” 5827 dispôs que as entidades financeiras, para poderem distribuir resultados, deverão constituir um colchão capital adicional sobre a exigência de capital mínimo. Este colchão de capital adicional deve estar composto por uma margem de proteção de capital de 2,5% de seus ativos ponderados pelo risco, que aumenta a 3,5% nos casos de entidades financeiras de importância sistémica. A distribuição de resultados estará limitada quando o nível e composição da Responsabilidade Patrimonial Computável das entidades financeiras —embora cumpram com a exigência de capital mínimo— as posicione dentro da faixa do colchão de proteção do capital.

A aplicação do colchão adicional de capital será gradual, sendo introduzida progressivamente entre 01 de janeiro de 2016 e o fim de 2018, para vigorar totalmente em 01 de janeiro de 2019. De conformidade com essa disposição, o colchão de proteção de capital será de 0,625% dos ativos ponderados pelo risco desde 01 de janeiro de 2016, aumentando cada ano 0,625 pontos

Referências

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